28 de fev. de 2009

La Mano de Dios - Escudero Facts

Escudero Facts
Escudero: "Vai encarar?"


Para quem achava que O cara era Chuck Norris, agora temos os Escudero Facts para a alegria da torcida do Corinthians e a tristeza de todos os adversários. Divirtam-se!

"Dagoberto dorme de luz acesa por causa de Escudero"

"Papai Noel existia até esquecer a bola que Escudero pediu de presente"

"As súmulas de todos os jogos já vêm com um cartão amarelo para o Escudero, mesmo quando ele não joga"

"Souza ainda está no Corinthians porque Escudero quer"

"Escudero não mata uma formiga com um tapa, mas com um carrinho lateral"

"Denílson se transferiu para o Itumbiara para fugir do Escudero. Não deu certo"

"Michael Schumacher desafiou Escudero para um racha. Schumacher foi com sua Ferrari e Escudero com o seu trator. Três dias depois o alemão anunciou a aposentadoria"

"A teoria da relatividade diz que Escudero pode dar um carrinho ontem"

"O maior feito na carreira de um jogador de futebol não é fazer 1.000 gols: é levar um carrinho do Escudero e ainda estar vivo para contar"

"O horário de verão foi criado porque o sol tem medo de levar um carrinho do Escudero nos jogos à tarde"

"Escudero consegue falar Massachussetts com a boca cheia de farinha"

"Escudero não passa a bola, ele maltrata a bola até que ela saia correndo"

"O Triângulo das Bermudas era um quadrado até Escudero dar um carrinho"

"Usain Bolt bateu recordes no atletismo porque seu técnico gritava "olha o Escudero" na largada"

"Escudero contou até o infinito duas vezes"

"Aos três meses, Escudero andava; aos cinco, dava carrinho; e aos seis, já era zagueiro profissional"

"Os dinossauros olharam torto para Escudero uma vez. Uma vez."

"Os equipamentos de proteção no futebol americano foram introduzidos após o primeiro, e único, jogo de Escudero"

"Escudero é o único que tomou cartão vermelho jogando futebol com os filhos"

"A seleção argentina cogitou escalar Escudero e Simeone juntos. A Fifa vetou"

Golaço Literário - Edição Especial

Com enorme satisfação recebi o convite diretamente do feroz autor, nosso camaradaço. Mauro Beting, e por isso trata-se uma edição especial. A chamada abaixo é a reprodução da divulgação feita.

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A todos que creem em nome do Pai, do Filho Ademir e do Espírito Santo que nos dá Guia:



Os dez mais do Palmeiras
Noite de autógrafos de "Os Dez Mais do Palmeiras",
da coleção Ídolos Imortais, da Maquinária Editora.


Mauro Beting e alguns dos dez maiores ídolos da história do Palestra Itália e do Palmeiras esperam verdes de todas as cores para o lançamento do livro.

Saraiva Megastore do Shopping Eldorado.
Segunda-feira, 16 de março, 19 horas.
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Amém!

27 de fev. de 2009

La Mano de Dios - Ensina aí...

Ensina aí...

O Oeste jogou ontem contra o São Paulo da mesma forma que todos os times menores jogam: com nove jogadores atrás da linha da bola e um atacante lá na frente tentando fazer um milagre.

E novamente o Tricolor teve trabalho para superar um adversário retrancado. Porém, diferente dos jogos contra Ituano e Independiente de Medellín, ontem tanto esforço teve recompensas: foram três belos gols e mais duas bolas na trave.

Washington marcou o seu, desencantou depois de três partidas sem estufar as redes. Borges infernizou a defesa adversária, mandando duas bolas na trave. André Dias deixou mais um de cabeça (está se tornando o elemento-surpresa essencial do tricolor) e Hernanes só botou pra dentro depois de linda jogada de Jean, o craque da partida.

Mesmo assim, demorou para o São Paulo engrenar. Com o adversário fechado, foi na base da jogada aérea e da habilidade de seus jogadores que o Tricolor resolveu a partida. A bem da verdade, a porteira só foi aberta depois do primeiro gol, quando o fraco Oeste tentou esboçar uma reação. Aí, meu amigo, foi caixa.

O time ainda peca pela falta de criatividade. Quando pega adversários fechados, fica limitado a um número muito baixo de jogadas. Talento no time (e na comissão técnica) não falta para que esse problema seja resolvido. Mas é preciso abrir os olhos.

O São Paulo precisa aprender a mostrar com gols que é o melhor time em campo. Merecia ganhar? Merecia. Dessa vez conseguiu. Só que o futebol, assim como a vida, às vezes não é justo.



Ao som de Buzzcocks - You Tear Me Up. É punk, 77. Vai que é gol!

Rapidinhas: Jean mostra a cada partida que é um jogador diferenciado. Comeu a bola ontem e deu dois passes para gols de companheiros. Abre o olho, esse tem futuro.

Duas perguntas - Será que Keirrisson termina o ano no Palmeiras? Será que Ronaldo vai mesmo jogar?

26 de fev. de 2009

Golaço Literário X - "Portraits légendaires du football"

Ainda que com alguns pontos polêmicos, algumas associações descabidas(para alguns), não tenho dúvidas de que será mais um registro memorável da história do mais nobre e apaixonante dos esportes.

"Portraits légendaires du football"



Foto de Romário depois da conquista do tetra no Mundial de 1994
Por Luciano Borges

Refratários, rebeldes, intransigentes. É assim que Sócrates, Romário e Ronaldinho Gaúcho são classificados no livro “Portraits légendaires du football” (Retratos Lendários do Futebol), do jornalista e ensaísta francês Bernard Morlino. Ele é um dos mais respeitados cronistas do esporte francês e mantém um blog onde analisa os “homens da bola” pela importância artística e social que tem.

Ao todos, são 88 jogadores de futebol escolhidos porque representam um momento importante ou uma escola influente na história do jogo. Morlino divide por categorias como criadores, ancestrais, atiradores de elite, virtuosos, refratários, arquitetos e outras.
A foto de capa é do Rei Pelé. Ele está entre os “Virtuosos“, como Diego Maradona, Puskas, Di Stefano, Cruyff e Platini. Garrincha pertence ao grupo dos “Reis”, ao lado do francês Kopa. Ronaldo, o Fenômeno é um “Atirador de Elite”, como Just Fontaine e Van Basten.




Página com o holandês Cruyff

Outro holandês, Rudd Gullit encabeça a lista dos “Arquitetos”. O brasileiro escolhido por Morlino para compor esta categoria de jogador com visão de jogo e leitura dos esquemas táticos é o atacante Tostão. Na seção dos “Pit-bulls” estão o holandês Rijkaard e o alemão Lothar Matthaus.

Curiosamente, embora coloque jogadores franceses de menor importância mundial, mas com peso na França, Morlino deixou Zico e Falcão - companheiros de Sócrates no Mundial de 1982 - de lado.

O Doutor é descrito como “um hippie dos anos 80″, um cara com posições políticas e visão de vida que afrontou o poder vigente no futebol brasileiro. A experiência dele no movimento conhecido como Democracia Corintiana é citada como exemplo de um atleta que pensa e joga.

“Tudo isso aliado a uma habilidade extraordinária para solucionar jogadas complicadas com um simples toque de calcanhar”, escreveu o autor em uma nota postada em seu Blog em janeiro deste ano.

Morlino lembra ainda, no perfil de Sócrates, a participação do jogador no movimento pelas eleições diretas no Brasil, o apoio ao Partido dos Trabalhadores e ao presidente Luis Inácio Lula da Silva. Mas diz que a decisão do então corintiano em jogar na Fiorentina se deu por uma questão meramente financeira.

Romário é definido no livro como “o carioca que questionou a realeza de Pelé”. O autor se refere ao bate-boca que o Baixinho teve com o Rei no final dos anos 90. “Portraits légendaires du football” ganhará versão em português ainda este ano. Além das mais de 100 fotos, o livro deve despertar algumas discussões. Afinal, não é sempre que alguém coloca Zidane e Platini no mesmo plano de Diego Maradona.

Pelé na capa do livro ""Portraits légendaires du football"

Em tempo: a edição francesa tem o prefácio de Éric Cantona, que é um dos atletas “retratados” no livro. No Brasil, o apresentador Milton neves foi convidado para prefaciar o livro de Morlino.

Chazinho de Coca - Chuva (de gols) em São Caetano.

Seguindo a tendência chuvosa da época, Palmeiras e São Caetano protagonizaram o melhor jogo do ano, com uma chuva de gols – 7 no total.

Mas pode-se dizer que os 4X3 de ontem no Anacleto Campanela foi um placar mínimo, tamanho a quantidade lances de gols criados, boa parte deles defendidos pelos goleiros Marcos e, principalmente, Luiz.

O novo Verdão de Luxemburgo fez jus ao apelido de “Trem Bala Verde”, mas apesar de nem tudo serem flores, vamos a elas primeiro.

O time de melhor defesa do campeonato fez aquilo que menos se esperava dele, sobretudo tão depressa. Com 9 minutos de jogo o São Caetano já vencia por 2X0. Pouco, porém, para abater esse surpreendente Palmeiras. Aos 31 minutos da mesma etapa, ou 22 minutos depois de sofrer 2 gols, o Palmeiras virou a partida.

Uma partidaça digna das comparações com o time de 1996, não na qualidade técnica, mas na volúpia com que ataca, sem medo, sabedora de suas condições de reverter a ânsia de um futebol tão vistoso, em gols. E não foi só isso.

