8 de jul. de 2009

Golaço Literário - Meu Pequeno Palmeirense



São Paulo, SP, 25 (AFI) - Ser palmeirense foi uma decisão própria, uma escolha. Assim a jornalista Soninha Francine classifica seu ingresso à torcida palestrina. Sem qualquer pressão ou influência na família (mesmo pelo lado italiano), Soninha se tornou palmeirense; e uma das mais apaixonadas, diga-se de passagem. A ponto de traduzir esse amor escrevendo, a convite da Editora Belas Letras, o livro “Meu Pequeno Palmeirense”, em que conta as suas histórias como torcedora, mescladas com os principais momentos dos quase 100 anos da Sociedade Esportiva Palmeiras. O livro é o quinto volume da série Meu Time do Coração, criada pela Belas-Letras, que visa resgatar a magia do futebol para as crianças por meio da literatura e estimular o surgimento de novos torcedores. As ilustrações ficam por conta de Eduardo Baptistão, caricaturista do jornal “O Estado de São Paulo”.

“Meu Pequeno Palmeirense” passeia pelas alegrias e tristezas vividas pelo Palmeiras em sua história com um toque muito pessoal de uma torcedora que teve como primeira lembrança alviverde o goleiro Leão, ainda aos sete anos de idade.

“Recordo bem que ficava conversando com minhas amigas na escola sobre as defesas do Leão naquele jogo, lembro bem do uniforme que ele usava... Foi meu primeiro ídolo no Verdão”, afirma Soninha.

Para escrever “Meu Pequeno Palmeirense”, Soninha Francine procurou ser totalmente sincera em suas descrições sobre os momentos escolhidos e as sensações que viveu em cada um deles.

“Para mim, o jeito mais legal de o torcedor se identificar com o que escrevi no livro é ser verdadeira quanto às emoções que nós palmeirenses sentimos com determinada vitória ou derrota, ou como nos referimos aos principais ídolos da nossa história. Acredito que não se deve dar peso diferente às glórias ou frustrações porque ambas nos trouxeram fortes emoções e torcer de verdade para um time é viver tudo isso”, explica.

Escrever este livro foi um prazer enorme para Soninha porque conseguiu unir de uma só vez duas de suas grandes paixões: as crianças e o Palmeiras.

“Por natureza eu adoro escrever e não tenho problema nenhum em falar sobre meu time do coração, pelo contrário, faço isso com muito prazer. E tenho uma relação muito especial com as crianças; gosto muito delas e elas retribuem. Juntar isso em um livro não poderia ser um presente maior para mim”, diz a mãe de três palmeirenses – Raquel, de 25 anos, Sara, de 22 e Júlia, de 12 anos.

Outro ponto marcante de “Meu Pequeno Palmeirense” são as ilustrações; em livros infantis são indispensáveis bons desenhos e, neste caso, a tarefa ficou a cargo de Eduardo Baptistão. Este palmeirense, nascido no tradicional bairro italiano da Mooca, em São Paulo e pai de dois filhos, Clara e Pedro, palestrinos, óbvio, trabalha há 18 anos como ilustrador do jornal “O Estado de São Paulo”. Reconhecido e premiado nacional e internacionalmente, por suas caricaturas, Baptistão é daqueles que para tudo o que estiver fazendo para acompanhar um jogo do Palmeiras.

“Fico enlouquecido quando sei que o Palmeiras está jogando e não tenho como acompanhar. Uma vez, eu ia de carro para um casamento e o Verdão estava jogando contra o Corinthians. Cheguei à igreja e o jogo ainda não tinha acabado; não tive dúvidas: saí do carro com meu rádio de pilha no bolso e não desliguei enquanto o jogo não acabou. O principal: ganhamos do Corinthians”, recorda Baptistão.

“Meu Pequeno Palmeirense” é um produto oficial do Palmeiras, editado pela Belas-Letras. A editora é a responsável pela idealização da série. Já foram lançados os títulos Meu Pequeno Gremista, escrito por Humberto Gessinger, Meu Pequeno Colorado, de Luís Augusto Fischer, Meu Pequeno Corintiano, de Serginho Groisman, Meu Pequeno Rubro-Negro, de Gabriel, O Pensador. O próximo lançamento previsto é do livro “Meu Pequeno Tricolor”, com texto de Evandro Mesquita e ilustrações de Luciano Cunha.

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