26 de jan. de 2010

Chazinho de Coca - O projeto de Robinho X O projeto do Santos

Robinho não surgiu no Santos. Ele explodiu!

Fez parte de uma geração de jovens e talentosos jogadores que resgataram o moral e a dignidade de um clube enorme, mas que vinha há anos vivendo a margem de sua história.

No Santos de 2002, Robinho era a estrela, a cereja do bolo. Sua enorme capacidade de driblar e entrelaçar as pernas dos pobres marcadores mostrava-se fora do comum. Franzino, mas sem medo de encarar os brutamontes que tentavam, em vão, lhe acertar as canelas finas. Robinho era também dono de uma personalidade divertida, agradável, muitas vezes beirando o infantil. Infância a qual ela acabará de deixar.

Robinho demoliu o bom Corinthians de Carlos Alberto Parreira na final do BR02. Consolidou-se. Virou estrela. Tornou-se o novo xodó de uma torcida ávida por novos ídolos. Virou, nas palavras de Milton Neves, “Robinho Arantes do Nascimento”.

Exageros a parte, Robinho era sim diferente. E dele se esperava muito, muito mais do que aquilo que ele já produzia.

Robinho voltou a ser campeão brasileiro pelo Peixe em 2004, mas já vinha a algum tempo sofrendo assédio dos enormes do exterior.

Robinho era no novo Pelé? Só nas boas piadas de Milton “Cabeça” Neves. Ele era sim muito bom. Desde Giovanni que o Santos não tinha alguém daquele nível. Com uma vantagem para Robinho. Giovanni não conquistou 2 brasileiros pelo clube.

Nesse meio tempo, passou a fazer parte das convocações pré-olímpicas. E junto daquela seleção, naufragou.

A personalidade divertida passou a ser considerada, para muitos, algo que soava como irresponsável.

Enquanto isso, o Santos começava a conviver com as especulações em torno de sua estrela. Segurou-se bem, até surgir o Real Madrid. O dito “maior clube do mundo” chegou aplicando uma voadora com os dois pés no peito santista, tamanho era o caminhão de dinheiro que despejou na Vila.

Não tinha como dizer não. Robinho não queria dizer não.

O meninote da Vila partia para a Espanha com um planejamento já bem definido por seus managers – Ser o melhor do mundo - Nunca passou nem perto disso.

Enquanto isso explodiam Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. E no Real Robinho patinava para conseguir seu espaço no time.

Passadas temporadas, o público já olhava para aquele diamante descoberto na Vila como uma jóia sem muito mais o que se lapidar. A esperança passava agora pela desconfiança. E Robinho nunca tratou de mudar essa tendência.

Logo ele arrumou N desculpas e se mandou para o novo rico do futebol – O Manchester City.

Um novo rico sem 1% a história do Real. Um clube que não era nem o maior de sua cidade, onde o grande é o enorme United.

Era muita derrota sair de um clube que sempre briga por Champions League e ir para um que mal consegue estar nessa competição.

Entretanto, no City Robinho seria, teoricamente, a estrela da equipe. “Reinaria” acima do bem e do mal. Só que mais uma vez, não foi bem assim.

Logo chegou Carlitos Teves ao City, que se não é um primor de técnica, é um jogador que se entrega 110%, ao contrário do brasileiro. Robinho conseguiu não ser a estrela nem no modesto City.

Ao contrário de Carlitos, Robinho nunca desenvolveu grande condição de goleador. Parece que bastou sua natural facilidade no drible. Mas habilidade só não basta. Vide Denilson. O futebol atual pede muito, mas MUITO mais do que isso.

Robinho parou no tempo, ainda que um curto tempo. Curto o suficiente para que ele possa retomar um progresso.

Porém, mais recentemente começou a não ser nem relacionado para os jogos do City, e mais uma vez criou uma situação para sua saída.

Dessa vez Robinho pretende retornar ao Santos. Feito isso, terá assinado de uma vez o seu fracasso na Europa. Com 26 anos, ele precisa muito mais resgatar sua condição de bom jogador do que pensar em ser o melhor do mundo. Com 22 anos Messi já é. Cristiano Ronaldo também. Ambos são as estrelas do atual futebol, já Robinho...

Mesmo na seleção brasileira, onde sempre contou com a simpatia do “professor” Dunga - até porque sempre esteve melhor com a amarelinha do que nos seus clubes pela Europa – Robinho já começa a ser contestado. Sobretudo pela retomada do bom futebol de Ronaldinho Gaucho, que convenhamos, na ponta dos cascos é muito mais bola do que Robinho.

Mas se o porto seguro dele é o Brasil, é o Santos, que assim seja. Quem sabe aquele meninote cheio de ginga de outrora não retome seu caminho.

Pode dar certo, muito certo. Mas pode não dar. Robinho demonstra ter um projeto próprio, assim como Vagner Love quando voltou ao Palmeiras.
Enquanto o clube pensa em títulos, em alcançar Libertadores, Robinho pensa na seleção, pensa na Copa que começa a lhe escapar por entre os dedos. Assim como foi V. Love no Palmeiras.

Love mostrou-se completamente descompromissado com o clube que se esforçou para repatriá-lo. Robinho demonstrou o mesmo nas passagens por Real e City

Eu, que apostei alto no rapaz quando ele explodiu como um candidato a gênio naquele Santos de 2002, torço para que resgate seu jogo, para que ele busque o que lhe faltou na Europa. Mas não deposito em Robinho a esperança de sucesso santista em 2010. Um Robinho só não faz verão. E nesse atual Santos - ainda que ele faça o elo das gerações com Giovanni e Neymar - a esperança recairá todinha sobre seus ombros.

Resta saber se o projeto “Robinho” dará liga com o projeto do Santos.

O que o feroz aí acha. Robinho dará certo em seu retorno ao Santos?

Responda a enquete marota e cheia de ginga no canto superior direito do blog.

Cheers,

25 de jan. de 2010

Chazinho de Coca - Sortes e azares Palmeirenses.

Para sorte do palmeirense, Diego Souza e Cleiton Xavier iniciaram 2010 calibrados. Diego chegou ontem ao seu 4º gol no Paulistão 2010. Já Cleiton atingiu a 4ª assistência em jogadas de gol do time.


Para sorte do palmeirense, Muricy Ramalho está pensando em um time ofensivo na temporada, que tenha também, opção de jogadas pelas laterais – não só pelas laterais, como terminou 2009.

O esquema com 2 zagueiros ainda não encaixou devidamente, mas a perspectiva é boa.
Para azar do palmeirense, Armero iniciou 2010 como terminou 2009, péssimo. Parece que pego exageradamente no pé do colombiano, mas não é o caso. Ontem, com 1 jogador a menos, o Verdão vencia o Ituano por 3X1. Em falhas grotescas do lateral esquerdo, o time de Juninho Paulista conseguiu o empate com sabor de vitória. Deixando o gosto de derrota no paladar dos alviverdes. Muricy perdeu a paciência com o jogador. A torcida perdeu a dela desde 2009.
Para azar do palmeirense, Mauricio Ramos se machucou antes do início da temporada. Para sorte do palmeirense o bom zagueiro Leo foi contratado. Ontem, para azar do palmeirense, Leo sentiu a coxa antes do início da partida.
Para azar do palmeirense, a arbitragem anda errando aos montes contra o time. No 1º gol do Ituano houve impedimento clarissimo e parecidissimo com o que ocorreu no meio de semana contra o Grêmio (Barueri).
Em 2009, o azar de todos os azares do palmeirense foi a falta de qualificação do elenco, que não oferecia a Muricy, suplentes tão qualificados quanto os seus titulares.
No início de 2010 esse azar persiste.

Infelizmente não pude acompanhar devidamente o bom Palmeiras 3X3 Ituano. Vou deixá-los então com a análise calibradissima do amigo e feroz, Mauro Beting:
http://blogs.lancenet.com.br/maurobeting/

Palmeiras 3 x 3 Ituano - Visão de jogo
por Mauro Beting às 15:56h

Tudo é grande em Itu. Quase tudo foi enorme no Palestra. Um grande jogo num gramado que sofreu com a grande chuva em São Paulo. Uma grande frustração palmeirense com o resultado, apesar de momentos de boa atuação do time de Muricy.


O treinador gosta de ter tempo para treinar. Mas optou por treinar jogando o time titular. Até pelas carências no elenco que, no banco, para a criação e ataque, tinha apenas William, Daniel Lovinho e o calouro João Arthur. Pouco. Mas o time fez muito no primeiro tempo. Em cinco minutos, foram três chances. Até o intervalo, quando o time saiu aplaudido de campo, foram oito oportunidades (duas bolas no travessão). A última deu no único gol. Golaço de Diego Souza (o quarto no SP-10), em bela assistência de Cleiton Xavier (a quarta em 2010). Na sequência do melhor ataque do Ituano, que só não deu em gol porque havia Marcos na meta da piscina do Palestra.


A rigor, o gramado era um piscinão. A água emperrou o passe rápido do Palmeiras e facilitou o trabalho do Ituano no contragolpe. Faltou apenas uma melhor marcação da equipe do interior, que não soube travar a boa troca de posições entre Cleiton e Diego. O camisa sete palmeirense é quem mais se aproxima de Robert. Mas quase sempre sai da entrada da área para armar pela esquerda. Quando Cleiton entra por dentro, e Sacconi sai da direita, o esquema defensivo adversário se atrapalha.


