16 de fev. de 2009

Do Populacho - Previsto ou previsível?



Sim, era previsível que a molecagem acabaria em violência, (infelizmente) já tão enraizada nos classícos nacionais, principalmente, acredite, paulistas.


Prevista a violência, o descontentamento e outros sentimentos se afloraram com a fraca arbitragem.

Não me é, ainda, compreensível que as estultices presidenciais atinjam o populacho sem maiores danos ao alto escalão. Mas os torcedores permanecem comparecendo aos estádios, esperando (alguns) ver um belo jogo - que, diga-se de passagem, não aconteceu.

À disposição dos torcedores tembém há o ingresso-imbecil. Não acredita? Para conseguir seu ingresso-imbecil é só se filiar à organizadas, o que, na maioria das vezes, oferece aos imbecis de plantão ingressos gratuitos, com direito à condução e alvo de violências pré-definidos. E nem precisa tanto. É só se portar como um digníssimo pataquão para que seu ingresso passe a ser o estonteante Ingresso-imbecil.

Mas, para aqueles que se contentam com um ingresso normal, o melhor é não ir mais aos jogos. Isso, não correr riscos. Nem de ser perseguido pela torcida de um time rival, nem pela torcida do próprio time, nem pela polícia, nem pelos cambistas, nem pelos guardadores de carros, nem por assaltantes...

As vezes tenho a impressão (e ela só aumenta) de que o futebol é um instrumento para domar o já tão amansado povão. Sim, porque ao invés de as torcidas se unirem e requererem melhores condições, preços acessíveis, segurança e outras coisas que nos é de direito, ficamos rindo quando um cidadão, semelhante, mas que usa uma camisa diferente, é alvejado, espancado - seja por policiais ou torcedores, ou tem que pagar absurdos por ingressos.

O jogo? Bom o jogo foi uma bela chatice. Mais interessante foi a novela dos ingressos. Foi, utilizando-me das palavras do colega Fábio, fraco, com dois belos lances que acabaram em gols.
Ponto.
Dispeço-me ao som da banda Fuel.

Nenhum comentário: