30 de mar. de 2010

Chazinho de Coca - Colocando os pingos nos “I´s”


Ontem na gravação do 3º Programa Ferozes Futebol Clube, que irá ao ar hoje, às 20:00, entre uma discussão e outra, nós acabamos demandando maior atenção a questão Dunga, seleção brasileira e seleções favoritas à Copa.

Entre uma exaltação de ânimo e outra, entre uma ferocidade e outra, acabei dizendo que esse time do Dunga não me representa em nada e que portanto eu não irei torcer para o Brasil.

Antes que o camarada feroz me escute dizer isso e já interprete que esse pobre escriba não passa de um “Diogo Mainardi” da vida, que não gosta do Brasil e coisa e tal. É bom que eu esclareça que, seja em discussões futebolistas, políticas ou de qualquer outro cunho, o meu posicionamento é sempre favorável ao Brasil. Muitas vezes sou acusado de ufanismo. O que na real nem acaba me ofendendo, muito pelo contrário.

A verdade é que exatamente por eu ter esse sentimento patriótico exacerbado, é que eu acabo sendo tão contrário as ações dunguisticas frente a essa instituição que sempre nos representou tão bem. A “igrejinha” do Dunga, onde dizer amém as suas patacoadas é mais importante do que condição técnica, me deixa desanimado.

Sinceramente eu não sei até que ponto é bom para o futebol brasileiro, e mesmo mundial, que essa seleção do Dunga obtenha êxito na Copa.

“Ahh, mas na Copa de 94 a seleção era burocrática e todo mundo comemorou o título”.

Verdade, eu inclusive. Com 15 anos eu não tinha exatamente um senso crítico definido. E as circunstâncias também favoreciam um título a qualquer custo. 24 anos sem títulos, sem finais. Alemanha e Itália empatadas com o Brasil em títulos, podendo nos deixar para trás como o “pais do futebol”.

Não é mais o caso.

Não adianta esperar futebol de plástica, de arte, pois com Elanos, Julios Baptistas e figuras do tipo ele não vai ocorrer. Kaká vem muito mal das pernas e os que hoje praticam esse futebol característico do brasileiro, não irão à Copa – Ronaldinho Gaúcho, Ganso, Neymar e afins.

Afins? Pois é, finalizei com “afins” pois não me vem muitos outros a mente não. A atual geração do futebol brasileiro não é das mais ricas nesse quesito.

“Então você acaba dando razão ao Dunga, já que ele não possui grandes opções para compor a seleção”

Há poucas opções, mas elas existem e eu as citei logo acima. Só que o “professor” não irá levá-las.

Diga-me um atacante brasileiro que esteja melhor do que o Neymar atualmente? Dois meias que estejam mais exuberantes do que Ronaldinho Gaucho e Ganso?

Neymar e Ganso são Jovens? São. Pelé era em 58. Ronaldo “Fenômeno” era em 94. Kaká era em 2002. Todos foram para a Copa, na flor da idade e por merecimento técnico, não “religioso”.

Agora outro exercício.

Aponte-me um centroavante brasileiro no mundo que esteja jogando mais do que o Fernando Torres?

Um atacante que esteja em melhor momento do que Wayne Rooney, do que Carlito Tevez?

Um meia atacante que esteja melhor do que o Messi?

O Brasil do Dunga depende exclusivamente da condição técnica de Kaká, que está em péssimo momento no Real Madrid.

Não por acaso, a Espanha de Torres, a Inglaterra de Rooney e a Argentina de Messi e Tevez são as minhas 3 favoritas à Copa.

“Tá louco? E Itália e Alemanha?”

Essas são eternas favoritas, mesmo que por usucapião. Assim como o Brasil, ainda que com Elanos, ainda que com Julios Baptistas, ainda que com Dunga.

Mas o eterno favoritismo adquirido dessas seleções não me exclui o direito de apontar os meus favoritos analisando meramente a questão técnica. Nesse ponto, Nem Alemanha, nem Itália e com dor no coração, nem o Brasil, estão.

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Programa Ferozes Futebol Clube, hoje, às 20:00. Acesse:


A redescoberta do bom futebol?

Ontem tivemos um clássico eletrizante entre Corinthians e São Paulo,fazendo jus as melhores tradições do Majestoso.
Foi o primeiro jogo convincente do Corinthians no ano,em que a defesa atuou com mais segurança (apesar dos 3 gols tomados),o meio campo foi criativo e brigador e o ataque brilhou um pouco mais.
Há que se destacar que todos jogaram muito bem,exceção feita ao Paulo André que foi apenas rebatedor e Ronaldo,que apesar do passe para o primeiro gol,não fez uma boa partida e no segundo tempo se tornou um estorvo para um time que procurava o contra ataque.
Ralf,Elias,Jucilei e Danilo formaram um meio campo muito bom,em que pese não ter nenhum jogador que "pense o jogo".Por sinal,Elias mostra a cada jogo que é um jogador diferenciado,o tipo de volante que faltará a seleção brasileira na Copa do Mundo,quando os meias e atacantes estiverem bem marcados.
Interessante ver que Mano Menezes e suas péssimas substituições foram salvos por um jogador que ele tem desprezado tanto.Iarley saiu do banco para fazer o gol da vitória e não teve seu gol comemorado com nenhum jogador,o que demonstra claramente o boicote que vem sofrendo do grupo.
Vejamos como o time se comportará na fase final do Campeonato Paulista(para qual deve se classificar,pela tabela mais tranquila que seus concorrentes) e na segunda fase da Libertadores.
Para encerrar,não darei uma dica musical e sim uma série de frases de um dos maiores jornalistas da História e que hoje infelizmente nos deixou.
Descanse em paz,Mestre Armando Nogueira!!!!

BOLA: “Bola é magia, bola é movimento. Brincar com ela é descobrir a harmonia e o equilíbrio do universo.” “Brinquedo mágico que se submete suavemente à vontade do homem.” “Se a bola soubesse o encanto que tem, não passaria a vida rolando de pé em pé.” “Deus é esférico.” “Vai, bola de meia, lua cheia de trapinhos no meio da rua.” “No futebol, matar a bola é um ato de amor.” ÁRBITRO: “Respeitemos no árbitro, ao menos, o sofrimento de estar ele no meio da brincadeira sem poder brincar.” CARTOLAS: “Os cartolas pecam por ação, por omissão, ou por comissão.” CHUTEIRA: “Jogo com sol, travas curtinhas, jogo com chuva travas compridas.” FAMA: “Criam fama e deitam na grama.” FUTEBOL: “Futebol é uma religião pagã, onde as pessoas se encontram para adorar a bola.” GERALDINO: “Olha, leitor, aquele ali é o Geraldino. Ele vem buscar a vitória que, lá fora, a vida lhe negou a vida inteira.” GOL: “Gol de letra é injúria; gol contra é incesto; gol de bico é estupro.” “O gol que glorifica o artilheiro é o mesmo que mortifica o goleiro.” “Para entender a alma do brasileiro é preciso surpreendê-lo no instante de um gol.” MULHER E BOLA: “Diferença entre a mulher e a bola: mulher se pega pelo coração; bola se pega pelo pé...” PASSE E DRIBLE: “O passe é devoção; o drible, inspiração.” “No passe o homem se afirma como animal sociável.” SELEÇÃO: “Seleção, substantivo feminino, tem, como a mulher, o insondável poder de virar a cabeça do homem que a conquista.” TABELINHA: “A tabelinha é o triângulo amoroso do futebol.” “A tabelinha de Pelé e Tostão confirma a existência de Deus.” VITÓRIAS E DERROTAS: “No esporte, como na vida, não existem vitórias nem derrotas definitivas.” “Perder não é nada, duro é não se achar.”

29 de mar. de 2010

Festa de 2 anos do Blog Ferozes Futebol Clube na Audio Delicatessen

Como sempre o clima esteve ótimo. As discos de Mauro "Balada" Beting, Marilissima Ruiz, We Say Go e Real estavam recheadas de petardos.

Aos que estiveram presentes, o nosso muito obrigado. Aos queridos Mauro, Marilia, Malka, Leandro e Real, nunca encontro as palavras adequadas para lhes agradecer.

Aos meus comparsas de sempre, Rene e Karen, a luta continua, "companheiros" - como já diria o barbudo lá no Planalto.

Abaixo alguns fotogramas da sexta-feira bacanissima:



João Paulo Tozo, Mauro Beting, Marilia Ruiz e Rene Crema





Clássico Liverpool X Corinthians (Real) na cabine da Audio.


São Paulo 3X4 Corinthians (We Say Go)

Karen Bachega e Diegão

Mais fotos em nosso flickr: http://www.flickr.com/photos/ferozesfc/

Cheers,

Sampa - Noise - AVC.




Ausência de vitórias em clássico.
Sim companheiros são-paulinos, mais uma vez fomos derrotados em clássicos! Em 4 clássicos perdemos os 4. O que há de errado?
Será o elenco? Será o técnico que não sabe usar as peças que tem? Ou será má sorte mesmo?
Seja como for, ontem vi um time pequeno jogando contra um grande. Palavras de Dagoberto “Jogamos como um time pequeno sem grandes ambições.”
O São Paulo não fez um bom primeiro tempo, perdendo por 1 a 0. Mas o segundo tempo foi bem diferente. Depois de levar o segundo gol, logo no início do segundo tempo, o São Paulo realmente começou a correr atrás do prejuízo, marcando seu primeiro gol na partida. Daí pra frente começou a pressão tricolor.
O Corinthians ainda marcou o terceiro gol, mas o São Paulo ainda teve forças para empatar o jogo em 3 a 3. E quando todos esperavam que o clássico fosse terminar empatado, vem uma bola na área cruzada por Iarley. A bola encontrou nada mais nada menos que a pequena cabeça de Alex Silva, que ao tentar cortar o cruzamento, mandou a bola para as redes de Rogério Ceni que já havia falhado no gol do Roberto Carlos.
Um time fraco, apático e sem nenhum futebol, a não ser por um jogador em campo que realmente fez o que queríamos ver, Rodrigo Souto que caiu como uma luva para o São Paulo no clássico, fez dois gols marcou muito e foi o responsável pelo empate.
Não quero comentar sobre o resto do time ou dirão que só estou aqui para criticar. Não estou aqui para falar mal e sim a verdade.
O time foi medíocre ontem.

