Antes de mais nada, mais uma vez tive problemas para conseguir ingressos para o jogo do Palmeiras. Não quero dar uma de malandrão, ser mais esperto que os outros, ligar pra um e pra outro e conseguir entrar com “aquele jeitinho brasileiro”. Mas em certos momentos da vontade de ser mais inteligente que os malditos cambistas. Raça porca, que empobrece o espetáculo e quase tira o tesão de se ir aos estádios.
Em relação ao jogo no Palestra, partidaça!
Empate contra o Grêmio, dentro de casa, pode ser considerado tropeço? Talvez. Afinal, o Grêmio é um dos piores visitantes do BR09. Mas é um grande time e ontem fez, no meu ponto de vista, sua melhor partida dentro desse brasileirão.
O Palmeiras teve um 1º tempo de encher os olhos. Muita velocidade, muita volúpia ofensiva. Inúmeras chances de gol e Cleiton Xavier em grande noite.
O camisa 10 parecia estar em todas as posições, em todos os cantos do gramado. Pela beleza de seu jogo, foi premiado com o cruzamento na medida de Wendell. Baixinho, subiu bem e cabeceou como diz a etiqueta do bom cabeceador, de olhos abertos, tirando do goleiro, beleza de gol.
O Grêmio que até então estava acuado e mal ultrapassava a linha do meio campo, chegou ao empate 3 minutos depois. Em falta besta no meio, a marcação verde afrouxou e permitiu que Souza fosse lançado livre pela direita. Mas vale também dizer que a falta foi cobrada com a bola em movimento. Souza chegou ao fundo e cruzou para Max Lopes, que se antecipou a Maurício Ramos e guardou a pequena dentro do gol do “Santo”.
Depois disso o Grêmio curtiu essa coisa de atacar e foi bem nesse quesito. Em um desses lances, Max Lopes obrigou Marcos a operar um dos seus milagres. Uma defesaça praticada em disparo a queima roupa, quando o goleiro já caia para o canto oposto. Genial!
O Palmeiras ficou afoito, passou a atacar de forma desorganizada, esquecendo daquele futebol gingado e moleque, apresentado até os 30 minutos.
Não deu pra entender o que pretendia Muriçoca ao trocar Obina por Jefferson. Como Ortigoza já tinha dado lugar a Williams, o Verdão ficou sem referência dentro da área. Dentro desse cenário, o Grêmio conseguiu articular melhor seu jogo no 2º tempo, sendo mais perigoso que o líder do BR09.
Aos 37 minutos, Rever saiu do jogo, após levar uma pancada na cabeça e ficar desacordado. Como já tinha feito as 3 alterações, o tricolor gaúcho ficou com um jogador a menos. O Palmeiras pressionou em cima desse desfalque, mas não o suficiente para fazer a massa presente festejar a vitória.
O empate acabou sendo o placar mais justo para ambos.
Confira o tanto de coisa boa que aconteceu no jogão:
E eu me despeço da nobreza, mas não sem antes deixá-los com a agradabilíssima companhia de uma das minhas bandas de cabeceira – Suede, com Trash:
Cheers,
7 de ago. de 2009
Chazinho de Coca - Empate justo no Palestra.
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3 comentários:
Que venham mais empates justos no Palestra. rsrs
Voltando para casa ontem depois do jogo, fiquei puto com o empate, hoje com a cabeça fria percebi que foi justo mais mesmo assim fica o gostinho de derrota.
O Muricy errou de fato quando tirou Obina para colocar o Jefferson, porque nos 10 minutos finais foi o conhecido chuveirinho do São Paulo a arma usada pelo Palmeiras e falto um jogador de area para brigar, mas entendo o time estava desorganizado e o Muricy tentou arrumar.
FORZA PALESTRA!
Meu querido, logo mais o "chuveirinho do São Paulo" vai virar o "chuveirinho do Palmeiras". Por melhor que seja o Muricy (e ele o é), esse é um defeitaço dele...
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