Não tanto quanto a zaga palmeirense. A um minuto, Gualberto bobeou e, no bate-rebate, Juninho Paulista, em grande tarde, fez o dele. O Palmeiras respondeu perdendo mais quatro gols até Robert desempatar, de cabeça, no quinto passe para gol de Cleiton. O jogo parecia administrado até a infantilidade de Gualberto, que foi expulso aos 16. Deyvid Sacconi fez 3 a 1 aos 24, no sexto passe para gol de Cleiton. Uma bobeada do bom time de Itu, bem armado num 3-4-1-2.


Mas a zaga palmeirense era baixa com o recuo de Pierre, o fôlego ainda é curto, e o Ituano tem bom time. Que diminuiu aos 36, num bico de Armero que explodiu na cabeça de Danilo, e empatou aos 40, em outro bico despropositado de Armero, que foi o autor (pouco) intelectual do lance que deu no gol de Rodrigão. Se sou o árbitro, dou o gol contra, o segundo, para o colombiano – Danilo nada poderia fazer.


O Palmeiras ainda perderia mais chances. E saiu com a sensação de que perdeu dois pontos. E Muricy ainda não tem elenco do nível dos titulares.
Confira o que rolou de bacana na partida:
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Ao som bacanissimo do Magic Numbers - I see You, You see me:
Cheers,

22 de jan. de 2010

Do Populacho! - E que vontade!

Fonte foto: globoesporte.com


Sexta-feira, chuvinha na cidade de São Paulo.

Mas vamos falar de quarta à noite! A estreia de RC, mais conhecido como Roberto Carlos, o novo(?) lateral esquerdo do Corinthians, no jogo contra o Bragantino, pelo Paulistão 2010.

O jogador mostrou que, de fato, é craque. Joga muito. Clichês de lado, RC demonstrou vontade demais na partida, tanto que atingiu, em um carrinho após pique, os companheiros no banco de reservas. Não apresentou o melhor, que já vimos e aguardam os torcedores, é fato, mas já deu mostras do que é capaz (de fazer de novo).

Tanta vontade, no entanto, lhe renderam uma passagem de bola pelas costas, quando voltava para compor o sistema defensivo, o que resultou em gol do Braga. Levando-se em conta que o craque pouco subiu ao ataque poderia preocupar. Poderia ...mas não preocupa.

Há de se levar em consideração que esta foi a estréia, e não deve ser fácil estrear com aquele mundo de gente gritando seu nome, por mais experiente que seja. Não que isto abale tanto RC, vivido, rodado, que demonstrou em seu primeiro jogo a tão falada raça, a gana, vontade de mostrar à Fiel Torcida que "aqui tem mais um louco". Opa...essa frase é de outro...craque.

Ronaldo estreou sem muito brilho, apesar de ser Ronaldo. Pouco fez, nada marcou, mas é, com certeza, titular absoluto só pelo que representa em campo (e não estou falando de jogar com o nome, não). Dentro das 4 linhas R9 demanda muita correria e observação constante por parte dos adversários. Bem mostra quando pegou a bola na entrada da área e foi presenteado com três (não um, nem dois, mas três) marcadores do Braga e, não fosse a estréia, que implica em falta de ritmo e essas coisas, teria passado com um toque sutil, que acabou nas pernas de um dos (três) zagueiros.

Melhor, e este sim já estreou de verdade, foi Jorge Henrique (doravante referido como JH). Seguindo a linha do que foi falado pelos grandes comentaristas do esporte (mesmo porque não há como se contra-argumentar), o Voluntarioso JH se doou, como vem se doando a muito, para o esquema do treinador Mano Menezes.

JH assume o que seria a ponta direita, compõe o meio campo e as laterais, e assim foi quando RC foi substituído por boquita. Jogador de rara mobilidade tática no futebol. Pedra preciosa com quem o Timão 2010 pode contar, JH vem, o que é importantíssimo, observando e treinando fundamentos, como o chute que lhe rendeu um golaço na partida. E, melhor, é humilde. Não tem vergonha de ser sincero ao dizer que aprende com os grandes, bem como não se acanha em demonstrar sua felicidade por colher os frutos de seu esforço. Serve de exemplo para a nova geração (e à antiga também), para mostrar que treino, treino e treino não faz mal.

Garotada, deixem de lado os celulares, o glamour, e vam jogá bola, pô!

Sem mais...

Chazinho de Coca - Grêmio (Barueri) 2X2 Palmeiras.

Ao mesmo tempo em que acompanhava a partida entre Grêmio (ainda Barueri, mas que em breve será somente Grêmio) X Palmeiras, dei algumas “twittadas” acerca do jogo. Baseado nelas, tentarei desenhar o que vi na partida.

Para começo de conversa, o Palmeiras não voltou a apresentar o bom futebol da 1ª partida. Teve lampejos, sobretudo na segunda metade de cada tempo. Curiosamente ou não, sempre que esteve atrás do placar.

O setor defensivo alviverde tinha duas avenidas, cada uma delas nas costas de Armero e Figueroa. (@joaopaulotozo - O Muricy precisa acertar essa cobertura nas laterais. Tanto Armero quanto Figueroa se atiram ao ataque e deixam uma avenida nas costas.)

Início de temporada, pouco tempo de preparação, óbvio que falta ritmo, condicionamento. Então é necessário ser inteligente e não avançar os dois laterais ao mesmo tempo. Mas feito isso, o esquema com dois zagueiros falha. Danilo cobre um dos lados, enquanto Leo pega o outro. Sobrou um buraco na zaga, onde o Barueri fez a festa no começo do jogo. Onde também pintou o 1º gol dos mandantes. (@joaopaulotozo - O Armero é o típico caso de jogador com potencial,mas que deve ter passado por péssimas categorias de base. Não domina um fundamento sequer.)

O Barueri teve em Marcos Assunção o seu grande nome. Todo o jogo dos caras passava por ele. Além de suas venenosas cobranças de falta, muitas delas lembrando uma legítima “folha seca”. (@joaopaulotozo - Como que nenhum grande clube pensou no Marcos Assunção? Todo o jogo do Barueri passa por ele. Jogando muito e ainda tá com o pé calibrado.)

Diego Souza saia mais para o jogo, mas Cleiton Xavier ficou muito preso. Nisso o Palmeiras voltou a deflagrar a errada insistência nos cruzamentos, como em 2009. Ano passado era a cabeça de Love, agora é na de Robert. Cabeças diferentes, resultados (ou falta deles) iguais. Robert não pode ser o único referencial de ataque do time.

Para sorte verde, Deyvvid Sacconi estava ligado - Durante a semana o jovem meia disse que para carimbar sua presença no time titular, precisa não apenas jogar bem, como marcar gols – e como a bola chegava toda estragada no ataque, Sacconi resolveu arriscar de fora da área e, contando com o desvio no zagueiro, empatou o jogo. (@joaopaulotozo - E o Sacconi é muito bom de bola. Penso aqui se não é uma boa a negociação com o Douglas não vingar mesmo. Sobra espaço pro moleque.)

De fato, ele tem muita qualidade. Mas isso não faz desnecessária a qualificação do elenco, seja com Douglas ou com outro jogador de bom nível.

O 2º tempo começou com um Palmeiras ainda mais bagunçado, claramente fruto de um cansaço descomunal de alguns jogadores, principalmente de Figueroa.

Entretanto Diego Souza passou a ser mais agudo no jogo e aos 12 minutos largou Robert na cara do gol, mas o centroavante perdeu.

Na sequência Tadeu foi derrubado por Danilo na área, pênalti – Foi mesmo pênalti?

Veja que até aqui eu nem havia mencionado os dois possíveis pênaltis não marcados para o Palmeiras na 1ª etapa. Para mim não foram, nem em Robert e nem em Diego. (@joaopaulotozo - E o Paulo Cesar de Oliveira tá mandando bem pacas.Não foi pênalti no Robert,muito menos no Diego.Errou ao dar falta no Diego depois.Não foi.)

Mas se não foram aqueles, esse em Tadeu também não foi. O lance foi igual, a ação do marcador muito semelhante. Mas esse PC de Oliveira deu.

Na cobrança Tadeu mandou a bola na trave, na volta, imediatamente, muito mais rapidamente do que qualquer chance de algum jogador colocar Tadeu novamente em posição legal, a bola caiu nos pés de um jogador do Grêmio que vinha em direção ao gol. Tivesse esse jogador finalizado, seria Gol legal, mas ele rolou de volta para Tadeu, em completo, descarado e escancarado impedimento, que livre só rolou para o gol.

Lance do bandeira? De jeito nenhum. Na cobrança de pênalti o bandeira fica na linha de fundo, analisando a ação do goleiro. O lance é do árbitro e PC de Oliveira estava a meio metro da jogada. Se não viu foi por desatenção. Se viu e mesmo assim marcou foi ou por desconhecer a regra ou por sacanagem. Preferimos todos pensar na 1ª hipótese e eu, de fato, acredito nela.

Mas ao justificar o seu erro afirmando que havia sim dois jogadores do Palmeiras entre a bola e a linha do gol, ele denota sua clara incerteza acerca do que se sucedeu.

Erro crasso que apagou toda a sua boa atuação até ali.

A partir daí o Palmeias ficou ligado no jogo e Diego Souza chamou a responsabilidade. Aos 39 minutos, Cleiton Xavier colocou a bola na cabeça de Diego, que mandou no ângulo.

Valeu pelo poder de reação. Mas não se deve achar que está ótimo. O time carece de ataque e precisa urgentemente aprimorar a parte física ou então o esquema com dois zagueiros vai continuar dando dores de cabeça.

