Este é o atacante Everthon. E sim, ele esteve em campo ontem. Pode acreditar.
Texto João Paulo Tozo
Imagem: Romildo de Jesus (p/ o Lancenet!)
Rivaldo, “o original”, rescindiu seu contrato com o Bunyodkor e acendeu a esperança de boa parte da torcida alviverde em revê-lo vestindo a camisa com a qual conquistou o BR94, o Paulistão de 96, dentre outros títulos. Mas Felipão tratou de jogar um balde de água fria nas esperanças desse torcedor e descartou o retorno do meia.
Bem no dia em que o seu Palmeiras estreou com derrota na Copa Sulamericana, tida por muitos como a prioridade do ano, além de estrear o Rivaldo “genérico”.
Alguém sabe me dizer se essa declaração de Felipão foi antes ou depois da partida contra o Vitória?
Caso tenha sido antes, certamente ele está revendo esse posicionamento.
Sem Kleber e Lincoln, Felipão armou o Palmeiras com QUATRO volantes e com Tadeu no ataque, teoricamente ao lado de Everthon – na prática atuando sozinho, como já vem atuando Kleber.
Ou seja, sem a criatividade necessária para fazer a bola chegar a frente e sem ter quem saiba o que fazer com ela nos raros momentos em que a Jabulani de plantão rompeu a barreira defensiva do Vitória.
Não deve estar sendo fácil ser o Felipão. Mas ele faz certo quando pede que as críticas sejam voltadas a ele. Então façamos o que pede o Chefe.
Quatro volantes contra o Vitória?
É certo que o empate fora de casa é bom negócio nesse tipo de competição. Mas ele tem que acontecer por acaso, não por obra do planejamento. Empatar jogando bem é diferente de empatar jogando por ele. Até por que jogar pelo empate aumenta as probabilidades de derrota, como ocorreu ontem. Você mantém o rival mais tempo próximo de seu gol. Em contrapartida, quando se joga buscando a vitória, ocorre o oposto. Pensamento óbvio e que o amigo palmeirense, inteligente que é, deve saber de trás para frente. Só o inseri aqui para ilustrar o que vi ontem no Barradão.
Vejam, caríssimos alviverdes que aqui também lamentam mais esse pífio resultado do Palmeiras, não estou criticando o trabalho de Felipão, nem tenho moral para isso e nem quero fazê-lo, mas penso, se o Tinga é o único articulador disponível e ele está como opção, porque não usá-lo desde o princípio?
Rivaldo, o “genérico”, foi escalado como meia. Mas o próprio já disse que sua posição é de 2º volante.
Os recentes êxitos do mundo da bola tem nos mostrado que a tendência é que os meias sejam adaptados como volantes, e não o contrário. É a nova prática do futebol ofensivo. Vide a Espanha campeã do Mundo.
Pierre e Edinho são ótimos, mas um ou outro. Os dois juntos é muita volúpia destrutiva e nenhuma criativa.
Recua o “genérico” para fazer a função com Edinho ou Pierre, entra com o Tinga e deixa o Araujo flutuando em campo como no clássico contra o Corinthians, que não por acaso foi a melhor partida dele no Palmeiras e a melhor do time sob o comando de Scolari.
Não deve estar sendo fácil ser o Felipão. Mas e ser palmeirense, tem sido fácil? Pergunto aos amigos que acompanham esse espaço virtual.
Vale a pena comentar sobre a atuação do Everthon? Creio ser melhor deixar para quando ela acontecer.
Tadeu isolado, e desolando a torcida e Felipão, obrigou o técnico a olhar para o banco. Então ele vê que tem como opção o simpático Max, velho conhecido do torcedor. Não pelos gols e por boas jornadas, pelo contrário.
Pobre Felipão, que vida dura.
É bem verdade também que os gols do Vitória saíram em jogadas de bola parada. Mas se aconteceram é por que alguém as possibilitou. É por que o adversário manteve-se muito tempo próximo a área alviverde. É por que Max, ao contrário do que dizem as más línguas, sabe sim marcar seus gols. Ainda que contra.
E o amigo me pergunta por que iniciei a coluna ponderando sobre o Rivaldo, o genuíno.
É por que com 38 anos, ainda que jogue 50% do que já jogou, ele tem espaço em qualquer time do Brasil e na maior parte dos times do planeta. E nesse Palmeiras, sobretudo no Palmeiras de ontem, sem Kleber, sem Lincoln e ainda sem Valdívia, o “Genuíno” joga com uma das pernas amarrada.
Felipão disse ontem ao final do cotejo: “Se não dá com A e com B, tento o C e o D. Se não houver melhora, o que pode piorar? Zero.”
Bem que esse C ou D poderia ser o R de Rivaldo, o original.
E bem que hoje a diretoria poderia apresentar uns 10 Valdívias.
Pensando nas mudanças necessárias ao Verdão e já pensando em deixar os nobres alviverdes e demais entusiastas da bola em boa companhia, despeço-me da camaradagem ao som do grande David Bowie – Changes:
Cheers,
Imagem: Romildo de Jesus (p/ o Lancenet!)
