29 de set. de 2009

Chazinho de Coca - Blatter anuncia o fim da “paradinha” nos pênaltis.

Blatter anuncia o fim da “paradinha” nos pênaltis.

A regra nº 14, das 17 que regem o futebol profissional e que foram estabelecidas pela International Board, diz:

Regra 14: O pênalti
Um pênalti é assinalado quando ocorre uma infração dentro da área de grande penalidade (grande área). No momento da cobrança, a bola deve estar parada sobre a sua marca, localizada a 9,15m do gol, o goleiro deve estar sobre ou atrás da linha de meta, e todos os jogadores devem estar fora da área e a, no mínimo, 9,15m da bola (essa distância é delimitada pela linha de grande penalidade e pela "meia-lua", que na verdade é a parte fora da área de um círculo com 9,15m de raio e centro na marca do pênalti). O pênalti pode ser cobrado com tiro livre direto ou indireto, embora o mais usual seja a cobrança com tiro livre direto. Existe uma finta que dificulta ainda mais a defesa do goleiro adversário (a "paradinha"), que pode ser considerada pelo árbitro como falta punível com cartão amarelo.

O adendo sobre a paradinha sempre foi motivo de grande confusão. Houve tempo onde ela era combatida, mas mais recentemente ela foi praticamente liberada, tornando-se motivo de discussões acaloradas quando algum árbitro decide por sua proibição.

O penalti é um artifício criado para beneficiar o time que busca o ataque e, por consequencia, a feitura de um gol, mas que por ação ilegal (falta) de algum jogador do time contrário (defesa), acaba por impedir a conclusão ou o encaminhamento da jogada, desde que dentro da delimitatação estabelecida pelas linhas da grande área.
Oras, fica claro que o penalti foi criado para que o gol seja assinalado. Tanto é verdade, que a responsabilidade do batedor é sempre maior que a do goleiro. Vide o endeusamento dos goleiros que efetuam as defesas em penalidades, enquanto para o cobrador, a confirmação do gol é praticamente uma obrigação.

Para o goleiro existe ainda a possibilidade de se movimentar para os lados, desde que em cima da linha do gol ou até mesmo manter-se atrás dessa linha, podendo mover-se a frente no instante da cobrança, buscando com isso gerar a impressão de angulos fechados para o cobrador.

Se o infrator tem direitos em uma ação que visa lhe punir, por que o suposto beneficiado com a regra terá que limitar suas ações?

Sou contra. A regra do penalti foi criada para que o gol seja marcado. Proibir a “paradinha” é diminuir a eficácia dessa regra. Logo é ir contra os seus princípios e direitos estabelecidos.

Confira uma seleção bacaníssima com algumas cobranças de penalidades:


Cheers,

Golden Goal - Steven Gerrard e Fernando Torres


No último sábado o Liverpool sacolou o pobre Hull City por sonoros 6X1. Com direito a um hat-trick de Fernando Torres, que vem comendo a bola, além de um verdadeiro golaço do cara que, pelo menos para mim, vem jogando mais do que os sempre propagados “melhores do mundo” – Steven Gerrard.

No 1º vídeo o caro feroz tem a oportunidade de ver os 3 belos gols do espanhol Fernando Torres:



Já o gol de Gerrard foi o golaço da rodada no planeta, na minha humilde opinião. O desenho do lance é que é o sensacional. Veja que Gerrard cobra o escanteio, a zaga afasta para fora da área, onde um jogador do Liverpool, o qual eu não consigo identificar pelo vídeo, recebe e devolve para Gerrard, em posição duvidosa, mas nada clara. Daí o bichão emenda uma bola venenosissima, como num escanteio um pouco mais aberto e mata o goleiro, o zagueiro e quase mata o câmera para acompanhar o lance. E nem me venham dizer que foi sem querer, pois não estamos falando de um cabeça de bagre, ok? (risos)



A idéia com esse post é agraciar a presença do feroz que por aqui passar, com coisas belas produzidas pelo nosso esporte preferido. Pretendo subir ao menos um post desse por semana, dentro do possível, e claro, desde que nossos craques produzam belezas como essas.

You'll Never Walk Alone

Cheers,

28 de set. de 2009

Do Populacho! - Tudo igual...mesmo!

O empate entre São Paulo e Corinthians, além de ter dado uma pequena ajuda ao atual líder, Palmeiras, demonstrou mais uma vez que a arbitragem nacional continua igual...decidindo os jogos.

O jogo, ao menos o que eu vi, não teve muito de 'majestoso'. Tirando alguns lances e outros erros escabrosos foi um jogo que moveu os torcedores muito mais pela paixão que pela vontade de ver futebol. A falta de entrosamento entre André Dias e Bosco ficou clara, assim como era evidente para Willian que Paulo André não é Chicão, sem esquecer que Chicão também sentiu falta do companheiro de zaga nos últimos jogos. Não que Paulo André seja ruim, não o acho, mas ainda não houve tempo para entrar em sintonia na defesa alvi-negra.

Entrosados mesmo estavam o árbitro e o bandeirinha, que erraram barbaridade em impedimentos e faltas bobas. Alguns destes erros foram capitais, formando o resultado.

A falta de Ronaldo, que resultou em gol anulado de Dentinho; o impedimento do próprio Dentinho, que sairia em posição clara de gol; o impedimento de Dagoberto, também na cara do gol; e a validação do gol de Washington.

Enquanto isso o Palmeiras segue na ponta.




27 de set. de 2009

Chazinho de Coca - Gol de 100 mil reais deixa Palmeiras na rota do penta.


O zagueiro Danilo chegou ao Palmeiras com muita desconfiança por parte da torcida e da imprensa. Encostado no Atlético PR, veio com a missão de dar jeito no setor defensivo palmeirense, que até então era o grande problema da equipe. Ao lado de Mauricio Ramos, outro que chegou sob olhar desconfiado de todos, Danilo não só deu um basta nos problemas defensivos da equipe, como tornou-se imprescindível ao time.


Ontem contra o seu ex clube, Danilo era carta fora do baralho, já que uma multa contratual o impedia de jogar contra o Atlético PR. A não ser que a diretoria alviverde pagasse multa de 100 mil reais.


Esse tipo de veto acontecia muito até os anos 80, mas praticamente deixou de existir na década de 90 e voltou com força mais recentemente.


Devido ao alto valor e, na maoria das vezes, o custo não valer tão a pena, as diretorias preferem não abrir os cofres e os jogadores presos a essas clausulas deixam de atuar contra seus ex-clubes.


Muricy que já não conta com Pierre e ontem não tinha Wendell, Armero e Cleiton Xavier, não vacilou em pedir a diretoria alviverde que pagasse por Danilo. Pedido aceito, pagamento feito, jogador em campo, vitória conquistada.


Com 3 volantes, já que Jumar atuou no lugar de Cleiton Xavier, o Palmeiras teve muitas dificuldades para criar as jogadas. Sobrecarregado, Diego Souza não brilhou como de costume e mais uma vez o time atuou recuado demais.


Por outro lado, as laterais foram bastante acionadas com Marcão, que fora deslocado para a lateral esquerda e Figueroa, que fez sua 1ª partida como titular. O chileno foi mais uma vez muito bem no setor e foi o destaque, ao lado de São Marcos e dele, Danilo.


O 1º tempo caminhava para um final em 0X0 ruim para os alviverdes, mas Danilo fez lançamento preciso para Figueroa, que dominou dentro da área e fuzilou Galatto.


Vindo de 3 derrotas e namorando a zona do abacaxi, o Atlético voltou do intervalo com postura muito ofensiva e o Palmeiras, mais uma vez, marcando muito próximo de sua área. E aos 17 minutos, Chico desviou de cabeça a cobança de escaneio, a bola ainda tocou em Danilo e entrou.


Certamente não era o desfecho que Danilo queria para um capitulo no qual ele fora designado para ser protagonista. Tanto que aos 24 minutos, Figueroa retribuiu a jogada do 1º gol e cobrou escanteio no 1º pau, Danilo antecipando-se a marcação, desviou e marcou o gol da vitória. O 2º gol dele com a camisa do Palmeiras.


