30 de nov. de 2010

Folha seca: Presentes da diretoria

Alvinegros de todo o Brasil !

Como disse em meu último post, 2011 vai ser um dos anos mais importantes da história do Santos e parece que a diretoria está fazendo jus a isso.

Temos duas novidades para o ano que vem. A primeira e prioritária é o anúncio dos reforços para o time que disputará a Libertadores, e logo pra abrir o ”pacotão de reforços” temos a volta de um velho conhecido: ELANO. O jogador vai assinar contrato de três anos anos com o Peixe (até o fim de 2013), que pagará € 2,9 milhões pelo negócio (cerca de R$ 6,5 milhões).

O Coringa da vila está de volta após 6 anos longe do lar e deve fazer a magistral parceria com Ganso, que se recupera de lesão. De fato, teremos uma dupla de meias de seleção brasileira.

Outra novidade é a formação de um belissimo time de futsal para disputa dos torneios mais importantes da categoria em 2011. Mais um projeto do Santos que o coloca ainda mais no cenário do futebol mundial. Como se já não bastasse a honra de ter Pelé e Marta como ídolos, agora podemos nos orgulhar de ter o melhor jogador do mundo também de futsal: FALCÃO.

Em entrevista ao site do clube, o craque se mostrou honrado em vestir a camisa santista, já que revelou ser torcedor do alvinegro desde sempre.

Segue sua declaração:

- É um prazer muito grande estar fazendo parte deste clube, que é o meu de coração. Estou realizando um sonho, depois de 33 anos, coisas que a gente não imaginava mais que fossem acontecer de repente acontecem. Espero dar o retorno de acordo com o carinho que já estou recebendo – contou Falcão.

É por isso que eu sempre digo meus caros amigos santistas

”No SANTOS não basta ser campeão, tem que fazer história”.

26 de nov. de 2010

O FEROZES FC APÓIA A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TORCEDORES (ANT) E PEDIMOS: FORA RICARDO TEIXEIRA!

O Futebol não pertence a A ou B, embora hoje tenha dono. O futebol é nosso, do povo, da verdadeira razão para qual ele foi criado e pelo qual se tornou o que é.

Responda aos questionamentos abaixo. Veja se você se enquadra no perfil de "formiguinha" e torne-se um associado da ANT. (Questionário desenvolvido pela ANT).



Você acha que futebol é coisa de rico?
Você acha certo ninguém dar satisfação sobre os gastos no futebol?
E a fortuna cobrada pelos ingressos, você concorda?
Os jogos no meio de semana que terminam meia-noite, têm o seu apoio?
Você acha que lugar de pobre ver jogo é no boteco da esquina?
Você não está nem aí pra hora e dia dos jogos do seu time, definidos pela TV?
Está satisfeito com o esquema de transporte nos dias de jogo?
Você acha que os torcedores são todos “doentes” e que não sabem se organizar?
Se você respondeu não a todas as perguntas, está na hora de se juntar à nossa torcida


Leia nosso manifesto em http://www.torcedores.org/ e associe-se gratuitamente à ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TORCEDORES Agora também com rede social: http://formigueiro.ning.com/

Leia também:

http://www.lancenet.com.br/copa-do-mundo/Associacao-Nacional-Torcedores-Ricardo-Teixeira_0_379162101.html



5 de DEZEMBRO: DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A ELITIZAÇÃO DO FUTEBOL


Apoio:

25 de nov. de 2010

CHAZINHO DE COCA - NAS LÁGRIMAS DOS QUE TE QUEREM BEM

Texto: João Paulo Tozo

Havia pensando em usar o termo “pacaembuzaço” como ponto de partida para minha coluna sobre a tristeza de ontem, mas Mauro Beting e Milton Neves, mais do que eu em tudo quando se pensa em textos, em termos, em palavras do jogo jogado com a bola nos pés, já usaram a referência em suas inserções no rádio e internet.

Pensei então em focar no jogo do campo, no jogo dos números, no jogo dos erros, dos acertos, dos erros e dos erros, dos erros e dos erros incessantemente corriqueiros . No jogo da superação. No jogo da decepção.