Rivaldo, “o original”, rescindiu seu contrato com o Bunyodkor e acendeu a esperança de boa parte da torcida alviverde em revê-lo vestindo a camisa com a qual conquistou o BR94, o Paulistão de 96, dentre outros títulos. Mas Felipão tratou de jogar um balde de água fria nas esperanças desse torcedor e descartou o retorno do meia.
Bem no dia em que o seu Palmeiras estreou com derrota na Copa Sulamericana, tida por muitos como a prioridade do ano, além de estrear o Rivaldo “genérico”.
Alguém sabe me dizer se essa declaração de Felipão foi antes ou depois da partida contra o Vitória?
Caso tenha sido antes, certamente ele está revendo esse posicionamento.
Sem Kleber e Lincoln, Felipão armou o Palmeiras com QUATRO volantes e com Tadeu no ataque, teoricamente ao lado de Everthon – na prática atuando sozinho, como já vem atuando Kleber.
Ou seja, sem a criatividade necessária para fazer a bola chegar a frente e sem ter quem saiba o que fazer com ela nos raros momentos em que a Jabulani de plantão rompeu a barreira defensiva do Vitória.
Não deve estar sendo fácil ser o Felipão. Mas ele faz certo quando pede que as críticas sejam voltadas a ele. Então façamos o que pede o Chefe.
Quatro volantes contra o Vitória?
É certo que o empate fora de casa é bom negócio nesse tipo de competição. Mas ele tem que acontecer por acaso, não por obra do planejamento. Empatar jogando bem é diferente de empatar jogando por ele. Até por que jogar pelo empate aumenta as probabilidades de derrota, como ocorreu ontem. Você mantém o rival mais tempo próximo de seu gol. Em contrapartida, quando se joga buscando a vitória, ocorre o oposto. Pensamento óbvio e que o amigo palmeirense, inteligente que é, deve saber de trás para frente. Só o inseri aqui para ilustrar o que vi ontem no Barradão.
Vejam, caríssimos alviverdes que aqui também lamentam mais esse pífio resultado do Palmeiras, não estou criticando o trabalho de Felipão, nem tenho moral para isso e nem quero fazê-lo, mas penso, se o Tinga é o único articulador disponível e ele está como opção, porque não usá-lo desde o princípio?
Rivaldo, o “genérico”, foi escalado como meia. Mas o próprio já disse que sua posição é de 2º volante.
Os recentes êxitos do mundo da bola tem nos mostrado que a tendência é que os meias sejam adaptados como volantes, e não o contrário. É a nova prática do futebol ofensivo. Vide a Espanha campeã do Mundo.
Pierre e Edinho são ótimos, mas um ou outro. Os dois juntos é muita volúpia destrutiva e nenhuma criativa.
Recua o “genérico” para fazer a função com Edinho ou Pierre, entra com o Tinga e deixa o Araujo flutuando em campo como no clássico contra o Corinthians, que não por acaso foi a melhor partida dele no Palmeiras e a melhor do time sob o comando de Scolari.
Não deve estar sendo fácil ser o Felipão. Mas e ser palmeirense, tem sido fácil? Pergunto aos amigos que acompanham esse espaço virtual.
Vale a pena comentar sobre a atuação do Everthon? Creio ser melhor deixar para quando ela acontecer.
Tadeu isolado, e desolando a torcida e Felipão, obrigou o técnico a olhar para o banco. Então ele vê que tem como opção o simpático Max, velho conhecido do torcedor. Não pelos gols e por boas jornadas, pelo contrário.
Pobre Felipão, que vida dura.
É bem verdade também que os gols do Vitória saíram em jogadas de bola parada. Mas se aconteceram é por que alguém as possibilitou. É por que o adversário manteve-se muito tempo próximo a área alviverde. É por que Max, ao contrário do que dizem as más línguas, sabe sim marcar seus gols. Ainda que contra.
E o amigo me pergunta por que iniciei a coluna ponderando sobre o Rivaldo, o genuíno.
É por que com 38 anos, ainda que jogue 50% do que já jogou, ele tem espaço em qualquer time do Brasil e na maior parte dos times do planeta. E nesse Palmeiras, sobretudo no Palmeiras de ontem, sem Kleber, sem Lincoln e ainda sem Valdívia, o “Genuíno” joga com uma das pernas amarrada.
Felipão disse ontem ao final do cotejo: “Se não dá com A e com B, tento o C e o D. Se não houver melhora, o que pode piorar? Zero.”
Bem que esse C ou D poderia ser o R de Rivaldo, o original.
E bem que hoje a diretoria poderia apresentar uns 10 Valdívias.
Pensando nas mudanças necessárias ao Verdão e já pensando em deixar os nobres alviverdes e demais entusiastas da bola em boa companhia, despeço-me da camaradagem ao som do grande David Bowie – Changes:
Cheers,
2 comentários:
jâo chama o rivaldo o evair o edmundo chama todo mundo......
Já ta dificil torcer pelo nosso verdão, ai o time disputa a competição mais importante do semestre, já que no brasileirão tal cambalenado, o time perdendo de 1 a 0 com 4 volantes e derrepente, surge do banco de reserva como solução dos problemas: MAX!!!!!! Nosso velho e bravo amigo, MAX!!!!
Que Beleza!!!!
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