Veja os melhores momentos do jogo e o lance da discórdia:





Vou deixando a rapaziada feroz e esperta com um tirambaço sonoro do Ministry – Just One Fix

Cheers,

21 de jan. de 2010

Comercial Futebol Clube - O grande Leão do Norte, o grande Bafo. Bafo!?! Por que Bafo?

O Comercial Futebol Clube é um dos clubes mais tradicionais do futebol do interior paulista. Faz a cidade de Ribeirão Preto tremer quando realiza o clássico “ComeFogo”, contra o arquirival, Botafogo.

Dentro de sua já quase centenária história – 11 de outubro de 1911 – o Leão do Norte teve altos e baixos. Atualmente vive em débito com a sua tradição e disputa apenas a Série A3 do Campeonato Paulista.

Curva descendente a parte, a coluna de hoje vem para elucidar as origens das alcunhas desse tradicional clube.

Por que Leão do Norte?

Em abril de 1920 o Comercial foi convidado para uma excursão no Norte e Nordeste do país e lá realizou amistosos contra clubes e seleções locais.

Foram 5 jogos, com somente 1 empate - em 1X1 contra a seleção do Estado de Pernambuco. Daí em diante, só vitória – Sport do Recife, Náutico, Santa Cruz e América FC.

No jogo contra o Santa Cruz o juizão não só entrou para ajudar os donos da casa, como foi a campo com um revolver na cintura – é mole? De nada adiantou. O Comercial vencia por 1X0 até o último minuto, quando o juizão-coronel inventou um pênalti para o time local. Na cobrança o goleirão comercialino defendeu e bancou a vitória.

O apelido de “Leão do Norte” veio no 5º jogo. O apelido pertencia ao rival, o América FC, que era tricampeão da Copa do Norte. Mas com os impiedosos 4X1 do Comercial, a alcunha passou a valer para o clube de Ribeirão Preto e ainda é bastante usada até hoje, apesar do “Bafo”.

Bafo?

Ao contrário da origem do apelido “Leão do Norte”, para o “Bafo” eu não encontrei nenhuma referência em minhas pesquisas. Vai então a história que conheço de conversas de bar e que também escutei ao longo dos anos.

Comercial, além de ser o clube tratado na coluna, é também um prato típico da culinária brazuca. Por ser relativamente barato, costuma ser apreciado em restaurantes de padrão médio e baixo, além de botecos – Eu particularmente acho um petardo aquele prataço com arroz, feijão, bife, ovo, batata frita e salada – o que faz com ele seja muito consumido por funcionários, peões, trabalhadores que, de uma forma ou outra, tenham que fazer uma alimentação balanceada para sustentar a sua pesada rotina, assim como traçar o rango o mais depressa possível, sem que sobre tempo para uma correta higiene bucal.

Alimentação + falta de escovação = BAFO

Daí veio a curiosa associação de Bafo ao tradicional e simpático Comercial Futebol Clube.


Sacaram?

Aceito informações complementares ou mesmo possíveis correções.

Essa foi só a 1ª de uma série que pretendo iniciar – sem periodicidade - com as razões dos surgimentos dessas alcunhas tão simpáticas de nossos clubes.

Com muita fome e com a deliciosa canção Swans do Camera Obscura, despeço-me do caríssimo feroz que me acompanha em mais essa patacoada.

Cheers,

20 de jan. de 2010

Intervalo Musical – Lançamento na Área – B.R.M.C.

Começa o ano, começa o campeonato, a bola já está rolando e os 15 minutos de bola parada entre o 1º e o 2º tempo, conhecido como intervalo, não poderia faltar, pois é o momento onde falamos sobre os dribles, as faltas, as grandes jogadas e os melhores momentos... só que da música, pois aqui, o Intervalo é Musical.

O lançamento na área ainda não foi feito, mas está previsto para o dia 8 de Março de 2010.

Considerando o trio que compõe a seleção, o tempo que estão treinando e os lançamentos anteriores, acredito que o próximo lançamento resultará em mais um belo gol da banda Black Rebel Motorcycle Club.

“Beat The Devil’s Tattoo”, o próximo e 6º álbum do B.R.M.C. será composto pelas seguinte músicas:
01 – Beat the Devil’sTattoo
02 – Conscience Killer
03 – Bad Blood
04 – War Machine
05 – Sweet Feeling
06 – Evol
07 – Mama Taught Me Better
08 – River Styx
09 – The Toll
10 – Aya
11 – Shadow’s Keeper
12 – Long Way Down
13 – Half-State

Para quem não conhece esta preciosidade:
Nasceu em 1998 na cidade de São Francisco (EUA) a banda Black Rebel Motorcycle Club, nome tirado de gangue do filme “O Selvagem” (de 1953) e composta inicialmente por Peter Hayes, Robert Tuner e Nick Jago. Nick entre suas idas e vindas, atualmente é substituído por Leah Shapiro.

Em 2001 lançam o primeiro disco, que leva o nome da banda, e com o single “Whatever Happened to My Rock’n’Roll” pegam carona no sucesso das bandas conhecidas como novo rock. É ai que acontece o grande 'boom' comercial, a explosão da banda na mídia. No entanto a influência de Jesus & Mary Chain e o neo-psicodelismo, notado até no visual, acabou atraindo um público seleto e mais velho o que acabou afastando a banda do hype.

“Take Them On, On Your Own” (2003), segundo álbum, segue a fórmula do primeiro, mas não tem a mesma força. Em 2005 o aclamado “Howl” chega com músicas que passeiam entre rock, folk, blues, com pitadas de melancolia, um disco incrível na minha opinião. “Baby 81” em 2007, sintetiza todos os álbuns anteriores. E em 2008 “The Effects of 333”, 5º disco, primeiro independente, comercializado digitalmente, com 10 faixas instrumentais, diferente e associado a ‘ambient music’.

Esta é uma das minhas bandas de cabeceira. Vale a pena conhecer todo o trabalho deles, pois cada lançamento é uma surpresa sempre agradável aos ouvidos, ao corpo e a alma. É por isso que aguardo ansiosamente o “Beat The Devil’s Tattoo” .

DJ, toca esta por gentileza.

19 de jan. de 2010

Mãe Dinah Strikes Again

Em 2009 resolvi bancar a “Mãe Dinah” em duas novelas palmeirenses.

1º a novela Muricy Ramalho – Depois de praticamente fechado, o treinador mais cobiçado do país foi descartado. Mas as entrelinhas eram muito claras – havia sim algo acontecendo.
Tanto havia, que exatamente no momento em que menos se falava em Muricy no Palmeiras, eu contei a seguinte historinha no blog (dia 20/07/09):

"Talzinho tem uma namorada lindíssima pela qual é apaixonado. De repente ele leva um pé na bunda da pequena. Dias após o ocorrido, uma amiga da sua ex, igualmente lindíssima, passa a flertar com o figura. Existe o interesse, apesar de ele entender que a situação não lhe é das mais agradáveis – “Pô, já ir pegando a amiga dela logo na seqüência?”A amiga da ex compreende a situação do figura e resolve dar um tempo para ele pensar ou então para que esse tempo seja necessário para a ex entender bem a situação na qual seu ex se encontra.Feito isso, o figura finalmente se ataca aos braços da nova pretendente. O seu filme não fica queimado com a ex e todos vivem felizes e o novo relacionamento será eterno enquanto durar.”

E então a “previsão mãedinahziztica” no dia 22/07/09
http://ferozesfc.blogspot.com/2009/07/chazinho-de-coca-e-muricy-cai-nos.html

2ª Novela – Vagner Love

Agosto de 2009 começou com informações de que o Palmeiras poderia perder Pierre, Diego Souza e Cleiton Xavier.

No dia 04/08/09, Belluzzo convocou coletiva e em pronunciamento a nação alviverde, promoveu o “dia do fico” de Pierre, Diego e Cleiton, além da afirmação de que um bom atacante viria da Eurásia.

Rapidamente levantei algumas informações de jogadores que poderiam se encaixar num perfil de “bom jogador” e que estivessem atuando naquela região. Dentre 3 levantamentos, lá estava ele - Vagner Love – na época, uma previsão de mãe Dinah de extrema felicidade para os palestrinos, mas que depois teve o final que todos já conhecem. Fato é que foi mais uma “mãedinahzada” acertada. Tudo na base do cruzamento de informações, sem ajuda de fontes (até por que não as tenho).

No dia 05/08/09 mandei para o blog:
http://ferozesfc.blogspot.com/2009/08/chazinho-de-coca-no-palmeiras-nao-sai.html


Seguindo essa tendência eis que “mãedinahzarei mais uma vez, logo com duas previsões alviverdes.

Quem acompanha as news do mundo da pelota sabe que, tanto Kleber Gladiador quanto Douglas, ex Corinthians, estão na pauta do Verdão.

O 1º é objeto de desejo do clube e da torcida, mas após uma 1ª tentativa de contratação o Cruzeiro tratou de esfriar os ânimos esmeraldinos.

Mas sabem aquela situação de leilão? Pois bem. Logo a janela de transferências se fecha e o Cruzeiro terá de se decidir entre ficar com um jogador insatisfeito ou fazer um bom caixa.

Douglas é outro que demonstra vontade em desembarcar no Palestra, mas o seu clube não queria liberá-lo por empréstimo, condição na qual o Palmeiras quer contar com o meia. Nesse meio tempo o Grêmio entrou na parada e mostrou-se disposto a contratar o figura em definitivo. Ainda assim o clube de Douglas fazia vistas grossas.

Ontem os árabes liberaram Douglas para negociar com clubes brasileiros.