Referências chegam aos montes. Na tristeza meu cérebro parece trabalhar melhor. Intrigante. Preferia então ter sempre dificuldades ao pensar no que escrever.

Penso...

Os dois são verdes. Um Verdão de cada lado. Um maior na história. Outro maior ontem no campo. Um maior na superação. Outro maior na decepção.


Paralelos básicos demais.

Pensei então em evocar a minha linhagem, minha estirpe, minha família verde dentro da família de sangue e verter algumas lágrimas enquanto escrevo. Mas já fiz uso desse artifício em algum outro momento de tristeza gerada pelo mesmo agente causador.

As enxugo...

Os velhos de velhas idéias que tornam a esperança Verde de dias melhores em desgosto nos tristes dias que nunca melhoram poderiam ser alvos de uma raiva canalizada há tempos. Mas acho que já direcionei minha voadora imaginária a eles em algum momento.

Pensando...

Cara, quantas razões e momentos já tive para escrever sobre tristezas e decepções pintadas em verde e branco. Até quando me darão munição?

Já virou arsenal.

A postura blasé na derrota não é nosso forte. Ser blasé em momento algum nos parece ser postura digna de quem diz torcer. O verde de alma derrama sua lágrima na tristeza. Mas também na alegria. Faz tempo, mas lembro-me de muitas que derramei por motivos de nobreza verde. Nós as derramamos. Simplesmente.

E que assim continuemos. Por que por mais que existam velhos de velhas e cretinas idéias dos quintos dos infernos. Jogadores sem vinculo, sem paixão, sem respeito, sem condição. Por mais que sacanas oportunistas tentem demover do imaginário popular a sensação cheia de razão de que naquela sociedade esportiva reside um gigante, ferido é verdade, mas gigante na história dos campos e dos cantos. Enquanto houver quem por ele derrame lágrimas de alegria ou tristeza, o Gigante Verde permanecerá.

“Melhor do que vencer é ter um time pelo qual torcer” (Mauro Cezar Pereira)

24 de nov. de 2010

CHAZINHO DE COCA - SOBRE TORCER E DISTORCER.

Texto – João Paulo Tozo

"...um país em que torcedor vai a campo torcer contra o próprio time e depois se queixa dos políticos que ele mesmo elege, sua alma e sua palma"

Se o futebol reflete em si e nos que o cercam muitas das facetas de nossa sociedade, a frase de Juca Kfouri citada acima traz a tona uma faceta bem feia de um filão dela. Rompe uma camada bem fina de civilidade e expõe as deformidades que por muitas vezes levam a massa a certas atrocidades.

TORCER significa: “Demonstrar (o apreciador de prélios esportivos) com entusiasmo, gesticulando e gritando, o desejo de que vença o clube ou equipe de sua simpatia”

A semântica do termo está aí. Mas quem torce de verdade pelo seu clube não precisa de explicações ou denominações, ele simplesmente exerce o torcer. Torce a favor da instituição com a qual ele simpatiza. Com a qual ele possui relações sanguíneas, espirituais, transcendentais, humanas, universais. Nunca ligações boçais, criminais.

Conheço a história de muitos clubes, gosto de futebol, de quem faz dele o mais incrível dos esportes. Mas meu coração pertence a apenas um. Aquele com o qual minhas raízes se confundem, se unem, mas nunca se punem.

Quando falo de futebol, falo do que eu gosto, do que me gera prazer. Quando falo do Palmeiras eu torço. Pelo Palmeiras eu torço. E só por ele eu torço.
O fato de eu torcer por ele, imediatamente impacta em torcer contra todos os seus outros rivais. Contra TODOS eles.

Só que para torcer contra eles eu não preciso torcer contra o Palmeiras. Como torcedor, torço para que o Corinthians seja derrotado pelo Vasco. Que deixe de ser campeão por demérito próprio. O que é diferente. MUITO diferente.

Nutro prazer pela rivalidade. Não pela imbecilidade de ver em meu contrário o meu inimigo. O meu rival eu quero vencer. Meu inimigo eu quero que deixe de existir.

No domingo, peço ao amigo palmeirense, torça contra o Corinthians. Nunca, jamais, contra o Palmeiras.