A defesa do Azulão encontrava dificuldade de segurar o ataque verde, até que Gerson falhou na frente de Armero, que dominou e rolou para Keirrison dominar e, com categoria, rolar no canto vazio do gol.

Flores, palmas e reverências ao Palmeiras do ataque, ao Palmeiras desse surpreendente Keirrison que, em 9 jogos pelo time, assinalou 12 gols. Ao Palmeiras do veloz Williams, que vem deixando Marquinhos no banco e que só precisa aprender a chutar a gol. Do Palmeiras do lateral/ala esquerda Armero que ataca como ponta, que cruza na medida, que dribla como atacante. O Palmeiras de Diego Souza, que ontem foi o nome do jogo, que fez sua melhor partida pelo time, jogando aquilo que todos sempre esperaram que ele jogasse. Diego tem a pegada de um 2º volante quando volta para ajudar a marcação, mas, atuando como legítimo meia, mostrou muita categoria partindo pra cima dos zagueiros, sem medo, armando, ganhando dividida de forma limpa, usando sua força física e marcando um gol de cabeça no melhor estilo camisa 9, subindo mais que todo mundo e testando de olhos abertos, escolhendo o canto certo.

Mas assim como nosso camarada Feroz, Mauro Beting, escreveu em seu blog, quero aqui também abrir um parágrafo especial para Cleiton Xavier. Usando dados do próprio Mauro, Cleiton fez em apenas 10 jogos, sendo que em apenas 3 deles ele atuou como meia-atacante, 5 gols e o bichão fez, ainda, assistências para outros 9 gols do time.

Essas foram as flores, as palmas e as reverências, mais que merecidas desse Palmeiras de 09. Mas existem alguns espinhos nessa trilha toda, alguns deles bastante pontiagudos e que não estão descendo bem pela goela do goleiro Marcos, que ontem quase teve um ataque de tanto gritar com sua defesa. A defesa, sempre ela.
O 1º gol do Azulão saiu de falha individual de Pierre, já o segundo aconteceu exatamente no ponto fraco, talvez único, mas mortal ponto fraco desse Palmeiras – bolas aéreas.

Não será sempre que o ataque vai funcionar tão bem, mas também não cabe só a defesa a missão de marcar o adversário. O problema é que os gols estão saindo de cruzamentos de bola parada, além das falhas individuais. Contra a Lusa aconteceu, ontem aconteceu. Edmilson entrou muito bem no time, mas ontem teve uma noite infeliz. Perdeu todas as disputas, falhou feio em alguns lances, marcou um gol, é bem verdade, mas é muita verdade que ele sobe demais ao ataque, deixando muitas vezes um buraco na defesa.

São Marcos disse ao final do jogo que o time precisa aprender que não é se atirando ao ataque que se ganha partidas. Alguém discorda? Contra a LDU, o empate estava de ótimo tamanho, mas o time jogou como se estivesse perdendo de 3X0, se abriu inteiro e deixou a zaga aberta.

Contra a Lusa, vencendo por 2X0, continuou atacando como se precisasse reverter um placar adverso de Libertadores e tomou o empate, quase a virada. Ontem a mesmíssima coisa.

É um baita time, está jogado o finíssimo da bola, tem jogadores decisivos em todas as posições, mas possui algumas falhas que podem, em um único jogo, colocar a perder todo um planejamento, toda uma perspectiva da torcida.

De toda forma, não tem hoje, aqui no Brasil, time jogando bola tão redonda. Mas a demanda de trabalho é ainda muito grande, até podermos dizer que trata-se do melhor.

Confira os lances do jogaço:


Ao som do filho do Bob, Jacob Dylan e o seu The Wallflowers – One Head Light.,


Cheers,

25 de fev. de 2009

1 ano de Ferocidade extremada.



1 ano de Ferocidade extremada.

Dia 25 de fevereiro - o dia nacional do Feroz.

Quem diria, hein? No dia 25 de fevereiro de 2008 nós colocamos no ar a nossa 1ª coluna. Uma mera coluna de apresentação, onde tentávamos esclarecer qual era a nossa intenção com esse nosso canal. Acompanhe o post:

http://ferozesfc.blogspot.com/2008/02/puxe-uma-cadeira-pea-um-copo-cerveja.html

Modéstia à parte, eu já imaginava que nosso blog duraria longa data. O que jamais passaria pela minha cabeça naquele 25/02/08 é que apenas 1 ano depois, ao olhar para trás, poderíamos nos orgulhar de ter feito tantas coisas legais, de ter conhecido tanta gente bacana, alguns ídolos, feito amigos através do blog.

Alguns fizeram parte do blog, mas não puderam sguir conosco até aqui. Mas deixaram suas marcas. Não estão hoje nas fileiras da ferocidade em forma de blog, mas uma vez feroz, sempre feroz. Os negos foram pra cima, não tem jeito.

Para não continuar me arrastando com palavras melosas e auto elogiosas, disponibilizo algumas passagens que marcaram esse 1º ano de Ferozes Futebol Clube. Entrevistas com gente importante da mídia; gente importante da mídia nos entrevistando; festa de lançamento com DJ Mauro Beting, dentre outras situações inimagináveis quando começamos.

Seguem:

O FFC entrevista Mauro Beting:
http://ferozesfc.blogspot.com/2008/06/o-ffc-entrevista-mauro-beting.html

O FFC entrevista Milton Neves:
http://ferozesfc.blogspot.com/2008/08/o-blog-ffc-entrevista-milton-neves.html

Milton Neves entrevista João Paulo Tozo do FFC:
http://ferozesfc.blogspot.com/2008/09/milton-neves-entrevista-o-blog-ffc.html

Milton Neves entrevista Rene Crema do FFC:
http://ferozesfc.blogspot.com/2008/11/milton-neves-entrevista-o-blog-ffc-pt.html

Milton Neves entrevista Fábio Brazolin do FFC:
http://ferozesfc.blogspot.com/2008/09/milton-neves-entrevista-o-blog-ffc_22.html

Milton Neves entrevista Gustavo D. G do FFC
http://ferozesfc.blogspot.com/2008/09/milton-neves-entrevista-o-blog-ffc-pt.html

Festa de lançamento do Ferozes Futebol Clube com DJ Mauro Beting:
http://ferozesfc.blogspot.com/2008/07/grande-festa-ferozes-futebol-clube.html

Palmeiras Campeão – Textos de Palmeirenses ilustres e anônimos:
http://ferozesfc.blogspot.com/2008/05/nesse-dia-to-festivo-para-sociedade.html

Festa de lançamento do FFC: Bindi, João Paulo Tozo, Mauro Beting, Fabio Brazolin, Gustavo Dean e Rene Crema - Histórico!
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A festança pelo nosso 1º aniversário será dia 27/03/09,novamente na Funhouse - outra parceria pra lá de Feroz - novamente com o DJ Mauro Beting + surpresa que será divulgada mais adiante. Fique esperto, não vacile!

Da minha parte, agradeço aos ferozes Fabinho, Rene e Gustavo, que dividem essa patifaria toda comigo, além de aturação mútua nos bares da paulicéia. Assim como agradeço ao Real e a Aline, que fizeram parte do FFC por um prazo curto de tempo, mas que deixaram suas contribuições pra lá de gingadas. E agradeço ao mais novo feroz, Bruno Caccavelli, que assumiu seu lado fanfarrão e nos brindou com seus textos coesos e sua ferocidade explícita.

Agradeço também à todos os que nos visitam aqui todos os dias. Feroz que é feroz, se identifica com a ferocidade alheia.

Beijos e abraços.

Ao som de Suede - Beautiful Ones

Cheers,

24 de fev. de 2009

Duelos gigantescos pela Champions League.




Começam hoje os sensacionais duelos pelas oitavas de final da Champions League. Veja abaixo os jogos e façam suas apostas.

Eis os meus palpites acerca dos jogos de ida:


24/02/2009 Atlético de Madrid (ESP) x Porto (POR) - empate

24/02/2009 Lyon (FRA) x Barcelona (ESP) - empate

24/02/2009 Arsenal (ING) x Roma (ITA) - Arsenal

24/02/2009 Internazionale (ITA) x Manchester United (ING) - Internazionale

25/02/2009 Chelsea (ING) x Juventus (ITA) - Juventus

25/02/2009 Vilarreal (ESP) x Panathinaikos (GRE) - Vilarreal

25/02/2009 Real Madrid (ESP) x Liverpool (ING) - Liverpool

25/02/2009 Sporting (POR) x Bayern de Munique (ALE) - empate


23 de fev. de 2009

Campeonato mineiro

Nosso colaborador Omar Abdul manda notícias da terra do pão de queijo:

"Esta 6ª. rodada do campeonato Mineiro foi ótima para o Atlético e por mérito do próprio time, que está embalado e subindo na tabela. O Cruzeiro empatou em Uberaba e decepcionou.

O Ituiutaba (chamado de BOA) emapatou com o fraco Guarani; poderia ter assumido a 2ª posição e estar mais tranquilo para os seus confrontos diretos que ainda vão acontecer com Atlético e Cruzeiro, mas o empate deixou-lhe em 3º. lugar. A diretoria, descontente com o resultado, dispensou o técnico antes que o time piore na tabela, pois o esquema tático era manter o time na retranca, mesmo contra os adversários fracos. Especula-se que o novo técnico seja o Nedo Xavier, ex- jogador do Palmeiras, ex-assessor do Parreira no Atlético. Quando Parreira foi dispensado do time em 2000, o Nedo assumiu e sagrou-se campeão. O Nedo estava na Caldense e ontem em conversa telefônica com a Difusora de Ituiutaba negou a vinda para o BOA, mas caiu em contradição e tudo indica que será ele mesmo mais uma vez técnico do Ituiutaba, por onde já passou 3 vezes.

