Imagem: Eduardo Vianna (p/ o Lancenet!)
O Palmeiras marcou quatro vezes, o Corinthians uma. Dos quatros gols verdes, três estavam em posição de impedimento e foram corretamente anulados pela arbitragem. O único gol do Corinthians aconteceu também em impedimento, entretanto a arbitragem errou ao validar o tento.
Houve erros para um lado e para outro – pênalti em Kleber e pênalti de Armero, entre outros menores. Mas esses salientados logo acima foram determinantes para a igualdade no placar.
Vacilo só do juizão?
Não foi ele que, sozinho, conseguiu quase encher uma mão na contagem de impedimentos. Everthon foi o autor de dois dos três gols impedidos. Foi também o pior alviverde em campo.
Fosse ele pouca coisa mais esperto e teria notado a linha de impedimento, aguardado e guardado os dois gols legitimamente. Eram lances fáceis. E tivessem acontecido limpamente e hoje não haveria discussão sobre a merecida vitória do Palmeiras no derby. Os 3X1 seriam incontestáveis. Um pouco elástico, talvez. Mas se houve um time merecedor da vitória, esse time não foi o Corinthians.
Estréia de Adilson Batista no comando alvinegro. Primeiro clássico de Felipão em seu retorno ao alviverde. Ingredientes não faltaram para que o jogo fosse grande, como sempre deve ser. E tivemos sim um bom jogo.
Nitidamente um jogo dividido em quatro partes. A 1º de domínio alvinegro. As outras três com superioridade do Palmeiras. Não por acaso o gol do Timão saiu na parte que lhe coube de domínio no jogo. Os gols do Verdão – os invalidados e o validado - saíram no restante do jogo ou nas partes onde o time verde esteve superior.
Jorge Henrique, Alessandro e Bruno Cesar deram o ritmo ao Corinthians. Curiosamente, ou não, o Timão foi melhor enquanto Bruno Cesar esteve ligado no jogo, tanto que o gol saiu de jogada dele. Seu futebol desapareceu na medida em que Kleber Gladiador chamava a responsabilidade do jogo verde. Ele, sozinho, bagunçou todo o sistema defensivo do Corinthians, amarelou a dupla de zagueiros e abriu buracos na retaguarda corintiana e que não foram aproveitados, sobretudo por Everthon, que perdeu uma meia dúzia de gols.
Mas o jogo ficou mesmo favorável ao Verdão quando Felipão mexeu taticamente no time. Marcio Araujo, o melhor do jogo, saiu da direita e postou-se como 2º volante, quase como armador, encostando mais em Armero e tornando o lado esquerdo do Palmeiras forte. O time passou a variar as jogadas pelas duas pontas e pelo meio.
Depois ambos os treinadores fizeram alterações discutíveis.
Adilson sacou Bruno Cesar, que mesmo desligado, ainda era a grande esperança do Corinthians em sair do esquema armado por Felipão. Defederico entrou em seu lugar e nada produziu.
Scolari por sua vez sacou Lincoln, outro bom nome do jogo e mandou Tinga a campo. Tinga entrou bem, mas o time perdeu a ligação rápida entre meio campo e ataque. Everthon que vinha muito mal, estranhamente continuou em campo – e ausente do jogo.
A minha leitura do jogo é essa. O empate não foi uma monstruosidade de injustiça, longe disso. Mas se houvesse um vencedor esse teria de ser o Palmeiras.
Despeço-me da nobre ferocidade que nos acompanha, deixando todos na companhia mais do que sensacional dos Rolling Stones, com o petardo Street Fighting Man:
Cheers,
4 comentários:
Como ja nos falamos pelo facebook, estou de acordo com vossas palavras. Independente do resultado e dos erros que precisam corrigir, vi um Palmeiras ofensivo, que soube criar MUITAs oportunidades... de agora em diante que seja daí pra melhor... e que TODOS aprendam a lidar com a linha de impedimento adversária.
Everton safado, treina direito po, dava pra ganhar esse jogo tranquilamente se nao fosse pelo ex -curinthia se posicionar tão mal, hahah!
Mas eu nao vou comentar sobre a operação do meu time feita pela arbitragem nao vou, kkkk
bom que o Verdão jogou muito firme e objetivo no ataque, quando embalar vai la pra cima! Verão!!
afe jao o curintiano de vocs é bem parcial né......
Corneta ele lá! haha
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