Se outros o fazem, deixe-os. Os outros são os outros. Zele pelo que é seu, pelo que é nosso. Pelo que por todos nós existe. Pelo que para todos nós continua surgindo alviverde e imponente nos gramados do mundo e nos orgulha tão profundamente na alma.

22 de nov. de 2010

Folha seca: Malandro é o Neymar / Projeções para 2011

Bom meu caros amigos alvinegros. 2010 já não proporciona muitos assuntos sobre o nosso time, portanto daqui até a última e derradeira rodada discutirei, especularei e projetarei o ano de 2011 que aliás promete ser um dos anos mais importantes da história do Santos.

Nesse 1° post de projeção gostaria de sugerir alguns nomes que ao meu ver se encaixariam como uma luva no momentaneamente incompleto elenco santista:

GUM (Zagueiro revelado pela Ponte Preta e que hoje joga pelo virtual campeão Brasileiro - Fluminense).

Obviamente pelo fato do Flu também estar na Libertadores a contratação seria um sonho imenso, mas um nome como o dele arrumaria de vez a cozinha santista. Além do mais, o defensor vira e mexe marca gols de cabeça, essenciais na competição sul-americana.

Outro nome de peso e mais provável é o do meia ELANO.

O nome do ''coringa'', como era conhecido por aqui, já ventila pelos arredores de Vila Belmiro e deve ser o grande nome prometido pelo presidente Luis Álvaro para a temporada.

Para a Libertadores uma equipe postulante ao título deve ter um volante marcador, ao estilo xerifão e isso está em falta no Santos desde a saída de Maldonado, portanto acho que um bom nome para tal seria o PIERRE.

O jogador anda meio encostado no Palmeiras e se enquadraria perfeitamente nesse perfil, este acabou perdendo seu espaço com a chegada de MARCOS ASSUNÇÃO que seria outro volante muito bem vindo.

Concordem com tais nomes ou não, mas acho que o Santos precisa de 3 ou 4 jogadores importantes para se juntar ao já promissor elenco, que contará com a volta de Ganso e o talento de Neymar, que acabou com o jogo frente ao Goiás e encerrou um belo ano de sua carreira, já que provavelmente ele não deve jogar os 2 últimos jogos.

Sobre a partida frente ao Goíás, coube a nós o papel de colocar a última pá de cal sobre o caixão esmeraldino, paciência, futebol é assim.

O que marcou mesmo o jogo foi a malandragem do garoto Neymar que após sofrer o penâlti, correu pra bola e dando um verdadeiro ''migué'', fingiu ajeitar a bola e bateu pro gol, constragendo o goleiro Harlei e o juizão, que acabou por punir o jogador com amarelo.

Esse é o Neymar que a gente gosta !
Parabéns garoto e Boas Férias !

FUTECORE - VITÓRIA


Charge: Milton Trajano (IG Esporte)
Texto: Leandro A. C. Rosa

Salve, salve, ferozes! Salve o Corinthians!
A ante penúltima rodada do BR2010 pode ter sido a decisiva. Mesmo tendo valido os mesmos três pontos de todas as anteriores. Novamente o algoz corintiano em seu ano de centenário foi um time rubro-negro. Contra o time chamado Vitória, o empate foi uma derrota.

O jogo começou ótimo para o Timão. Com um Vitória armado na retranca por Antônio "Delegralha" Lopes, os comandados de Tite impuseram seu já característico estilo de jogo, mantendo a posse da pelota, cadenciando até surgir aquele passe mais agudo, ocasionando situações de gol. Duas delas apareceram com Ronaldo, uma delas Danilo converteu. O placar era ótimo para a proposta do Coringão, e o Vitória teve de ir para cima. Como antecipou (secou?) o diário Lance!, o Fenômeno saiu machucado em seu sétimo jogo seguido na temporada. Ronaldo sentiu. O time, também.
Perto do final da primeira etapa, o apitador Simon apontou a marca do cal na cozinha alvi-negra.
Ralf, que vinha tendo jornada atipicamente infeliz, tendo inclusive discutido rispidamente com o homem de preto ao tomar um amarelo, desviou a bola na área. Pênalti para muitos. Os mesmos que não dariam o de semana passada. Imparcialidade e falta de critério é mato por essas bandas, e a pressão criada pela mídia, entre outras coisas citadas no post da semana passada influenciaram a arbitragem ao meu ver. Mas até pela fama de bandido, o SCCP não sabe fazer papel de vítima. Segue o jogo.