Dica musical de hoje:
Sub Focus - Rock It

25 de mar. de 2010

Para uma crise,faltava um dedinho




Pois é...

Mais um jogo horroroso do Corinthians,em que a preguiça imperou e veio uma derrota de 1x0 para o Paulista.Poderia escrever muito sobre a inconstância do Felipe,as falhas de uma zaga que mesmo sendo a menos vazada,não é a melhor do campeonato.Poderia falar da falta de criatividade do meio campo ou mesmo da inoperância de um dos ataques que menos marcou gols no Brasil em 2010.

Poderia elogiar a principal contratação corinthiana no ano do Centenário,afinal estamos vendo um Roberto Carlos cheio de vigor e um bom futebol.

Mas tudo isso se tornou irrelevante depois do destempero proporcionado por Ronaldo,ao mostrar o dedo médio a um grupo de torcedores do Corinthians no estacionamento da Arena Barueri.

Há que se dizer que lugar de torcedor não é em estacionamento esperando jogador,houve uma falha muito grande por parte da organização do estádio e da diretoria do Corinthians.

Mas nada disso exime a culpa do Fenômeno,afinal ele mesmo disse uma hora antes do fato que "tinha costas largas e aguenta pressão".Não foi o que ele demonstrou...

Nenhum torcedor merece esse tipo de tratamento,ainda mais de jogador que não está em boa fase por puro descompromisso com a forma física.

Ronaldo,você é o maior (trocadilhos a parte) jogador em atividade no mundo,mas não é maior que um clube centenário que já viu ídolos de verdade serem cobrados por sua torcida,como Rivellino,Marcelinho ou Neto.Portanto,assuma sua posição de principal jogador do time,entre em forma,faça os gols que você está devendo apesar do exorbitante salário e principalmente:TENHA RESPEITO com uma torcida que sempre te apoiou.

Por falar em respeito,me lembrei dessa bela música do Erasure:A little respect....


Chazinho de Coca - No Verdão o bicho papão está debaixo da própria cama.

Se ainda havia algum fio de esperança para o torcedor palmeirense se agarrar em relação a classificação alviverde para as semifinais do Paulistão, ele se quebrou ontem. O empate em 2X2 contra o até então lanterna do Paulistão tornou o que já era uma chance mínima em praticamente inexistente.

Ok. Classificação foi pro saco, Paulistão foi pra vala. O que se tira disso tudo?

No jogo de ontem o Palmeiras voltou a mostrar tudo aquilo que estamos cansados de ver. Bom toque de bola, domínio de grande parte do jogo. Por outro lado, panes defensivas, falhas de marcação e pouca finalização a gol.

Bom toque de bola e domínio de jogo = Bons valores individuais.

Eles existem? Claro que sim.

O meio campo do Palmeiras não fica devendo pra nenhum outro do país. Cleiton Xavier, Diego Souza, Pierre e Lincoln seriam titulares em qualquer equipe do Brasil. Qualquer uma.

Falhas defensivas proporcionaram ao fraco Rio Branco os gols do empate. Sobretudo no 2º gol.
Armero havia partido ao ataque e não houve cobertura quando aconteceu o contra ataque em suas costas. Márcio Araujo estava mais a direita e Pierre marcava Francisco Alex. A dupla de zaga exposta, e Danilo teve de sair para dar o bote em Jobinho que entrava livre pela esquerda. Abriu-se um buraco onde apenas Leo permanecia ocupando. Romarinho entrou ali e recebeu passe de Jobinho, ficando livre para virar o jogo.

Por que Marcio Araujo estava deslocado tão à direita, sendo que o ataque rival acontecia pela esquerda? Por que Eduardo era o lateral direito e, apesar de já ter demonstrado qualidade, o garoto já entra em campo com 500 pés atrás, assustadíssimo – ataca estabanadamente e deixa uma avenida as suas costas. Marcio Araujo faz uma permanente cobertura no setor e sobrecarrega Pierre com as jogadas adversárias pelo meio e também pela esquerda. Tivesse Araujo livre para ajudar a marcação no meio e Pierre poderia ter feito a cobertura na esquerda e Jobinho não entraria livre. Danilo não precisaria sair para dar bote no jogador e o buraco na zaga não seria aberto. Romarinho não entraria livre como entrou e possivelmente o gol não teria acontecido.

Se Antonio Carlos quiser permanecer com Eduardo na direita, terá de começar a pensar em jogar com 3 zagueiros. Talvez Edinho entre os volantes e a zaga. Opção interessante para o decorrer da Copa do Brasil, já que para o BR10 o Verdão terá Vitor como dono da lateral direita.

Tomou dois gols o Verdão, mas marcou 2. Então existem méritos? Opa, claro.

(Foto: Caio Messias - Lancenet!)

O gol de empate saiu em bela trama ofensiva entre Marcio Araujo, que rolou para Ewerthon, que fez linda tabela com Robert e finalizou na saída do goleiro.

Ewerthon começa a se encontrar no ataque. Robert ainda é a inconstância na forma de centroavante, mas sabe fazer gols.

Para sanar toda a problemática com a lateral direita, Tonhão mandou a campo Lincoln no lugar de Eduardo. Com isso Marcio Araujo passou a atuar efetivamente na direita. Ewerthon sentiu a virilha e Lenny entrou em seu lugar. Robert não vinha bem e em seu lugar entrou o jovem Vinicius, de apenas 16 anos.

Ataque com centroavante e um ponta espetado. Cleiton Xavier pouco mais recuado para ajudar Pierre, efetivamente o único volante a partir de então. Diego Souza e Lincoln armando o jogo e Márcio Araujo na direita. Não por acaso foi com uma formação como essa que o Palmeiras fez seu melhor jogo na temporada, na vitória contra o Santos, na Vila.

E de fato o Rio Branco não jogou mais. Só que Lenny não entrou bem e ainda estourou o joelho. Vinicius até tentou algo, mas ainda está muito cru para ser a solução de um time com os nervos a flor da pele como o Palmeiras. Diego Souza tentou chamar o jogo pra si. Mas as melhores chances saíram dos pés de Lincoln. Dentro de um extenso universo de erros da atual diretoria, a contratação do meia foi um grato acerto. Tonhão precisa achar um jeito de encaixar Lincoln no time titular. O problema é que talvez Cleiton Xavier precise ser sacrificado, como foi ontem no 2º tempo.

O Rio Branco com 11 atrás da linha da bola e o Palmeiras tentando furar o bloqueio com 9, já que havia feito as 3 substituições e não pode colocar ninguém no lugar de Lenny. Ataque baleado contra defesa. O Verdão não conseguiu a virada e praticamente se despediu do Paulistão.

Restam 3 jogos. Curiosamente 3 jogos “fáceis”, sendo 2 deles em casa. Poderiam servir para uma arrancada final para a classificação. Mas agora passam a servir como preparação para o decorrer a Copa do Brasil, onde o time vem bem.

Este cenário, desenhado da mesma maneira, com os mesmos personagens, fosse em outro clube e a palavra “paciência” teria vez. Pois é exatamente isso que falta ao Palmeiras. Claro, qualificar uma posição ou outra é necessário. Mas sobretudo ter paciência. Dos jogadores em campo que se abatem com o 1º revés. Como também do torcedor.

Mas pedir paciência para o palmeirense é até pecado. Depois dos acontecimentos dos últimos anos, do BR09 perdido para si próprio, não tem como pedir para esperar que o time engrene.
Cabe ao elenco se ligar de que a Copa do Brasil, que é de fato o objetivo do semestre, está aberta. Dos grandes rivais que a disputam, o único que vem jogando verdadeiramente bem é o Santos, que perdeu para o Verdão por 4X3 na Vila. Logo não há bicho papão.

O bicho papão no Verdão, mais do que em qualquer outro lugar ou história de suspense, está debaixo da própria cama.


Despeço-me do querido feroz que nos acompanha com o espetacular petardo do Muse – Apocalypse Please.

Cheers,


Sampa - Noise - Festa do interior


Como diria Morares Moreira é festa do interior. E revolta na nossa terra da garoa!

São Paulo e Bragantino jogaram em Bragança Paulista. Melhor dizendo, o Bragantino jogou ontem, o Tricolor praticamente não entrou em campo.

Rogério Ceni salvou o Tricolor em várias situações, mas bateu uma única falta e bateu mal.

André Luis praticamente um açougueiro, muito lento e levando dribles a todo instante, deu um pontapé e uma cabeçada em um dos jogadores do Bragantino.

Miranda pra variar um monstro em campo correu, desarmou e salvou uma bola em cima da linha evitando assim o gol do Bragantino.

Junior Cesar se apresentou bem nas laterais, mas não foi efetivo em seus cruzamentos.

Jean como vem fazendo em todas as partidas, jogou muito bem, apoiando e ajudando na marcação.

Rodrigo Souto fez sua função muito bem pelo meio campo.

Léo Lima não jogou absolutamente nada, errou muitos passes e perdeu a bola a todo instante.

Marcelinho Paraíba que entrou no lugar de Léo Lima entrou perdido em campo, teve uma boa chance de marcar, mas acertou a trave.

Hernanes que deveria armar as jogadas, só deu passe errado e não fez uma boa partida. Mais uma para seu currículo.

Jorge Vagner, um gigante no meio campo, se movimentou, correu muito em campo e fez as melhores jogadas do Tricolor.

Dagoberto apesar da boa fase, ontem não fez uma boa partida.

Roger entrou em seu lugar no segundo tempo e parecia que ainda estava no banco.

Marlos fez um bom primeiro tempo driblando e invadindo a área, porém sem muita pontaria e força.

Fernandinho entrou aos 30 do segundo tempo no lugar de Marlos, mas também não fez uma boa partida, apesar de sua entrada ter sido meio tardia.

Um jogo sem grandes jogadas, sem entrosamento do time são-paulino, sem vontade e sem garra.

E domingo o que será do clássico?

Ricardo Gomes vai poupar jogadores nesse rodízio que na minha opinião não está ajudando em nada o time? Ou irá para cima do Corinthians para tentar a vitória?

A vitória do Bragantino por 1 a 0, gol marcado de cabeça no final do segundo tempo, veio coroar o mal futebol apresentado pelo time e um placar merecido para o time do interior.

