Texto: João Paulo Tozo
Foto: Ricardo Rimoli (para o Lancenet!)
Um jogo fantástico ontem no Olímpico deixou o Santos com boas chances de chegar as finais da Copa do Brasil. Apesar da derrota.
Um jogo sensacional, cheio de alternativas, com jogadas de brilho, de talento, de raça, de superação. O que mais uma vez mostra que para se ter um time forte e chegar aos resultados não são necessários ter 277 volantes. O jogo de ontem entre Grêmio X Santos o Dunga com certeza não assistiu. Nem deveria, já que não é daquilo que ele gosta.
Já o joguinho pífio de seu seguidor Kleberson na derrota do Flamengo na Libertadores ele dever ter acompanhado de perto. Orgulhoso da lastimável jornada de seu pupilo. E aplaudido. Palmas para o Dunga também.
Olímpico lotado é o tipo de cenário que mesmo os mais preparados craques sabem respeitar.
Alguns deles até sentem a pressão. Não PH Ganso. Cracaço, bolão, jogadorzaço, maestro de um baita time. Jogador para qualquer escrete do mundo. Menos para a seleção do Dunga.
O Grêmio bem que tentou imprimir seu jogo no início. Mas logo aos 15 minutos, em escanteio vindo da direita, Vitor falhou, e Andre completou para o gol vazio. O gol deixou os gremistas desorientados em campo. E o Santos imprimiu o seu jogo alucinante.
Bicões para cima começaram a acontecer na zaga gremista. Isso com vinte e poucos minutos de jogo.
Em uma dessas pixotadas a bola ficou com Ganso, que achou André entrando livre. Passe na medida para o centroavante tocar na saída de Vitor.
O Grêmio só ameaçava nas bolas paradas. Em uma dessas, Douglas obrigou Felipe a fazer grande defesa. No rebote Borges perdeu o gol.
Na sequencia William Magrão fez boa jogada individual e foi derrubado por Durval, dentro da área. Pênalti – batido por Jonas e defendido por Felipe.
Aliás, se o Santos já era um timaço que necessitava de goleiro, a partir do jogo de ontem passou a ser completo. Isso, claro, se Felipe mantiver o nível do jogo no Olímpico.
Na sequencia ao pênalti perdido, Ganso quase marca gol de placa, encobrindo Vitor e mandando a pelota no travessão.
A partir disso Felipe assumiu o papel de principal nome do Santos. Aos 26 e aos 38, operou 2 milagres em disparos de Borges.
Na 2ª etapa, talvez tentando esfriar o jogo, o Peixe cedeu campo ao Grêmio. Dorival mandou Rodrigo Mancha no lugar de Marquinhos e aí a vaca quase foi para o brejo.
Na 1ª jogada em cima de Mancha, Douglas deu passe perfeito para Borges descontar. E logo em seguida, Jonas passou por Mancha e achou Borges, que empatou a peleja.
Vendo que o Grêmio achou o jogo exatamente em cima de Mancha, Dorival sacou o cara e mandou Rodriguinho em seu lugar. O volante obviamente ficou “P” da vida e demonstrou toda sua raiva no banco de reservas.
Dorival começou a perder a mão. O jogo tinha dono. O dono do mando. O dono do Olímpico.
Em menos de 10 minutos o Grêmio virou o jogo. Um golaço de Jonas no ângulo de Felipe quase derruba o estádio.
Hugo que vinha sumido, tabelou com Jonas aos 31 minutos do 2º tempo. Da ótima tabela, saiu passe para mais uma vez Borges, marcar o seu 3º gol, o 4º do Grêmio. Aí sim, uma situação muito boa para os mandantes. Ruim para o Peixe.
Ruim até os 37 minutos. Quando Robinho marcou um golaço, matando a bola no peito e fuzilando Vitor.
Aí os defensores do Dunga irão dizer “Tá vendo, o Robinho é da igreja do Dunga e fez o que fez.”
Ninguém duvida da condição técnica do Robinho. Mas em todo o jogo foi a única aparição digna de elogios do camisa 7 santista. Se o Santos traz para a baixada um ótimo resultado, deve-se a genialidade de Ganso, ao oportunismo de André e aos milagres de Felipe.
Como eu já disse algumas vezes. Para ganhar desse Santos, o adversário precisa marcar muitos gols. Mesmo quando perde o Peixe faz chover gols. Vide as derrotas para Palmeiras, Santo André e a de ontem. Se puxar aí na temporada tem mais.
Um jogaço! No duelo que deve apontar o campeão da Copa do Brasil.
Um jogaço que com certeza quem gosta de futebol assistiu. O Dunga não.
Acompanhe aqui o que técnico da CBF perdeu:
Despeço-me da grande nobreza que nos acompanha ao som do Suede – Pantomime Horses.