O que eu tenho a reclamar é da atitude do time no segundo tempo. Não faltou RAÇA aos jogadores, não foi isso. Iarley pra mim não serve para o Timão, Danilo fez boa partida, mas não chuta como Bruno César. Tite botou Paulinho Mentira muito cedo no jogo. Roberto Carlos nem com o nome jogou. Elias cansou. William Moraes não entrou. Tudo muito errado na minha visão, mas o que me deixou inconformado era ver o time jogando como se houvesse vantagem no empate. Em certo momento, gritei um incoerente "VOLTA BATISTA!" Galhofa singela, mas verdadeira. A volta da segurança na defesa foi bom, mas faltou ao time EQUILÍBRIO. Excessão a Alessandro, não vi ninguém querendo decidir a partida. A bola queimava nos pés de alguns.

O Timão não criava, não chegava, o Vitória foi muito mais perigoso e se não fosse mais uma vez Júlio Cesar Kurilin, o resultado seria ainda mais adverso.
Não sei se o SPFC entregou para o Flu ao tomar de quatro, e na verdade nem ligo.
Não me preocupo se o Palmeiras vai com o time reserva. Não acredito que o titular conseguiria vencer os cariocas, de qualquer maneira. O Guarani está para cair, mas é o único que pode complicar. Não por sua (falta de) qualidade técnica, mas pelo grau de nervosismo que o jogo deve apresentar para as duas equipes.

A nossa chance era ganhar os jogos que restavam. Continua sendo assim. Eu acredito!

VAI CORINTHIANS.






Trilha sonora: Não tive o prazer de comparecer aos shows deste fim de semana incrível para a música internacional no Brasil, mas deixo aqui a minha inveja branca e preta pra quem viu o Pavement, o Sir Paul Mc e Billy Ronaldinho. Como diria o tricolor Ricky ao ser expulso pelo Héber Roberto Corgan: viados! ;D

CHAZINHO DE COCA - FESTIVAL PLANETA TERRA E SEUS PARALELOS NO BRASILEIRÃO 2010.

Sábado 20 de novembro de 2010: No "parquinho" mais clássico do Brasil, indies, rockers, patricinhas, gaiatos e entusiastas de todos os tipos puderam nas mais de 10 horas de folia e entre um "mergulinho" e outro no "fanfarronico" e "pneumônico" Splash, curtir o melhor festival musical do país.

O Festival Planeta Terra é sucesso há 4 edições. Apostando sempre na mescla de bandas que são sucesso hoje e nas que foram sucesso ontem, hoje e serão pelo resto dos tempos em que ouvidos vitaminados possuírem corpos humanos que os carreguem.

Não sei por ser minha 1ª vez no festival, mas fiquei estupefato diante da organização jamais notada por mim em outros eventos do tipo. Talvez mais pontos de venda de fichinhas sejam necessários, mas diante de todo o aparato notado isso se tornou irrisório.

Por volta das 16:30 eu lá estava bebericando cervejas geladas com os amigos presentes. Minhas expectativas giravam em torno do Phoenix e das clássicas Pavement e Smashing Pumpkins. Mas fui surpreendido já pelo ótimo show do Of Montreal. Aliás, não por acaso, todas bandas que já foram trilha sonora nos programas do Ferozes Futebol Clube.

O show dos franceses do Phoenix foi o tipo de coisa que você assiste incrédulo e termina extasiado. A sensação final é a de "Porra, valeu o ingresso!".

Teve até mergulho e "nado" épico do carismático Thomas Mars no público. Nas mãos da galera, o bichão foi até o meio onde subiu em uma escada que dava numa cadeirinha com a melhor visão do evento. De lá ele foi ovacionado e eleito o "craque" do festival.





Não sei definir o som do Phoenix. O amigo sabe?

Eles vivem em uma linha tênue entre o alternativo e o eletrônico. Embora os próprios dizem fazer parte da mesma cena de Air e Daft Punk. Enfim, pensar em um rótulo é o que menos interessa. O som é uma maravilha.