E repito, se continuar com esse futebol apático e cretino, nem campeonato de várzea o Tricolor seria capaz de ganhar.

A dica musical de hoje é:
Chemical Brothers – Eletrobank.

24 de mar. de 2010

O Talento de mãos dadas com o crime

Nas últimas semanas a maior polêmica do futebol brasileiro foram as reportagens sobre Adriano e Vagner Love,que apareceram em companhia de bandidos armados em favelas do Rio de Janeiro.

Até que ponto essa aproximação com o crime por parte de jogadores consagrados e milionários pode trazer prejuízos para a carreira e a vida deles?
Há que se entender que muitos jogadores de futebol não conseguem abandonar suas raízes,assim como muitas outras pessoas que adquirem um status elevado em suas carreiras.

Mas isso não lhes dá o direito de abdicar do ônus que uma posição de ídolo traz.É necessário que eles tenham em mente que são modelos para milhares de crianças que neles se espelham,são pessoas que toda criança sonha em ser "quando crescer".

No mundo da música é mais presente essa relação, em especial se formos nos lembrar de Frank Sinatra e sua notória relação com a Máfia.Mas há que se lembrar que é diferente,pois não esperamos que um cantor tenha uma reputação ilibada,já que nos interessamos mais por sua arte que por sua pessoa.

Acredito que essa história terá novos desdobramentos,mas o que podemos saber desde já é que Adriano e vagner Love decepcionaram uma gama muito grande de torcedores e nem a sua genialidade em campo fará com que a idolatria permaneça,a menos que eles tomem consicência e deixem de lado essas péssimas companhias.

Afinal,já diz o velho ditado:"Diga-me com quem andas e te irei quem és..."

Por: Eduardo Silva – Colaborador FFC.

23 de mar. de 2010

Big Bang Baby, It´s a Crash, Cash, Crash - Festa de 2 anos do Blog Ferozes Futebol Clube - Na Audio Delicatessen


Big Bang Baby, It´s a Crash, Cash, Crash - Festa de 2 anos do Blog Ferozes Futebol Clube - Na Audio Delicatessen

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20 mangos de entrada.

Mande seu nome e de seus comparsas para a nossa lista e pague somente 10 mangos.

Lista de desconto: ferozesfutebolclube@gmail.com
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DJ´s :

Mauro Beting (TV/Rádio Bandeirantes e Bandsports, Jornal/portal Lance!)
Marilia Ruiz (TV Esporte Interativo, Programa "No Pique")
We Say Go
Real

"rock n´roll, indie, malemolencia, eletro, suingue, britrock, ginga and party all night"

Mauro “in a dancefloor” Beting - autor de novelas, instrutor de air guitar, goleiro, artista mambembe e nas horas vagas, grande jornalista, grande autor de obras futebolísticas, comentarista esportivo e, nas horas mais vagas ainda, DJ dos bons.

Marilia “viva la vida” Ruiz – recusou convite das Spice Girls, para montar uma banda de indie rock no sudoeste da Islândia. Lá percebeu que o calor cortante das cordas de sua guitarra ainda não eram tão quentes quanto o sol acolhedor da terrinha. Voltou com a missão de tornar o jornalismo esportivo algo menos direcionado somente aos seres providos de protuberantes chumaços pilosos na região peitoral. Vencedora nesta árdua batalha, agora exibe toda sua desenvoltura ao tacar fogo nas pick-ups das pistas rockers da Paulicéia.

Ele e ela, ela e ele, convidam a todos os intrépidos fãs dos bons sons e do bom futebol ou só dos bons sons ou só do futebol, para a festa de 2 (dois – D.O.I.S – 2x 365 dias e 6 horas) anos do único canal interplanetário que consegue unir esses dois gigantes da mídia em prol da nobre causa do louvor a ferocidade – o Blog Ferozes Futebol Clube (ferozesfc.blogspot.com)

Uma companhia da pesada se une a eles.

We Say Go – duo psycho/cyber/rocker/indie/tupi-guarani/maia/eletro que acaba de voltar de turnê pela Argentina e vem cravar seus petardos na festa do Ferozes FC.

DJ Real – Após um longo retiro espiritual ele está de volta. O mito. A lenda. O Biro-Biro. Pá! Ele se basta.

Quando?

Dia 26 de março de 2010.

Onde?

Áudio Delicatessen – Rua Mourato Coelho, 651 – Vila Madalena

Que horas?

À partir das 23:33.

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Cheers,

19 de mar. de 2010

Liga dos Campeões da Europa! - Quartas de final!


Foi dada a largada para mais uma quartas de final da liga dos Campeões da Europa, torneio que reúne o maior numero de craques por metro quadrado de grama no planeta bola!

A emoção tende a dobrar apartir de agora, nao existe mais sorteio, os times ja sabem quem estará no seu caminho! A sorte e competência está lançada!

Os jogos serão nos dias 30 e 31 de março e 6 e 7 de abril, e são eles!

Lyon x Bordeaux

Sim, o destino colocou frente a frente os dois representantes franceses! Muita rivalidade nacional! O multi campeão Lyon, renovado, enfrenta o time que acabou com sua série avassaladora de titulos, o atual campeão francês Bordeaux! E depois de muito tempo a França tem assegurada um representante na semi final do campeonato! Minha aposta fica no emergente Bodeaux!

Bayern de Munique x Manchester United

Bayern e Manchester decidem quem enfrentará os franceses na semi final, numa reedição da final de 98/99 onde o time inglês levou a melhor, os dois gigantes do futebol mundial travarão um duelo de titãs! De um lado Wayne Rooney voando e do outro Ribery e Robben, dificil apostar em alguem! Mas o time inglês parece ser muito mais organizado e dificil de ser batido! Da Manchester aqui, com muito suor e sangue!

E do outro lado:

Inter de Milão x CSKA de Moscou

Talvez o duelo mais fácil de apontar o vencedor! A inter de Milão nao dará mole pro esforçado time Russo, e estará na semi final! José Mourinho e sua defesa com Lúcio jogando muito e Julio César titular absoluto da Seleção Brasileira, e seu maestro Sneijder, nao darão a menor chance pro CSKA! Porem, a Inter terá uma prova de fogo depois dessa fase, e bota prova de fogo nisso!

Arsenal x Barcelona

O jogo mais nervoso de todos na minha opinião! O atual campeão, o timaço de Messi e Ibrahimovic, FC Barcelona terá a dificil missão de bater o jovem time inglês de Cesc Fabregas e Arshavin, o Arsenal que atualmente mostra um grande futebol, envolvente rapido e incisivo a ponto de estar lutando com grandes chances pelo titulo inglês! Duelo digno de travar os olhos na tela 90 minutos! Imperdivel! Mas minha aposta vai pro Barcelona! Messi em estado de graça joga atualmente o melhor futebol do mundo! Aliás, é mais uma reedição de final de Champions, realmente dois gigantes!


Muita emoção! Sorte nossa que podemos aproveitar cada minuto de bola classe A rolando!

Sampa Noise - Finalmente uma...



Finalmente uma vitória de encher os olhos!

São Paulo e Nacional do Paraguai se enfrentaram ontem pela Libertadores da América numa partida fácil para o Sampa que mostrou realmente o elenco forte que tem em suas mãos.

São Paulo entrou em campo com o que há de melhor de seus jogadores e realmente fez com o que o torcedor saísse do Morumbi com um grande sorriso estampado no rosto.

Dagoberto, como em outras vezes, jogou um futebol requintado, correu por todos os setores do campo, armou boas jogadas e marcou um gol digno de um grande craque. Cabeceando abriu o placar para o Tricolor.

Confesso que nunca acreditei no futebol do Léo Lima, mas ontem queimei a língua. Ele fez uma ótima partida, vindo do ataque e desarmando, com ótimos dribles e toques objetivos até marcar seu 1º gol na Libertadores de um passe que saiu dos pés de Washington.

Junior Cesar foi um gigante na lateral esquerda! Ia e voltava que nem um alucinado fazendo bons cruzamentos até que um deles resultou no passe de Washington para Léo Lima, mostrando que é realmente um ótimo apoio.

Rycharlisson, como sempre muito criticado e zuado por opções que só dizem respeito a ele, fez uma partidassa! Ele estava em todos os locais do campo! É realmente o multi-homem do São Paulo. Raça e determinação é com ele mesmo.

E o Washignton, por incrível que pareça, fez uma boa partida também. Deu o passe pro segundo gol e não desperdiçou a oportunidade de fazer o terceiro gol. Será que agora ele deslancha?

O time todo ontem fez uma boa partida. Alguns estavam sumidos como o Hernanes e Cleber Santana. O Marcelinho Paraíba nem relacionado foi, quem segundo Ricardo Gomes, não vive um bom momento tecnicamente.

O que esperávamos do São Paulo ontem se concretizou. Agora temos que esperar para ver se o time dará continuidade a esse bom momento.

Dica musical de hoje:

The Prodigy - Voodoo People (Pendulum Remix)

Big Bang Baby, It´s a Crash, Crash, Crash - Festa de 2 anos do Blog Ferozes Futebol Clube - Na Audio Delicatessen


DJ´s:
Mauro Beting (TV/Rádio Bandeirantes e Bandsports, Jornal/portal Lance!)
Marilia Ruiz (TV Esporte Interativo, Programa "No Pique")
We Say Go
Real

"rock n´roll, indie, malemolencia, eletro, suingue, britrock, ginga and party all night"

Mauro “in a dancefloor” Beting - autor de novelas, instrutor de air guitar, goleiro, artista mambembe e nas horas vagas, grande jornalista, grande autor de obras futebolísticas, comentarista esportivo e, nas horas mais vagas ainda, DJ dos bons.

Marilia “viva la vida” Ruiz – recusou convite das Spice Girls, para montar uma banda de indie rock no sudoeste da Islândia. Lá percebeu que o calor cortante das cordas de sua guitarra ainda não eram tão quentes quanto o sol acolhedor da terrinha. Voltou com a missão de tornar o jornalismo esportivo algo menos direcionado somente aos seres providos de protuberantes chumaços pilosos na região peitoral. Vencedora nesta árdua batalha, agora exibe toda sua desenvoltura ao tacar fogo nas pick-ups das pistas rockers da Paulicéia.