Assim como Muricy estava “MUITO” próximo do Internacional e fechou com o Palmeiras. Douglas está “MUITO” próximo do Grêmio.

É por essas e outras situações, por assuntos que se encontram e desencontram, chuvas de informações e desinformações, que eu cravo mais essa previsão – Até a semana que vem Kleber Gladiador e Douglas fecham com o Palmeiras.
Será? Se eu acertar as minhas chances na Mega Sena aumentam? O que diria o @oclebermachado? Que o Carsughi pode achar que sim. O Rizek que não.

Cheers,

Do Populacho! Os mesmos na Copa?

Fonte foto: globoesporte.com

Conforme a Copa do Mundo se aproxima o técnico aumentam as especulações sobre as convocações. O problema (ou solução, não defini bem ainda) é que alguns antigos conhecidos da seleção estão sendo pautados para vagas no grupo “canarinho”.

Ronaldinho, Ronaldo e Roberto Carlos têm seus nomes veiculados quase que diariamente para assumir os postos abertos por eles mesmos depois da copa’ 06.

É fato que Ronaldinho, o Gaúcho, vem “comendo” a bola ultimamente, e este seria até “engolível” em uma copa do mundo, pelo tanto que joga, mesmo não tendo apresentado muito com a camisa verdamarela depois de 2002.

Mas Roberto Carlos ainda ajudaria o grupo, depois de tudo o que nos prestou na seleção? Nada a ver com clube, acho que deve arrebentar no Corinthians em 2010! Mas arrebentar no Timão lhe valeria uma vaga? Fato rápido: a seleção não conta com um lateral esquerdo à altura de RC, mesmo levando André Santos até agora. E André Santos somente não faz jogo, precisa mais um lateral esquerdo. Por que não botar RC na reserva, como experiência e para resolver qualquer parada?

O mesmo serviria para Ronaldo! Quem seria melhor do que ele – se em forma - no ataque brasuca? Mesmo na reserva, entrando só para resolver, descansado...

Vou deixar o campo “comentários” aberto para que o caríssimo leitor diga:

Há vaga para estes três na seleção ou no grupo de Dunga?

Abraços!

Chazinho de Coca - A estréia do São Paulo em 2010 e o troca-troca entre Santos e SPFC.

Na derrota por 3X1 para a Lusa, na estréia do time em 2010, o São Paulo pode tirar algumas lições valiosas para o decorrer da temporada.

Jogar com dois zagueiros, por exemplo, na dá. André Dias é bom zagueiro, mas é lento. Miranda, que nem é tão lento assim, fica sobrecarregado. No jogo contra a Lusa era possível ver o zagueirão tendo que cobrir lado direito, esquerdo, tendo de dar bote na intermediária. Contra avantes velozes os dois ficam vendidos.

A única justificativa para a contratação de André Luis, ao meu modo de ver, é essa - utilizá-lo como “sobra”. Ricardo Gomes pode também recuar Rycharlisson para fazer a função.

A Lusa foi melhor e mereceu o resultado. Do tamanho que foi.

No 1º tempo o time do Canindé respeitou demais os donos da casa e foi nesse momento que o Sampa se aproveitou para criar suas melhores chances.

O pênalti perdido por Ceni foi muito mais uma baita defesa de Fábio do que qualquer outra coisa. Quem pode dizer que perdeu um gol feito foi Hernanes, no rebote da penalidade. O bichão estava livre, com o gol escancarado, mas mandou a pelota lá no Hubble.

O belo gol do re-estreante Marcelinho Paraíba parecia ter selado a vitória são paulina. Mas no 2º tempo só deu Lusa. Logo aos 9 minutos veio o empate – Henrique.

Aos 13 Rick fez pênalti em Fabrício. O ex são-paulino Marco Antônio não deu chances a Ceni.

Aos 19 minutos Dagoberto mostrou o mesmo destempero já demonstrado no BR09 e foi infantilmente expulso – Aliás a diretoria e mesmo o grupo são paulino estão P***S da vida com o jogador. Miranda tentou por panos quentes na coletiva, mas parece que a batata do atacante começou a ser assada lá pelos lados do Morumbi.

Daí em diante a Lusa só administrou o jogo e no finalzinho, em rápido contra-ataque Héverton recebeu livre e finalizou, definindo a bela estréia da Lusa em 2010.

O São Paulo tem um histórico de estréias desagradáveis, o que faz esse resultado não assustar tanto a torcida. Mas trata-se de um time novo, como uma nova forma de jogar, com a cara de Ricardo Gomes. Dois zagueiros o SPFC não está acostumado a ver desde as épocas de Cuca, ou seja, por volta de 4 anos.

A Libertadores começa dia 10/02. Será tempo suficiente para Gomes deixar a sua “cara” mais bonita?

Em tempo: O troca-troca entre Santos e São Paulo parece que vai rolar mesmo. Rodrigo Souto no Sampa e Arouca no Peixão. Gosto mais do futebol de Souto. Arouca foi bem no Fluminense, mas no São Paulo não disse a que veio.

Despeço-me do fiel feroz que nos acompanha com um petardo do Phoenix – Lasso


Cheers,

18 de jan. de 2010

Chazinho de Coca - As estréias de Verdão e Peixão na temporada 2010.

Viciados em futebol, o tormento chegou ao fim . A bola voltou a rolar redondissima pelos gramados do país.

Pelejas retomadas, perspectivas renovadas. Vamos falar um pouco das estréias de Verdão e Peixão, que começaram 2010 com seus respectivos pés direitos, conflitando com o péssimo encerramento da temporada 2009.

O Palmeiras fez a pazes com seu torcedor ou pelo menos tranqüilizou os ânimos que em 2009 estiveram acirrados.

O Verdão contou com as belas estréias do zagueiro Léo e do volante Márcio Araújo. Léo ainda anotou o 2º gol do Palmeiras, na goleada por 5X1 contra o Mogi - Mirim. Mas os destaques foram, como em 2009, a dupla Cleiton Xavier e Diego Souza. Cleiton marcou um de pênalti e participou de todos os outros gols. Já Diego marcou 2. O outro tento foi carimbado por Robert.

Alento para Muricy, que pode contar com a qualidade de ambos. Mas alerta também, já quem em 2009 o time caiu de produção exatamente quando não contava com um dos dois. Em 2010 Muricy quer qualificar o elenco para que, na falta de um deles, o nível do time não caia como na temporada passada.

Também como na temporada passada, o time atuou melhor na etapa onde esteve com 3 meias em campo – Diego, Cleiton e Deyvvid Sacconi. E Muriçoca já deu o recado – Em 2010 o time jogará com 2 zagueiros.

Como eu já disse N vezes, o time do Palmeiras é muito bom, o que precisa é qualificar o elenco. Parece que isso está sendo feito na medida certa.

Confira o que de mais maroto rolou na peleja alviverde:


O Santos chutou de lado a desconfiança de todos. Sem nenhuma contratação bombástica, o Peixão apostou no retorno do eterno ídolo Giovanni e na esperança de que ele possa fazer, na Vila, o que Pet fez na Gávea.

Respeito muito o craque de idade avançada, mas para mim, o êxito santista na temporada passa muito mas pelos de pés de Paulo Henrique Ganso e Neymar. Se as duas promessas da baixada explodirem como todos esperam, o Peixão pode ter uma temporada redentora.

A 1ª impressão foi da melhores. Com Giovanni entrando só no 2º tempo, coube a ambos ditarem o ritmo do jogo. Com mando de campo “invertido” - já que o Rio Branco abriu mão do mando e jogou no Pacaembu - o Santos não deu trela para a zica se instalar.

Ganso e Neymar marcaram 2 cada e o Peixe goleou o Rio Branco por 4X0.

Aos 12 da 2ª etapa, Dorival Jr mandou Giovanni a campo. Aos 19 o “Messias” da Vila já deu o recado – “ainda sabe tratar muito bem a criança” – ele recebeu a bola dentro da área e se livrou da marcação de dois adversários, achando Ganso livre para anotar um dos gols da partida.

Siga o que de mais bacana aconteceu no cotejo santista:


Se a 1ª impressão é a que fica...

Despeço-me da nobreza com a pancada sonora do Skinny Puppy – Assimilate

Cheers,

15 de jan. de 2010

Do Populacho! - Um mar de grana!

Fonte Foto: Lantenet.com.br

O novo patrocínio milionário (R$41 milhões) foi confirmado pelo Corinthians e Hypermarcas, que estampará o peito (Neo Química), as mangas (Bozzano), as axilas (Avanço) e ombros (Assim), segundo o Lance!. O Valor é o maior do país, e o presidente Andrés Sanches o coloca entre os maiores do mundo. Ainda segundo o periódico, a diretoria espera chegar a R$60 milhões no ano, por causa de Roberto Calor e Ronaldo.

Pensando pelo lado prático é realmente necessário tais valores para ter um ano bom, pois o Timão investiu pesado nos jogadores, ainda que mais experientes, para ter o que o técnico Mano Menezes poderia chamar de grupo de qualidade (e numeroso) para as disputas que terão pela frente. O time disputará dois campeonatos durante um longo período (Libertadores e Paulista – Brasileirão e Paulista).

Mas que pensem bem no que fazer com tanto dinheiro e um grupo “inchado”, pois o torcedor corintiano, a despeito das tentativas da diretoria de refrear os ânimos, “só” quer a Copa Libertadores, e mais nada este ano. No entanto, como tem feitos nos anos anteriores, o departamento de futebol prepara-se com um planejamento que promete. Pelo menos quanto a Mano Menezes, a seriedade com treinamentos e planejamento já está valendo.