A Federação Mineira adiou o jogo do Tupi x Villa Nova para dia 25/02/09, deixando assim a 6ª rodada incompleta. Essa Federação é uma "farra" e a tabela vai sendo mexida a seu bel prazer.

Campeonato Mineiro - 6ª. Rodada

América 0 x 0 Social
Democrata 2 x 2 Uberlândia
Atlético 2 x 0 Rio Branco
Guarani 1 x 1 Ituiutaba
Uberaba 2 x 2 Cruzeiro
Tupi - x - Villa Nova ( jogo adiado para 25/02)

Um abraço, Omar Abdul."

19 de fev. de 2009

La Mano de Dios - Tem dias que a bola não entra

Tem dias que a bola não entra

Não tem jeito. O São Paulo atacou mais, acuou a equipe adversária, marcou com pressão no campo de ataque em grande parte do jogo. Tentou por cima, por baixo, só não tentou debaixo d'água porque não choveu. E a bola não entrava. Muito graças ao goleiro Bobadilla, é verdade, mas o gol do Independiente de Medellín estava fechado.

Seria injusto perder, o empate em casa ficou com um gosto amargo. Mas mesmo assim, valeu para ver que o São Paulo de 2009, quer seja no Paulista ou na Libertadores, ainda não é o ideal. O time, muito bem marcado pelo adversário, que jogava com até oito jogadores no campo de defesa, abandonou rapidamente as jogadas pela lateral, afunilando o jogo e abusando de chutes de fora da área - muitos sem direção. Era tudo que um adversário que joga no 3-5-2 poderia querer.

Além disso, Hernanes e Hugo não foram bem. Quando a dupla criativa do tricolor não está inspirada, o time apaga. Borges ainda não se achou com Washington. Por ocuparem o mesmo setor e para não bater cabeça, Borges saía da área para buscar jogo, mas também não conseguia avançar pelas laterais. Nesse quesito Dagoberto fez um trabalho melhor no segundo tempo. Foi graças à sua habilidade que saiu o cruzamento para Borges marcar aos 47 do segundo tempo.

Destaque para Jean e o trio defensivo. Jogaram o fino. Bosco também não comprometeu.



Me despeço ao som de Black Merda - Reality. Vai atrás que vale a pena, funk/rock/soul nervoso inspirado em Jimi Hendrix. Disco de 1971.

Rapidinhas: agora, com dois campeonatos simultâneos, veremos se os grandes são mesmo esse espetáculo. Sustento que nenhum time no Brasil tem jogadores para levar dois campeonatos simultaneamente. Talvez agora, com Libertadores e Copa do Brasil, o Paulistão tenha mais graça.

O Sport jogou e convenceu. Vencendo o Colo-Colo na casa do adversário por 2x1, mostrou que sua chave, com Palmeiras e LDU, será a mais emocionante dessa fase da Libertadores.

18 de fev. de 2009

Chazinho de Coca - Acabou-se o que era doce.

Acabou-se o que era doce.

A doce sequência de vitórias do Palmeiras, enfim, acabou. Deu-se fim exatamente no jogo onde a probabilidade de derrota era, de fato, maior.

O Palmeiras perdeu, mas poderia muito bem ter saído com um empate ou mesmo com a vitória. Mas, no frigir dos ovos, a LDU foi melhor em mais momentos. O Verdão teve domínio, sobretudo no início da 2ª etapa, mas não soube aproveitar esses bons momentos. A LDU, atual campeã da Libertadores, mostrou porque é ainda considerada uma das favoritas a caminhar muito bem na competição e, cirurgicamente, matou o jogo.

Manso foi o nome do jogo, não só armou o time, mas finalizou, catimbou como poucos e marcou um golaço de falta. O Palmeiras não deu pelota para a boa bola mostrada por Manso, e mesmo sofrendo com as investidas do meia, não armou um momento sequer na partida, uma marcação especial em cima do jogador. Ao contrário da LDU que desde o início ficou de olho em Keirrison.

Luxa abriu todo o time no segundo tempo, não dando a mínima par a tal de altitude, mas no que eu pude enxergar do jogo, o treinador falhou a partir da 2ª alteração.

No 1º tempo o time estava descompactado e Keirrison ficava isolado na frente. Diego Souza, o melhor do time, assumia a responsabilidade do jogo e partia pra cima, sozinho pouco podia fazer. Cleiton Xavier jogou muito recuado e Williams necessita urgentemente de uns treinos de finalização. Jogou bem, mas perdeu um gol cara a cara com o goleiro. A 1ª etapa terminou 2X1 para os donos da casa.

Falando em Diego Souza, alguém se lembra qual foi o último grande campeonato que o meia fez? Sim, a Libertadores de 2007, quando ainda atuava pelo Grêmio. Diego parece se dar bem nesse campeonato.

Vendo a dificuldade do time em atuar pelas pontas e a distancia entre meio campo e ataque, Luxa veio para o segundo tempo com Marquinhos, sacando Maurício Ramos e ficando com apenas 2 zagueiros. Até aí, tudo bem. O time voltou dominando e logo empatou o jogo com Edmilson. Poderia ainda ter virado, em jogadas semelhantes a do 2º gol. Armero aparecia muito bem pela esquerda, mas o lado direito estava inoperante. Logo a LDU matou a charada, fechou esses espaços e chegou ao 3º gol.

Daí em diante o Verdão se perdeu. Luxemburgo escancarou o time colocando Lenny e logo depois, Evandro. As tentativas não surtiram efeito e não fosse Marcos, e a LDU teria ampliado.

Analisando friamente, foi um resultado normalíssimo e mesmo perdendo, o time esteve muito bem em alguns momentos. Mas é bom Luxa aprender que Libertadores não é Brasileirão, muito menos Paulistão. Não se pode errar, pois a recuperação lá na frente é mais complicada.
Ficou o gostinho de que poderia ter sido melhor, mas não aconteceu nada de outro mundo. O Verdão volta a campo pela Libertadores contra o Colo-Colo, no Palestra. No sábado encara a Portuguesa pelo Paulistão.

Lances polêmicos.

O 1º gol da LDU deixou a impressão de impedimento. Foi um lance complicadíssimo e vendo os replays, eu validaria o gol – juizão não teve culpa nessa.

Armero dá cotovelaço em adversário. Nessa o juizão foi mal, pois não deu nem falta, num lance onde o vermelho direto caberia numa boa.

Falha de Marcão. E foi falha só do Marcão, não do Edmilson. Marcos tem crédito e ao final do jogo salvou o time de levar o 4º gol com um verdadeiro milagre.

No lance que originou o gol de falta da LDU, Edmilson deu um carrinho forte, mas na bola. Lance complicado, onde cabia tanto a marcação, como não. Infelizmente para o Palmeiras, Roldán marcou e o Manso fez o gol.

Não me lembro agora o nome do jogador da LDU que, no 2º tempo, deu um carrinho em Capixaba e tomou um balão, não satisfeito com o papelote, foi atrás e deu no meio do lateral alviverde. Lance para expulsão, mas o juizão pegou leve e deixou quieto.

Ele errou e acertou para ambos os lados, o que determinou, de fato, o resultado foi a maior frieza da LDU nos momentos capitais, meramente isso.

Veja os lances do jogo:



Despeço-me da feroz nobreza ao som de Cocteau Twins – Lorelei.

Cheers,

17 de fev. de 2009

La Mano de Dios - Muita violência e pouco futebol

Muita violência e pouco futebol

Foi uma sucessão de erros. Após o São Paulo anunciar a cota dos 10% para a torcida adversária, a diretoria do Corinthians lançou uma série de notas infelizes, descontente com a decisão, justíssima por sinal, do time mandante que exercia seus direitos.

Para completar, a diretoria tricolor, que podia ter colocado panos quentes na situação ao justificar a causa dessa nova decisão de assumir o Morumbi como campo do São Paulo (as parcerias do tricolor já não são novidade), rebateu a obtusidade da diretoria corinthiana com comentários arrogantes, botando mais pimenta no caldo.

Aí a coisa entornou: Andrés Sanchez e sua diretoria, numa das manobras mais infelizes da história, deu 4 mil dos 6.500 ingressos destinados ao Corinthians à Gaviões, que redistribuiu essa cota entre sua facção mais violenta. Estava dada a receita para o desastre.

A polícia mais uma vez mostrou-se atrasada, despreparada e despreocupada e deu no que deu: muitos feridos, muita destruição e o torcedor pacífico, aquele que vai para torcer, mais uma vez distante do estádio ou vítima da massa acéfala que os times teimam em acalantar.

Não há mocinhos nesse teatro dos horrores: uma diretoria populista, ignóbil e bruta, reflexo da mais perversa face de um time grandioso como o Corinthians; uma diretoria que deu tristes sinais de arrogância quando poderia ter resolvido as coisas ao abrir o jogo; uma polícia despreparada, truculenta e apavorada, que não sabe o que fazer com o futebol; uma torcida brutal, selvagem, composta por marginais, que teima em se dizer dona de um time que é de muitos outros, espalhando medo e saindo impune. E um governo omisso, que não se mexe em nenhum âmbito para resolver um problema que há muito tempo ultrapassou os limites dos estádios e já é uma triste realidade social.

A vítima? Nós, que só queremos ver futebol nos estádios e chegar em casa com nenhuma dor maior do que uma eventual derrota.

Chazinho de Coca - Sociedade derrotada.

Sociedade derrotada.





