8 de mai. de 2008

Os dois lados da moeda: o jogo só termina....

O jogo só termina...

(Desculpem-me, leitores, o texto foi escrito imediatamente após o termino do jogo. A construção das frases talvez nao esteja das melhores)

Um jogo jogado como amistoso, festejado como amistoso, narrado como amistoso e comentado (no sportv) como amistoso.

Impressionante como todos se esqueceram que era um jogo valido pelo torneio mais importante que o Flamengo disputaria no ano.

A diretoria do Flamengo vinha sendo "profissional" ultimamente, mas vira e mexe tem uns arroubos de populismo, do tipo "vamos contratar o Ronaldo". Pois bem. Ontem não se contiveram: não me acho a Mãe Dinah, mas quando vi o Joel entrando em campo no estilo Rocky Balboa e repetindo “vamos vencer” ao lado do sorridente Márcio Braga lembrei dos piores momentos do futebol carioca. A festa em hora errada, a zombaria despropositada. A coisa começou a feder.

A transmissão pela TV foi curiosíssima: o narrador e o comentarista pareciam estar transmitindo uma partida de jogadores aposentados, exibição, showball. Era nítida a falta de implicação da equipe flamenguista com o jogo mas, ainda assim, se ouvia o comentarista dizendo “o Flamengo vai marcar logo”... e nesse naipe foram os comentários, mesmo com o Rubro-Negro perdendo por 2x0. Esqueceu-se que do lado oposto havia um adversário. Aos 35 minutos do segundo tempo, 3x0 para o América, quase atirei a televisão da janela quando o comentário foi “o Flamengo tem muito tempo para fazer um gol”. Para quem não fez em condições favoráveis em 80 minutos, 10 minutos com os nervos a flor da pele não me parecem uma eternidade.

O Flamengo criou oportunidades? Inúmeras. Então qual a diferença desse jogo para os últimos? Simples: nas partidas anteriores, quando uma oportunidade de gol era perdida, via-se no semblante dos jogadores a irritação. Nesse jogo não. Algo que me remete aos piores momentos da seleção brasileira de 2006.

Enfim. A sensação é mais de bizarrice do que de tristeza. Um circo dos horrores. Em uma noite o Flamengo, da diretoria aos jogadores, ressuscitaram o espírito mambembe do futebol do Rio de alguns anos atrás. E em uma noite todo o trabalho feito no Campeonato Brasileiro 2007 foi jogado pela janela. Não pela derrota – pois perder faz parte do jogo – mas pela forma como a derrota se deu.

Parece que só quem se lembrou que havia uma partida a ser vencida foi o dono da festa – a festa mais triste da história recente do Flamengo. Papai Joel.

Agora a coisa fica assim: o clima na Gávea vai ficar horrivel. Além disso, um técnico novo, bem intencionado, mas pouco experiente. Uma ótima equipe (sim, porque continuo sustentando, o time realmente é bom) com um resultado péssimo. Minhas perspectivas? Por hoje (ao menos), nada boas.

7 comentários:

Rene Crema disse...

cara, que derrota bizarrissima ...

Fábio B. A. disse...

Uma das maiores zebras do futebol. A prova de que o jogo se ganha apenas após os 90 minutos e que ninguém é campeão de véspera.

Unknown disse...

PA-PE-LO-TE

"Que que tem o Mengão tomar de três? Eu também tomei e sou muito feliz!!!"
(Ronaldo)

Anônimo disse...

Meu que frango foi akele,do mala do Bruno e ainda no final do jogo foi chorar pro juiz... reclamando da falta de tempo extra que o juiz não deu...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

essa foi pra nenhum botafoguense botar defeito....


M-18

Reno Machado disse...

O Fla as vezes é muito oba-oba e pouca concentração. Foi um vexame mesmo.

Anônimo disse...

favoritaço a ser o papelote do ano!

Anônimo disse...

O que eu tinha dito há uns tópicos atrás?

Valeu Joel, valeu prancheta, valeu jobi, valeu bracarense, valeu!!!