Se o treinador fizer o time jogar como jogou no primeiro semestre de 2009 o Corinthians poderá facilmente realizar seu sonho de Libertadores e bi-mundial.

Sem mais....

White Snake no rádio....

Chazinho de Coca - Vagner, de "Love" a "Hate".

“Vagner Love, artilheiro do amor” – alcunha ganha após episódio amoroso que teve como figura principal o até então, Vagner. Molecote promissor dos juniores do Palmeiras.

Transformado em Love, Vagner logo se tornou sério candidato a ídolo de um clube gigantesco que vivia as amarguras da série B.

Foi fator decisivo da retomada da dignidade desse clube em seu retorno a elite. Uma vez lá, passou a brigar pelas artilharias dos campeonatos. Entretanto, seu sucesso gerou a cobiça de clubes do exterior.

Um senhor com nenhum trato para administrar um clube como o Palmeiras era o presidente da época e negociou Love com o 1º que apareceu - nesse caso, um clube russo - por meros trocados em notas de dólar – 8 milhões dessas notas, melhor dizendo.

Lá Love virou ídolo. Conquistou títulos locais e uma Copa da Uefa, o maior título da história dos russos.

Entre idas e vindas, mancadas feitas e perdões recebidos, Love voltou ao Palmeiras. A transação feita pela atual diretoria verde foi motivo de louvores de todas as partes. A contratação de Love era uma espécie de carimbo de “sim, queremos ser campeões”.

Mas para realizar a aquisição, o Palmeiras precisou abrir mão dos 10% que teria direito no caso de uma futura venda de Love para outro clube.

Bancou para Love um salário acima de qualquer padrão brasileiro. Ao contrário de Ronaldo, Love não tem grife para se “auto bancar” com reversão midiática. Logo a grana veio do bolso verde.

O valor extrapolava o teto do clube, que tinha como base o salário do maior ídolo do clube, o goleiro Marcos.

Love chegou, jogou, mas o time desandou justamente após a sua entrada. Diz a boca pequena que o elenco rachou devido ao alto valor de seu salário.

O carimbo de “sim, queremos ser campeões” passou a ser “sim, deixamos o título escapar por entre os dedos”.

Após a infeliz agressão que Love recebeu de “torcedores”, após a também infeliz forçada de barra do artilheiro do amor para sair do clube que tanto se esforçou, tanto se endividou para repatriá-lo, Love, enfim, conseguiu sua liberação. Vai distribuir seu “amor” no clube que, segundo o próprio, é o seu amor desde criancinha, desde que era só Vagner.

Para liberar Vagner, o Palmeiras acordou com ele a redução de uma dívida que gira em torno de 1,5 milhão de dólares, entre 13º e direitos de imagem – “Santa ironia, Batman” – depois de tudo, quem deve ainda é o clube.

A trajetória de Love no Palmeiras, no final das contas, foi de prejuízo para o clube. Prejuízo financeiro, prejuízo técnico, prejuízo histórico.

Sua trajetória no clube que o revelou chegou ao fim. Ao invés de marcar uma passagem vitoriosa, ficou a marca da ingratidão.

14 de jan. de 2010

Chazinho de Coca - O "Senhor Centenário", o marketing e o futebol.

O Centenário do Corinthians começou com vitória – 3X0 no Huracan da Argentina, em amistoso realizado no Pacaembu – até o Souza fez gol, Aleluia Motherfuckers!

Mais do que o início vitorioso na temporada mais aguardada pela coletividade alvinegra, a partida marcou, de forma oficial, o fim da carreira do, apontado por muitos, maior ídolo corintiano de todos os tempos – Marcelinho Carioca.

Em suas passagens pelo clube, Marcelinho contabilizou algo em torno de 10 títulos. Nenhum outro conseguiu se aproximar disso no Timão.

Mas a história de Marcelinho com o Corinthians continuará sendo escrita ao longo do ano.

Marcelinho Carioca é o “Senhor Centenário”. Uma espécie de embaixador das ações promocionais do clube no que diz respeito a data. Ele estará presente em lançamentos das lojas do clube, terá uma camisa comemorativa com seu nome lançado, dentre outras inúmeras ações.

Só não entendi porque o “Senhor Centenário” não esteve presente na apresentação de Roberto Carlos e depois na dos outros contratados. Erro estratégico, mas enfim...

Quando se fala em ações promocionais, fala-se em Departamento de Marketing e não de Futebol. O marketing alimenta o clube e o futebol. O futebol é independente de qualquer outro depto.

Nossos grandes clubes demoraram a perceber essa tendência, mas já estão inseridos nessa prática.

Mano Menezes é técnico do time, logo pertence ao depto de futebol. Provavelmente ele nada entende de mkt e nem precisa, já que é ótimo no que faz.

Ao longo dos últimos dias, a imprensa questionou Marcelinho sobre a possibilidade de prolongar sua carreira por mais uma temporada para, quem sabe, fazer parte do elenco de Mano Menezes.

Lembram-se? Marcelinho = MKT / Mano = Futebol

Marcelinho deu a entender que estaria apto a fazer parte do elenco ou que pelo menos aceitaria passar para os jogadores a importância de se jogar no Corinthians, de se usar a “2ª pele”, como ele gosta de dizer.

Como se jogador profissional precisasse de orientação extra para entender o quanto é importante ostentar a camisa que veste. Descabidas as boas intenções “Marcelisticas”.

Mano Menezes, que nada entende de MKT, que nada tem a ver com as ações de MKT e que não tem papas na língua, agradeceu, mas tratou de descartar qualquer possibilidade de aproveitamento do Marcelinho, do MKT, em SEU Depto de Futebol.

A imprensa que tantas vezes e sempre com razão, pegou no pé dos clubes para que houvesse essa visão macro em questões extra campo, quando a encontra, parece não entendê-la ou faz questão de não entendê-la, e com incessantes insinuações, alimentadas pela esperança descabida de Marcelinho, ajudou a instaurar o clima de discórdia entre MKT e Futebol no Timão.

O Marketing do Timão vem fazendo trabalhos invejáveis. O Futebol idem e começou bem o ano. São deptos distintos, mas vivem sob o mesmo teto. Se o teto ruir, cai na cabeça de todo mundo.

Despeço-me da feroz nobreza ao som de Wumpscut – Embryodead.

Cheers,

12 de jan. de 2010

Chazinho de Coca - A bola vai voltar a rolar. Vem aí o Paulistão 2010.


A agonia está para acabar. O Campeonato Paulista dá a largada para a temporada 2010 do futebol brasileiro.

“Ahhh mas tem a Copinha São Paulo de Juniores”. Bela porcaria. Um campeonato com 92 times não pode empolgar ninguém. Quem sabe, lá pela 3ª ou 4ª fase nós possamos ver alguns bons jogos. Saudades da antiga Copa São Paulo.

O Paulistão, se não tem mais o peso de outrora, serve sim como um belíssimo preparatório para o restante da temporada, sobretudo para se acertar times recém formados ou remodelados. Fora que ele oferece ao público a chance de acompanhar todos os clássicos do estado em um curto espaço de tempo, alimentando sempre as rivalidades históricas.

A perspectiva entre os grandes variam de acordo com os seus históricos recentes.

Para São Paulo e Corinthians, ganhar o Paulistão pode não ser um objetivo traçado, mas usá-lo bem pode dar a ambos o suporte necessário para se chegar ao objetivo do 1º semestres, que e vencer a Libertadores. Para esses, o Paulistão seria um belo “brinde”.

Para o Santos a conquista do Paulistão pode ratificar o novo momento do clube, desde a reformulação de sua direção, chegando a comissão técnica e elenco. Depois de um 2009 onde a briga foi para não cair no BR09, o êxito no Paulistão pode ser um grande recomeço para o Peixe.

Porém o time não empolga no papel. As contratações não inspiram, por si só, um grande vislumbre em sua torcida. Fala-se nas contratações de Fernandão e Nuno Gomes. Mas até aqui é só especulação.

O Palmeiras pode viver uma relação de amor e ódio com a competição. Após descer do céu ao inferno numa velocidade assombrosa em 2009, o torcedor alviverde não enxerga no Paulistão a chance de curar as feridas abertas. O Paulista valerá sim ao Verdão, e muito, caso o time conquiste também a Copa do Brasil. Ou então o efeito pode ser contrário.

O time base é o mesmo de 2009, que já é bom. Ao contrário do que se especula, o clube faz certo sim ao reforçar o elenco. Para reforçar o time são necessários investimentos altíssimos, dado ao alto custo dos que lá já estão como titulares.

Douglas, Marcelo Moreno e Kleber podem chegar.

Confira abaixo a rodada inaugural do Paulistão 2010:
16/01/2010 17:00 Palmeiras x Mogi Mirim Palestra Itália
16/01/2010 19:30 Ituano x Mirassol Dr. Novelli Junior
16/01/2010 19:30 Ponte Preta x Santo André Moisés Lucarelli
16/01/2010 19:30 Bragantino x Oeste Nabi Abi Chedid
16/01/2010 19:30 Rio Claro x Botafogo Dr. Augusto Schimidt Filho
17/01/2010 11:00 Sertãozinho x Grêmio Barueri Frederico Dalmazo
17/01/2010 17:00 Monte Azul x Corinthians Santa Cruz
17/01/2010 17:00 São Paulo x Portuguesa Desp Cícero Pompeu de Toledo
17/01/2010 19:30 Rio Branco x Santos Dr. Décio Vitta
17/01/2010 19:30 São Caetano x Paulista Anacleto Campanella




Cheers,

9 de jan. de 2010

Do Populacho! Frentes de Libertação e a Copa da África.