Desde 1995 que eu escuto essa balela toda de reforma estatutária no futebol. Para quem não se lembra, em 1995 aconteceu a batalha campal no Pacaembu entre a Mancha Verde e a Independente, que deixou saldo de dezenas de feridos e um morto.

De lá pra cá tentaram diversas ações, todas falidas. Baniram torcidas organizadas; Impediram a entrada de bandeiras nos estádios; Falou-se de lei Pelé a torto e a direito.

Fato é que nada disso funcionou. Todo dia de clássico é uma tensão que toma conta, não apenas dos torcedores envolvidos, mas e toda a população.

Pior que isso, pois não apenas em dias de clássico, mas mesmo durante a semana, em dias onde não se tem jogos, o medo persiste. Ou alguém se sente plenamente seguro por andar pelas ruas usando a camisa do seu time do coração? Eu não.

A verdade é que esse último final de semana foi, desde aquele fatídico clássico entre Palmeiras e São Paulo de 1995, o mais sangrento do futebol brasileiro.

No Morumbi, a indecência descarada de ambas as diretorias envolvidas, que elevaram a rivalidade a patamares onde deixou de ser mera rivalidade e passou ao ódio gratuito, culminou com os desagradáveis ocorridos ao final da partida. As diretorias de nossos clubes não se importam conosco, é bom que todos saibam disso.

No Maracanã, torcedores de Botafogo e Flamengo trocaram tiros na porta do estádio, simples assim. E em Minas, o simples fato de uma pessoa utilizar uma camiseta com insígnia e coloração diferentes, foi suficiente para que fosse alvejado e morto com tiros em pleno ponto de ônibus, por covardes torcedores rivais que passaram de moto e deflagraram, da maneira mais sórdida possível, o quanto estamos desamparados.

No dia seguinte, após enxurrada de ataques da imprensa e da sociedade - que diga-se de passagem, criam estardalhaço no calor do momento, mas depois simplesmente se esquecem de continuar a cobrança – fizeram com que novos personagens, munidos de antigos discursos, viessem à tona para prometer o que muitos já prometeram, mas que nunca deram a devida atenção – dar um mínimo de segurança e tranqüilidade para que pessoas, agora classificadas como “comuns”, como eu, como você, possamos curtir um dia legal, ao lado de nossos filhos, namoradas, esposas, amigos e parentes, naquilo que é, não sei até quando, a maior paixão do brasileiro.

Limitar o número de torcedor rival, permitir acesso apenas da torcida do mandante no clássico, são medidas que já foram utilizadas em outros países e não deram certo.

A verdade é que a sociedade é uma derrota só no confronto contra a bandidagem, nesse caso, não apenas no quesito torcedor, mas em todas as esferas. Hoje você saí para trabalhar e não tem 100% de certeza de que irá voltar para casa. Nesse contexto, o futebol acaba sendo apenas mais uma estatística no mundo de agressões que sofremos dia após dia.

É uma derrota atrás da outra, todos os dias. Uma goleada histórica, na qual eu não consigo enxergar esquema tático ou alterações que possam nos ajudar a virar o placar. Sei que nada sei, mas sei que do jeito que está, não podemos ficar.

Ao cidadão de bem, meus pêsames e um abraço,

16 de fev. de 2009

Do Populacho - Previsto ou previsível?



Sim, era previsível que a molecagem acabaria em violência, (infelizmente) já tão enraizada nos classícos nacionais, principalmente, acredite, paulistas.


Prevista a violência, o descontentamento e outros sentimentos se afloraram com a fraca arbitragem.

Não me é, ainda, compreensível que as estultices presidenciais atinjam o populacho sem maiores danos ao alto escalão. Mas os torcedores permanecem comparecendo aos estádios, esperando (alguns) ver um belo jogo - que, diga-se de passagem, não aconteceu.

À disposição dos torcedores tembém há o ingresso-imbecil. Não acredita? Para conseguir seu ingresso-imbecil é só se filiar à organizadas, o que, na maioria das vezes, oferece aos imbecis de plantão ingressos gratuitos, com direito à condução e alvo de violências pré-definidos. E nem precisa tanto. É só se portar como um digníssimo pataquão para que seu ingresso passe a ser o estonteante Ingresso-imbecil.

Mas, para aqueles que se contentam com um ingresso normal, o melhor é não ir mais aos jogos. Isso, não correr riscos. Nem de ser perseguido pela torcida de um time rival, nem pela torcida do próprio time, nem pela polícia, nem pelos cambistas, nem pelos guardadores de carros, nem por assaltantes...

As vezes tenho a impressão (e ela só aumenta) de que o futebol é um instrumento para domar o já tão amansado povão. Sim, porque ao invés de as torcidas se unirem e requererem melhores condições, preços acessíveis, segurança e outras coisas que nos é de direito, ficamos rindo quando um cidadão, semelhante, mas que usa uma camisa diferente, é alvejado, espancado - seja por policiais ou torcedores, ou tem que pagar absurdos por ingressos.

O jogo? Bom o jogo foi uma bela chatice. Mais interessante foi a novela dos ingressos. Foi, utilizando-me das palavras do colega Fábio, fraco, com dois belos lances que acabaram em gols.
Ponto.
Dispeço-me ao som da banda Fuel.

La Mano de Dios - Campeonato Mineiro

Nosso colaborador do Triângulo Omar Abdul manda notícias do Mineirão - 09:

"Com jogos no meio da semana e no final da semana, o campeonato mineiro encerra a 4ª e 5ª rodadas com muito sofrimento: alguns times pequenos sofrendo e ainda com esperança de ganhar uma partida, como é o caso do Social e do Guarani.

O Cruzeiro surge como o bicho papão e dispara na liderança, com 5 jogos e todos com vitória totalizando 15 pontos ganhos. Em 2º. e 3º. lugar estão respectivamente o Democrata e o Ituiutaba com 12 pontos ganhos e diferenciando-se apenas na contagem de gols contra. O Atlético Mineiro fica na metade da tabela, muito mal colocado.

Campeonato Mineiro - 4ª. Rodada

Rio Branco 1 x 0 Democrata
Ituiuaba 4 x 1 Villa Nova
Tupi 1 x 1 América
Uberlândia 1 x 0 Social
Atlético 4 x 1 Uberaba
Uberlândia 1 x 0 Social
Cruzeiro 5 x 0 Guarani

Campeonato Mineiro 5ª. Rodada

Social 1 x 2 Democrata
Uberlândia 4 x 1 Guarani
Cruzeiro 2 x 1 Atlético
Rio Branco 3 x 1 Uberaba
Branco 3 x 1 Uberaba
Villa Nova 1 x 1 América
Ituiutaba 3 x 0 Tupi

Um abraço, Omar Abdul."

13 de fev. de 2009

Do Populacho - R$90,00.


Caros,


quem tem R$90,00 pra gastar assim?


Não vou entrar no mérito sobre quem é o culpado dos exorbitantes valores cobrados dos torcedores comuns no jogo entre São Paulo x Corinthians, mesmo porque o Corinthians já não vinha cobrando barato pelas entradas. Também não vou me referir às pavorosas torcidas organizadas.
Mas é (ou deveria ser) de causar indignação em qualquer um, torcedor de quem quer que seja, um espetáculo dito popular ter estes valores que mais parecem multas. Sim, ao torcedor que não boicota este tipo de coisa.
Não basta o cidadão (o torcedor comum, lembra?) ter de tomar chuva, encarar trânsito, passar por péssimos bocados, só pra ver um joguinho de seu time. Tem de ser multado por ser ignóbil, deixar que façam isso. E não é só não ir à ESTE jogo, não. Mesmo porque neste jogo o boicote é forçado, pois, a maioria, não tem dinheiro pra acompanhar a inflação das arquibancadas.
Respirei...
O clássico - sem Rogério Ceni e Ronaldo - promete. Não espero mudanças taticamente radicais. O São Paulo vai ser o São Paulo. O Corinthians, o Corinthians e, para o bem deste, espero, sem o Souza. Mas promete por que clássico é clássico e vice-e-versa.
O São Paulo, atual campeão brasileiro, tem um time que é o do São Paulo, que todos conhecem, dirigido por Muricy.
O Corinthias, que finalmente tem um time, um grupo montado (ao menos aparenta muito), comandado por Mano, vai à campo defendendo a vice-liderança do Pta, sem sua principal arma - A torcida.
Times equiparáveis, não fosse pelo tempo de grupo do São Paulo, o que, acho eu, não se leva muito em conta num clássico. Mas, se fosse para apostar, apostaria que esta questão dos ingressos ainda vai dar o que falar...
Aguardem.
Fico por aqui, ao som da banda uruguaia El Cuarteto de Nos.

12 de fev. de 2009

O primeiro racha do Vasco

Leia abaixo a carta publicada no blog do Juca Kfouri, onde o vice-presidente do Vasco, José Henrique Coelho, também líder do MUV, pede seu desligamento do clube. As acusações são fortes e agora cabe a Dinamite desmentí-las.

"Ao Club de Regatas Vasco da Gama
Exmo. Presidente Carlos Roberto Dinamite

Ratificando nossa conversa telefônica na tarde de hoje, apresento o meu desligamento desta diretoria em caráter imediato e irrevogável.

O motivo do meu afastamento é a incapacidade desta presidência levar adiante os projetos que durante os últimos oito anos defendi e me comprometi a realizar quando apoiei a sua candidatura.

Como presidente do MUV e membro da diretoria administrativa sempre me coloquei como responsável por esta implementação: uma gestão profissional, com organograma adequado, com reuniões de diretoria, com pessoas competentes a frente do trabalho e que através da transparência pudesse assegurar a torcida vascaína, aos novos parceiros e aos investidores a aplicação otimizada dos recursos.