Mas Danilo ainda teria o seu ato final para gravar de vez o seu nome em mais esse capítulo da história alviverde. Na base do desespero os curitibanos foram pra cima e aos 37 minutos, Paulo Baier bateu para o gol livre, com Marcos já vencido e quando ele se preparava para comemorar o empate, eis que surge Danilo, em cima da linha e dá de vez a vitória ao Palmeiras.


Foi uma vitória de superação do jogador que era visto com desconfiança por todos. Uma vitória que certifica os esforços de uma diretoria e comissão técnica que abriu mão de lucros imediatos para buscar lucros históricos, com a possibilidade real da conquista de título.


São 6 pontos de vantagem e a responsabilidade toda jogada nas costas dos adversários diretos na briga pelo título.


Coluna escrita no embalo de som nenhum, já que após noitada regada a muito whisky, música não é exatamente algo que apateça meus ouvidos neste exato momento.


Cheers

25 de set. de 2009

Intervalo Musical - 90's

90’s – O RETORNO

Certa vez assisti na TV Edgard Scandurra (guitarrista do Ira) falando, não me lembro das palavras exatas mas era algo do tipo, “no mundo rola uma coisa cíclica, e a cada 20 anos a moda volta”. Pensei nisso e achei perfeito.

Prova disso é que toda nostalgia que estava girando em torno da década de 80 está acabando, que bom, pois acho a moda nesta época desagradável, salvo uma porção de bandas. E quem está chegando? A década de 90. O que muito me alegra, pois foi a “minha época”, estava descobrindo o mundo, formando minha opinião e principalmente ouvindo muita música.

Quero deixar claro, gosto de música de todas as épocas, mas hoje o assunto será limitado.

Em meio a tantos avanços, mudanças e fatos históricos como o fim da guerra fria, globalização, popularização do celular, final de Copa do Mundo e um grito ecoando nos quatro cantos do Brasil “é tééééétra, é tééééétra”, vídeo games, dvd, Corinthians tricampeão brasileiro, browser, clonagem, São Paulo bicampeão da Libertadores, alimentos geneticamente modificados, reciclagem, fim da fila para o Palmeiras e uma Libertadores, teoria das cordas, dogma 95..., a década de 90 começa bem com a popularização do computador pessoal e da internet, junto com a explosão da MTV no Brasil, facilitando demais o acesso à música. Novas bandas surgiam a cada instante, e todas estas facilidades somadas a alta velocidade da informação, contribuíram muito para a divulgação e surgimento de novos estilos mas, simplesmente por gostar muito vou destacar bandas de rock, principalmente as independentes que são as maiores beneficiadas.

A música eletrônica se difunde com o rock e aparecem bandas como Nine Inch Nails, Rammstein, KMFDM e Ministry

Nas paradas de sucesso surge o grunge, trazido por bandas como Nirvana, Alice in Chains, Soundgarden, Stone Temple Pilots, Mudhoney e Pearl Jam. Tudo isso era bom, mas tinha muito mais para conhecer.

Simultaneamente conheci o pop rock britânico e, imediatamente me apaixonei. A grande maioria Influenciada por bandas da 1ª Invasão Britânica (quem leu a estréia do Intervalo Musical – The Rolling Stones, sabe do que estou falando, mas tratasse de outra década, portanto vamos manter o foco), surgem as conhecidas Oasis, Blur, Placebo, The Verve, The Charlatans, Belle & Sebastian, as minhas queridas Manic Street Preachers, Muse, Ocean Colour Scene, Pulp, Suede, Super Furry Animals, Ash..., sem esquecer a espetacular Spiritulized. Enfim, a lista é aparentemente infinita.

Acho Spiritualized tão espetacular que quero compartilhar:



Viajando para outro continente, chegando precisamente nos Estados Unidos da América, aparece outra lista gigantesca de bandas que descobri ao longo da década de 90, mas que até hoje eu ouço com prazer imenso. Bettie Serveert, Superchunck, Pavement, Weezer, Buffalo Tom, Velocity Girl e Nada Surf fazem parte desta lista.

E finalmente no Brasil, período fortemente marcado por Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A grandes colaboradores do movimento manguebeat, algo que considero realmente diferente além de ótimo e felizmente apareceu aqui, ainda mais considerando outras bandas que surgiram como Jota Quest, Raimundos e Charlie Brown Jr., que na minha opinião “ninguém merece”.
Lembro com carinho e sinto orgulho em dizer que fui nos shows do Brincando de Deus, Pelvs, Second Come e Low Dream, pois representaram muito bem o Brasil, e eu adoro.

Neste momento descobri o quanto é difícil falar de um assunto tão abrangente tentando não deixa-lo cansativo. Está faltando muito, portanto fique à vontade para citar alguma lembrança desta época que eu pequei deixando de escrever aqui.

Recebo de braços abertos o retorno da década de 90. Não sou retrógrada, também gosto do novo, mas um pouco de nostalgia não faz mal. É só para relembrar dos anos que eu efetivamente comecei a “viver”. Os anos dourados da minha vida.

Apesar de ser de 1983, esta banda marcou minha década de 90, presenciei muito “air guitar” nas pistas e é uma das minhas paixões da época. Sempre peço:

“DJ, toca esta por gentileza”

Mais um grande momento do blog Ferozes Futebol Clube

Desde que criamos o Ferozes FC, muitos momentos de grande satisfação para nós aconteceram. Desde a realização de entrevistas com negos do gabarito de Mauro Beting, Milton Neves, Wanderley Nogueira, Paulo Bonfá e Marco Bianchi. Termos nos tornado visíveis e existentes dentro de um mundo onde os próprios personagens dizem tratar-se de um núcleo onde o ego fala muito alto e, mesmo assim, termos sido escutados e sermos, por vezes, lembrados. Vale citar as entrevistas que demos para canais maiúsculos como a Rádio Bandeirantes e Jovem Pan e para o Jornal Agora SP, na coluna do Milton Neves, que também estampou as mesmas em seu website.

Realizamos festas tendo Mauro Beting como DJ, ele que hoje é um camarada de marca maior do nosso blog.

Cobrimos o lançamento de seu livro “Os 10 Mais do Palmeiras”, onde tive o prazer de conhecer e trocar meia dúzia de palavras com Ademir da Guia, “O Divino” e também com o Mestre Dudu. Além de figurões da crônica esportiva.

Cito esses fatos não para botar banca, não para nos colocar como grandes, até porque não somos. Somos um peixe pequeno nadando num puta de um oceano lotado de tubarões. Mas conseguimos nos esgueirar bem e por vezes nos vemos entre eles. Caras que eram, são e sempre serão ídolos, mas que por alguns instantes permitem que essa barreira seja quebrada e nos tratam como chegados. Manjubas, mas manjubas bem tratadas por esses tubarões.

Ontem tivemos acesso a um evento fechado, realizado dentro do Social do Palestra Itália. Noite de autógrafos e apresentação das duas obras palestrinas de Mauro Beting: “O dia em que me tornei Palmeirense” e “Os 10 Mais do Palmeiras”. Fomos eu, Rene e Karen, a “palestrina”(risos).

Falo por mim e sei que nunca encontro as palavras certas para destacar o quanto esses acontecimentos marcam minha vida. Imagino que a deles dois também.

Eu nunca havia entrado no social do Palmeiras. Nunca havia fixado meu olhar nos bustos de Ademir da Guia, de Junqueira e de Waldemar Fiume, no mesmo lugar onde muito em breve teremos busto homenageando “São” Marcos. Percorrer aquelas alamedas com 95 anos de história e vendo aquele monte de gente de várias faixas etárias. Por vezes pensei “será que eles param pra pensar nos pés que já pisaram esse chão?”. Acredito que sim, não ontem exatamente. Ontem fui eu quem pensei, foi o Rene. Foi a Karen? ahahaha

Tivemos uma conversa descontraída com Cesar Maluco, um dos grandes centroavantes da história do clube. Além de falar sobre futebol e música com Mauro “Balada” Beting e ainda selar o convite, com o Mauro fazendo o meio campo, via celular, para que Paulo Bonfá seja um dos dj´s de nossa festa de fim de ano. Sim, ela vai acontecer.