Por falar em Daft Punk, diziam milhares de bocas pequenas que o mitológico duo eletrônico faria uma ponta no show dos caras. Criou-se uma expectativa descabida e que foi facilmente esquecida diante do mais do que auto-suficiente show do Phoenix.

A imprensa musical está parecendo a esportiva e a especulação rola solta. Como bem definiu o camarada Jurandir Joy.

A outra história que rolava solta era a de que os líderes de Pavement e Smashing Pumpkins sairiam na porrada no backstage. Não notei nenhum olho roxo em ambos.

Fato é que o show do Phoenix trouxe uma responsabilidade ainda maior para os clássicos Pavement e Smashing Pumpkins, que vinham na sequencia.

O Pavement eu acabei acompanhando mais a distância. Suficiente para notar que 50% do pessoalzinho saiu do Main Stage assim que o show começou. Ato falho de uma geração que se mostra cada vez menos tolerante aos alicerces dos bons sons. O imediatismo dessa galera assusta. O bom de hoje não significa nada amanhã. O de "ontem" então sequer existe em seus repertórios. Ruim para eles.

Perderam um show competente de Stephen Malkmus e cia.

Com o fim do bom show do Pavement, abriu-se então espaço para o show mais aguardado da noite para a maioria do público. A galerinha voltou ao Main Stage.

O careca Billy Corgan estava lá e trazia com ele a responsabilidade de ter criado uma dezena de clássicos noventistas que dataram uma geração inteira.

Billy estava lá, o Smashing Pumpkins estava presente, mas não em essência. O show foi morno. Billy Corgan parecia tocar para si e o setlist não ajudou a ganhar plenamente o público. Os clássicos “Bullet with butterfly wings”, “Today”, “Tonight, tonight” e “Ava adore” foram tocadas de forma desleixada e as faixas mais recentes, destacadas pela banda ao longo da apresentação, não eram exatamente o que os ávidos fãs queriam escutar. Ou não apenas elas.

O atual Smashing Pumpkins é na verdade uma banda de apoio a Billy Corgan. O pessoal é bom, mas não recebem nenhum tipo de destaque. O foco é só o mito Billy Corgan. E olha que a baixista Ginger Reyes merecia um pouco mais de holofotes.


Domingo, 21 de novembro de 2010: Corinthians, Fluminense e Cruzeiro disputam o título do Campeonato Brasileiro, há 3 rodadas do término da competição.

As expectativas giram todas em torno de um careca que fez muito sucesso nos anos 90 e início dessa década. Seu time é bom, aparece como franco favorito a conquistar o título desse ano.

O Fluminense precisa fazer a sua parte para mostrar que pode ainda terminar o BR10 como protagonista. Conta com um carismático e bom de bola argentino em seu meio-campo. Favorito a ser eleito o craque do campeonato.

O Cruzeiro corre por fora, tentando fazer com que o seu estilo mais clássico, mais bem jogado, possa ainda fazer o sucesso de outrora. Tem na figura do já rodado meia Roger a esperança de levar seu bom jogo ao topo.

Ao final da rodada notou-se que o Corinthians, time do careca Ronaldo, perdeu fôlego e com isso deixou de ser a estrela do evento. O Fluminense surpreendeu e venceu seu difícil compromisso por 4X1, com destaque para o carismático Conca e tornou-se sucesso de público. E o Cruzeiro segurou bem a sua escola de futebol mais clássico e mesmo que hoje não seja a estrela de outras temporadas, tem ainda gás para tornar-se protagonista.

Não é a toa que o Ferozes FC banca esses paralelos entre música e futebol. Eles são tão óbvios.

Como óbvio é também que show do Phoenix foi meu predileto, o que não quer necessariamente dizer que o seu paralelo na rodada de ontem do BR10 já tenha atingido o sucesso definitivo da temporada. Mas está próximo.