Depois de tanta luta e passados sete meses quero dizer que não vejo mais na sua gestão a capacidade de realizar este projeto mesmo contando ainda com grandes colaboradores em diversas áreas.

As decisões de um presidente não podem seguir a mesma regra de um deputado e Vs.Sas ainda não entendeu isto.

Após a posse e a reabertura do clube aos seus verdadeiros "donos", a torcida vascaína, que foi merecidamente comemorada em todo Brasil, a sua gestão mostrou-se, ao contrário do prometido, incapaz de decidir e de realizar nestes sete meses as transformações necessárias.

Nepotismo nas contratações, fraqueza nas respostas diante da antiga diretoria "deposta pelo povo e pelo voto", fraude de R$13 milhões no orçamento de 2009 apresentado pela vice-presidência financeira ao Conselho Deliberativo, farta distribuição de ingressos, como na antiga gestão, à vontade para os amigos e conselheiros e com medo das torcidas organizadas, ao contrário da vontade dos torcedores, desrespeito aos acordos com o Ministério Público, venda de ingressos "por fora" - caixa dois, com a participação de conselheiros comprometidos, com o conhecimento do tesoureiro e todas as demais vice-presidências, falta de responsabilidade social para com o quadro de funcionários, não só pelos atrasos de pagamento, devido a total falta de recursos, mas também pela falta de critério nos salários dos novos empregados, política errática, falta de planejamento e definição para uso do C.T. no Vasco Barra, contratações para o futebol em 2008 sem ouvir a diretoria e em 2009 sem falar para a diretoria, decisões em reuniões mudadas após qualquer pressão dos "desfavorecidos", além da falta de compromisso com a sobrevivência financeira do clube.

Nenhum ajuste sério foi feito.

Por todas estas críticas de trabalho e por não concordar com a atual gestão me retiro da diretoria, mas tenho a certeza que ainda assim nada poderá ser pior do que os últimos oitos anos de Euricos, Amadeus, valentes, reis e seus cúmplices aqui incluídos os presidentes dos subalternos conselhos do clube que promoveram a atual situação de falência que esta diretoria ainda deve tentar reverter.

Continuo com a certeza de que a derrubada pelo voto da antiga diretoria terá sido o primeiro passo no caminho do nascimento do novo e grande Vasco que todos nós queremos.

Reafirmo por último que nos próximos dias, conforme sempre prometi publicamente, procurarei os meus advogados para encerrar as duas antigas ações movidas contra o clube, em 2003 e 2006, que garantiram a minha readmissão ao quadro social.

Os valores de todas as indenizações que a justiça arbitrou em sentença contra a antiga diretoria e a meu favor estarei abrindo mão em favor do clube.

Este valor que conforme os fofoqueiros de plantão avaliam em R$70 mil serão (sic) devolvidos ao Vasco como mais uma prova de minha lealdade ao clube.

Atenciosamente,

José Henrique Coelho"

La Mano de Dios - A novela dos ingressos

A novela dos ingressos

Acho que, de tudo que li sobre a questão, ninguém deixou as coisas tão claras quanto o PVC, em artigo publicado em seu blog. Copio aqui o texto para quem ainda não leu.

Por que o São Paulo decidiu oferecer apenas 10% dos ingressos ao Corinthians e nos clássicos a partir de 2009? A lógica é comercial e absolutamente justa. Há três semanas, a coluna que escrevo na Folha de S. Paulo tocou nos números do Internacional. Enquanto o São Paulo luta para manter os 15 milhões de reais pagos pela LG pelo patrocínio de camisa, o Inter recebe apenas 4 milhões do Banrisul, mas consegue arrecadar 18 milhões de reais com seu projeto Sócio-Torcedor. São 77 mil torcedores que pagam 20 reais mensais. A cobrança era que o São Paulo tivesse um projeto semelhante, que ampliasse a arrecadação e permitisse ao menos sonhar em manter mais jogadores no futebol brasileiro.

Pois o Tricolor vendeu setores do anel térreo do Morumbi para três parceiros. A Volkswagen, os laboratórios Aché e a Espaço Único, empresa de Marcelo Neves, filho de Gilmar dos Santos Neves. Esses parceiros, o setor Visa - criado no antigo setor vermelho das arquibancadas - e os sócios-torcedores colocarão nos cofres do São Paulo 12 milhões de reais neste ano.

Então, é tempo de esquecer o período em que os clubes mamavam do estado e dos estádios construídos com dinheiro público. Quem consegue fazer dinheiro com estádio está à frente dos rivais. Cruzeiro e Atlético, com pouco dinheiro de patrocínio por estarem fora do eixo Rio-São Paulo, e sem a mesma facilidade para fazer projetos como sócio-torcedor, por dependerem dos estádios públicos, correm o risco de ficar para trás. O Inter faz 18 milhões de reais com o projeto sócio-torcedor e 4 milhões de patrocínio. O Palmeiras faz 15 milhões de reais de patrocínio e zero de sócio-torcedor. O São Paulo fará 15 milhões de patrocínio e 12 milhões com ações em seu estádio. São 27 milhões de reais, o passo inicial para tentar manter mais jogadores no Brasil. Na hora do clássico, não é justo que o São Paulo precise dizer a seus parceiros que não há espaço para eles, porque precisa dividir o estádio de maneira igualitária. O justo é fazer o dinheiro que precisa com o estádio que lhe pertence.

Chazinho de Coca - Foi em 1920

Foi em 1920.

Foi ainda como Palestra Itália, no longínquo ano de 1920, que o agora Palmeiras conseguiu, pela última vez, ter um início de temporada tão sensacional como o de agora. Nem na época das Academias, nem o time de 93/94 e nem mesmo o de 96, foram capazes de começar o ano com uma arrancada tão positiva como a que o time alcançou ontem. São 8 vitórias nas 8 primeiras partidas da temporada.

Na vitória por 3X2 sobre o Mirassol, o time não brilhou como nas partidas anteriores, mas fez o suficiente para vencer sem sustos e com autoridade.

O 1º tempo teve um nome – Diego Souza.

Criticado, sobretudo no 2º semestre de 2008. Diego carrega o fardo de ter sido a contratação mais cara do futebol brasileiro na temporada passada, mas sua irregularidade fez pairar dúvidas quanto a sua qualidade.

Ontem, se não foi brilhante, foi eficaz. Abriu o placar com uma tijolada em cobrança de falta. Fez linda tabela com Keirrison e deixou o matador na cara do gol para finalizar e marcar o 2º do time. Comandou as ações do meio campo, em noite apagada de Cleiton Xavier.

Diego tem sim muita qualidade, sabe se utilizar da condição física para prevalecer sobre o marcador, é hábil e finaliza bem, mas precisa soltar a bola mais rapidamente. Nesse atual Palmeiras, quem der mais de 3 toques sem passar a bola já começa a ficar para trás.

Em noite onde até Jefferson joga bem, não tem como dar outro resultado se não a vitória. Saiu dos pés do lateral esquerdo o míssil que matou de vez as pretensões do bom Mirassol, que por sua vez chegou aos 2 gols com Anderson Paim, em cobrança de falta que desviou na barreira e matou Bruno, e Wesley, em falha de Danilo.

O time do interior não se intimidou com o atual momento do Palmeiras e partiu para cima, com boas jogadas do atacante Leandro Fonseca, mas esbarrou na falta de qualidade no meio. Prevaleceu o toque rápido da equipe de Luxemburgo, que desarmava tudo a partir da ótima atuação de Pierre e ligava contra-ataques em altíssima velocidade com Williams, que precisa urgentemente aprender a finalizar.

Dessa vez Edmilson jogou como autêntico 3º zagueiro, já Cleiton Xavier pouco se aventurou no ataque, talvez aí a razão da atuação destacada de Diego Souza, então, único meia na partida de ontem.

Ainda me agrada mais ver o Palmeiras como o de domingo. Com Edmilson flutuando entre a zaga e o meio, deixando Cleiton Xavier livre para armar e formando um ataque à moda antiga, com 2 pontas abertos (Diego e Williams), com Keirrison enfiado no meio da zaga adversária.
De toda forma, ver um time com tantas variações táticas é agradável e mostra claramente a mão do treinador, que voltou a ser, meramente, um treinador, o ótimo treinador que sempre foi antes de inventar suas múltiplas funções.

Confira os lances do jogo:


Escrevo a coluna na manhã dessa quinta-feira chuvosa, acinzentada, com cara de inverno, mas abafada como no verão. O som que embala esse clima todo foi - Fade to Grey do Visage.

Cheers,

11 de fev. de 2009

Campeonato Mineiro - 3a. rodada

Nosso colaborador de Minas Gerais Omar Abdul manda mais notícias sobre o Campeonato Mineiro. Confiram:

Campeonato Mineiro - 3ª. Rodada

América 1 x 0 Rio Branco
Democrata 4 x 1 Ituiutaba
Social 0 x 3 Atlético
Uberaba 1 x 0 Uberlândia
Villa Nova 2 x 3 Cruzeiro
Guarani 0 x 1 Tupi

O campeonato Mineiro continua na sua 3ª Rodada sem motivação e sem que o inusitado aconteça. Loteria esportiva neste campeonato daria milhões de acertadores.

Um abraço, Omar.

Tricolor e Timão prometem clássico efervescente para domingo.

A história dos dois clubes já é suficiente para se imaginar um duelo quentíssimo, independente de momento, independente de que campeonato seja. São Paulo e Corinthians são gigantes do futebol que por si só, já proporcionam grandes espetáculos.

Mas um ingrediente extra está elevando os ânimos de dirigentes, comissões técnicas e, conseqüentemente, deverá chegar aos jogadores – a cota de ingressos.

Amparada pela regulamentação e sustentada pela vontade de sua torcida, a diretoria do São Paulo resolveu acabar com a história de “campo neutro”, classificação dada ao Morumbi em clássicos paulistas.

Obviamente que o flagrante racha entre as instituições São Paulo e Federação Paulista de Futebol tem peso determinante na decisão, mas não há do que se reclamar. O São Paulo tem o direito de destinar apenas 10% às equipes adversárias, da mesma forma que está ciente de que os mesmo 10% lhe serão destinados quando as situações se inverterem. Se caberia um acordo entre cavalheiros ou não, são outros 500, e nem é essa a intenção da postagem.

Em nota, a diretoria corintiana afirma que a cúpula tricolor constrangeu a nação alvinegra. Diz ainda o texto que os dirigentes são paulinos são elitistas e arrogantes, típicos dos que administram clubes de pequena expressão.

Em campo, ambas as equipes ainda não encontraram o melhor futebol, apesar da boa classificação na tabela. Com seis jogos cada, o Timão ocupa a vice-liderança com 14 pontos. O Tricolor vem logo atrás com 13. Ambos com um jogo a mais que do líder, Palmeiras.

Em 3 jogos realizados no Morumbi, o São Paulo tem 1 vitória, 1 empate e 1 derrota.

É nesse clima de ebulição, de enfrentamento de bastidores, que lhes deixo a pergunta:

Quem levará a melhor no clássicaço de domingo?

A enquete está no canto superior direito do blog – vote!

10 de fev. de 2009

O substituto de Felipão

Chelsea confirma holandês Guus Hiddink para o lugar de Felipão

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Um dia depois de o Chelsea ter confirmado a saída do técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari do comando do time, a diretoria do clube inglês confirmou a contratação do treinador holandês Guus Hiddink para assumir a equipe no restante da temporada.

De acordo com o site oficial do clube londrino, os diretores entraram em acordo com a Federação Russa de Futebol e o holandês seguirá como treinador da seleção da Rússia até o final desta temporada, acumulando os dois cargos até meados de 2009.


Tendo levado a seleção russa à semifinal da Eurocopa do ano passado, quando perdeu para a campeã Espanha por 3 a 0, Hiddink já era apontado pela imprensa inglesa como o primeiro nome na lista de preferências da diretoria do Chelsea para ficar no lugar de Felipão, logo que este foi demitido.

O holandês já comandou a seleção de seu país que terminou em quarto lugar no Mundial de 1998. Já na Copa de 2002, comandou a surpreendente Coreia do Sul, que também ficou na quarta posição. Já em clubes, Hiddink levou o PSV Eindhoven a seis títulos holandeses e foi campeão do Mundial Interclubes de 1998 pelo Real Madrid. Na decisão, os espanhóis venceram o Vasco por 2 a 1, em Tóquio.

Hiddink chega para tentar colocar o Chelsea nos trilhos, depois de uma passagem complicada de Felipão pelo comando no time. Depois de empatar por 0 a 0 com o modesto Hull City no último sábado, a equipe de Londres caiu para a quarta colocação do Campeonato Inglês desta temporada.

Outra preocupação da torcida e da diretoria dos Blues era com o desempenho do time na Liga dos Campeões, onde vai enfrentear a Juventus da Itália pelas oitavas-de-final. A conquista inédita do torneio continental é o principal objetivo do Chelsea, que na última temporada, perdeu a decisão para o arquirrival Manchester United.

Chazinho de Coca - Sustentação Alviverde.

Sustentação Alviverde.

Os 4X1 do Palmeiras sobre o Santos, marcaram a sétima vitória do time de Luxemburgo, em sete partidas realizadas no ano. Cinco delas pelo Paulistão e outras duas pela Libertadores.

Um pilar de sustentação tem dado o tom do time nesse início de temporada. A zaga com Danilo, que as vezes tem a companhia de Maurício Ramos, outras de Jeci, além da cadeira cativa de Edmilson, deixou de ter as panes da temporada passada. Ajustar alguma coisa nas bolas aéreas ainda se faz necessário, mas é algo que pode ser feito, já que muito pouco falta se ajustar nesse surpreendente Palmeiras de 2009.

Armero entrou e dominou o setor esquerdo. Pierre continua sendo o cão de guarda do meio campo. Mas está em seu atual companheiro de setor, o grande diferencial desse Palmeiras.

Muito se fala em Keirrison, e não por menos. Aos 20 anos, o K9 tem uma postura digna de quem já está há tempos comandando ataques de grandes equipes. A espantosa marca de 7 gols em 5 partidas lhe dá a condição de ser apontado como o principal destaque dessa equipe. Não apenas ele, porém.

Mais do que o K9, que todos já sabiam que jogava essa bola, o termômetro desse time chama-se Cleiton Xavier. Destaque de um pouco destacado e rebaixado Figueirense, ele chegou como o menos badalado dos contratados. De cara ganhou a camisa 10, vaga desde a saída de um dos grandes ídolos recentes do clube, o chileno Valdívia.

Apesar da 10, Luxemburgo arma o time com Cleiton Xavier como segundo volante. Mas contra um Santos com apenas um atacante, Luxa não precisava atuar com três zagueiros. Avançou
Edmilson para ser volante e Cleiton passou a ser efetivamente o armador, exclusivamente um armador.

Os 1º´s 30 minutos foram um massacre alviverde. A primeira etapa poderia ter terminado 5X0 sem grandes exageros e quase, para não dizer todas as bolas, passavam pelos pés do camisa 10. Ele inclusive quase marcou um golaço dando um tapa por cima de Fábio Costa, mas a bola passou rente a trave.

Xavier não faz firula, mas não faz o óbvio. Não tem a habilidade do Valdívia, mas tem a frieza que muitas vezes faltou ao craque chileno. Ele é um legítimo 10, mas poderia usar a 8 e fazer a função que coube aos grandes “8” do futebol. O que lhe garante essa possibilidade é a sua condição física.

Em uma mesma jogada você consegue vê-lo dar combate na saída de bola adversária, depois desarmando no meio, o que faz com grande capacidade, e no que o time recupera a bola, já está avançado, como um legítimo 10. Ali ele não enrola, recebe a bola e a distribui com tapas simples e eficazes, como no 4º contra o Santos.
Dificilmente veremos um chapéu ou algum lance de mais efeito de Cleiton Xavier, ainda que sua capacidade o permita, mas ele prefere clarear as coisas para os atacantes, outras vezes, para si próprio.

Para mim, surpreendentemente, assumo, o grande destaque desse Palmeiras de 2009.

Acompanhe os lances do clássico:


No embalo de Cut Copy, com a sensacional Lights and Music.

Cheers,

9 de fev. de 2009

Do Populacho - Ah! Federação.


Estádio do Pacaembú, São Paulo - SP. Dia 7 de fevereiro de 2009, por volta de 18h.
Chove torrencialmente, parecendo uma tempestade marítima monstruosa. A água verte das arquibancadas. A torcida, maioria corinthiana, que enfrentara momentos antes calor escaldante, pula para se aquecer. A chuva, impossivelmente, aperta, piora. A torcida se mantém firme. Mas por quanto tempo?
Eis que de repente uma voz, grave, encorpada, ressoa entre as trovoadas, dizendo:
-"O jogo foi cancelado em decorrência da forte chuva e será remarcado."
Incrédulos, os que pagaram começam a resfriar. Os jogadores já haviam saído de campo a algum tempo, depois de um 1º tempo de Corínthians 0X0 Portuguesa morno, pra não dizer chato. Era vez de a torcida debandar, fugir daquele dilúvio, sem guarda-chuva.
Saídas entupidas. Homens, mulheres, crianças, todos (ou 70% dos presentes) vão embora...tristes. Mas tudo bem, assistamos em outra oportunidade.
Acha que não poderia piorar?
PIOROU.
Ao chegar no carro liguei o rádio e , pra minha surpresa, ouço a notícia: -"...vai recomeçar por decisão da federação...".
Pensei comigo: O QUÊ, nesta chuva, vai recomeçar??????? - ...O jogo, me responde o intrépido reporter.
Sim, caros, sim. Não podem imaginar a quantidade de gente que havia deixado o Pacaembú, lotando o já precário sistema de transporte público. Todos ensopados, com frio.
Ainda deu tempo de ouvir o técnico Mano Menezes falar sobre o tal telefone do futebol brasileiro, mas nada do árbitro, que deveria ser a autoridade máxima em campo, ceder entrevista.
Mais tarde, apurados os fatos, descobriu-se que o MPdN, da FPF, MANDOU, exigiu, que o jogo continuasse. Custe o que custar. Os jogadores já estavam de banho tomado, trocados e alimentados. Havia o risco de contusão ou coisa pior.
A torcida já havia se retirado, mas os que ficaram corriam o risco de serem eletrocutados por um raio, ou de se acidentarem na arquibancada que mais parecia um toboágua.
Mas nada disso tem importância para os coronéis da bola.
Só me pergunto: quem lucra tanto com isso?
Mais uma coisa...quero meu dinheiro de volta...
A propósito, o jogo terminou 1x1.
Sem mais...
sigo ouvindo a Tonga da Milonga do Cabuletê....

Felipão não é mais do Chelsea

Chelsea demite o técnico Luiz Felipe Scolari

Por Mike Collett

LONDRES (Reuters) - O Chelsea demitiu o técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari, informou a equipe inglesa nesta segunda-feira.