Ele e ela, ela e ele, convidam a todos os intrépidos fãs dos bons sons e do bom futebol ou só dos bons sons ou só do futebol, para a festa de 2 (dois – D.O.I.S – 2x 365 dias e 6 horas) anos do único canal interplanetário que consegue unir esses dois gigantes da mídia em prol da nobre causa do louvor a ferocidade – o Blog Ferozes Futebol Clube (ferozesfc.blogspot.com)

Uma companhia da pesada se une a eles.



We Say Go – duo psycho/cyber/rocker/indie/tupi-guarani/maia/eletro que acaba de voltar de turnê pela Argentina e vem cravar seus petardos na festa do Ferozes FC.

DJ Real – Após um longo retiro espiritual ele está de volta. O mito. A lenda. O Biro-Biro. Pá! Ele se basta.

Quando?
Dia 26 de março de 2010.


Onde?
Áudio Delicatessen – Rua Mourato Coelho, 651 – Vila Madalena

Que horas?
À partir das 23:33.20 mangos de entrada.


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Cheers,

16 de mar. de 2010

Programa Ferozes Futebol Clube.

Quando, Arnaldo?

Hoje.

Que horas, Caio?

Às 20:00, horário de Brasília. (Hoje extraordinariamente usando de nossos poderes de teletransporte para poder estar, ao mesmo tempo, no estúdio fazendo o programa e também no coquetel de lançamento dos livros do Mauro Beting e do Milton Leite)

Onde, Carsughi?

Rádio web do curso de Comunicação Social da Universidade Cidade de S. Paulo (UNICID):
http://comunicacidade.unicid.br/
http://comunicacidade.unicid.br/radioweb2.htm

“Feroz é o cara que vai pra cima”

Foi partindo dessa premissa que criamos o blog Ferozes Futebol Clube.

“Continuar indo pra cima”

Foi o lema empregado desde então.

Vorazmente nós fomos pra cima. A UNICID apareceu como uma grande parceira e abraçou a causa da ferocidade.

Agradecimentos ao Christopher, professor e responsável pelo estúdio de rádio do curso Comunicação Social da Universidade Cidade de S. Paulo. E a Juliana, aluna e estagiária da rádio. Ambos completam o nosso time de Ferozes durante os programas e dão aquele apoio técnico ao nosso ataque.

Agradeço também ao @oclebermachado por servir de inspiração para as galhofadas dessa divulgação.

Os programas irão ao ar todas as terças-feiras, às 20:00.

E nós continuaremos indo pra cima.

Onde isso vai dar, Casão? A discussão é pontual.




Cheers,

“AS MELHORES SELEÇÕES ESTRANGEIRAS DE TODOS OS TEMPOS” e “AS MELHORES SELEÇÕES BRASILEIRAS DE TODOS OS TEMPOS”

O das seleções gringas, de Mauro Beting. O das seleções brazucas, de Milton Leite.

A trupe do Ferozes FC irá cobrir mais essas maravilhas de lançamentos literários do mundo da bola, dos mallanders Mauro Beting e Milton Leite. Segue então abaixo a chamada diretamente extraída do blog do DJ da nossa festa do dia 26/03, Mauro “Balada” Beting:


É amanhã (mais conhecida como HOJE). 18h30. Na Saraiva, do Shopping Eldorado, zona Oeste de São Paulo.

Noite de autógrafos de “AS MELHORES SELEÇÕES ESTRANGEIRAS DE TODOS OS TEMPOS”, meu novo livro pela Editora Contexto.



Lanço com o caríssimo Milton Leite, que também estará autografando seu novo livro, “AS MELHORES SELEÇÕES BRASILEIRAS DE TODOS OS TEMPOS”.

Começa 18h30. E vai, no mínimo, até umas 22h.

Converso com o travesseiro pouco usado em menos de três meses de pesquisa, entrevista e escrita:

- Pelos seus cabelos ainda mais caídos, e pelo que ouvi de papo com a pobre de sua mulher, você escreveu um livro sobre as grandes seleções da história do futebol. Você colocou a Argentina dos anos 40, né, Mauro?

- Travesseiro, a escolha é minha e dos editores. Elencamos apenas seleções que pude ver jogar em 36 anos de arquibancada e sofá, e nos 19 como jornalista de cabine de imprensa. As que não tive idade para tanto, assisti às partidas completas nos DVDs do colecionador Gustavo Roman, com a ajuda nas reportagens e observações dos colegas André Rocha e Dassler Marques. Só da Hungria de 1954 não tive acesso aos jogos completos. Mas vi quase todos os gols, e muitos momentos das partidas.

- Tem a Celeste Olímpica uruguaia?

- Não. São apenas seleções que vi, não as que ouvi ou li. Equipes que brilharam em Copas, não em Olimpíadas ou torneios continentais. Não pude ver o Uruguai de 1930. O do Maracanazo de 1950. Ou mesmo o que quase derrotou a Hungria de 1954. Talvez o mais técnico time uruguaio de todos. Mas não campeão.

- Ué? Se não colocou o Uruguai por que não foi campeão, então por que a Hungria de 1954?

– Porque foi um time espetacular. Vi todo o jogo contra a Inglaterra, em Wembley, em 1953. Posso analisar taticamente a equipe húngara. Como a Holanda-74 e o Brasil-82, um time que não ganhou a Copa, mas conquistou o mundo. Travesseiro, já te disse naquelas noites mal dormidas de dores de derrotas que futebol é muito mais que vencer…

- É… Você não “ligou” para Sarriá, em 1982… Fiquei encharcado!

- Torcer é um ato perfeito de amor. Amar não exige vitórias. É bom ter a memória seletiva. Para lembrar a revolucionária Hungria de 1954. Guardar nos olhos a magia mecânica da Holanda de 1974, só vencida por uma baita Alemanha que também está no livro.

– Se pode entrar time que não foi campeão, então colocasse a Itália de 1978, que jogou mais que a de 1982…

– Era bonita de ver. Mas não foi linda de torcer como a tricampeã na Espanha. Admiro poucos campeões. Mas respeito todos eles. Como adoro equipes que não foram felizes. Aquela Itália de 1978, por exemplo. Ou a França em 1982, mesmo em 1986. Que belos times! Pena que os pênaltis não entraram… Algo que sobrou em 1998. Acontece. Nem sempre é preciso ser um Brasil para ser uma grande seleção. Ou mesmo um grande campeão. Como foi a Inglaterra: o time inglês de 1970 era melhor e mais entrosado que o de 1966. Mas não venceu.

– A Argentina só tinha o Maradona em 1986…

– Tento mostrar que uma equipe organizada ajuda. Em quase todas as sete seleções, além de craques – ou apenas um -, é preciso entrosamento, uma base definida, dois clubes majoritários na formação do grupo, aplicação, garra, um bom comandante, persistência (teimosia?), uma torcida exigente, uma imprensa ainda mais chata, boa dose de sorte, um apito que no mínimo não atrapalhe, adversários que ajudem… A Alemanha de 1990, por exemplo, era ótima. Mas aquela foi a pior de todas as Copas. Diferentemente do Mundial de 1974, quando um time ainda melhor alemão venceu a maravilhosa Holanda.

– Então qualquer time pode ser campeão, como foi a Itália de 2006?

- Campeão do mundo não é um time qualquer. Aquela não foi uma grande Itália. Mas foi uma senhora campeã. Os sete aqui listados merecem todas estas linhas. Talvez alguns países merecessem mais de um time citado. Mas, para evitar mais confusão, só escolhemos uma seleção de cada país. Analiso todos os jogos de cada equipe em cada Copa. A formação daqueles timaços, como acabaram. Destacando sempre uma figura deles. Só não escalei as melhores seleções brasileiras. Elas serão apresentadas num livro do colega Milton Leite, pela nossa editora.

– Qual das sete é a melhor?

– Entre tantas coisas que não sei e jamais saberei responder, essa é uma delas.

– Eu é que sei! Você está com medo de falar que são a Holanda de 1974 e a Hungria de 1954. Só para não dizer que as “melhores” são as únicas que não foram campeãs… Aí vai dizer que é “magia do futebol”, que os dramas comovem mais o leitor, que os perdedores rendem mais história…

– Travesseiro, existem coisas que a gente não diz nem para você…



http://blogs.lancenet.com.br/maurobeting/

15 de mar. de 2010

Chazinho de Coca - Palmeiras vence o Santos por 4 "dancinhas" a 3 no grande jogo do ano.

Certas vezes a ruindade de um time contagia o adversário e o faz jogar no mesmo padrão. Outras tantas vezes ocorrem o oposto.

Os adversários do atual Santos são obrigados a dedicar o seu máximo na busca por um bom resultado. Se esse adversário não e qualificado, no máximo ele pode conseguir escapar de uma goleada. Se possui qualificação, pode sim vencer a sensação desse início de temporada. Pode vencer e construir um jogo memorável como o clássico de ontem.

Sensação ou não, o Santos não é imbatível e suas deficiências ficam evidentes quando o rival equilibra em qualidade.

Foi o que fez ontem o Palmeiras, em plena Vila Belmiro.

Embora o inicio logo com 2X0 de saída tenha dado a impressão de que o Santos desfilaria. A excelente atuação de palmeirenses que não vinham bem na temporada, ajudou o Verdão a equilibrar com os santistas na técnica – e desequilibrar na disposição.

Armero, Diego Souza e Robert foram os pilares dessa ótima atuação verde. A zaga santista, sobretudo pelo lado de Durvall, deu o tom de onde estão as principais falhas do time da baixada. Arouca também colaborou em muito com a má jornada defensiva santista.

Se Dorival Junior é, justamente, elogiado pela sua postura ofensiva. Não se deve elogiar menos Antônio Carlos. Em termos de classificação o empate não era bom para o Palmeiras, mas dentro do panorama até ali desenhando, o empate parecia sim ser grande negócio. Mas Tonhão trouxe o seu Palmeiras para o 2º tempo com Marcio Araujo no lugar do amarelado Eduardo. Inverteu a posição de Edinho, que também já estava pendurado. Com isso ganhou o meio campo e enervou a juventude peixeira. Não demorou e o Verdão virou, com Diego Souza.