A Copa do Mundo da África já está marcada pelas tentativas de libertação de estados subjulgados por outros maiores. A FLEC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda), conforme noticiou a agência LancePress, assumiu a autoria do atentado ao ônibus da seleção do Togo, cuja maior referência é Adebayor. O fato traz a tona novas questões e reflexões sobre os mitos africanos. Se por um lado a copa do mundo muito pouco trará aos pobres da África, por outro nos fará entender que o colossal continente é muito mais do que savanas e desertos.

Leia mais no Lance.

7 de jan. de 2010

Al Habsi Ali Abdullah Harib impede Torcedor de marcar verdadeiro gol de placa.

O dia 06 de janeiro de 2010 poderia ter entrado para a história do futebol mundial, não tivesse o goleirão Al Habsi Ali Abdullah Harib, da poderosa seleção de Omã, impedido um gol de placa a ser marcado por um habilidoso e cheio de ginga torcedor da seleção da Indonesia.

O mallander partiu sem marcação da direita, atravessou o gramado com enorme desenvoltura e achou uma verdadeira avenida pela esquerda de Omã. Em altíssima velocidade e portando na mão esquerda um dispositivo estranho ao jogo, ele passou por todos os adversários e só foi parar no goleirão Al Habsi, que fechou o angulo e evitou o que seria um gol antológico.


Ainda que tenha perdido o gol, o torcedor saiu de campo ovacionado e carregado, nos braços da PM local. Veja:



E Omã venceu a partida por 2X1

In Loco - Rua Augusta Lado Centro: São Paulo FC – preparado para 2010.

São Paulo FC – preparado para 2010.

O SPFC retomou hoje suas atividades após as férias de final de ano, seus jogadores já começaram com o treino pesado pela manhã e com bola durante a parte da tarde. O jogador Washington não se reapresentou hoje junto com o grupo pois como de praxe após seus problemas cardíacos em 2004 foi fazer sua bateria de exames com o cardiologista pessoal.

O tricolor chegou com reforços que serão apresentados formalmente no final desta tarde, a diretoria do time prometeu 7 contratações para esta temporada, logo os torcedores podem esperar alguma novidade mais antes do começo do estadual.

Segue um raio-x dos reforços tricolores:

Léo Lima: O Jogador já defendeu a camisa do Vasco da Gama e na última temporada fez uma excelente atuação no time do Goiás, geralmente atua como volante ou meia. Seu comportamento é conhecido pelas torcidas adversárias e pela mídia, tem de tudo para se consagrar no tricolor porém, temos que analisar que por 3 vezes o jogador foi dispensado pelos clubes(Palmeiras e Flamengo por baixa produtividade e Grêmio por mal comportamento) e na Europa em sua curta estadia passou por 3 times (CSKA Sofia, Marítimo e Porto) o que não traz 100% de confiabilidade para o jogador.

Xandão: faz parte da trinca que disputou o Brasileirão 2009 pelo Barueri e foi contratada pelo SPFC, o zagueiro que atuou do lado de André Luis teve um bom desempenho no último campeonato e diz que chega ao time para disputar uma vaga de titular, já atuou com bom desempenho nos times Paraná e Fortaleza, não faz o tipo herói da torcida porém joga com determinação, precisando consertar algumas falhas em bola aérea.

André Luis: também ex-jogador do Barueri o jogador talvez seja a contratação mais polêmica do tricolor, muitos dizem que o jogador não tem mais capacidade de rendimento, que o tricolor não deveria tê-lo contratado, o fato é que se ele e Léo Lima resolverem dar as mãos e causar problemas, os dois poderiam acabar com o time este ano, o zagueiro já atuou na Seleção Brasileira, jogou no Santos com destaque e foi Campeão Brasileiro, e foi para Europa, no Benfica não conseguiu render o esperado e apartir daí o jogador começou em um declínio em sua carreira até chegar ao ponto de ser preso em campos em 2008 em partida contra o Náutico. Na última temporada mostrou um futebol de mediano para bom e é a nova aposta do tricolor que já é famoso por resgatar jogares “esquecidos” no futebol brasileiro.

Fernandinho: fechando a trinca dos jogares do Barueri que migraram para o SPFC o atacante que foi destaque no BR09 chega ao tricolor com sede de gol e números que mostram que pode ser o novo ídolo da torcida. Alguns dizem até que para o time fechar contrato com ele teve que levar André Luis e Xandão como parte de um “contrato falado”, o fato é que se espera muito do atleta que tem um condicionamento físico muito bom vai disputar a concorrida vaga no ataque do São Paulo.

Marcelinho Paraíba: jogador do rebaixado Coritiba, dizem que ele carregou o time nas costas no BR09, que sua atuação por varias vezes foi brilhante, o fato é que dos 25 gols do time o artilheiro fez 13, e que além de gols fez assistências que garantiram segundo o footstats que ele participasse de 60% dos gols do time e que foi o jogador que esteve envolvido em mais jogadas de gol no campeonato, esse é Marcelinho Paraíba, um jogador rápido, decisivo e sem medo de fazer gols, pelo menos assim o era em seu time e assim que o SPFC espera que seja em seu time.


Ao time retornam também Renan, Roger e Wagner Diniz.

Sobre Cicinho, segundo informações coletadas o empresário do jogador se reúne hoje com a diretoria do Roma, o jogador declarou que ganharia até 10 vezes menos para jogar no SPFC e seria mais feliz. Cicinho teve contusão e operou em outubro do ano passado, desde então não joga no time que defende, situação que o irrita profundamente, o mesmo deu declarações na mídia italiana que desejava voltar para o Brasil e foi multado em 30% do salário, é quase certa a presença do jogador no tricolor 2010.

Encrenqueiros, veteranos, retornos e polêmica giram em torno dos reforços do SPFC este ano, o treinador Ricardo Gome terá um belo leque de opções este ano para colocar em campo, veremos qual será o time titular no primeiro jogo do time em 2010 dia 17/01 contra a Portuguesa.

Com vocês deixo um som bacana pra se animar em homenagem aos jogadores encrenqueiros:

Chazinho de Coca - A nova norma de conduta do Santos. A chegada de Giovanni e uma comparação a chegada de RC no Corinthians.

Por um Santos mais moderno, o novo presidente do clube, Luis Álvaro Ribeiro, criou um manual de disciplina a ser seguido por todos.

Alguns pontos que podem gerar polêmicas merecem destaque.

-Durante comemoração de gols os atletas não poderão mais tirar a camisa.

Essa já é uma ação passível de punição a ser aplicada pela arbitragem. A prática visa defender os interesses de quem injeta dinheiro nos clubes – patrocinadores de camisa, principalmente – que perdem muito da exposição de marca desejada quando o autor de um gol tira a camisa durante a comemoração de um gol. Justamente no momento em que todos os holofotes estão no cara. Não é apenas um ato de burrice do sujeito que deveria saber que aquilo lhe dará uma punição, como também é um desrespeito com quem coloca boa parte do dinheiro que vai para seus vencimentos. Mais ainda. Desrespeita o próprio clube, que assim como o patrocinador, deixa de mostrar seu escudo para a grande massa.

Apesar de ser plenamente favorável a medida, nunca achei que coubesse a arbitragem defender esses direitos, mas sim ao clube. Não amarelar o cara, mas sim puni-lo no bolso, acho uma medida muito mais cabível. Acerta em cheio o presidente santista ao adotar essa nova conduta entre o elenco.

- Os atletas estão proibidos de fazer manifestações religiosas quando ostentam a imagem do clube.

Vamos nos despir de pré-conceitos aqui, ok? O clube de futebol é uma entidade laica, logo não deve estar atrelado a qualquer tipo de manifestação de cunho religioso. Sem falar que dentro de toda torcida existe simpatizantes de todo tipo de seita e religião ou mesmo de ateus. Ver seu clube associado a algo no qual ele não acredita pode afastá-lo do estádio e da vida do clube.

Recentemente o próprio Santos teve problemas internos devido a pregação que ocorria entre grupos de jogadores. O volante Roberto Brum foi afastado do elenco em 2009, pelo então técnico Luxemburgo. Brum foi punido coincidentemente após declarações do vidente Robério de Ogum, onde recomendava a Luxa que afastasse Brum e toda a sua “patota”, caso quisesse que o Peixe tivesse êxito no BR09. Como se sabe, Robério de Ogum acompanha Luxemburgo a anos. E Roberto Brum é evangélico ferrenho. Como se sabe também, de nada adiantou afastar o jogador. O Peixe naufragou feio no último Brasileirão.

- A partir de agora todos são obrigados a falar com a imprensa.

Será o prenúncio do fim das épocas da mordaça instaurada sobretudo por figuras nefastas da bola como Eurico Miranda e Mustafá Contursi?

O jogador de futebol não fala a imprensa. Fala para o seu torcedor, através da imprensa.
Jogador que se nega a falar deveria ter parte de seus direitos de imagem cortados. Afinal, ele está lá representando o clube, que por sua vez tem representado em seus uniformes as marcas de quem o patrocina. Simples assim.

Os tempos não são de fartura para o Peixe. Mas pelo menos no começo de sua gestão, o novo presidente demonstra uma belíssima visão administrativa.

Ainda sobre o Santos.

Parece que o Santos está programando uma grande festa para a apresentação do meia Giovanni, nos moldes da que o Corinthians fez com Roberto Carlos.