Uma série de atuações ruins, que culminaram com o empate de 0 x 0 em casa com o Hull City no sábado, deixaram o Chelsea longe da disputa pelo título inglês, sete pontos atrás do líder Manchester United.

Felipão, campeão da Copa do Mundo de 2002 com a seleção brasileira, foi contratado pelo Chelsea em junho do ano passado para o lugar de Avram Grant.

"Luiz Felipe Scolari foi demitido como técnico do Chelsea Football Club com efeito imediato", disse um comunicado do time em seu site oficial.

"A diretoria do Chelsea gostaria de expressar nossa gratidão por seu período como técnico."

"Felipe trouxe muitas coisas positivas ao clube desde que foi contratado e sentimos tristeza que nosso relacionamento tenha terminado tão rápido", continua a nota.

"Infelizmente os resultados e performances da equipe parecem ter piorado num momento-chave da temporada."

O clube informou que o auxiliar Ray Wilkins assume o cargo temporariamente.

Leia mais sobre a saída de Felipão aqui.

La Mano de Dios - Botafogo assusta, mas São Paulo vence mais uma vez

Botafogo assusta, mas São Paulo vence mais uma vez

O Botafogo, jogando em casa, bem que tentou, mas não conseguiu derrubar o São Paulo. Foi uma bela partida, com o time da casa buscando o jogo a todo o momento, com lindas jogadas ofensivas. Mas foi justamente essa sede toda que derrubou o Botafogo.

O São Paulo era um time mais organizado e mais talentoso, e assim, mais eficaz. Richarlyson no meio ajudava Hugo e Hernanes a saírem em velocidade, com a zaga firme bloqueando as investidas do Botafogo e Washington e Borges buscando o jogo na intermediária.

A marcação ainda no campo adversário rendeu frutos, quando Hernanes pegou uma bola na saída errada do Botafogo e acertou um tirambaço no ângulo. Depois do gol de Branquinho o jogo estava 1x1 e foi num contra-ataque rápido que Hernanes - de novo ele - fez um lindo passe pelo alto que deixou Washington na cara do gol. A frieza do matador que não perdoa sacramentou o placar. 2x1.

O Botafogo não desistiu, é verdade, mas o jogo era mais do São Paulo. Por pouco Borges não fez o terceiro, de cabeça.

Foi um belo jogo, muito disputado e jogado até o fim. O São Paulo vai aos poucos se firmando, Borges e Washington vão se ajeitando e Hernanes é cada vez mais um meia, do jeito que Muricy queria. Falta muito ainda, é verdade - Zé Luis por exemplo não jogou nada pela direita - mas o São Paulo tem tudo para ser temido em 2009.


(destaque para o lindo gol de Hernanes e a beleza que foi a jogada que culminou no gol de Branquinho, do Botafogo)

Ao som de The Temptations - I Wish It Would Rain. 50 anos de Motown, aquela coisa bonita...

Rapidinhas: se o São Paulo pode ser, o Palmeiras já é. A sapecada no Santos ontem - 4x1 - definiu o que todo mundo já sabia: o Verdão é o time nesse começo de ano.

É o fim da família Scolari no Chelsea. Acabou cedo, mas Roman Abramovich cansou de esperar. Os Blues em 2009 são uma sombra do que eram no ano passado...

6 de fev. de 2009

Sport Club Corinthians Paranaense.

O próximo jogo do Corinthians pelo campeonato Paranaense está marcado para o dia 11/02, próxima quarta-feira, contra o Rio Branco, na casa do adversário. O Timão ocupa a 6ª colocação do Paranaense e precisa vencer para se aproximar dos lideres.

Jogo do Corinthians pelo campeonato paranaense? Partida contra o Rio Branco? Bebeu?

Pois é, nobreza que acompanha esse feroz canal esportivo e de patifarias mil. Trata-se do “Todo Poderoso” Sport Club Corinthians Paranaense. É assim que será chamado, pelo menos nos próximos 3 anos, o J. Malucelli, equipe da 1ª divisão do Paraná.

Na verdade trata-se de um contrato de licença de uso de marca e cooperação técnica para a formação de novos talentos.

A idéia baseou-se em recente pesquisa realizada entre os torcedores do Paraná, que apontou o Corinthians Paulista como o clube com maior torcida do estado, à frente de Coritiba, Atlético Paranaense e Paraná.

O Timão de São Paulo receberá um percentual gerado com receitas de marketing e com futuras transações de atletas do novo parceiro.

O Timão do Paraná usará uniforme idêntico ao do irmão maior, exceto pelos patrocinadores e formato do distintivo, que continuará o mesmo.

Com isso, o clube do Paraná pretende atrair torcedores e expor seus jogadores para o clube paulista e também receber outros pouco aproveitados pelo Corinthians.

Corinthians X Corinthians, o jogo dos milhões.

Chazinho de Coca - A nova do Marco Polo Del Nero e da FPF

A nova do Marco Polo Del Nero e da FPF

Faz quase 1 ano que não se realiza o maior clássico de SP e um dos maiores do mundo. De quebra, o jogo pode marcar a estréia de Ronaldo no Corinthians, diante desse embaladíssimo Palmeiras de Keirrison, Cleiton Xavier e cia.

Tem tudo pra ser um jogo espetacular, cercado de grandes expectativas. E o que faz a grande instituição que rege o futebol paulista? Tira o clássico de São Paulo e o manda para Presidente Prudente, do outro lado do estado.

E não se trata aqui de descaso com as cidades do interior, onde enorme fatia de torcedores dessas equipes reside, longe disso. Mas existem casos e casos.

O mando é do Palmeiras e a princípio estava marcado para o Palestra Itália. Por questões óbvias de segurança, esse jogo não poderia ser no estádio do Verdão. Que fosse então no Morumbi, nesse caso, um estádio neutro, onde inclusive aconteceu o último jogo entre eles.

O mundo estará de olho nesse jogo e ele não será realizado em sua cidade. Brincadeira de péssimo gosto, que só passa a ser “compreendida” quando se para pra pensar que essas ações partem da Federação Paulista de Futebol.

A omissão dos clubes também é de se lamentar.

5 de fev. de 2009

La Mano de Dios - Oso, oso, oso

Oso, oso, oso

Foi de virada que São Paulo e Corinthians garantiram a vitória ontem. E quem pensa que de virada é mais gostoso, precisa parar e ver o que de tão ruim há nos dois times terem que suar a camisa para vencer, respectivamente, Paulista e Bragantino.

O Corinthians mostrou muita garra e muito gás, do jeito que a Fiel gosta, mas o futebol deixou a desejar. O time se perdia no ataque a não saía bem da defesa, com o miolo de zaga batendo cabeça - foi uma falha de André Santos que proporcionou o lance do segundo gol do Paulista.

Souza foi ineficaz e Elias bem que tentou, mas o time se embolava no ataque. Mais uma vez foi Chicão quem resolveu a parada, literalmente, pois hoje o Corinthians é o time que resolve em lances sem a bola estar rolando. Chicão fazer gols é ótimo, mas é preocupante a salvação do time vir sempre dos pés de um zagueiro.

Já o São Paulo mostrou que aos poucos vai pegando o jeito, mas ainda está muito abaixo do que rendeu em 2008. Com um belo gol de Washington, o Tricolor empatou o jogo em casa contra o Bragantino, para virar no segundo tempo com um gol de cabeça de André Dias, após cobrança de escanteio.

Hernanes ainda não se achou na criação, mas mostra que tem talento e vontade para a coisa. Borges e Washington trabalharam bem juntos, com o camisa 9 buscando muito o jogo fora da área. Mas Dagoberto é mais veloz e isso pode fazer a diferença na correria do futebol atual.

A parte física atrapalha o São Paulo ainda e acaba refletindo na técnica. O frangaço de Rogério foi uma consequência de sua posição adiantada, perdendo o tempo da bola após um cruzamento torto do ala Marcelo Godri. Para completar, Rogério sentiu de novo a lesão na coxa e desfalca o time por duas semanas.

Os dois times estão melhores a cada rodada, mas ainda muito longe do que se espera deles em 2009. Vencer de virada é bom, mas os jogos de ontem poderiam ter sido mais tranquilos...





Ao som de King Khan & The Shrines - Burnin' Inside. Lembra os 60's, mas é rockão de 2008, com muitos teclados e metais para garantir a barulheira. E um vocalista alucinado...

Rapidinhas: o Palmeiras fez a lição de casa e está na Libertadores de fato. Cleiton Xavier anda comendo a bola, mais graças à Muricy do que à Luxemburgo, como o jogador deixou bem claro.

E o Thiago Neves, hein? Que vergonha... tremeu no Hamburgo para voltar ao Flu. Qual a credibilidade de um jogador que fica 6 meses num time?

Chazinho de Coca - Sobrou Gás.

Altitude não ajuda e o Verdão passa fácil pelo Potosi.

Ou foi o Potosi que não ajudou a altitude?

De qualquer forma, o Palmeiras se classificou com facilidade e na somatória dos 2 jogos, aplicou 7X1 no seu 1º adversário da Libertadores.

Frota de veículos responsável por levar Verdão ao estádio

No 1º tempo o time da casa abusou das jogadas aéreas, mas o trio de zagueiros alviverdes levou a melhor em todas as jogadas. O Palmeiras procurava explorar os contra ataques e, apesar dos 4 mil metros de altitude, conseguia levar perigo nessas jogadas.