Não parecia suficiente e Tonhão mandou Lincoln fazer sua estréia - bela estréia, por sinal – no lugar de Everthon, ainda fora de ritmo. Compondo o meio com Diego, Lincoln e Xavier, o Palmeiras isolou Robert no ataque. Isolou taticamente, pois as bolas passaram a chegar a todo instante. O Palmeiras era mais perigoso.

Demonstrando uma afobação até então não mostrada nessa temporada, a rapaziada do Santos tentava chegar aos trancos e barrancos, deixando grande margem para o contra-ataque verde. Mas numa dessas tentativas, Ganso, o mais consciente jovem do Santos, meteu linda bola para Madson empatar.

No minuto seguinte Neymar me dá razão ao dizer que Ganso era o mais frio dos jovens santistas, ao dar forte entrada em Pierre, sem bola. Corretamente expulso pelo bom árbitro.

Já no finalzinho do jogo, Arouca falhou na frente de Lincoln, que roubou a bola e rolou para Robert. O nome do jogo enxergou Felipe adiantado e mandou um balaço, indefensável. Marcando um golaço incontestável, coroando a sua grande atuação.


Não havia mais inspiração para o Santos buscar o empate. Não havia mais margens para que o resultado não fosse a merecida vitoria do Palmeiras.

Foram 4 “dancinhas” a 3. Num jogo que entrou para a história desse clássico tão cheio de grandes momentos.

Acompanhe tudo o que rolou no melhor jogo do ano:


Despeço-me da ferocidade geral ao som do mestre Ray Charles – Hard Times (No One Knows Better Than I)

Cheers,

12 de mar. de 2010

Sampa Noise - Futebol de quinta.




É isso ai caros leitores, o futebol de quinta que me refiro não é porque o jogo e de quinta-feira não. É porque o futebol apresentado pelo São Paulo foi um futebol de quinta categoria!

São Paulo e Nacional do Paraguai se enfrentaram ontem pela Libertadores e o que era pra ser um jogo fácil para o São Paulo quase se tornou um pesadelo.

Vi ontem um time apático em campo, sem alegria de jogar, se vontade e sem garra para vencer. O Nacional teve várias oportunidades de abrir o marcador, e só não abriu porque os jogadores do time paraguaio não são habilidosos com a peleja nos pés. Sorte do São Paulo e de RogérioCeni que fez boas defesas. Hernandes que deveria ser o homem para organizar as jogadas estava escondido no jogo, o mesmo se deu com Marcelinho Paraíba, que até agora não mostrou um grande futebol, Alex Silva jogou bem, desarmou e roubou várias bolas dos paraguaios.

O primeiro tempo foi sem graça para as duas equipes, já no segundo tempo, o São Paulo pressionou logo no início do jogo, abrindo sua zaga para passar sufoco nos contra-ataques do Nacional. Ricardo Gomes não percebeu que seus meio-campistas não estavam jogando bem e nada fez.

Dagoberto voltou para o segundo tempo melhor, criou boas oportunidades e deu o passe para que Washington abrisse o placar. Também foi dos pés de Dagoberto que o São Paulo teve mais oportunidades de marcar o segundo gol que não aconteceu pela falta de pontaria e bizarrices de Washington. Então naquele momento todos os são-paulinos esperavam a entrada de Fernandinho no lugar de Washington. E o que Ricardo Gomes fez?

Tirou Dagoberto e colocou Fernandinho.

Tudo bem que deu certo, mas os são-paulinos querem ver Dagoberto e Fernandinho jogando juntos.

Washington ainda marcou o segundo gol do tricolor paulista.
O São Paulo ontem se igualou ao futebol do Nacional do Paraguai.
Um futebol de quinta...

E para confortar os São Paulinos segue dica musical do dia:

Taxman - Harrys Revenge

11 de mar. de 2010

Corinthians x Independiente de Medellín

Abaixo um relato sobre o jogo que aconteceu ontem, Timão x Independiente de Medellín, na ‘VOZ’ de um TORCEDOR CORINTIANO, que gentilmente escreveu este texto para o Ferozes F.C. Vai que é sua, Rodrigo !

Com “Dentão” encavalado, Dentinho salva outra vez

Coração de corintiano sofre, e isso todo mundo já está cansado de saber, não é?

O Sport Club Corinthians Paulista, fundado pela classe oprimida há quase cem anos, tem como marca registrada a tradicional garra e também a capacidade de deixar ainda mais tênue a linha entre a dor e o prazer, entre a raiva e o amor.

E não foi diferente nesta quarta-feira à noite, no segundo desafio da almejada taça Libertadores no ano do centenário, contra o Independiente de Medellín, na altitude de 2640 metros da cidade de Bogotá, na Colômbia.

No início da transmissão meu sangue alvinegro já borbulhou ao ver o time escalado com Marcelo Mattos na lateral direita e Jucilei como segundo volante, devido o titular Alessandro ter sentido dores antes da partida e Tcheco encostado por opção. Após minhas mãos transpirarem, ao som do hino nacional brasileiro, de ansiedade e raiva desses “jogadores de vidro”, que se machucam sozinhos, o Independiente dá o pontapé inicial, e começa atacando para o lado direito da minha nova TV de LCD.

No início, os dois times demonstraram o interesse em estudar o comportamento do time rival, assim como um respeitável lutador de boxe avalia o estilo do adversário. Tanto Corinthians como Independiente mantiveram parcimônia no ataque, com alguns lançamentos em profundidade, na verdade, “tijoladas”, de acordo com o “futebolês” mais fluente.

No decorrer do jogo, notei um Corinthians bem posicionado em campo, com boa marcação e muitas roubadas de bola na saída do adversário, porém ainda com notória falta de criatividade na armação e força no ataque.

Ronaldo (esse renderá um subtítulo neste texto) ficava isolado no frente. Danilo, Elias e Jorge Henrique tentavam dar criatividade à equipe, mas sem muita objetividade. As “tijoladas” persistiram, por parte do time local, já o do Parque São Jorge demonstrava uma moderada superioridade com boa movimentação.

Já eram quase 11 horas da noite, horário em que não se pode mais fazer barulho aqui onde moro, quando de repente, meu grito de palavrão corta o silêncio e se sobrepõe aos bramidos dos vizinhos, também, na maioria, corintianos.

Faltando 5 minutos para o final da primeira etapa, os zagueiros Chicão e Willian conseguem ser driblados de uma só vez por um atacante do time colombiano, que obriga Felipe a fazer um milagre embaixo do travessão. Ninguém disse que ser corintiano era fácil.

A última chance da etapa inicial foi do Corinthians. O árbitro assinalou uma falta quase do meio-campo para o timão. Mano Menezes gritou da lateral do campo para que Roberto Carlos cobrasse. Em uma de suas melhores apresentações no time alvinegro, o lateral esquerdo desferiu uma “patada atômica”, semelhante aos tempos de Europa, exigindo que o goleiro do time colombiano fizesse uma bonita defesa.

Terminada a primeira etapa, mesmo sem fome, faço pausa para água, uvas e bolachas para que eu não coma os meus dedos, devido a enorme aflição.

Converso também com meu vizinho palmeirense que fuma um cigarro na janela e penso: “meu vizinho não é Zé do Caixão, no entanto só tem a possibilidade de rogar pragas aos rivais nesta altura”. Ninguém mandou o “Verdão” amarelar no ano passado.

Bem, começa o segundo tempo e a cara do jogo não se altera. Ronaldo, que, lembrando, ainda será “cornetado” neste texto, se arrasta em campo, ainda com o Corinthians melhor.

Os dois técnicos, então, resolvem entrar em ação. Mano Menezes, que gosta de testar a saúde dos corações corintianos, resolve tirar Danilo para colocar Dentinho, assim perdendo solidez no meio campo e força na criação, já deficiente.

Olha o Corinthians, em especial, Mano Menezes, abalando as dualidades da vida! Sinto euforia e decepção em segundos. Vibrei ao ver Dentinho no aquecimento, mas xinguei quando vi que Danilo é quem iria sair.

Qual será o mico de Ronaldo? (“cornetada” prometida)

Totalmente apagado, o fenômeno, convidado especial do Big Brother Brasil, dispensado pela DIRETORIA do compromisso contra o São Caetano, no último domingo, para brilhar muito na Rede Globo, está cada vez mais se parecendo com um ex-jogador em atividade.

Em frente ao computador, no site youtube, vejo Ronaldo apreciando as lindas curvas de Anamara e um trecho do desempenho do maior artilheiro de todas as copas como, juiz de um jogo idiota do BBB. Me bateu uma dúvida cruel: afinal, quem é o ATLETA PROFISSIONAL que aparece na tela?

Ora, Ronaldo, como disse antes, o Corinthians detém o segredo da alquimia secreta de transformar sentimentos. Ontem você foi idolatrado, amanhã pode ser supliciado em pleno saguão do Parque São Jorge. Pior ainda é a diretoria que formalmente permite esse meretrício. Aqui é Corinthians, poxa!

Fim da Cornetada

Ainda ligeiramente melhor em campo, o castigo enviado pelos deuses do futebol chegou como um soco no estômago do time de Mano Menezes e do bando de loucos que o apóia, inclusive a este maluco que vos escreve.

Nelson Barahona, em posição ilegal, recebe cruzamento, chuta e...”Balança o capim no fundo do gol do Felipe” (salve Silvio Luiz). O silêncio imperou por aqui. Meu sangue alvinegro esquentou. Se alguém, neste momento, me atirasse uma pedra, eu certamente devolveria uma granada, como diria o rapper Thayde.

Após o banho de água fria, o Corinthians tentava pressionar o time local, contudo sem muita consistência. No entanto, aos 40 minutos, Dentinho arriscou um chute de fora da área e acertou o ângulo. GOLAÇO! FESTA DA NAÇÃO CORINTIANA !

Até os bombeiros do agrupamento aqui ao lado do meu prédio comemoraram com sirenes, enquanto fogos de artifício incendiavam os céus, como nuance do reveillon ainda no SEGUNDO jogo rumo ao topo da América.

À propósito, antes e após o jogo, o termo “VAAAAAMU CURIIIIIIIIIINTCHA” despontou como o mais “twitado” no Brasil e, também, por mais incrível que pareça, nos EUA. Isto é Corinthians!