Em conversa com amigos, alguns trataram disso em tom jocoso. Afinal, Giovanni está com 37 anos e não deverá ser o meia dos sonhos do torcedor (não mais). Ou será?

Mas e Roberto Carlos com seus 36 anos, é o lateral dos sonhos?

Antes de responder, pense na trajetória de ambos ao longo dos tempos.

Giovanni jogou muita bola nas temporadas de 95 e 96 pelo Santos, muita mesmo. Em 1995 ele foi fator decisivo no resgate do orgulho de um clube e torcida que há anos viviam a margem de sua gloriosa história. Só não foi Campeão Brasileiro daquele ano porque o árbitro Márcio Rezende de Freitas (o Simon da época) não deixou. Depois em 96 o Santos foi o único a fazer frente ao super Palmeiras dos 102 gols e Giovanni ainda terminou aquele Paulistão como artilheiro.

Depois foi vendido ao Barcelona, onde jogou com Rivaldo. Lá ele foi campeão espanhol, mas nunca empolgou como havia feito no Santos. Depois passou pelo Olympiacos da Grécia e fez parte da seleção brasileira vice-campeã mundial em 1998. Voltou ainda ao Santos em 2005, pelo Al Hilal da Arábia Saudita, Ethnikos da Grécia e enfim pelo Mogi Mirim no ano passado.

Roberto Carlos surgiu no União São João e de lá foi para o Palmeiras em 1993. Lá ele ganhou quase tudo – Bi Paulista, Bi Brasileiro, Rio-SP, dentre outros. Em 1995 foi para a Inter de Milão, onde rapidamente adaptou-se ao estilo europeu. De lá foi para o Real Madrid, onde ficou por 11 anos e ganhou tudo, inclusive status de um dos maiores laterais esquerdos de todos os tempos. Para mim é sim, o melhor que eu assisti jogar, disparado.

Em 1997 ele ficou em 2º no prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa. Foi finalista de outras 5 premiações nos anos seguintes.

Em 2007 foi para o Fenerbahçe da Turquia e agora chega ao Corinthians.

RC foi ainda convocado para três Copas do Mundo e foi campeão em 2002. Ficou marcado pela falha de marcação no gol de Henry que eliminou o Brasil em 2006.


Onde quero chegar com essas comparações todas? Oras, Giovanni foi um belíssimo jogador, mas nunca esteve no mesmo patamar de Roberto Carlos. Sua carreira segue curva descendente desde que saiu do Barcelona e sua passagem no Mogi Mirim não foi nada empolgante.

Roberto Carlos foi titular sempre por onde passou e ganhou tudo. Evidentemente não é mais o mesmo, mas dá motivos sim para que o torcedor corintiano possa se entusiasmar mais do que o santista.

O que não quer dizer que Giovanni não mereça ser festejado como um dos grandes jogadores da história do Santos. Pela sua história com o clube ele merece, e muito.

E até pelo que aconteceu com Petkovic no Flamengo. Pode-se acreditar em sucesso sim, por que não? E eu torço por isso.

Despeço-me da nobreza ao som de Skinny Puppy – Assimilate

Cheers,

LIXEIRA CELESTIAL

Do site “Mulher e Futebol”

LIXEIRA CELESTIAL

Com o mesmo sofisma de sempre, tentarei induzi-los sutilmente pelos caminhos tortuosos de meus pensamentos malignos e, cabe aqui um aviso, os argumentos podem partir do falso ao inconclusivo, portanto, não merece que ninguém se sinta ofendido.

Um dia, num jogo decisivo, vi pela TV um Padre na torcida. Deveria ser proibido, acho covardia. Ele fala diretamente com a Chefia, tem moral e tem o poder de perdoar pecados como xingamentos à mãe do próximo, no caso, o árbitro. Chega a ser um doping de torcida, um chunchu. Não é justo que um time conte com uma reza oficial, profissional e exclusiva, enquanto os outros padecem com mandingas amadoras e mixurucas, como colocar a mesma cueca da sorte a cada nova decisão do brasileirão e ainda, carregando nas costas, toneladas de pecados imperdoáveis.


Me intriga pensar quais seriam as ofensas proferidas por um Padre, quando o goleiro do seu time toma um frango. Será que ele parte pra ignorância e xinga sem piedade, coisas como: “panela queimada!”, “xícara sem asa!” e “bolacha sem recheio!”.


De qualquer modo, o time para o qual o Padre parecia torcer, perdeu e comeu o pão-que-o-diabo-amassou, com o perdão da citação. Será que nestes casos de futebol, um Sacerdote fica terminantemente proibido de usar seus poderes e seu cargo em vão (desculpe pelo "em vão", eu sei, futebol é sagrado)? Ou, será que a oração dependia de cada um dos 30 milhões de torcedores estar em dia com o carnê celestial? Sem dívida pecaminosa, confissões atualizadas, zerados pra xingar à vontade.


Outra coisa que perturba o meu sono é o time que ganha sem merecer. Quais os critérios divinos utilizados para todos serem atendidos com justiça? No fim das contas, Ele deve ser parcial ou imparcial? Como ser neutro sabendo do passado e do futuro de todos os envolvidos, dentro e fora de campo? Quanta gente ali, com aqueles pensamentos condenáveis, "jogando água fora da bacia" e mesmo assim, levando a melhor.


E se o time ganhar com gol “roubado”, um Dirigente Espiritual não deve intervir? Perdoar o juiz e deixar a coisa seguir em frente, não é prevaricação? Minha mediocridade e falta de conhecimento nos dois assuntos - religião e futebol, que teimam em se misturar dentro e fora de campo - impedem que eu compreenda questões tão complexas e contraditórias. Mas, uma coisa eu farei para ajudar, mandarei um tweet para o @Ocriador, sugerindo que as autoridades espirituais não tenham um time do coração, e de quebra, perguntarei sobre “La mano de Dios” do Maradona. Afinal foi Ele ou foi ele?


Já escrevi no texto "crendo, descrendo e torcendo" sobre as manobras mentais que o torcedor ateu-graças-a-deus precisa fazer para acreditar-não-acreditando, em qualquer mandinga na hora do jogo decisivo, o que nos leva a outras suposições: Primeiro, se o time tem torcedor ateu, já sai em desvantagem diante das decisões divinais; Segundo, é imperdoável que o elemento use da descrença-em-coisas-invisíveis em momentos intelectuais e da crença-em-coisas-invisíveis apenas quando lhe convém, como nos dois casos mais importantes de sua vida: em finais de campeonato ou no seu leito de morte.


Entre tantas dúvidas, não podemos deixar de mencionar a mais atual delas: que peso teria uma cueca da sorte, usada em toda final de campeonato (muito importante: sem lavar), comparada a uma oração coletiva que acorda toda a vizinhança (como está na última moda entre os jogadores)? Devo ressaltar que, fazer doação de milhões para Igreja, sair pastoreando o rebanho e construir um templo, estão fora de questão, é covardia colocar puxa-saco - que adora tomar toda atenção do Onipresente apenas para si próprio - no mesmo patamar de pobres mortais que contam apenas com a cueca encardida para ajudar causas nobres.


E os jogadores - aqueles que não nadam em dinheiro - se ganharam ou perderam o jogo não vem ao caso, mas em que ponto erraram para não obter o lucro exorbitante? Transaram antes do casamento?


Para onde vão - no mesmo pé de igualdade, para não discriminar nenhuma forma de expressão da fé - as preces, orações, os “trabalhos”, simpatias, rezas, pedidos, promessas e mandingas, quando não encontram um lugar, quando não são ouvidas e atendidas? Ficam num grande arquivo celestial reciclável, ou são como spam, aqueles e-mails que ninguém quer receber, e vão direto para a lixeira celestial?


Quanto ao domingo, é bom que o torcedor brasileiro se apresse em fundar uma nova religião, já que na Argentina, desde 1998 existe a Igreja Maradoniana, tipo de coisa que só torcedores de futebol, ateus ou não, são capazes de criar e acreditar.




http://www.mulherefutebol.com/blog_it.php?id=88

6 de jan. de 2010

Chazinho de Coca - O que esperar do Palmeiras em 2010?

Dos grandes clubes de São Paulo, o Palmeiras é aquele que menos fez pompa com suas contratações.

Todos começam a especular acerca da montagem do time. Vamos então falar do TIME do Palmeiras, ainda sem colocar as contratações.

Marcos; Figueroa, Mauricio Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Edmilson, Cleiton Xavier e Diego Souza; Obina e V. Love.

Com algumas alterações no decorrer do BR09, esse foi o time base liderou o último brasileirão por mais tempo do que qualquer outro time (19 rodadas). Lesionados jogadores chaves, as peças de reposição não seguraram o nível e o time caiu. Um problema de elenco, não de time. Time por time eu não vejo o Palmeiras abaixo de nenhum dos ditos favoritos no ano, muito pelo contrário.

Com as contratações do promissor zagueiro Leo, do bom Marcio Araujo e do volante Edinho (95% concretizada), as eventuais trocas das mesmas peças nos campeonatos vindouros serão mais qualificadas. Além de darem a Muricy um leque maior de variações.

Qualificar elenco e não o time, acho que está aí a chave para evitar futuros naufrágios. Mas se é para melhorar o já bom time alviverde, que então venham jogadores que já peguem a camisa e saiam jogando. Rafael Sóbis quer voltar ao Brasil e ontem o seu representante disse que a prioridade dele no país é o Palmeiras. Sóbis é fã e grato a Muricy Ramalho, que o revelou no Inter.