Enfim, é o tipo de momento que eu não consigo deixar passar em branco e até me excedo nos detalhes. Sou prolixo, manja?ahaha. E sim, me emociono quando vivo, quando penso e quando repasso esses momentos adiante

Deixo aqui alguns momentos registrados para a história, de mais esse grande furo e grande momento do blog “Ferozes Futebol Clube”.

Rene Crema, Cesar Maluco e eu
Karen fazendo graça e o Mauro "Balada" Beting autografando livro e já fazendo o meio campo junto ao Paulo Bonfá.
Mauro dispensando toda atenção. Destaque para o chapéu mais maroto da noite.
Busto do Divino Ademir da Guia
Busto de Waldemar Fiume, O Pai da Bola.
Busto do Grande Junqueira.
Cesar Maluco e Rene Crema

Rene Crema, o feroz e Karen, a palestrina.
Cesar Maluco e eu.
Agradecimentos ao Mauraço Beting por nos permtir mais esse grande momento.
Obs: Mauro que já confirmou presença como DJ em nossa festa de fim de ano.
Cheers,

24 de set. de 2009

Chazinho de Coca - Palmeiras vence o Cruzeiro em jogaço polêmico e dá pinta de campeão.

O Palmeiras do 1º turno quase não sofria gols. Danilo, Mauricio Ramos, Pierre, Edmilson, Marcão. Segurança para o Goleiro Marcos. O ataque funcionava brilhantemente. Keirrison, Obina, Ortigoza, Diego Souza, Cleiton Xavier. Chegou a liderança e de lá não saiu mais.

Muricy chegou e disse que pouco iria mexer em um time que estava pronto. Discurso não refletido em campo. No 2º turno o time caiu de rendimento, passou a sofrer gols e o ataque perdeu eficiência. Contabilizando apenas os pontos do 2º turno, o Palmeiras era só o 12º colocado. Ainda assim a ponta continuou sua.

Internacional por duas rodadas e São Paulo em uma, tiveram em suas mãos a possibilidade de tomar essa dianteira que foi apossada pelo alviverde. Fracassaram e entregaram os pincéis, já mergulhados em tinta verde, para os comandados de Muricy Ramalho terminar de pintar a 25ª rodada com as cores do Palmeiras.

Jogo contra o Cruzeiro, o melhor time do returno. Jogo duro, fora de casa e com ingredientes que apimentaram ainda mais o clima do jogaço. Kleber visitando a torcida organizada do Palmeiras. Fabrício trazendo a tona cotovelada de Diego Souza deixadas no passado, além, claro, de o país todo ontem formar a maior torcida do planeta, a torcida antipalmeirense.
Sem Danilo e principalmente Pierre, o Palmeiras contava coma experiência e o bom futebol de Edmilson. Mas instantes antes ele se queixou de contusão e não foi para o jogo. Em seu lugar foi Jumar – Meu Deus!

Um jogo elétrico, em altíssima temperatura, lá e cá. Mais lá, na área de Marcos, do que qualquer outra coisa. A defesa palmeirense recuada demais, atraia Kleber e Cia para cima. O Palmeiras só ameaçava em raros contra-ataques e Vagner Love tinha de se desdobrar ara conseguir ser efetivo, já que Robert era um spectro em campo.

Diego Souza era o mais lúcido, pois Cleiton Xavier procurava ajudar mais a marcação do que a armação. Marcão estava perdido no meio da zaga. E o gol do Cruzeiro saiu em falha sua.

Olhando para a bola e não para o atacante, Marcão tentou dar bote em Kleber, que fora lançado, mas esse já recebia marcação de Mauricio Ramos. Ainda assim desviou para o meio, onde encontrou Tiago Ribeiro livre. Mas por que livre? Por que Marcão saiu erradamente para dar bote no já marcado Kleber.

As armas do Cruzeiro funcionavam melhor do que as do Palmeiras. Até ali, porém.

Como a bola não chegava, Vagner Love voltou até a intermediária para buscá-la e, em jogada individual, levou a bola até próximo da área, onde recebeu falta. Diego Souza cobrou, no melhor estilo Nelinho, cheio de efeito, cheio de força, e fuzilou o goleiro Fábio.

O Cruzeiro continuou mais agudo e, no meu modo de ver, tem do que reclamar do juiz em pênalti de Jumar não marcado sobre Fabrício.

Para a 2ª etapa Muricy sacou o inoperante Robert e entrou com o jovem e bom zagueiro Mauricio. Liberou Cleiton Xavier para armar e fechou o setor defensivo. Desafogando o garoto Souza, que fez mais uma partidaça e em todo o 1º tempo teve de fazer o papel de Pierre, o de Jumar, que foi péssimo, e o seu próprio. O Palmeiras voltou melhor e aos 5 minutos, exatamente em jogada iniciada com Souza, Cleiton Xavier recebeu no meio e com sua 13ª assistência no BR09, lançou Vagner Love entre os zagueiros. Só com o domínio da bola Love já deixou os 2 para trás, em altíssima velocidade, driblou Fábio como se fosse um cone, tamanha sua facilidade e finalizou para o gol livre.

Desenhava-se um 2º tempo alviverde. Até Armero, poucos minutos depois, cometer falta infantil em Jonathan e receber o 2º amarelo, deixando o Verdão com 10 em campo. Vendo 418 vezes e na 217ª câmera, nota-se que o pé esquerdo de Jonathan já estava dentro da área. Tivesse todas essas possibilidades para analisar o lance e o juizão deveria ter marcado pênalti. Mas o pobre não tem.

Daí em diante o que se viu foi um jogo de ataque contra defesa. Um Cruzeiro buscando ser agudo, mas só conseguindo fazer muita fumaça. Kleber, apesar de toda a reclamação da torcida, era o único lúcido e saia dele as melhores chances. Em uma delas ele saiu livre na cara do gol, mas encontrou uma Santidade que desviou seu chute, que ainda tocou na trave e saiu.

Kleber ainda teve tempo de usar seu famoso cotovelo para extrair o dente do ciso de Wendell, além de boa parte dos restante de sua dentição. E ao ser substituído, foi vaiado pela torcida cruzeirense e aplaudido pela palmeirense. Uma cena que eu, que já tenho uma boa bagagem futebolística, não me lembro de ter visto.

Figueroa foi para o lugar de Wendell e fez boa estréia e Williams entrou no lugar de Vagner Love, em alteração errônea ao meu modo de ver, mas que no final das contas não atrapalhou.

Mais uma vez o Palmeiras não foi brilhante, mais uma vez foi no sangue, na raça e no coração. Mas mais uma vez o Palmeiras se segurou na ponta, mais uma vez abriu vantagem e dessa vez, sobretudo dessa vez, deu pinta de verdadeiramente ser o maior candidato ao título do BR09.

Confira os melhores momentos da partidaça:


Despeço-me da nobreza ao som de Butterflies & Hurricanes, do Muse. Se liga na maravilha:


Cheers,

23 de set. de 2009

Do Populacho! - Copa do mundo e Metrô paulista!


Finalmente entendi o que quis dizer aqueeele cidadão da FIFA, quando disse que o entorno do estádio do Morumbi é defasado, e que não se poderia competir alí.

Não, não era nada contra o SPFC, mas ele deve ter 'andado' de Metrô, mesmo que alí ainda não tenha, mas vai ter, é claro.

Simplesmente não funciona! É caro e vive com problemas, que o diga a imensa multidão de trabalhadores que o utilizam diariamente, e em horários de pico. --- Pico pois a maioria trabalha naquele horário.

Segundo o governo estadual e a gestão do município investimentos estão a rolar. Mãããs quanto será cobrado do cidadão comum, que não acompanhará a copa dos estádios. Nem mesmo poderão ir à porta das arenas de fretado, né?

Qual será o legado da Copa do Mundo do Brasil?

(foto retirada de Pola’s Weblog)

Chazinho de Coca - O Ferozes FC procura por árbitro mijão e torcedor artilheiro.

O Ferozes FC procura por árbitro mijão e torcedor artilheiro.

É isso aí, mallanders. O Ferozes FC, na sua caçada sem fim pelos talentos ao redor do mundo, resolveu bancar o emprego de duas das figuras do mundo da bola mais faladas nos últimos dias . O árbitro Massimo Busaka e o torcedor artilheiro que cobrou o pênalti, com extrema categoria, diga-se de passagem, na partida entre Spartak X Saturno, válida pelo campeonato russo. A idéia é tê-los como colunistas cativos e vitalícios aqui no Ferozes. Além, claro, de criar quadros humorísticos para ambos.