Enfim, quando volto à frente da TV e vejo Jorge Henrique tentando segurar a bola numa cobrança de escanteio, me dou conta que só restava esperar o jogo terminar. E assim foi.

Nada é fácil para o Corinthians, mesmo para um Corinthians ainda sem muita cara de Corinthians.

Apesar de tudo, esse resultado manteve o timão na liderança do grupo 1 do torneio continental, agora com 4 pontos ganhos. O Racing, do Uruguai, com 3 segue na segunda colocação. O Independiente Medellín tem 2, e o Cerro Porteño apenas com 1 até este momento.

Por Rodrigo Foganholi

Chazinho de Coca - Kaká, Ronaldinho Gaucho....! Esse assunto tá cansando, mas dá muito pano pra manga.

O povo clama por Ronaldinho Gaucho na Copa. Dunga deposita suas esperanças em Kaká.
Se formos olhar pelo que os dois (não) fizeram ontem nos jogos de seus clubes, pelas oitavas de final da Champions League, a Copa do Mundo que se aproxima pode ser decepcionante para todos nós.

O Milan de Ronaldinho enfrentou o mais copeiros dos clubes europeus da atualidade, o Manchester United. E se o único craque do time italiano ficou preso na marcação do razoável coreano Park, o seu Milan só chegou até ali graças aos bons jogos praticados pelo camisa 80.

O Milan não é nem medíocre, é fraco mesmo. Huntelaar é uma espécie de Robert com grife. Pirlo não pratica o que dele se espera há tempos. Sobra então tudo nas costas do Gaucho. Se ele joga como o Gaucho de outrora, algo acontece. Se não joga, como ontem, então a diferença monstruosa entre o Milan e seus principais adversários fica evidente.

Logo no início do jogo o Milan quase abre o placar. De cabeça, ele, o Gaucho, quase balança as redes. Se aquele gol acontece, a marcação de Park certamente afrouxaria, Ronaldinho inflamaria a sua atuação e algo poderia ter acontecido de diferente.

Poderia é algo que soa como “se”. E “se” não joga. Mas e “se” Rooney não fosse o melhor jogador do mundo atualmente, possivelmente ele não teria feito o gol que fez na seqüência do perdido pelo Gaucho. Mas ele é, hoje, o grande atacante do mundo. E ele fez o gol. A vantagem do United que era grande, ficou enorme. O Milan que é um timinho, estremeceu e se apequenou ainda mais. O massacre era questão de tempo. E Rooney deu cabo de que ele acontecesse.

O Milan tem no seu comando um técnico inventado, como inventado também é o técnico da seleção brasileira. O que os difere são os números. Os de Dunga, apesar de tudo, são incontestáveis. Os de Leonardo são de dar pena.

O United joga, desde a saída de Cristiano Ronaldo, com Nani e Valencia espetados. São cracaços? Longe disso. Mas taticamente o United é perfeito. Trabalho de Alex Fergusson, potencializado pela fase irrepreensível de Rooney.

Rooney estará na Copa. Na Inglaterra ele não é a única estrela, mas divide as responsabilidades com jogadores do calibre de Gerrard, Lampard, entre outros. Se Rooney por um acaso não estiver bem em alguma partida, certamente algum desses outros estará.

Na seleção brasileira, se Kaká não estiver bem, como há tempos não vem estando, quem poderá cobrir a falta desse fator de desequilíbrio? Elano? Julio Batista? Poderá ser o Gaucho que fez o Milan chegar a um lugar onde sua qualidade não o credenciava. Poderá, mas não deverá ser. Dunga não quer.

O Real Madrid, do meia Kaká, também foi eliminado ontem. Não vergonhosamente como o Milan de Ronaldinho. Mas os investimentos de quase 700 milhões de reais feitos pelo time de Madri tornam a eliminação frente ao razoável Lyon, mais um capítulo triste na história recente do time. É a sexta eliminação consecutiva dos milionários da bola nas fases de oitavas de final. Pouco, muito pouco. Principalmente se for pensar que de todas as estrelas contratadas para brilhar nesse time, só Cristiano Ronaldo tem feito algo que mereça elogios. Kaká é constantemente vaiado pela torcida e massacrado pela imprensa local. Higuain é uma máquina de perder gols.

Mas o que nos interessa é Kaká. É Ronaldinho Gaucho.

O que quero dizer com tudo isso é que assim como Leonardo é um técnico novato no banco do Milan e depende muito mais dos lampejos de Ronaldinho para conseguir algum feito positivo, do que de alguma astúcia tática própria. Dunga também o é no banco da seleção. Astúcia tática ele já mostrou não ser o seu forte. Conta a favor os êxitos. Mas sabemos que não há brilho no futebol da seleção. A dependência de Kaká é enorme.

Se Kaká não fizer boa (as) jornada (as), o Gaucho que torna o Milan menos ridículo do que é, poderia fazer esse papel.

O que escrevo também serve de resposta para os “dunguistas”, que estão usando do jogo de ontem para cornetar Ronaldinho. Falta senso crítico a eles. Se Ronaldinho deve ser penitenciado por ontem, Kaká deve pela temporada toda. E em ambos os casos, a grande penitenciada será a seleção, que parece ser do Dunga, mas é brasileira.



Despeço-me do feroz, corneta ou não, ao som de Leonard Cohen – Hallelujah


Cheers,

9 de mar. de 2010

Intervalo Musical – Caiu na área é Peanuts !

Hoje tem Peanuts no intervalo, com música e muita ‘animação’ !

Se existiu algo na TV durante minha infância que lembro com carinho, (além dos jogos da Copa do Mundo, que era uma grande festa em casa) é Peanuts. E o mais engraçado é que assistir novamente os episódios de Charlie Brown com sua turma e seu cachorro Snoopy, me fez gostar ainda mais.

Cheguei a conclusão que Charles Schulz foi genial, retratando o cotidiano e escondendo uma mensagem em cada um dos seus personagens. Quem assistiu com certeza em algum momento se identificou com Minduim. Timidez, insegurança, dramas existenciais, vontade de ser aceito e muitas vezes ser vítima de chacota dos amigos e até do seu cachorro, enfim, todas as dificuldades que cercam os seres humanos quando o assunto é viver em sociedade e torcer para seu clube do coração. Quem não teve medo de ser rejeitado por sua ‘garotinha ruiva’? Quem não tem um amigo confidente, assim com Minduim tem Linus? Quem nunca viu seu time perder e não disse “que puxa!”?

Muitos comentários sociais são claros, como por exemplo, o personagem Franklin em uma vizinhança racialmente integrada, ou Charlie Brown recusando um patrocínio para o time de beisebol porque o patrocinador não queria garotas no time. Isso demonstra que Schulz estava pelo menos 20 anos à frente de seu tempo. E atualmente o futebol feminino ainda sofre!

Arte também é marca registrada na série Peanuts. Várias referências artísticas em várias áreas são citadas como grandes escritores e artistas plásticos. E é claro que a boa música também está presente.

O personagem Schroeder era um fanático por música, obcecado por Beethoven, e quando tocava seu piano, emitia notas que flutuavam reluzentes ao seu redor. Isso demonstrava claramente a paixão de Schulz pela música.

Bom, já deu para perceber que, além de música e futebol, sou apaixonada pela série Peanuts, pois tudo o que escrevi até agora, foi somente para mostrar o porque eu gosto tanto.

Mas, vamos falar sobre o que interessa no Intervalo Musical.

No decorrer do tempo foram lançados discos com as trilhas sonoras da série, incríveis, recheados por um seleto time de músicos renomados do jazz, altamente recomendáveis. Pronto, cheguei no ponto que queria.

Em 1962, a Columbia Records lançou um disco intitulado Peanuts, com Kaye Ballard e Arthur Siegel representando Lucy e Charlie Brown, cantando músicas compostas por Fred Karlin, um trompetista capaz de executar jazz, blues, música clássica e rock, participou da trilha sonora de centenas de filmes e foi vencedor de Oscar e Emmy.



Vincent Guaraldi, pianista, o meu preferido, expressa perfeitamente o universo lúdico da série. Tem vários discos lançados pela Fantasy Records, entre eles: "A Boy Named Charlie Brown", de 1964, "A Charlie Brown Christmas", de 1965, "Oh, Good Grief!", de 1968 e "Charlie Brown's Holiday Hits", de 1998. Todos relançados em CD.

O responsável pela gravação do disco “Joe Cool’s Blues”, foi Wynton Marsalis, ao lado do seu irmão Ellis. Wynton é considerado uma dos maiores trompetistas da atualidade e “embaixador da música americana”. (mais sobre: http://www.wyntonmarsalis.org/)



David Benoit, indicado 5 vezes ao prêmio Grammy pela sua extraordinária contribuição para o jazz contemporâneo, gravou “Here’s to You, Charlie Brown!”, em 2000.



Outros nomes do jazz gravaram discos com as músicas dos Peanuts, como: George Winston “Linus & Lucy” e Clark Gesner “You're A Good Man, Charlie Brown”. E o disco “Happy Anniversary, Charlie Brown”, tem a voz de vários músicos consagrados.

Poderia ficar aqui escrevendo o dia inteiro sobre este artista, mas acho que ficou claro que Charles Schulz só marcou gol de placa em sua carreira, com suas criações um tanto quanto inspiradoras !

DJ, toca esta do Vicent Guaraldi, por gentileza:

8 de mar. de 2010

Chazinho de Coca - Confusões de Adriano podem transformar convicções de Dunga em nota de 3 reais.

O Flamengo admitiu o que todo mundo já sabia – Adriano tem problemas com o álcool.

Quando se contrata Adriano, contrata-se todo um “kit”, que nada mais são dos que as suas exigidas regalias, passadas de mão em sua cabeça, além claro, dos altos valores empregados em sua contratação e vencimentos mensais.

Em troca espera-se nada além do que gols. Adriano precisa ser a diferença. E ele foi em 2009. Sem o Imperador o Flamengo dificilmente teria sido campeão brasileiro.

Assim sendo, os problemas extra campo do jogador ficaram em 2º plano.

Mas e se ele deixa de resolver? Pior. E se ele deixa de jogar?