Cheers,
Um jogo sensacional, cheio de alternativas, com jogadas de brilho, de talento, de raça, de superação. O que mais uma vez mostra que para se ter um time forte e chegar aos resultados não são necessários ter 277 volantes. O jogo de ontem entre Grêmio X Santos o Dunga com certeza não assistiu. Nem deveria, já que não é daquilo que ele gosta.
Já o joguinho pífio de seu seguidor Kleberson na derrota do Flamengo na Libertadores ele dever ter acompanhado de perto. Orgulhoso da lastimável jornada de seu pupilo. E aplaudido. Palmas para o Dunga também.
Olímpico lotado é o tipo de cenário que mesmo os mais preparados craques sabem respeitar.
Alguns deles até sentem a pressão. Não PH Ganso. Cracaço, bolão, jogadorzaço, maestro de um baita time. Jogador para qualquer escrete do mundo. Menos para a seleção do Dunga.
O Grêmio bem que tentou imprimir seu jogo no início. Mas logo aos 15 minutos, em escanteio vindo da direita, Vitor falhou, e Andre completou para o gol vazio. O gol deixou os gremistas desorientados em campo. E o Santos imprimiu o seu jogo alucinante.
Bicões para cima começaram a acontecer na zaga gremista. Isso com vinte e poucos minutos de jogo.
Em uma dessas pixotadas a bola ficou com Ganso, que achou André entrando livre. Passe na medida para o centroavante tocar na saída de Vitor.
O Grêmio só ameaçava nas bolas paradas. Em uma dessas, Douglas obrigou Felipe a fazer grande defesa. No rebote Borges perdeu o gol.
Na sequencia William Magrão fez boa jogada individual e foi derrubado por Durval, dentro da área. Pênalti – batido por Jonas e defendido por Felipe.
Aliás, se o Santos já era um timaço que necessitava de goleiro, a partir do jogo de ontem passou a ser completo. Isso, claro, se Felipe mantiver o nível do jogo no Olímpico.
Na sequencia ao pênalti perdido, Ganso quase marca gol de placa, encobrindo Vitor e mandando a pelota no travessão.
A partir disso Felipe assumiu o papel de principal nome do Santos. Aos 26 e aos 38, operou 2 milagres em disparos de Borges.
Na 2ª etapa, talvez tentando esfriar o jogo, o Peixe cedeu campo ao Grêmio. Dorival mandou Rodrigo Mancha no lugar de Marquinhos e aí a vaca quase foi para o brejo.
Na 1ª jogada em cima de Mancha, Douglas deu passe perfeito para Borges descontar. E logo em seguida, Jonas passou por Mancha e achou Borges, que empatou a peleja.
Vendo que o Grêmio achou o jogo exatamente em cima de Mancha, Dorival sacou o cara e mandou Rodriguinho em seu lugar. O volante obviamente ficou “P” da vida e demonstrou toda sua raiva no banco de reservas.
Dorival começou a perder a mão. O jogo tinha dono. O dono do mando. O dono do Olímpico.
Em menos de 10 minutos o Grêmio virou o jogo. Um golaço de Jonas no ângulo de Felipe quase derruba o estádio.
Hugo que vinha sumido, tabelou com Jonas aos 31 minutos do 2º tempo. Da ótima tabela, saiu passe para mais uma vez Borges, marcar o seu 3º gol, o 4º do Grêmio. Aí sim, uma situação muito boa para os mandantes. Ruim para o Peixe.
Ruim até os 37 minutos. Quando Robinho marcou um golaço, matando a bola no peito e fuzilando Vitor.
Aí os defensores do Dunga irão dizer “Tá vendo, o Robinho é da igreja do Dunga e fez o que fez.”
Ninguém duvida da condição técnica do Robinho. Mas em todo o jogo foi a única aparição digna de elogios do camisa 7 santista. Se o Santos traz para a baixada um ótimo resultado, deve-se a genialidade de Ganso, ao oportunismo de André e aos milagres de Felipe.
Como eu já disse algumas vezes. Para ganhar desse Santos, o adversário precisa marcar muitos gols. Mesmo quando perde o Peixe faz chover gols. Vide as derrotas para Palmeiras, Santo André e a de ontem. Se puxar aí na temporada tem mais.
Um jogaço! No duelo que deve apontar o campeão da Copa do Brasil.
Um jogaço que com certeza quem gosta de futebol assistiu. O Dunga não.
Acompanhe aqui o que técnico da CBF perdeu:
Despeço-me da grande nobreza que nos acompanha ao som do Suede – Pantomime Horses.
Cheers,
2 comentários:
So um adendo, o responsavel pelo lançamento perfeito pro Robinho no terceiro gol praiano foi do Paulo Henrique "Ganso", de novo, rs
Adendo pertinente, carissimo!
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