Massimo Busaka é um dos, se não o melhor, árbitro da Europa na atualidade. Só para citar alguns de seus feitos, o bichão apitou, “apenas”, as últimas finais de Champions League e Eurocopa. “SÓ ISSO!”

Dia desses, apitando jogo da Copa da Suiça, o figura já havia feito gestos obscenos para os torcedores. O que lhe valeu uma punição de 3 jogos imposta pela federação local.

Não satisfeito com a fanfarronice, o juizão resolveu despirocar por completo. E literalmente.
Em jogo no Qatar, durante partida entre o Al-Gharafa, time de Juninho Pernambucano e Al-Khor, ele simplesmente aproveitou um momento de bola parada, posicionou-se estrategicamente na entrada área, sacou o “urinador” e mandou ver ali mesmo. Aliviou o que lhe apertava. Tirou água do joelho. Regou a moita. Enfim, respondeu aos chamados da natureza.

Não bastasse escolher péssimo momento para se aliviar, Massimo ainda o fez num país árabe, justamente no seu período de Ramadã. Muito esperto, realmente.

No vídeo abaixo você pode ver a graça do juizão:


Torcedor artilheiro

Diz um ditado do mundo da bola que pênalti é algo tão importante, que deveria ser cobrado pelo presidente do clube. Na Rússia os caras elevaram a importância da cobrança e quem cobrou foi o maior interessado no que ocorre nas 4 linhas, o torcedor. Um figuraça, melhor dizendo.

Na partida entre Spartak e Saturn, no último sábado, o Spartak perdia por 1X0 quando teve pênalti assinalado a seu favor. Alex, ex-Inter, posicionava-se para realizar a cobrança quando um torcedor invadiu o gramado e realizou a façanha. Gordinho, mas com extrema categoria e autoridade. Em seguida saiu comemorando com a galera.

Alex acabou cobrando a penalidade e confirmando o tento. Pouco para ajudar seu time, que perdeu por 2X1.

Veja o golaço do torcedor feroz:


Queremos esses talentos em nosso time.

Ao som de Big Audio Dynamite - E = MC2

Cheers,

22 de set. de 2009

Chazinho de Coca - Ronaldinho Gaúcho, camisa 10 do seu clube.



Ronaldinho Gaúcho, camisa 10 do seu clube. Que tal?

Parece que o projeto Ronaldinho Gaúcho no Brasil está sendo colocado em prática.

Ontem Muricy Ramalho disse, não me lembro se no “Bate Bola” ou no “Bem, Amigos!”, que acha uma boa o retorno do ex melhor do mundo ao futebol brazuca.

Obviamente que o assunto surgiu por alguém já estar arquitetando o esquema todo. E, de fato, acredito que esse seria o melhor caminho para ele. Mas claro, desde que o próprio acredite no sucesso do projeto.

O mesmo Muricy disse ontem que jogador profissional que joga em grande clube não deve receber motivação extra de técnico e nem de ninguém. Deve ser sim, cobrado para que doe o seu melhor. Concordo com o Muriçoca. Alguns dos nossos grandes clubes não apresentam as condições necessárias para os seus boleiros. Mas apegando-me ao Palmeiras do Muricy, ao São Paulo, ao Santos, Inter e outros com estrutura elogiada mundo afora, além de tudo isso, soma-se a importância de suas camisas. Que tipo de Mané não se sente motivado por atuar em instituições dessa grandeza?

Pois parece que Ronaldinho Gaucho não se sente motivado por estar no imenso Milan. Será que vai se motivar estando em um dos nossos imensos? E se o cara não quer mais saber de responsabilidades extra campo?

É de direito dele. O que também exclui dele o direito de pleitear vaga na seleção da CBF.

Temos hoje exemplos de retornos ao país com certo sucesso. Adriano é o mais emblemático. Desde a sua saída da Inter de Milão, com aquele circo todo, ao acerto com o Flamengo, as regalias recebidas, mas ao retorno com seu bom futebol. Hoje é o melhor dos que voltaram.

Ronaldo Fenômeno foi fenômeno no início. Fez ótimo Paulista, boa Copa do Brasil e só. Hoje o vejo com uma bela preguicinha. Lipoaspiração em plena temporada e nem com isso perder a forma arredondada?

Vagner Love teve pouco tempo para ser avaliado. Mas ele está no ápice da forma física. Seu retorno se dá de maneira distinta dos outros 2.

E temos Fred, o maior mico do ano. Simples assim, sem nada a acrescentar, até porque ele não me dá conteúdo para uma avaliação mais prolongada.

E o Ronaldinho Gaúcho 2009, será que vinga aqui no nosso pagode? Você o quer no seu time?

A enquete com essa pergunta está no canto superior direito do blog. Vote lá, seu feroz!

Sempre fui muito fã do figura em seus bons tempos . E já adianto que, sem regalias, sem folga para lipoaspiração, sem escapada de concentração, eu carimbo sua presença no meu time. Mas se o chefe achar por bem deixá-lo de fora até do banco, que tenha autoridade para tanto. O que na atual conjuntura Ronaldo Gauchistica, me parece bem pouco provável.

Mais, mais e mais – Discussões via Twitter.

Parece que os mentores Fifisticos andam se reunindo para tomar decisões gabaritadas e focando sempre a evolução de nosso esporte predileto.

Parece que a nova iniciativa daqueles senhores é a instauração de um critério de avaliação para as – prestem bem a atenção – MELHORES COMEMORAÇÕES DE GOL.

Sério isso! Enquanto vivemos em um mar de lamas com arbitragens ridículas e eles não aceitam o advento da imagem de TV para legitimar lances duvidosos e que mudam o destino das partidas, os mesmos sinalizam com a possibilidade de validar essa idéia estapafúrdia e, pasmem, já na próxima Copa.

Carlinhos de Jesus deverá se tornar agente Fifa em breve.

Coisa de gênio, coisa da Fifa.

Cheers,

21 de set. de 2009

Palmeiras, Samsung e Adidas: casamento perfeito no marketing

Do blog do publicitário Fábio Kadow:
http://jogodenegocios.blog.terra.com.br/2009/09/21/palmeiras-samsung-e-adidas-casamento-perfeito-no-marketing/


Nos últimos anos o Palmeiras ficou conhecido pelas suas ferrenhas disputas políticas, onde oposição e situação não se misturam e chegam, até, a criar boatos para prejudicar a administração do próprio clube. Esse caldeirão, aliado a falta de profissionalismo que existia no departamento de marketing, por muitas vezes atrapalhou o relacionamento do clube com seus patrocinadores e fornecedores (com algumas exceções, como, por exemplo, em alguns anos da Parmalat).

Porém, 2009 tem sido um ano diferente. O que se vê atualmente é um casamento perfeito entre Palmeiras, Samsung e Adidas quando o assunto é estratégias e ações de marketing e vendas. O pomposo lançamento da camisa azul, sucesso de vendas, é o maior exemplo disso.
Foram realizadas promoções, vídeos, ações na web, etc. Para saber mais sobre essa parcerias, o blog entrevistou David Grinberg, que durante anos foi o responsável pela comunicação da Nike no Brasil e desde o mês passado foi está na Samsung, onde chegou para incrementar o departamento de marketing esportivo da empresa.

O que muda com a sua chegada e quais os planos para 2009 e 2010?
Este ano vamos dar sequencia a um trabalho que já vinha sendo realizado, manter a estratégia. A Samsung é pioneira, criou um departamento de marketing esportivo em 2005 e desde então vem se reforçando, investindo. De cara, poderei ajudar com a experiência e o olhar de quem já trabalhou numa grande marca do mercado esportivo. Para 2010 queremos reforçar ainda mais a parceria com o Palmeiras e criar ações inovadoras e diferenciadas para o torcedor.

Mas já é visível uma presença maior da Samsung na internet, nas redes sociais, com ações específicas para o meio, que é uma característica forte da Nike.
Quando cheguei percebi que tinhamos muito material produzido. Faltava somente essa ativação e não tem canal melhor para isso do que o on-line. É uma tendência entre os fãs de esporte, que se sentem mais próximos da marca, que passa a ser reconhecida, e do time. Então aumentamos ainda mais a coleta desse conteúdo, que é muito bom, e passamos a divulgá-lo em nosso site, no youtube, twitter, etc. Vamos usar muito isso mesmo, para tudo. Mas não pretendemos ser uma agência de notícias, o que queremos é trazer um olhar diferenciado, imagens de bastidores, promoções, fatos inéditos.

Para o lançamento da camisa azul (e também em outras ações realizadas ao longo do ano, dentro e fora de campo), o que se percebe é uma sintonia muito grande entre a empresa e a Adidas, que é a fornecedora de material esportivo do clube. Como é esse relacionamento?
É muito bom mesmo, até raro de ver nesse meio. Tanto com a Adidas, como com o Palmeiras. Todas as grandes ações são desenhadas a seis mãos, como no caso do uniforme azul. Planejamos, conversamos, cada um fez a sua parte e a sinergia foi total entre as empresas e o clube. Claro que cada um tem os seus objetivos a serem alcançados no mercado e, no meio, tem o Palmeiras, também com suas prioridades. Por sinal, falaram que a cor da camisa foi para satisfazer a Samsung, mas o projeto de uma camisa azul no Palmeiras já existe desde o ano passado, antes da nossa chegada no clube.

Do Populacho! - Desandou!

Nem o técnico Mano Menezes, nem os jogadores e nem a torcida (quem dirá a diretoria) aprovaram o esquema 3-5-3 que o Timão usou ontem, no jogo contra o Goiás. Derrotado por 4 gol e marcando somente 1 único tento a equipe alvi-negra não esboçou nenhuma reação digna de preocupação esmeraldina.


Se a idéia é preparar o time para o ano que vem, mais precisamente para a Libertadores de 2010, podem-se descartar este famigerado esquema.

Apesar da volta de Ronaldo, O Fenômeno, a camisa 9 que "voou" em campo foi a de Fernandão. O Goiás, aliás, mostrou muito futebol...e muito mesmo. Envolveu de tal forma o Corinthians que não se podia imaginar que sairia ao menos um gol.

O time da capital paulista tentou, tentou e tentou uma unica jogada: entrada pelo meio da área, entre os zagueiros adversários, caindo levemente para as pontas (mesmo assim com as jogadas começando sempre pelo meio), e chute rasteiro e forte para o meio da área.

Problema era o pé que a bola encontrava. Paciência!

Chulipa procura - Ronaldinho Gaucho!



Antes de mais nada, vou esclarecer do que se trata nossa procura, não é pelo jogador Ronaldinho, e sim, seu futebol, sua alegria, sua genialidade que tanto ja encantaram o mundo todo.

Não é dificil se lembrar, ha um tempo atraz, não muito tempo, por onde se olhava via sua figura carismática, de sorriso fácil e futebol mais fácil ainda, eu sempre fui um grande admirador de seus passes mágicos que acabavam com as mais fortes defesas, seus dribles que humilhavam o mais prudentes marcadores, seu jeito maroto, que inspirava a todos no time!

Mas hoje a realidade é cruel para nosso craque! E desde aquele fatídico jogo contra o Internacional de Porto Alegre na final do mundial Interclubes ele sumiu! Não o Ronaldinho, e sim seu jogo!

Dizem que ele se desencantou com o futebol (alguem pensou em Adriano?) que não tem mais a alegria, e pra quem conheceu Ronaldinho Gaucho, sabe que dessa alegria de jogar saiam suas jogadas mágicas!

Ronaldinho tem que saber da saudade que os amantes desse esporte sentem dele, quem um dia viu aquelas partidas pelo Barcelona, pela Seleção Brasileira não esquece jamais o que foi ve-lo jogando pra valer, com vontade, com molecagem, se doando por completo!

Mas hoje com 28 anos, vive uma fase terrivel, de titular e idolo da nação milanesa, passou pro banco e viu com isso, uma evolução do seu time, e pra piorar, os tabloides espanhóis (sempre eles!) já noticiam sua aposentadoria.

Quem sabe não era hora de respirar ares brasileiros de novo, você ainda tem muito a mostrar Ronaldinho, queremos ver o Gaucho experiente, comandando time, queremos conhecer esse Ronaldinho lider, que acredito (ou quero acreditar) que um dia ira aparecer e quem sabe assim, levar aquele titulo perdido na Ásia!

Chazinho de Coca - Sintomático Brasileirão 2009

Se a 24ª rodada do BR09 acendeu o sinal de alerta do líder Palmeiras, a 24ª apontou algo que caminha lado a lado com os times campeões, a sorte.

Aliás, já dizia Thomas Jefferson “Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho”.

Pela 2ª rodada consecutiva o Verdão esteve prestes a perder a liderança. O até então vice-líder Internacional, que já havia deixado escapar a ponta por entre os dedos na rodada passada, voltou a me dar argumentos para sustentar minha tese de que é um time que quando precisa de fato vencer, amarela. Tomou de 2X0 do mesmo Vitória que já havia deixado o Palmeiras em alerta no domingo passado.

O outro que poderia ter deixado os Muriçoquianos para trás era o São Paulo. No jogo considerado a grande barbada da rodada, o time Ricardense não repetiu as boas atuações e só empatou com o candidatissimo a série B, Santo André. Ainda que no 1º tempo o São Paulo tenha criado alguma coisa, a 2ª etapa foi toda de Marcelinho Carioca e Cia. Tivesse os Andreenses saído com a vitória e não seria nenhum absurdo.

O Palmeiras agradeceu e, mesmo sem jogar, manteve-se na liderança, podendo ampliar a vantagem no jogo que completa a 25ª, quarta-feira, contra o Cruzeiro. Missão complicada, já que o Cruzeiro é o melhor time do returno e joga em casa.
Até que ponto esses resultados de Vitória e Santo André podem ser considerados sorte de campeão do alviverde ou apenas reflexo do trabalho duro dessas equipes? Ou teria sido mais em função da má jornada dos derrotados?

A goleada

Inesperada, mas muito bem trabalhada a goleada do Goiás, de Fernandão sobre o Corinthians, de Ronaldo. Na volta do Fenômeno, com Pacaembu lotado, quem deu o tom do jogo foi o Goiás. O golaço de Fernandão só abriu a porteira. Depois Iarley mostrou o porquê é o jogador que mais gosta de silenciar caldeirões rivais. Os 4X1 apontados ao final do jogo me dão a sensação de que o Corinthians saiu definitivamente a briga pela triplice coroa.

Mais sobre o jogo do Timão, na coluna do Brunão, que chega mais tarde.

Gols de Luxo

Assim foram batizados pelo jornalista Fernando Calazans, em sua coluna de hoje no jornal O Globo, os gols do jogo Flamengo X Coritiba. De fato, só golaço nos 3X0 contra o Coritiba.

O Flamengo cresceu muito no BR09 e Adriano, ao contrário do Fenômeno corintiano, está sim recuperando a boa forma e melhorando demais o seu jogo. Hoje faz por merecer uma vaga na próxima Copa. Ronaldo, que nem com lipoaspiração consegue perder a silhueta arredondada, não.

E Petkovic que chegou cheio de desconfiança e que vem talhando o meio campo rubro-negro com machadadas de lirismo futebolístico (como diriam Vagner&Bethoven - www.apostos.com/wagnerebeethoven/), ontem marcou um golaço de falta e trabalhou as principais bolas do jogo.

Eu disse após a sacolada do Fla sobre o Sport, que aquele era um resultado que poderia camuflar a realidade. O de ontem não. Não vai brigar pelo título, já que o começo de BR dos cariocas foi feio. Mas pode sim chegar na briga pela vaga na Libertadores. O futebol mostrado hoje o credencia para tanto.

O joguinho

Sempre os mesmos. Botafogo e Santos foram os protagonistas do pior jogo da rodada. O Botafogo brigando para se perpetuar no batente rumo a série B. E o Santos, de Luxemburgo, mostrando que arrota muito peru para pouca mortadela consumida. O 0x0 foi a nota do jogo.