Em uma delas, Williams arrancou pela esquerda, limpou dois zagueiros e, no bico da grande área, chutou forte, o goleirão tocou de leve, mas o suficiente para fazê-la explodir no travessão. Na sequência o jogador sentiu indisposição devido ao trote aplicado na jogada.

O cenário foi esse, até que aos 29 minutos Keirrison recebeu na entrada da área e, de costas, rolou para Cleiton Xavier que vinha livre pela esquerda, o camisa 10 encheu o pé e marcou mais um belo gol e manteve a sua média de um gol por jogo.

Na 2ª etapa, com fatura garantida, os dois times demonstravam pouca vontade na criação de jogadas. O Potosi passou a distribuir bordoadas, o que fez Diego Souza sair de maca, dando lugar a Lenny.

Quando tudo parecia terminado, a ruindade do time boliviano se fez ainda mais evidente e em erro bizarro do zagueiro, Keirrison arrancou, ganhou do goleirão na velocidade e com categoria driblou o guarda metas, finalizando no gol vazio.

O Verdão volta a campo no domingo, no clássico contra o Santos. Pela 2ª fase da Libertadores, o time vai a Quito enfrentar a atual campeã, LDU, no dia 17/02. Haja gás!

Confira os gols:


No embalo de Oasis – Gas Panic, finalizo a coluna de hoje.

Rapidíssima:
O Timão fez sua parte e bateu ontem o Paulista por 3X2. Assumiu a liderança da competição, mas com um jogo a mais que o vice líder, Palmeiras.
Continua curiosa a situação do alvinegro, cada vez mais dependente dos gols de seu zagueiro artilheiro, Chicão, que ontem marcou 2. Elias, que também não é centroavante, completou o placar.
Dá pra ficar com algumas pulgas atrás da orelha, não?

Cheers,

4 de fev. de 2009

DO POPULACHO - Especifidades corinthianas.



O Corinthians - Têm Chicão. Um zagueiro. Bom zagueiro digamos. Raçudo, e com bela batida na bola. Ele é também o artilheiro do time. Maaaas nada que não possa ser superado.

Não por ser o Chicão, nada disso. Tenho cá minhas admirações por tão determinado zagueiro. Minhas restrições são quanto ao fato de ele, o zagueiro, ser o artilheiro. Pô, concordo...cobra falta, bate penales...mas os caras da "frente" não deveriam fazer os gols?

Sim, sim...eu entendo, todos devem fazer tudo. Então fica aqui registrada minha admiração, Chicão, desde que cumpras também tua função. Z.a.g.u.e.i.r.o!

O Morais - Está voltando. Sim, como era esperado (benedicto para alguns X maledeto per altri). Sua pena foi reduzida pela metade, tendo que pagar 40 Cestas básicas. Convenhamos que - seguindo a última moda - talvez isto não faça parte de vosso interesse. O importante é que jogue, como vinha jogando o ano passado - no Corinthians, é claro.

O Souza - Tem que chutar no gol. Que penalti mal batido né companheiro...
*********-----PANIS ET CIRCENCES.-----*****************
Quanto à Copa de 2014, assunto já abordado no blog.

Assim disse...talvez tenha-se previsto que a copa de 2014 fosse no Brasil e, imediatamente, um documento expedido pela força maior determinou(ará) que se finde o mundo.

A Copa de 2014, Caríssimos, ela acontecerá.

Serão feitos inúmeros investimentos de ordem pública, sem garantia nenhuma de uso popular posterior.

Acontecerá então o que sempre acontece...:o povo, suinamente, calar-se-á entre ônibus lotados e salários inumanos.

Sim companheiros, dêem o ópio ao povo. Outrora chamado de "religare", é agora o esporte bretão quem vos acalanta a alma, que, emergindo da poeira e da lama que se chama sociedade nos domingos e quartas, neste caso sempre após a dose inicial, é claro, faz-nos sonhar alto e descansa quando vemos o gramado.
Futebol é nossa grande paixão, mas não deve nunca alienar.

Ademais fico, hoje, por aqui, ao som do absoluto silêncio (não encontrei nada digno de meu humor gripado).

La Mano de Dios - Deram asas às cobras

Deram asas às cobras

Sou uma pessoa que não se intimida quando precisa falar em público. Aparte os minutos iniciais, tenho pleno controle de minhas reações durante uma apresentação, seja ela para um público de qualquer idade, desde que tenha estudado o meu tema antes. Sim, acho impossível fazer uma boa apresentação assim, de improviso.

Infelizmente, sei que nem todo mundo consegue manter-se calmo quando precisa falar em público, e bem entendo que pouca gente realmente goste de fazer isso. Pois bem, na maioria das vezes, ninguém é obrigado a fazer uma apresentação se não se sente confortável com o tema, ou mesmo com a idéia de falar em frente à uma platéia.

Pois bem, não é isso o que acontece com os treinadores de futebol. As coletivas de imprensa pós-jogo já não são uma novidade, mas invariavelmente acabam colocando frente a jornalistas pessoas que não tem a capacidade, a motivação ou a calma para estarem ali. Mas são uma "obrigação".

Sendo assim, temos o circo dos horrores que nos é apresentado depois de cada jogo. Desde treinadores falando uma série de frases feitas que não acrescentam nada, passando por outros que acreditam serem os reis do sarcasmo, chegando àqueles que simplesmente respondem rudemente frente à uma situação que não os agrada.

Porém, nada disso motivou as equipes de jornalistas esportivos a pensar no quão desnecessárias são essas coletivas. Mais do que refletir sobre o assunto, o que vemos é uma série de comentários específicos, que buscam traçar o perfil de cada técnico frente às câmeras.

Meus amigos, da mesma forma que às vezes não queremos falar, outras tantas não precisamos ouvir.

Muricy deve estar torcendo para outras redes seguirem o exemplo da ESPN-Brasil.

Ao som de The Roots - Rising Down. Beleza de disco do fim de 2008.

Rapidinhas: prova de fogo para o Palmeiras hoje. Embora a vaga já esteja praticamente definida depois da sapecada da semana passada, jogar a 4 mil metros de altura não é brincadeira. É 4 de fevereiro e o Verdão já em a primeira decisão do ano.

Do Blog do PVC - Blairo Maggi telefona. O tema é a sede do Pantanal para a Copa do Mundo de 2014.

Não é justo falar tanto do Mato Grosso e não falar do Mato Grosso do Sul, eu sei. Ocorre que recebi telefonema do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi. Por saber do acompanhamento diário da disputa da sede do Pantanal, o governador telefonou para dizer que pretende ter uma parte do dinheiro da construção do novo estádio José Fragelli vindo da iniciativa privada. E contou por que acha que Cuiabá vai ganhar a briga com Campo Grande para ser a sede pantaneira. Abaixo, a entrevista do governador, num momento político neste blog futebolístico:

PVC - Minha discordância do projeto da Copa é usar dinheiro público em obras de estádio. A informação que tenho é que o governo do Mato Grosso gastará R$ 350 milhões, tudo com dinheiro público. Sua assessoria diz que pode ser parceria público privada. Qual é a situação real?

BLAIRO MAGGI - Veja, o meu desejo é que seja parceria público privada. Estamos tentando encontrar empresas que participem do projeto. Mas eu já tenho o fundo pronto para construir o estádio apenas com dinheiro público se for necessário. Estamos nesse projeto da Copa do Mundo há bastante tempo e não podemos correr risco. É um período de turbulência econômica. Preciso estar preparado para fazer a Copa em Cuiabá sem dinheiro da iniciativa privada, se for necessário.

PVC - Por que o senhor acha legítimo usar dinheiro público na construção de um estádio?

BLAIRO MAGGI - Porque um estádio não serve apenas para o futebol, hoje em dia. O projeto é mais amplo, pode incluir shopping center, podemos usar o espaço como escola. Antigamente, um estádio era apenas a praça esportiva. Hoje, deve ser uma arena. Nosso estádio terá também um caráter social.

PVC - Uma das desvantagens de Cuiabá na disputa com Campo Grande é a imagem mais ligada do Pantanal ao Mato Grosso do Sul. Como o senhor avalia isso?

BLAIRO MAGGI - Nós estamos muito bem situados na disputa política. E na questão de ser a sede do Pantanal, também. Campo Grande está a quase 300 km do Pantanal, que fica mesmo em Corumbá. Em Cuiabá, nasce o Pantanal e aqui ele é tão bonito ou mais do que no Mato Grosso do Sul. Além disso, estamos a apenas 20 km do Pantanal.Para o Mato Grosso, é muito importante fazer a Copa justamente para acabar com esse tipo de imagem. Nós temos uma das regiões mais belas do mundo. Temos 74% de área preservada, regiões belíssimas como o Pantanal, a Chapada dos Guimarães e Águas Quentes. É uma oportunidade de mostrar isso para o mundo e trazer muito turismo para cá. A Copa é importante para o Mato Grosso.

PVC - A outra questão importante é o legado. Que os novos estádios não virem elefantes brancos, como os construídos pelos militares nos anos 70. Existe um projeto de revitalização do futebol no Mato Grosso?

BLAIRO MAGGI - Nós já estamos há algum tempo nesse projeto. Já investimos na formação de time em Rondonópolis e a ideia é ter um time na Série B. E nossa vontade, mas não é fácil. Nós estamos prá lá da periferia do futebol. E não há como separar economia do futebol. O Paraná passou a ter times fortes, quando se tornou um estado forte economicamente. O mesmo vale para o Rio Grande do Sul ou Goiás, um estado mais forte do que o nosso economicamente e com time na Primeira Divisão. Mas garanto a você. Para o futebol do Mato Grosso, a Copa do Mundo é o ponto de partida, não o ponto final.

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