25 de ago. de 2009

Chazinho de Coca - O terror ronda o futebol carioca.

Se em São Paulo a figura do Jason é associada ao bom momento do tricolor paulista, no Rio de Janeiro as figuras que geram terror no torcedor são os próprios clubes.

Com exceção do Vasco, que lidera a série B, que bate recordes de público e enche de orgulho o seu torcedor, o resto vai descendo a ladeira da classificação na série A.

Boa campanha a parte, o Vasco está na série B pelos mesmos motivos pelos quais os seus primos próximos padecem hoje. E o torcedor de Palmeiras, Corinthians, Galo, Grêmio e outros, bem sabem que ganhar a série B nada mais é do que uma obrigação do grande que cai.

Dito isso, vamos aos cariocas da série A, onde o melhorzinho é o Flamengo, que acaba de levar de 3 do Avaí e que se encontra apenas na 14ª colocação, com 27 pontos, 6 da zona da tristeza.

O Botafogo está temporariamente na zona da guilhotina, já que com 1 jogo a menos, pode chegar aos 24 e sair de lá. Mas convenhamos que esperar 1 vitória salvadora de um time que tem apenas 4 vitórias em 20 jogos, não é lá muito animador.

Mas de todos os casos, o mais emblemático, desesperador, a espera de um milagre, é o do Fluminense. De quase campeão da América, a namorador apaixonado da zona da agonia.

O caso do Flu já não é nem de projetar nada, mas é de aguardar um milagre mesmo. O mais correto é planejar um 2010 melhor, uma reestruturação de elenco e principalmente de diretoria/ patrocinador.

Vamos considerar como nota de corte os 45 pontos conquistados pelo Santos em 2008. Com 44 o Náutico se safou, mas só nos critérios de desempate. Com os mesmos 44 o Figueirense foi pro limbo.

Em todo o 1º turno e já adentrando o 2º, o Fluminense somou SOMENTE 16 pontos. Para chegar a essa marca de 45 pontos, o Flu precisa somar mais 30 pontos, ou seja, precisa vencer 10 dos seus 16 jogos. Até o presente momento o glorioso tricolor das laranjeiras venceu irrisórios 3 jogos.

Voltando um pouco no tempo, quando se enxerga a situação dos grandes que já caíram, percebe-se uma característica bem marcante em todos eles – falhas administrativas – como bem foi citado ontem no Linha de Passe da ESPN.

Palmeiras, Corinthians, Galo, Grêmio, Botafogo. Todos eles passavam por turbulências internas, outros por parcerias desastrosas como a Corinthians/MSI, e que no final culminaram com o pior capítulo de histórias tão grandiosas.

No Fluminense não há nem mais vergonha de espinafrar os problemas internos. Renato Gaúcho diz que os jogadores da patrocinadora recebem em dia, enquanto os outros....Isso sem falar no maior “abobrinheiro” recente do nosso futebol, o presidente do clube, que de cada 10 manifestações públicas, causa 11 desconfortos.

Por outro lado, as quedas desses grandes clubes sempre serviram como ponto de partida para reestruturação deles próprios. Tanto que hoje eles brigam bem nas competições que disputam. O Palmeiras voltou em 2003 e em 2004 já conseguia vaga para libertadores. Hoje é o líder do BR09. O Grêmio chegou a final de Liberta e vem disputando a ponteira dos últimos BR´s. E o Corinthians já conseguiu no ano de seu retorno, ser campeão paulista e da Copa do Brasil.
Servem de exemplo para um Fluminense que já não consegue mais enxergar a luz no fim do túnel. Mas que pode sim, no final desse tenebroso túnel, encontrar as respostas e os novos caminhos para ressurgir como grande que sempre foi e que sempre será.

2 comentários:

Rene Crema disse...

Véio, se o Flu cair , volta daqui uns 4 ou 5 anos, por que até estruturar essa birosca vai tempo, hahah

Cammy disse...

fluminense caiu par de vez evirou mesa....toamara que caia de novo e fique um tempo