18 pontos

O Fluminense está devendo pontos. Em 25 rodadas fez apenas 18. Ontem levou uma nova sova, dessa vez do Grêmio, por 5X1. Ao menos o tricolor carioca já conheceu 4 dos seus novos adversários em 2010 – América/MG, Asa de Arapiraca, Guaratinguetá e o Icasa. Times que formaram o G4 da série C e que subiram para a série B.

Infelizmente, para o torcedor tricolor, a mesma que o Fluminense irá disputar em 2010.

Despeço-me da rapaziada gingada e cheia de marotagem com uma das minhas tijoladas prediletas, de uma das minhas bandas de cabeceira e que deixou de existir na última semana:

Do clássico disco The Downward SpiralEraser, do Nine Inch Nails. Se liga como era sensacional:


Trent Reznor é gênio!

Cheers,

18 de set. de 2009

Intervalo Musical


No ar, mais um Intervalo Musical. Bola parada. Vamos falar de música.

Beirut

Não vou falar da capital do Líbano nem de comida árabe, vou falar de um show que assisti sexta-feira passada e que me impressionou muito.

Beirut é a banda liderada por Zach Condon que além de compor todas as músicas e cantar, também toca trompete e ukulele, nativo do México, com 23 anos só recebe elogios da imprensa por ser um jovem prodigioso. Tocam na banda: Perrin Cloutier (cello/acordeão), Jason Poranski (guitarra/mandolin), Nick Petree (bateria), Kristin Ferebee (violino), Paul Collins (órgão/ukulele), Jon Natchez (sax barítono/glockenspiel) e Kelly Pratt (trompete).

A discografia da banda tem dois álbuns, "Gulag Orkestar" (2006) e "The Flying Club Cup" (2007), além de quatro Eps.

A banda norte-americana, nasceu da paixão de Zach pela música cigana do Bálcãs quando estava imerso na cultura do leste europeu, muito marcante em seu primeiro álbum, depois vem a influência de música francesa, mexicana, um pouco de eletrônica e folk.

Você deve estar pensando: “Que loucura, que mistura absurda!”.
Falando assim parece mesmo, mas o resultado é admirável, garanto.

No Brasil, o Beirut ficou conhecido quando uma de suas músicas, "Elephant Gun", foi parar na trilha sonora da minissérie "Capitu", exibida pela Rede Globo. (Agora você sabe de quem era aquela música).

Como fã, antes mesmo de assistir o show eu já esperava que fosse excelente e mesmo esperando muito, Beirut conseguiu me surpreender e emocionar (assim com o Corinthians faz sempre), com muita simpatia e interação com o público, fez com que todos levantassem de suas cadeiras para acompanha-los naquela maravilhosa sensação de alegria que suas melodias trazem. (Melhor ainda com Zach sóbrio, diferente do show anterior em Salvador).

O show começou e até a segunda música estava bom, pois estava próximo do que eu esperava, mas assim como no futebol, show “só acaba quando termina”, portanto continuei ansiosa por algo mais. Na terceira música, Cozak, um solo de trompete espetacular tirou o meu fôlego, sou apaixonada por metais, foi como se eu tivesse tomado um choque que fizesse meu queixo cair. Neste momento percebi que o show superaria minhas expectativas.

Pronto, chegou o momento do grande hit, Elephant Gun, confesso que meus olhos ficaram marejados com lágrimas, foi incrível ver todas aquelas vozes da platéia animadíssima cantando junto com a banda.

Depois o show só melhorou, a alegria já estava instaurada naquele lugar. No palco acordeão, trompetes e até tuba, além do baixo, bateria, glockenspiel (uma espécie de xilofone) e Zach não poderia deixar de tocar o seu ukulele (um tipo de cavaquinho, tocado pelos havaianos).

Algumas musicas antes do show acabar, a banda convidou todos os presentes para se aproximarem do palco, e imediatamente, a frente do palco do Via Funchal se tornou o metro quadrado mais disputado de São Paulo.

Em meio a inúmeros gritos dizendo “lindo, lindo, lindo” o Beirut fez bonito, e enlouqueceu os fãs quando retornou para o bis. Com uma bandeira do Brasil, que atiram no palco, nos ombros do vocalista, tocaram uma versão em inglês de Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, uma homenagem ao Brasil (país da música, além do futebol), lembrando que Zach é fã confesso da nossa Tropicália, e já tocou Leãozinho do Caetano Veloso em outros shows.

Vídeo do show para conferência deste momento “abrasileirado” lindo



Fica aqui minha dica para quem gosta de música sem rótulos, sem ‘muros’, simplesmente música.

E no caso do Beirut, música para cantar, dançar, descansar, namorar, emocionar... música para qualquer ocasião.

DJ, toca esta por gentileza:
(vídeo também do show, momento emocionante acima relatado).



Chamada: No próximo Intervalo musical, não vamos falar de uma banda, vamos falar de uma década.

17 de set. de 2009

Do Populacho! - Marcelo Mattos e empate na raça...!


Ontem, no empate com o Coritiba em Curitiba, o Corinthians reestreou Marcelo Mattos.

O volante, campeão brasileiro com o grupo de 2005 teve atuação discreta, mas importante e mostrou que será utilíssimo ao técnico Mano. Pode, sim, ser titular e dar a segurança qu faltava ao meio-de-campo.

Pode compor o volantado junto com Elias, já que a armação pode, à princípio, ficar com Defederico.

O esquema de Mano ontem, com dua linhas de 4 e 2 atacantes, pode render alguma coisa de interesante, mas desde que mais completa, sendo que com esta formação em vez da costumeira 4-2-1-3 com dois ponteiros pode-se aproveitar melhor o elenco.

Na minha visão o 4-4-2 titular, com duas linhas de 4, poderia se formar com:


Dentinho - Ronaldo

Defederico - Marcelo Mattos - Elias - J. Henrique

Paulo André - William - Chicão - Balbuena

Felipe

Isso sem contar variações com Edno, Escudero, Diego, Marcelo Oliveira, Morais, Alessandro, Boquita, Jucilei....

Esta formção, sem a chegada de Riquelme, que está distante, mas sofrerá assédio de grupo que quer colocá-lo no Timão, pode muito bem ser a titular para o ano que vem.....

O que acha? Comente!

___*

Uma coisa mais.

Segundo o NotíciasdoCorinthians.com.br...

"Na manhã desta quinta-feira o Corinthians anunciou sua parceria com o projeto internacional Special Olympics, que proporciona a inclusão social para deficientes intelectuais através do esporte. O Corinthians será o terceiro clube no mundo a abraçar o projeto. Além do time paulista, Inter de Milão (ITA) e Los Angeles Galaxy (EUA) também são embaixadores da ação.

- É uma honra para o Corinthians participar desse projeto. O Corinthians não é só o futebol e podemos incluir o nome do time no âmbito social. Esperamos que esse projeto cresça cada vez mais - disse Andrés Sanchez."

14 de set. de 2009

Do Populacho! - Edno no Timão!


Segundo o Globoesporte.com "O Corinthians venceu a disputa contra São Paulo, Palmeiras, Santos, Internacional e Flamengo (...)" por .........Edno? O jogador, depois de longa novela, acertou com alguém.

Mais espantoso foi a Portuguesa liberar um jogador que tinha como verdadeiro Zidane. Segundo muitos o jogador estava descontente na Lusa e pretendia outro clube, porém, para surpresa geral da nação (e mais ainda da corinthiana), o destino não foi Real Madrid ou Barcelona, mas um clube nacional, o Corinthians.

Difícil é saber se o objeto de desejo dos clubes citados acima fará valer a corrida toda ou será algo mais parecido com a cerveja quente que estraga o churascão.

Aguardar...

(fonte foto: www.globo.com)

Chazinho de Coca - Brasileirão entre a ciência e o imponderável.

Você é dos que acham que o futebol é uma ciência onde se pode combinar situações, apontamentos e cravar um resultado futuro ou ao menos uma probabilidade com altíssima chance de acerto?

Ou você é dos que acham que o imponderável ainda é o grande parceiro de nosso esporte predileto?