Daí qualquer fagulha vira incêndio. Só que nesse caso não foi só uma fagulha, mas uma tocha jogada num palheiro. A briga do Imperador com sua namorada/noiva/ex/sei lá o que e que causou um quebra-quebra, inclusive de carros dele e de outros jogadores do Flamengo e sua posterior “afogada de mágoas” no álcool, resultou na ausência do jogador não apenas em partida válida pelo “empolgante” Cariocão, como será desfalque em partida importantíssima pela Libertadores.

Segundo informações do jornal Lance, Adriano já faltou em 50% dos treinos desde seu retorno a Gávea.

Opa, então o custo benefício parece não estar sendo válido. Afinal, Adriano não é o Ronaldo, que mesmo sem jogar absolutamente nada pelo Corinthians em 2010, ainda gera receitas valiosíssimas ao clube de Parque São Jorge.

Só que nesse rolo todo, um personagem alheio ao Flamengo passa a ser o foco dos holofotes - O técnico da seleção da CBF, Dunga.

Dunga vende para o mundo que a sua seleção é a união de pessoas compromissadas, de jogadores que não se entregam aos encantos da noite. Usa esse artifício para justificar a não convocação do brasileiro que apresenta hoje o melhor futebol dentre todos os “selecionáveis” – Ronaldinho Gaucho.

Assim como o utiliza para dar luz as suas escolhas de gosto duvidoso – Felipe Melo, Julio Batista, Elano e afins.

Se Ronaldinho é baladeiro, Adriano deve ser o host oficial do circuito do funk carioca e do churrasquinho na laje.

Nada contra. Adoro churrasco, na laje ou não. Detesto funk carioca, mas aí é questão de gosto pessoal.

Só que o Dunga vai ter que decidir se continua convocando o Adriano e não o Gaucho ou mesmo os dois, e por fim demonstrar para todos nós, seus corneteiros de plantão, que suas convicções são mais falsas do que nota de 3 reais.

Ou então ele pode agir de acordo com o que prega e não levar nenhum dos dois. Ou até mesmo, cortar Adriano e levar Ronaldinho, usando como justificativa a análise técnica. Que é o que realmente importa.

Uma coisa é certa. A situação Dunguistica é facilmente resumida com a palavra: “TENSO”

4 de mar. de 2010

Sampa Noise- O interior mais forte do que nunca!


O que vi ontem foi um São Paulo que dominou a partida, com mais posse de bola, desarmando, correndo, porém um time se pontaria alguma. Até vi jogadas feitas com a bola no chão, sem aqueles cruzamentos habituais, sim houve bastante cruzamento para área adversária, mas o São Paulo já começa a mostrar um jogo diferente, com tabelas e dribles.


E mesmo com um jogador a mais o São Paulo não soube aproveitar as chances. Dagoberto jogou muito bem, Jorge Wagner eficaz nos desarmes no meio campo, Jean carregando bem a bola, Cleber Santana indo até a linha de fundo e invadindo a área e quase marcando. Fernandinho entrou no lugar de Richarlysson, e deu mais mobilidade pro time e o Washington não mudou nada, perdendo gols que até os Quero-queros que estavam em campo marcariam.


O Oeste encarou o tricolor paulista de frente mesmo com um a menos e deu trabalho para Rogério Ceni, que fez ótimas defesas. Parabéns ao time do Oeste que jogou com garra e determinação.

Resumindo foi uma boa peleja, infelizmente com muitas oportunidades perdidas por ambos os lados.

O São Paulo teve dois jogadores expulsos, Cleber Santana por uma falta dura, e Wellington, que entrou no jogo para cobrir o espaço deixado por Cleber Santana ao ser expulso.


Mas mesmo com mais jogadores o Oeste também não se fez valer.


Foi um jogo muito disputado, e para os que acreditam que time pequeno do interior não tem força, fica aqui a prova de que eles podem sim enfrentar qualquer time grande seja ele de São Paulo ou de qualquer estado.

Termino hoje ao som de Instra-mental - Watching You.

Chazinho de Coca - Não há tristeza que dure para sempre.


Os 4X1 sofridos pelo Palmeiras contra o São Caetano foram diferentes dos 3X1 levados ontem pelo Santo André. No 1º o Palmeiras praticamente perdeu por W.O – feliz definição de Mauro Beting ao analisar a apatia da equipe naquele outro desastre.

No desastre de ontem o time pelo menos tentou jogar. Foi muito mais uma vitória da grande surpresa do campeonato do que uma derrota acachapante desse fragilizado Palmeiras.

Mas foi derrota. Foi mais um desastre. Foi mais uma noite triste para o palmeirense. Tristes palmeirenses na arquibancada. Tristes palmeirenses com o ouvido grudado no radinho. Tristes palmeirenses (alguns) dos gramados.

Wendell, com virose, foi desfalque de última hora. Eduardo foi para direita e Armero entrou na esquerda.

Até o 1º gol dos visitantes o Palmeiras trabalhou bem o jogo. Diego Souza e Cleiton Xavier trocavam passes e Robert fazia boa movimentação. Já o Santo André esperava e apostava na velocidade de Branquinho e no oportunismo de Nunes. O Santo André vingou a sua estratégia, e logo aos 8 minutos – gol de Nunes.

Ainda assim o Palmeiras permaneceu buscando o seu jogo. Até que aos 31 minutos Carlinhos arriscou chute e Marcos falhou, na sobra Rodriguinho empurrou para as redes.

Aos 32 Cleiton Xavier saiu contundido. Pronto, estava armado o cenário para mais uma tragédia verde.

Robert ainda aproveitou uma falha da zaga azul e descontou, já no final do 1º tempo.

Na 2ª etapa, com Marquinhos no lugar de Xavier, o Palmeiras passou a apostar na velocidade. Surtia efeito, até que aos 10 minutos, na tentativa de dar mais mobilidade no meio, Zago colocou Ivo no lugar de Eduardo. Ivo é bom de bola, mas a alteração surtiu efeito reverso. Marquinhos teve de cair mais pela direita e as jogadas em velocidade cessaram.

O cenário estava lindo para o Santo André. Postado e esperando um contra-ataque que veio.

Aos 18 minutos Branquinho recebeu a bola livre dentro da área e rolou para Rodriguinho, que fechava rente a trave esquerda de Marcos e que, com um lindo toque de letra, matou Marcão e selou mais um baita resultado do time de Sérgio Guedes. Selou mais um desastre verde em pleno Palestra Itália.

Sacconi ainda entrou no lugar de Souza. Mas foi mais uma tentativa de Zago que naufragou. A alteração não surtiu efeito técnico, já que Diego Souza estava em péssima jornada e Sacconni não é exatamente o cara com condições de mudar panorama tão drástico. Pierre ficou sobrecarregado na marcação dos 2 meias do adversário e o time travou tecnicamente.

A fase do time é péssima. Tudo que pode dar errado, acontece. As peças que podem sustentar alguma esperança de melhora não estão bem. Todo mundo se machuca ao mesmo tempo. A torcida está em pé de guerra com a diretoria, que por sua vez não dá margem para que essa situação mude.

Apegar-se as tradições históricas, a magia, ao peso da camisa, são artifícios já usados a exaustão pela torcida. Parecem não surtir nem mais efeito placebo.

Qualquer reclamação vinda das arquibancadas é justa e até mesmo Marcos deve estar receptível a recebê-las.

Ao final do 1º tempo ele, visivelmente transtornado com o erro e as vaias do pequeno público, disse que a torcida pode ficar “tranqüila”, pois terá de agüentá-lo somente até dezembro. Como se sua aposentadoria fosse um alento.

Sanguíneo como sempre foi, Marcão deverá reavaliar essa situação de cabeça fria.

E o Palmeiras precisa repensar sua temporada. Paulistão já foi pro espaço. A Copa do Brasil pode ser salva. Mas antes o time precisa salvar a dignidade e o futebol que pode jogar, mas esqueceu em algum lugar do passado.


Afinal, não há tristeza que dure para sempre. Pelo menos é o que se costuma dizer.

Marcos fez homenagem às vítimas do terromoto no Chile com bandeira do país, antes do jogo no Palestra Itália (foto: Lancenet)

3 de mar. de 2010

Chazinho de Coca - O grande risco de Dunga.

E a seleção da CBF terminou sua preparação para a Copa de 2010 com vitória por 2X0 contra a Irlanda. Praticamente jogando em sua casa, já que a partida contra a Irlanda foi a 5ª no Emirates Stadium (das quais venceu quatro e perdeu somente uma), a seleção mostrou suas duas faces.

No 1º tempo foi um time apático, vivendo de contra-ataque, vivendo da esperança de boas jogadas de Kaká e Robinho. Só isso.
Kaká foi mal, como vem sendo na maior parte do tempo no Real Madrid. Robinho tentou, ciscou, mas sozinho, pouco produziu. A Irlanda só não saiu na frente porque o juiz não deu pênalti claro de Juan.

Contra-ataque é uma reação ao ataque. Deve ser uma importante arma de qualquer time. Não a única. Se o adversário não ataca, não há contra-ataque, isso é óbvio. Mas o 1º tempo do Brasil tentou viver disso.

O gol de Robinho, em posição irregular, pode servir para o técnico inventado pela CBF, como mais uma de suas batidas justificativas quando indagado sobre a falta de variação tática de seu time. Afinal, os números não mentem. Mas as vezes eles enganam.
Pode ser que para ele basta - Só pra ele? - Que nada, existe uma extensa turma vivendo do “oba-oba” dessa burocrática seleção.

No 2º tempo o capitão do tetra acertou a mão – sim, ele não vive só errando - o Brasil passou a atacar e ser o contra-atacado.

Daniel Alves, um dos acertos de Dunga ao longo de sua estadia no comando da seleção canarinho, entrou para jogar no meio, como vem sendo no Barcelona, onde ele come a bola.

Dalí surgiram as boas jogadas brasileiras no jogo. Kaká ganhou parceria e também desabrochou, ainda que longe de ser o que se espera da estrela da companhia.

Robinho marcou o 2º gol, mas dessa vez o juizão acertou ao anular. O companheiro de Neymar no Santos continuou sendo o jogador mais agudo e continuava criando oportunidades - e as desperdiçando. Até que em uma linda triangulação – elas também acontecem – envolvendo Kaká, Grafite e Robinho, o santista finalizou bem - um golaço!

Tudo lindo? Para o jogo de ontem até que foi. Para a Copa, pelo menos para mim, não.

