O futebol perdeu um guerreiro (Por Benjamin Back, via Lance.Net)

Reproduzo abaixo texto extraído do blog do Benja, no Lance.Net

O futebol perdeu um guerreiro.

Chicão foi um volante daqueles que impunham um respeito ímpar, jogador daquela época em que a camisa do clube era realmente um manto sagrado e que uma derrota era sinônimo de tristeza.

Por exemplo, se esse três jogadores do Galo que fugiram da concentração atuassem no período em que o Chicão ainda jogava, meus amigos a coisa ficaria feia para eles!

Mas, Francisco Jesuíno Avanzi se foi hoje. Por coisas que a vida não explica, Chicão sempre tão forte, guerreiro e raçudo dentro de campo, teve a mesma postura numa terrível luta contra o câncer, essa doença maldita. Ele lutou até o fim com a mesma raça de quando entrava para jogar qualquer que fosse a camisa que usava.

Marco Aurélio Cunha o ajudou muito, tanto como amigo quanto como médico, inclusive após a última longa e dificil cirurgia realizada no Hospital 9 de Julho há cerca de dez dias o Marco me colocou ao telefone e ainda consegui trocar algumas palavras com o Chicão que mesmo muito debilitado lutava com unhas e dentes para sobreviver.

Infelizmente Chicão se foi, e por mais que ele tenha tido sua grande fase no São Paulo, atuou no Atlético-MG onde foi campeão mineiro em 1980 e três anos antes havia conquistado o título do Brasileirão em cima desse mesmo Galo só que atuando pelo Triclor, também passou pelo Santos, Seleção Brasileira entre outros, mas o futebol brasileiro está de luto.

Deus o tenha Chicão.


FONTE: http://www.lancenet.com.br/blogs_colunistas/BENJA/default.asp