Pois a 24ª rodada do BR09 vem nos mostrando que as 2 vertentes podem encontrar sustentação para suas convicções. Digo que vem, já que ela só se encerra na quarta-feira, com o jogo entre Coritiba X Corinthians, que por um acaso pode alçar a condição de candidato ao título, o time que foi o grande campeão do 1º semestre e que devido a alterações drásticas em seu elenco, chegou a namorar a zona da degola - o Corinthians. Com 36 pontos, pode chegar aos 39 e ficar a 5 do líder Palmeiras. Como pode também perder para os donos da casa, o Coritiba. Que por sua vez abriria boa vantagem em relação ao 1º da zona da tristeza, o Santo André. Com 29 pontos, o Coxa já poderá até pensar em Sulamericana. Aliás, a Sulamericana que tem sua importância transitando entre contextos de acordo com a situação dos clubes. Pra quem está caindo, o “objetivo” é a Sulamericana. Daí se o nego se classifica, quando tem que disputá-la, manda o time reserva, já que ela é “mal encaixada no calendário”.

Ainda me segurando na parte debaixo da tabela, a 24ª rodada nos mostrou que Fluminense e Botafogo tem tudo para serem os representantes do futebol carioca na série B em 2010. Num joguinho safado, ficaram no 0X0. Um resultado digno de suas campanhas. Num jogo desse tipo, espera-se que o melhorzinho deles, que até então eu imaginava ser o Botafogo, tente algo, que parta pra cima, que ao final, mesmo num jogo sofrível, ele vença e crave que luta para continuar na elite. Quando eles abdicam da vitória, quando se equilibram na ruindade, então é sintoma de que o caminho está traçado. Ou não? Pois eu digo que sim. Basta assistir aos jogos do Náutico, outro que briga pra sair da zona do abacaxi e que ao menos mostra dedicação, disposição, que mesmo quando perde, perde brigando, ao contrário de seus 2 rivais cariocas. Ao contrário do Santo André, que chegou a ser surpresa no início, que mas que virou uma realidade de série B e que também não dá sinais de que vá conseguir sair de lá. Ao contrário, vejam vocês, do Sport. Time de Libertadores até pouco tempo. Time de série B mais recentemente.

Mas melhoremos o clima do post. Vamos subir e olhar o que fizeram os bonitos que brigam pelo título.

O Galo mineiro voltou a figurar entre os agraciados do G4, com a vitória sobre o xará paranaense. Vitória dura, de um time que liderou o BR09 por longa data, mas que como já era esperado pelos teóricos da “cavalice paraguaia” atleticana, despencou até sair da zona dos bonitos. Alguém apontaria o Galo como candidato ao título no início do campeonato? Mas o gosto pela ponta fez o time e a torcida bancarem o sonho e o Atlético MG que até pouco tempo era time que brigava para não cair, agora voltou a ser membro do G4 e vê até seu principal jogador tornar-se um selecionável.

O São Paulo, que até pouco tempo já era tido como carta fora do baralho, deu mais uma clara demonstração de que apostar contra o tricolor paulista é quase certeza de se afundar em dividas. E o SP mostra em suas recentes campanhas que quando o time engata, o resultado é título. Sintomático São Paulo. Pragmático São Paulo. Para essa gente do Morumbi, o imponderável parece não existir. Ou o inesperado sucesso de Ricardo Gomes é sinal de que o imponderável também reside pelos lados hexacampeões?

E o Internacional, que há 3 anos é, para muitos, o favorito máximo ao BR e no final nunca leva nada? Ontem teve a chance de ouro de assumir a liderança do campeonato, mas perdeu, jogando em casa. Trata-se de um caso onde o imponderável atuou como centroavante do Cruzeiro ou o Inter é supervalorizado por esses “muitos”? Será que o elenco já assimilou o estigma de time que vai, vai, vai e no final não chega a lugar algum?

Um estigma colorado que beneficiou o líder Palmeiras, que há uma par de jogos não é mais aquele time que chegava a assustar a concorrência, dando a impressão de que iria disparar como jamais alguém o fez nos BR´s por pontos corridos. Curiosamente o time travou desde a chegada do mais vitorioso treinador da era recente, Muricy Ramalho. Há de se levar em conta que o time perdeu para o resto do campeonato, uma peça de determinante importância ao fluxo de seu jogo, o guerreiro Pierre. Mas era caso de jogar contra o Vitória com 3 zagueiros e 3 volantes? O Palmeiras sem Pierre perde o espírito combativo, perde o principal desarmador do futebol brasileiro. Sem Diego Souza torna-se quase acéfalo e o time erra passes em larga escala. E se São Marcos deixa de ser santo por alguns minutos, pronto. Está dada a receita para o insucesso alviverde.

Enquanto isso o São Paulo vem subindo, subindo. Encostando e encostando. Já vi esse filme antes. Mas vou parar por aqui, se não darei a impressão de que sou dos que concordam que futebol é uma ciência. Até por que não abro mão do tempero da imponderabilidade.

Vou deixando a nobreza, mas não sem antes indicar o petardo que escuto na feitura desse post – Interpol, com Pioneer To The Falls. Se liga na maravilha:


Cheers,

11 de set. de 2009

Intervalo Musical

Durante as partidas de futebol existe um intervalo de 15 minutos onde a bola NÃO está rolando.
Vamos aproveitar este intervalo para bater aquele papo descontraído, 100% informal, sobre algo que assim como o futebol, faz a gente vibrar muito, traz lembranças, nos faz rir e até chorar e, para não deixar toda a emoção que o futebol traz 'esfriar' neste intervalo, vamos falar de música.
Assim como cada um tem seu time do coração, cada um tem sua predileção por um estilo de música.
Eu sou apaixonada pelo Corinthians e pelo tal do Rock'n Roll. Pronto falei !
Por isso vamos conversar sobre rock e todas as suas incontáveis vertentes. Às vezes, pode aparecer por aqui algo sobre pop, jazz, mpb, eletrônico, samba de raiz, entre outros estilos, afinal boa música é sempre bem-vinda.

The Rolling Stones - A Seleção do Rock

Você deve estar pensando: "que clichê falar de rock e Rolling Stones!".
Eu pergunto: "Quem poderia representar melhor o rock?"
Vamos aos fatos:
Pense em uma banda que nasceu 1962, cresceu e não esqueceu de acompanhar as mudanças do mundo durante 47 anos com tanto sucesso.
No atual elenco temos Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ron Wood (Ron Wood, que antes tocava com a banda The Faces, liderada pelo maroto Rod Stewart). Darryl Jones, que é baixista contratado, não é considerado membro oficial. E não vamos esquecer de quem marcou presença nos Stones, o gigante Brian Jones, Bill Wyman e Mick Taylor.
Conhecida como uma das bandas da "Invasão Britânica" que foi a grande explosão da música inglesa na América do Norte (lembrando que este tipo de representatividade no futebol só quem tem é o Corinthians, com a invasão de 1976 no Maracanã), começou sob a forte influência de R&B e Rock, com covers de canções de Chuck Berry e Muddy Waters e a composição I Wanna Be Your Man da dupla John Lennon e Paul McCartney - que eu adoro. O álbum Stick Fingers teve a capa idealizada pelo Andy Warhol. Parcerias incríveis que vão de Buddy Guy a Jack White fazem parte da história da banda. Hits como Satisfaction, Start Me Up, Sympathy For The Devil, Jumping Jack Flash, Miss You e Angie fizeram dos Stones uma das bandas mais conhecidas do rock, mas também os levaram aos grandes clichês do gênero porém, é impossível negar que são músicas espetaculares e destaco Gimme Shelter que considero um marco na história, chega a dividir o rock em "AGS" (Antes de Gimme Shelter) e "DGS" (Depois de Gimme Shelter). Impossível não sentir uma vibração intensa e inexplicável quando se escuta estas músicas. Jean Luc Godard fez Sympathy For The Devil, um documentário sobre apenas uma das músicas da banda e o Martin Scorcese fez Shine A Light, um documentário sobre apenas um show da banda, ambos ótimos.
Os Rolling Stones já venderam mais de 500 milhões de álbuns no mundo inteiro. Facilmente se enche um estádio de futebol anunciando que lá haverá um show dos Rolling Stones e, em um único show, eles podem fazer mais de 1,5 milhões de pessoas "cantar, pular, gritar, rir e chorar". (isso não lembra futebol ?).
Recepções efusivas da crítica, problemas com drogas, conflito de egos, tudo isso faz parte da rotina de grandes rockstars, nada que desabone os Stones na minha opinião. O fato deles serem populares e de ouvir músicas deles em todas as rádios não me incomoda; faz tempo que aprendi a discernir entre popular bom e popular ruim.
Em um breve resumo citei grandes nomes da música e da arte, lembrei de grandes shows. Poderia falar páginas e mais páginas sobre a grandiosidade desta banda e tudo o que ela representa para o rock. Com certeza você também se lembra de algo não citado aqui que descreve a magnitude desta banda, mesmo que você não goste dela.
E por estas e outras que The Rolling Stones está no meu Top 5.
E agora? Você ainda acha que eu deveria fazer minha estréia aqui, falar sobre rock, e não falar de Rolling Stones?

