La Mano de Dios - Faltam 17...

Faltam 17...

O São Paulo ontem venceu o Atlético Paranaense pelo placar de 3x1 jogando só metade do jogo. Isso aí, meus amigos, digo metade do jogo porque o primeiro tempo foi todo do time visitante. Desorganizado, o Tricolor pouco ameaçou, além de tomar um gol, e o infame público de 6 mil pessoas já previa uma derrota em casa, o que acabaria de vez com o mais remoto sonho de conquista tricolor.

Já no segundo tempo, o Tricolor foi pra cima, e logo no primeiro minuto de jogo Aloísio, fazendo o trabalho de pivô - sua especialidade, dominou, ajeitou e deu de bandeja para Hugo bater de primeira, garantindo o empate. A partir daí, o São Paulo dominou a partida.

Aos 7 minutos, Rodrigo perdeu gol feito, mandando a bola por cima da meta, aos 9 Borges chuta após linda tabela com a Aloísio, quase marcando mais um. Aos 21 André Lima entra no lugar de Aloísio, com fome de gol. O segundo era só questão de tempo, e aos 24 minutos Jorge Wágner, que voltou para o segundo tempo deslocado para o meio, cruza para André Lima ajeitar de cabeça e deixar Borges livre para marcar.

O Atlético Paranaense não dava conta de segurar o volume de jogo do São Paulo, e aos 42 Jean quase deixa o seu, que foi bater no travessão de Gallato. Mas ainda dava tempo de mais, e aos 45 Borges devolve o presente para André Lima, que chuta de primeira, marcando um golaço.

As estatísticas dizem que para o São Paulo ser campeão, deve ganhar todos os 18 jogos que faltam nessa etapa do Brasileirão. Pois bem, faltam 17...

Me despeço de vocês por aqui, ao som de uma banda nova, Black Angels - 18 Years. Para quem gosta de Velvet Underground, um prato cheio.

Rapidinhas: o Palmeiras, assim como São Paulo, mostra que é um visitante cortês e não consegue se firmar quando joga fora de casa. Tomou de 4x1 do Inter, em noite inspirada de Alex, Guiñazú, D'Alessandro e Índio, que marcou dois. É essa irregularidade dos dois times da capital que garante a distância do Grêmio...

Tenho certeza que muitos irão dizer que o Guiñazú é violento, que entra duro e coisa e tal, mas não dá para negar que o cara joga muito. Xerifão no meio de campo, não perde um lance e ainda tem domínio com a bola nos pés. Para quem reclama do jogo duro do volante, só digo uma coisa: o tênis de mesa é esporte muito apreciado, principalmente na China.