O Choque-Rei foi um jogo chato de se assistir. Truncado, de pegada no meio-campo e com as principais armas bem neutralizadas em ambos os lados.
O começo do jogo foi verde, tanto que com 5 minutos Armero já dava um baita susto em Ceni. Já o São Paulo apostava e levava vantagem nas jogadas pela esquerda com Junior Cesar. Sempre trabalhando com Jorge Vagner, o ala encontrava muito espaço. Até que Maurício Ramos saiu contundido, Muricy colocou Marcão e recuou Edmilson. Batendo ala com ala, Junior Cesar passou a ser bem anulado.
Com dificuldade em passar pela zaga alviverde, os tricolores arriscavam disparos longos e levavam perigo. Marcos fez pelo menos 2 importantes defesas na 1ª etapa.
Na 2ª etapa Arouca veio no lugar de Hernanes, que sentiu o joelho e não vinha bem na partida.
O Palmeiras voltou com o garoto Souza no lugar de Ortigoza.
Novamente mais perigoso no inicio, o Palmeiras quase abriu o placar em cabeçada de Danilo, que tocou no travessão. Aos 15 minutos Wendell tentou cruzar, mas quase encobriu Ceni, que teve de se esticar para evitar o tento.
Sentindo a lesão que quase o deixou de fora do clássico e jogando muito abaixo do que pode, Cleiton Xavier deu lugar a Deyvid Sacconi. Respondido por Ricardo Gomes, que mandou Borges no lugar de Washington.
Arouca quase marcou aos 23, em tiraço de fora da área que Marcos defendeu. Em seguida Armero surgiu “do nada”, vindo de trás, após jogada de Sacconi, o colombiano bateu no canto e Ceni fez uma grande defesa.
Precisando mais da vitória, o São Paulo se atirava mais a frente. “Satisfeito” com o resultado, o Palmeiras só arriscava “na boa” e numa dessas quase marca com Diego Souza, que fominha finalizou muito mal, após boa jogada individual.
Um jogo muito pegado, sem grande brilho técnico, mas que coincidentemente teve nos 2 goleiros os grandes destaques.
Um resultado bom para o Palmeiras, que continua líder e que recebe o Barueri, sábado, no Palestra Itália, no jogo que marcará a reestréia de Vagner Love. Já o São Paulo, agora 4º colocado, vai a Minas, onde mede forças com o Cruzeiro.
Rapidinha:
-Ricardo Marques Ribeiro. Esse é o nome do árbitro do jogo entre Internacional X Goiás, que terminou 4X0 para os donos da casa e que colocou a vice-liderança do clube esmeraldino em risco. O inter jogou mais, deveria vencer a partida mesmo tendo 11 contra 11. Com 5 minutos já vencia por 1X0. Mas a absurda expulsão de Fernandão aos 13 minutos foi fatal para o resultado final. Fatal e absurda. Quantas divididas duríssimas em tornozelos alheios ocorrem ao longo de uma partida e nem falta são? Quantos carrinhos ocorrem e nada ocorre? Daí Fernandão abre os braços, NÃO atinge o rosto do marcador e é expulso direto? Juiz fanfarrão que gosta de aparecer mais que os jogadores, mais do que a estrela do jogo em questão, mais do que Fernandão.
Veja como ficou a classificação do BR09:
Obs: Classificação gentilmente garfada do GEnet: www.gazetaesportiva.net
Despeço-me da feroz nobreza com um petardo sonoro que acalenta o coração desse que vos escreve – The Cure, com Fascination Street.
Cheers,