O meia Macnelly Torres do Colo-Colo também pode vir. Douglas, ex Corinthians também foi oferecido ao clube e agrada Muriçoca – Esses não chegam exatamente para pegar a camisa e jogar, já que o time conta com Xavier e Diego.

Além dos eternos sonhos Kleber e Valdívia. Kleber não esconde que quer vir, mas aí o jogo é duríssimo com o Cruzeiro, que não quer liberá-lo por empréstimo. Valdívia só vem se o Palmeiras bancar os 6,5 milhões de euros pedidos pelo clube árabe. Nem em sonho o Palmeiras tem essa grana, mas ainda tentará outras alternativas.

Se não é um time de sonhos (não temos nenhum no país), o bom time verde pode melhorar. Se o elenco é deficitário, as tratativas indicam que esse é um problema que deverá ser sanado.

Os cavaleiros do apocalipse que vislumbram um 2010 tenebroso pelos lados do Palestra Itália, deveriam olhar esses aspectos com um mínimo de imparcialidade.

Falou Belluzzo

Belluzzo comentou ontem alguns assuntos pertinentes.


Sobre o Palmeiras priorizar a Copa do Brasil, ele foi enfático ao afirmar que clube grande não tem direito de priorizar nada. Tem que entrar para ganhar tudo.

Concordo, até a página 2. A princípio sim, o clube deve pensar em vencer os campeonatos que disputa. Veja o Corinthians em 2008. Fez um excelente 1º semestre, venceu a Copa do Brasil e garantiu vaga na Liberta. Daí em diante a impressão que se deu é que o Corinthians entrou de férias. Fez um péssimo BR09, muito aquém de suas possibilidades. Como se já tivesse feito aquilo que dele se espera.

Mas imaginando-se que o Palmeiras obtenha êxito em todas as caminhadas. Uma hora elas irão se cruzar. Daí sem chance. Paulistão ou Copa do Brasil? Não vou nem responder. Mas pense você, caro leitor, na hipótese do Palmeiras não vencer a próxima Copa do Brasil. Depois de toda decepção na última temporada. Da perda do titulo ganho e da vaga da Libertadores. O Paulistão de nada irá servir. Ele valerá sim, e muito, caso o time vença também a Copa do Brasil.

Belluzzo falou também sobre V.Love.

Aqui ele tratou de amenizar a situação. No que acho que ele está certíssimo. Se Love for mesmo ficar, será ele o comandante de ataque e, pensando no bem do clube, é de extrema importância que ele esteja se sentindo bem para que possa produzir e então, caso ele não produza, que possa sim ser cobrado.

Mas também não descartou uma possível saída de Love. No caso do Flamengo insistir em tê-lo, deverá colocar a mão no bolso ou aceitar aquilo que o Palmeiras julga justo. Aqui não importa Love, não importa Flamengo, mas sim os interesses do clube que o contratou.

Sobre a questão da segurança de Love, Belluzzo disse que conversou com o governador Serra, palmeirense declarado, que garantiu a Love a segurança que ele pede.

Opa, se for assim também vou pedir a Belluzzo que leve um lero com o governador e me garanta uma segurança extra. Os tempos de violência atingem a todos nós, não é mesmo?

Sobre isso eu já disse aqui mesmo. Segurança o clube deve dar aos seus funcionários dentro de suas dependências e onde quer que ele o esteja representando. Fora disso, a responsabilidade passa ser dos órgãos de segurança pública. Como é comigo, com você, com todo mundo que paga impostos. Ou então o próprio Love, que ganha bem pra isso, que arque com o custeio.

Por enquanto é isso, caríssimos ferozes. Vou me despedindo da realeza, não sem antes lhes recomendar o som que embalou a feitura desse post.

Alice in ChainsCheck My Brain – dos discaço de 2009: Black Gives Way To Blue

Cheers,

5 de jan. de 2010

Chazinho de Coca - Um Centenário diferente.

Completar 100 anos de existência deve ser motivo de orgulho para qualquer grande instituição. Para os clubes de futebol então, esse orgulho é compartilhado com seus milhares ou milhões de torcedores.

Muito se planeja em cima dessa data. Eventos, festejos, grandes contratações, títulos. Entretanto o que tem sido visto nos centenários dos clubes que já atingiram a marca não é nada animador para quem está prestes a entrar nos anos dos 3 dígitos.

Em 1995 o Flamengo foi o 1º dos grandes a “comemorar” a data. Em um momento onde Kleber Leite gastou tubos de dinheiro, montou-se aquele que era pra ter sido o “ataque dos sonhos”, com Sávio, Edmundo e Romário. Luxemburgo, o mais badalado técnico da época, chegou para comandá-los. Logo Luxa e Romário brigaram e racharam o elenco. O Campeonato Carioca se foi com o gol antológico “barrigusitico” de Renato Gaúcho. Na Copa do Brasil, fracasso. Na Supercopa, naufrágio. E no Brasileirão, uma lástima.

Em 2002 foi a vez do Fluminense chegar a marca dos 100 anos. O Flu vinha de temporadas tenebrosas, onde passeou por quase todas as divisões possíveis do futebol brazuca – segundona, terceirona – logo o contentamento da torcida seria sanado com uma campanha decente na elite.

Naquele ano o Tricolor venceu o esvaziado Campeonato Carioca, na edição que ficou mais conhecida como “Caixão”, devido as patacoadas de Eduardo “Caixa D´agua” Viana , presidente da Federação Carioca.

De semelhante ao centenário do rival Flamengo, além da temporada sem sal, o Flu teve Romário no comando de ataque - Como se vê, ter o baixinho no ano do centenário era pra lá de feroz - No BR02 o Fluminense até que caminhou bem, terminando na 4ª colocação.

Em 2003 o Grêmio pensou em pintar o Brasil em azul, preto e branco. Mas o que se viu foi o Internacional voltar a ganhar o estadual, fato que não ocorria desde 97. Tite caiu após eliminação na Libertadores e Adilson Baptista teve de salvar o time do rebaixamento no BR daquele ano.

O Botafogo chegou aos 100 em 2004, após amargar a 2ª divisão no ano anterior. O retorno deu ao clube esperanças de uma boa jornada. Mas o time nem as semifinais do estadual chegou. No BR04 o Fogão ficou as 12 primeiras rodadas sem vencer um único jogo e a dança dos técnicos veio em ritmo avassalador. Escapou de novo rebaixamento só na última rodada.

O Atlético Mineiro apagou suas 100 velhinhas em 2008. O ano foi uma lástima. No estadual foi humilhado pelo maior rival por 5X0 na final e ainda sofreu com 2 eliminações frente ao Botafogo no decorrer da temporada – Copa do Brasil e Sulamericana.

Em 2009 o Internacional e o Coritiba foram os grandes que tentaram comemorar algo nos 100 anos. O final do Coritiba está fresco na memória de todos. O rebaixamento do clube na última rodada, jogando em casa, provocou uma onda de violência que destruiu o estádio Couto Pereira, além de deixar inúmeros feridos, em um dos momentos mais tristes , não apenas na história do glorioso Coxa, Campeão Brasileiro de 85, mas também do futebol pentacampeão mundial.

O Internacional foi razoavelmente bem. Venceu o estadual ao massacrar o Caxias por 8X0. Mas foi derrotado na final da Copa do Brasil pelo Corinthians. No BR09 surgiu como favorito, mas em certo momento foi dado por muitos (onde me incluo) como carta fora do baralho. Mas em uma boa recuperação, comandada pelo interino Mario Sergio, conseguiu brigar pelo título até o fim e ficou com o vice.

Agora em 2010 a cidade de São Paulo se prepara para os festejos de seu 1º clube centenário – O Sport Club Corinthians Paulista.

Eu poderia, embasado pelos centenários citados acima, criar um cenário de terror para os corintianos.

Mas ao contrário de todos os outros que gastaram montanhas de dinheiro com estrelas e não tiveram um mínimo de zelo para estruturar suas equipes, eu vejo esse centenário alvinegro sendo desenvolvido, detalhe por detalhe, por uma diretoria que já se mostrou competente ao resgatar do limbo o time em 2007, além de ter promovido o maior de todos os retornos a elite de um grande que caiu, com as conquistas do Estadual e da Copa do Brasil.

Não só isso, mas o Timão vem desenvolvendo campanhas de marketing de invejar qualquer grande adversário. As contratações de Ronaldo e agora Roberto Carlos, não apenas fortalecem o elenco, como geram receitas inestimáveis. A comissão técnica é de 1ª e o time está sendo montado na ponta dos dedos.

Apesar de todo o auê que essas contratações geram, além do que o próprio Corinthians já causa na mídia e no futebol como um todo, não se vê dirigentes, jogadores e comissão técnica com deslumbramento. Estamos vendo sim, um conjunto de pessoas em busca de um grande, mas não único objetivo – a conquista da Libertadores.

Quando Andres Sanches diz que o Corinthians não deve se planejar para estar somente NESSA Libertadores e vencer de qualquer maneira ESSA Libertadores, mas sim em criar um ciclo de seguidas participações nessa competição, fazendo com que inevitavelmente, em uma delas, o tão sonhado título seja conquistado, ele mostra para qualquer bom entendedor que o clube esta olhando também os aniversários de 101 anos, 102, 110 e assim por diante. Não vivendo o centenário como se fosse o último ano de sua existência.

Malandro velho no futebol, Andres deve ter aprendido com os erros dos adversários, como não se comemorar 100 anos.


Essa “centenária” coluna foi escrita no embalo do petardo do Phoenix, com a faixa Lasso.

Cheers.