O adversário de ontem foi a boa Irlanda. Contra a boa Irlanda o time do Dunga tomou pressão, foi atacado e na busca de seu maior trunfo, o contra ataque, viu a principal engrenagem de sua “máquina” falhar. Kaká esteve em má jornada. Ele vem tendo más jornadas. É um baita jogador, mas ainda não é no Real Madrid o que foi no Milan, além de sofrer com a tal da pubalgia (nome feio pacas) que, numa situação extrema, pode “nos” deixar sem a única estrela com condição de realmente desequilibrar nesse time dunguistico.

Mas pombas, é a única porque o Dunga quer.

Logo na 1ª fase da Copa a seleção encara Costa do Marfim e Portugal. Dois adversários pomposos, de qualidade. Bem mais fortes que a Irlanda de ontem.

E se numa situação, plenamente possível, um desses times abre o placar contra o Brasil, se fecham com 11 atrás da linha da bola e abdicam de atacar? Contra-ataque já era. Kaka é craque, mas não é o cara que destrói defesas com jogadas de habilidade. Quem é nesse time, o Julio Batista? O Elano? Pelo amor de Deus.

Em 2006 Dunga fez parte da sua hoje “inimiga” imprensa. Comentou a Copa pela Bandeirantes e também fez coro contra aquele “oba-oba”, contra aquela falta de comprometimento, que de fato houve.

Que de fato houve e teve como principais “culpados” os mesmos Adriano e Robinho, hoje intocáveis de seu time. Que teve também Ronaldinho Gaucho, hoje, o jogador mais importante do Milan. O jogador brasileiro que mais vem fazendo a diferença em seu clube, dentre todos os selecionáveis, dentre todos os selecionados do Dunga. O jogador que tem inerente a sua condição técnica, a maior possibilidade de ser a peça fundamental para que esse esquema do Dunga vingue quando precisar romper um sistema defensivo de 11 jogadores, tendo já seu time em desvantagem.

Mas se para Robinho e Adriano o perdão foi concedido por vossa majestade Dunguistica, a Ronaldinho Gaúcho parece ter sido destinado “apenas” o clamor público.

Dunga diz que segue hoje o que a imprensa e a opinião pública tanto cobraram em 2006 – comprometimento. E diz isso como uma empáfia característica.

Há uma tremenda contradição nas justificativas do professor.

Se para justificar as presenças de alguns jogadores, a opinião da imprensa e do público serve de muleta, porque a mesma muleta não conduz Ronaldinho Gaúcho a sua vaga na seleção?

Em 1990 a seleção brasileira de Lazaroni fracassou e teve na figura de Dunga o símbolo maior da derrota. A “era Dunga” - designação atribuida a aquele grupo devido ao pobre futebol apresentado naquela Copa - poderia ter entrado para a história como uma das grandes máculas do futebol brasileiro. E até entrou. Mas o seu principal personagem recebeu a oportunidade de apagar aquela triste passagem, e em 1994, o hoje técnico da seleção, foi um legítimo condutor da força e do comprometimento daquele time tetracampeão.

(Dunga na versão "cromo". Do album de figurinhas que ninguém fez questão de completar.)


Com essa sua atual postura, Dunga comete não apenas um desserviço a uma entidade que não é dele, mas do povo brasileiro. Como também corre o risco de não dar a Ronaldinho Gaúcho a merecida chance que ele próprio recebeu para refazer sua história junto a amarelinha.

2 de mar. de 2010

A Voz do Brasil – Monaural

O FEROZES F.C. RECOMENDA: Banda que bate um bolão !

Monaural no SESC Vila Mariana
O rock sujo e visceral invade o SESC Vila Mariana - SP


O power-trio roqueiro radicado em São Paulo faz show no anfiteatro do Sesc Vila Mariana.

MONAURAL – Supernova
Dia 03/03/2010. O show começa pontualmente ás 20:30. Imperdível!
Camisetas e cds da banda serão vendidos no local!
Entrada R$12 e R$6 (Somente para usuários inscritos no SESC).
Estacionamento: a partir de R$ 5,00
Anfiteatro 131 (Lugares)
R. Pelotas,141 - 04012-000 - São Paulo
Informações: 5080-3000
www.sescsp.org.br

O Monaural
(por Ayuso)
Ressoou pela primeira vez em 2003, em um pequeno e abafado quarto subterrâneo localizado na zona leste de São Paulo. A banda formada por Ayuso (vocal e guitarra) e Herik (Bateria) surgiu como uma opção ao tédio na época. Para Herik apenas um convite a Ayuso para resgatar algumas canções das suas duas primeiras bandas (Bionic Shoes - 1999 / Estéreo- 2000). Inspirada em lançamentos dos selos Subpop e Dischord a banda tenta mesclar o grunge e o pós-punk ambos ‘noventistas’ em busca de sua identidade sonora. “A grungeira pós-punk paulistana sem papas na língua!” (DJ Vanessa Porto).

Com fortes influências de Nirvana, Helmet, Jawbox e Fugazi. O Monaural manteve seu som rasgado e arranhado com sinceridade. Fazendo um rock simples, sujo e visceral. Às vezes pode se surpreender ouvindo uma balada ou outra no violão. As letras são escritas em português e são cantadas com muita dedicação e sentimento pelo vocalista e letrista Ayuso, que aborda temas introspectivos e muitas vezes até políticos. Ao vivo Ayuso usa e abusa dos “feedback’s” de guitarra carregados de muita distorção. Os Riffs de baixo de Renata Paola são cortantes e desenham belas texturas agressivamente melódicas. As batidas colossais da bateria de Herik definem o som pulsante e pesado da banda.

Gravaram seu primeiro demo com oito músicas depois de apenas seis meses da entrada do primeiro baixista, Gualter Viacava. O primeiro e tosco registro serviu como um incentivo para sair tocando pela noite em alguns bares da cidade. Em 2005, Monaural finalizava seu segundo trabalho, um ep ‘Farsa’. Saindo tocando agora dentro e fora da cidade de São Paulo, dividindo palco com diversas bandas de renome na cena como La Carne, Hater Sonics, Wastednation, Yang, Zefirina Bomba, Volpina, Biggs, Ludovic, Lobotomia, Cólera entre outras. Em 2007 a banda recebe Fernando Saiki (Forte Apache) como segundo guitarrista fazendo o grupo deixar um pouco de lado seu formato tradicional como power-trio que posteriormente foi retomado e mantido até os dias de hoje.

Gravaram seu primeiro álbum, ‘Expurgo’, no final de 2008. O disco contou com a produção de Davi Rodriguez (Orange Disaster/ Ecos Falsos) e Clayton Martin (Os Ostras/ Cidadão Instigado) e para a ilustração da capa o quadrinista underground Marcatti (Ratos de Porão / Fráuzio).
Gualter Viacava deixa a banda antes do lançamento oficial de Expurgo e dá o lugar para Guilherme Maia que acompanha a banda nas seguintes apresentações de seu lançamento.
O bom disco resultou em resenhas, entrevistas para blogs e zines, ganhando até uma matéria para a Revista Up! “Forte e cru, como uma bofetada de saudosismo que acerta em cheio o miocárdio”. (Junior Belle - Revista Up).

Expurgo recebe sua versão física e é lançado oficialmente no começo de 2009. A banda organizou e agenciou algumas dezenas de shows de divulgação para seu novo disco. A suposta “turnê” atingiu algumas cidades do interior de São Paulo chegando a Santa Catarina (Florianópolis) no sul do país. Logo em seguida a banda ganha seu primeiro vídeo-clipe! A faixa escolhida foi “De Nada” dirigido por André Peniche o vídeo vem arrancando elogios de feras e especialistas de música alternativa. “Great! Bom pra caralho, my friends. I like it” (Jack Endino -produtor musical norte americano que gravou bandas como Nirvana, Soundgarden, Mudhoney, etc).

A seqüência de shows se encerra antes de terminar o ano com a saída de Guilherme Maia da banda. E quem assume o contra-baixo agora é Renata Paola (Ex-Bass ‘N’ Troubles).
O Monaural teve seu bootleg “Som e fúria” lançado no começo de 2010 pelo selo francês Chabane’s Records (http://www.chabanesrecords.c.la) em parceria com o site de música alternativa Minerva Córner (http://www.minervacorner.com)
E com a nova formação vem preparando novo material para um possível split com a banda gaúcha Megadrivers.


Monaural é: Ayuso: Vocal e Guitarra / Renata Paola: Baixo e vocal e Herik Soares: Bateria.

Discografia:
Monaural (2003) - lançamento: independente
Farsa (2005) - lançamento: independente
Coletânea Sinfonia de Cães 1.500 tons (2007) - Lançamento Sinfonia de Cães
Expurgo (2009) - lançamento: independente
Som e Fúria (bootleg ao vivo, 2010 ) - Lançamento: Chabane’s Records & Minerva Córner

Reviews de Expurgo

- “Se você sente falta de mais bandas no estilo "Rock Alcoólatra Inconseqüente", tai uma boa pedida” (Marko Paulo - Páginas vazias)
- “Um rock ácido e emergente ” (Canibal Vegetariano)
- “Pode tirar sua blusa Xadrez do armário que o Monaural trouxe toda a sujeira do grunge de volta a cena!” (Ricardo Idéia - 100% Skate)
- “E o album Expurgo está aí para comprovar que o rock underground ainda produz boas bandas e com conteúdo.” (Sergio Chaves - Café Espacial)
- “Eu imaginava que “expurgo” - disco que estava pra ser lançado pela Monaural, corresponderia às minhas expectativas geradas pelo single "acaba logo com isso" e realmente o pedacinho do que já tinha ouvido era só a ponta do Iceberg. Grande disco.” (Giancarlo Rufato)

Conheça mais:
http://www.myspace.com/monaural
http://www.oinovosom.com.br/monaural
http://www.fotolog.com/monaural
http://www.flickr.com/monauralrock
http://www.youtube.com/monauralrock
http://www.twitter.com/monaural
http://www.tramavirtual.com/monauralrock

Para baixar o álbum “Expurgo” :
http://www.mediafire.com/?yiwrj5lwymy

Contatos para shows:
monauralrock@gmail.com - (0xx11) 6525-6271 ou 2157-4867 (Ayuso)

DJ, toca esta por gentileza.