É isso ai ! Espero revê-los em breve. Críticas, sugestões e elogios são bem-vindos, afinal "Sua opinião é muito importante para nós"
Pode trazer quem quiser, é só chegar, puxar a cadeira e ficar à vontade.

Agradecimentos: Luciana Cury e Viviane Santana pela colaboração e incentivo e João Paulo Tozo pelo convite para participar desta equipe.

Chamada: Na próxima vai rolar Show do Beirut e, não é promoção de restaurante árabe.

DJ, toca esta por gentileza !

9 de set. de 2009

Post It - Inglaterra na Copa de 2010.

De férias, tranquilamente em meu sofá, acompanho a partida entre Inglaterra X Croácia e vou palpitando via twitter: @joaopaulotozo

-Com gol de Lampard, de penalti, Inglaterra 1X0. Carimbando presença na Copa.

-Portugal vai ganhando por 1X0. Ainda respirando nas eliminatórias.

-Gol de Gerrard, de cabeça. 2X0 Inglaterra. Partidaça do Lennon.

-Vendo a Inglaterra sem dar chutão, sem ligação direta, com bola no chão, acabo entendendo o comentário do técnico croata...(continua)

-....que disse que essa é a seleção da Inglaterra menos inglesa de todos os tempos. Eu carimbo!

-O Brasil do Dunga precisa usar as estatísticas em bola parada pra justificar o Elano como titular.

-A Inglaterra do Capello, com 2 linhas de 4 e Rooney se movimentando por todo o campo, chega ao gol com a bola nos pés. Pena o Heskey ser o 9.

-Começando o 2º tempo. Vamos a ele. Arrisco um placar de 4X0 ao final.

-Equador 2X0 Bolívia. Equador passa a Argentina e obriga os hermanitos a pelo menos empatar hoje, fora de casa, contra o Paraguai.

-Brasil classificado e Chile precisando de 3 pontos em 3 jogos. Argentina num sofrimento enorme e Paraguai buscando confirmar a vaga.

-Que jogo você prefere assistir? O quase amistoso entre Brasil X Chile ou o desespero Argentino contra o Paraguai? RSS

-Johnson acaba de fazer pênalti em Eduardo da Silva. Juizão nada deu. Errou.

-Fato é que os caras vão pensar 300 vezes pra marcar penalti no brasileiro, naturalizado croata

-O jogador ficou marcado pelo pênalti cavado contra o Celtic.

-Gol de Lampard. 3X0. Virou baile.

-Grande jogada de Lennon. Tudo acontece pela direita. Houve falta no lance. Fosse o Elano e iria querer cruzar na área. Mas o Lampard seguiu o lance.

-Gerrard de cabeça - 4X0. English Team na Copa e com sobras. 8 jogos e 8 vitórias.

-+ uma vez pela direita.

-Croacia diminui com o brazuca Eduardo da Silva. Havia impedimento na jogada.

-Rooney ainda assinalou o 5º gol, em falha grotesca do bom goleiro croata.



Fabio Capello pegou o mesmo material humano que fracassou nas eliminatórias para a última Eurocopa, sob o comando de Steve MacLaren. Ótimo material, diga-se de passagem. Mas enquanto MacLaren fez péssimo papel, Capello o transformou em time, num baita time.

A vitória de hoje foi ainda mais emblemática, por ter sido contra a mesma Croácia que eliminou o English Team da Eurocopa.

Capello armou o time hoje com 2 linhas de 4 e 2 atacantes, sendo Rooney o 2º atacante e caindo por todos os lados do campo. Heskey como centroavante seja talvez o único ponto a se acertar nesse timaço inglês. Na falta de um virtuoso, eu prefiro o Crouch.

Já é para mim, uma das favoritas da Copa, ao lado do Brasil.

Noite interminável e com muita cerveja nos pubs ingleses.

Cheers,

Chazinho de Coca - Jornal português “A Bola” dá o tom do drama de Portugal.

A Copa de 2010 pode não ver o desfile do futebol de 4 dos grandes jogadores da atualidade: Messi, Ibrahimovic, Ribery e Cristiano Ronaldo.

Dos 4, a situação do atual melhor do mundo é a mais dramática, já que a seleção portuguesa não depende mais de suas próprias forças, nem mesmo para conseguir ir a repescagem. Precisa vencer seus 3 últimos jogos, sendo 2 desses contra a Hungria e o último contra Malta. Tem de chegar aos 19 pontos e torcer para que a Suécia de Ibrahimovic, com 12 pontos, perca pontos contra Malta, Dinamarca e Albânia. Se perderem um desses jogos e Portugal confirmar suas 3 vitórias, os patrícios garantem o 2º lugar. No caso de empate sueco em um desses jogos, a decisão da vaga vai para o saldo de gols, que atualmente é favorável aos suecos.

A situação lusitana é tão desesperadora, que o jornal esportivo português “A Bola” dá o devido tom de dramaticidade em sua edição eletrônica de hoje. Estão se apegando até ao fato de o jogo de hoje ser na Hungria, terra de Puskas, que participou da projeção mundial do futebol do Pantera Negra, Eusébio, quando o húngaro atuava pelo Real Madrid. Acompanhe abaixo o desespero português, na visão do jornal "A Bola":


Portugal quer renascer em solo mágico


Por Carlos Vara, em Budapeste

Como se previa, Carlos Queiroz vai apostar em Liedson para dar ao ataque da Selecção Nacional aquele toque refinado com a essência de golo que o número nove revelou na Dinamarca.

Liedson joga com Ronaldo na frente, Simão e Deco no apoio directo e a equipa remete para uma frente ofensiva a todo o vapor na Hungria. É a aposta certa no local certo e em tempo mais do que oportuno, uma vez que Portugal precisa de vencer mesmo este jogo.

A visita a Budapeste ganha uma aura ainda mais especial porque estamos de visita a um solo mágico, onde o futebol moderno embalou para a projecção que agora tem. Este é o país de Puskas.

Quem era Ferenc Puskas? Perguntar é, só por si, um sacrilégio, pois o nome remete para uma das mais magníficas figuras do futebol. Puskas foi um dos senhores da Hungria, estrela maior de uma das mais fabulosas equipas de todos os tempos. Com ele a Hungria venceu os Jogos Olímpicos de 1952 e chegou à final do Mundial 1954, que haveria de perder para a Alemanha.

Já em final de carreira, Puskas jogaria no Real Madrid e foi aí que a sua vida se cruzou com a de Eusébio. O húngaro, na verdade, esteve no lançamento do Pantera Negra para o plano mundial, quando em 1962 ambos se encontram na final da Liga dos Campeões. Foi a primeira final europeia de Eusébio, marcada por sensacional triunfo encarnado com os três golos do Real a serem apontados por Puskas, já então mais gordo e mais cansado, mas sempre refinado.

Hungria, 11 anos depois...

É neste clima que recupera o futebol dos bons velhos tempos, 11 anos depois de ter visitado pela última vez Budapeste, que a Selecção Nacional tem de despertar de vez para o Mundial.

O nome do estádio, o misticismo que ele recupera, a necessidade que Portugal tem de ganhar, Eusébio, Puskas, Bella Guttman, Ronaldo, Simão, Deco... Sem eles não seríamos nada.

E esta é oportunidade que a Selecção Nacional de Portugal, que Carlos Queiroz, que as nossas estrelas não podem perder.

http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=175728