Deixo os amigos na cia do Phoenix, com vídeo tirado do show de sábado no Planeta Terra. Os caras começaram “só” com Lizstomania. Sente o clima:






CONVITE: Acesse a rádio web da Universidade Cidade de São Paulo e ouça o podcast do Programa Ferozes Futebol Clube. A 27ª edição já está disponível. Eu e meus comparsas comentamos as rodadas do futebol na cia das boas sonoridades. Lembrando que o Programa vai ao ar toda segunda-feira, às 20:00, AO VIVO. Acompanhe pelo link:
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Cheers

18 de nov. de 2010

BOLA PERDIDA - MESSI 1 X 0 BRASIL


Texto: Leandro A. C. Rosa

Corram para as colinas, ferozes! Bola Perdida pode pingar em qualquer lugar, até no Catar. Neste espaço trataremos de futebol internacional e tudo que rola no planeta bola, dentre outros chavões e clichês marotos.

Mas não se engane, ó sagaz leitor! O título da coluna não é em homenagem ao lance capital da pelada disputada em Doha, quando Douglas, o Botequeiro, fez MM relembrar o Corinthians de 2009 e soltar um sonoro "-VAI TOMAR NO C..., DOUGLAS!", em lance capital que originou o golaço de Messi.

O gol, porém, é só um detalhe, como já disse Kiko Parreira. Ao meu entender, o escrete canarinho apresentou mais volume, e mostrou uma defesa sólida e variações interessantes. Não saiu vencedor pois sentiu demais a falta de um autêntico camisa 9.
O clássico estava cercado de espectativas acerca do retorno de Ronaldinho Gaúcho ao time da CBF. E o dentuço mandou bem. Manteve o nível de suas atuações no Milan, e distribuiu o jogo para um time que não soube o que fazer com ela.
Infelizmente, ainda somos obrigados a ouvir e ler que "Ronaldinho não mostrou o futebol que dele se espera". Quando é que vão entender que Gaúcho nunca mais vai repetir seu futebol alienígena dos áureos tempos? Na temporada 2005/2006, ele fez coisas inimagináveis, exibições exuberantes que o credenciaram como melhor do mundo por duas vezes, e considerado o melhor jogador da década. Cristiano Ronaldo e Messi jogam demais, mas Ronaldinho era outra coisa. Ontem, cinco anos depois do auge, é evidente o declínio técnico e físico do trintão. Comparar sua atuação à do diez argentino é covardia. Ainda sim, continua sendo um dos melhores jogadores do mundo, na minha opinião. E tem lugar na seleção sim, nem que seja para passar o bastão a Ganso, que apesar de estilo mais clássico, é seu herdeiro natural na Seléça.

Individualidades a parte, jogo foi bem jogado no começo e bem pegado no final.
Mano Menezes já montou sua equipe ao sei jeito, com defesa compacta e tendo as laterais como opção ofensiva. Daniel Alves jogou (joga) muito, André Santos é bom jogador. Lucas e Elias foram bem, Ramires um pouco abaixo mas sem comprometer. Neymar, sacrificado no ataque, precisa parar de se jogar, e jogar. Robinho é uma enganação, como sempre. Como capitão, é um afronte. No jogo de ontem, atrapalhou o ataque e não ajudou a defesa. Mas tem muita moral com a CBF, sabe-se lá porque.

Enfim amigos, um programa agradável para uma tarde de quarta-feira, mais um treino para a renovada seleção, nada mais que isso. Próximo compromisso só ano que vem, contra a França. Nós acompanharemos pela TV. O Douglas também.


Em homenagem aos hermanos, a melhor banda de stoner rock da Argentina, quiçá do mundo: Los Natas - Meteoro

CHAZINHO DE COCA - "APELÃO" MARCOS ASSUNÇÃO DECIDE OUTRA VEZ E APROXIMA VERDÃO DA FINAL.


Texto: João Paulo Tozo
Imagem: Carlos Costa (p/ Lancenet)


Inteligente que é, o amigo palmeirense deve concordar que o atual elenco alviverde não dispõe de peças capazes de suprir determinadas ausências.

Valdívia faz uma falta tremenda e já vimos que Lincoln não é seu substituto. Não lhe falta condição técnica, falte, talvez, atitude (?).

Tinga é promessa. Tem lampejos. Mas é inconstante.

Valdívia não tem substituto em sua função. Em sua função. PONTO. Pois substituto para decidir partidas ele tem.

Quem de fato vem desequilibrando e decidindo jogos e classificações é o volante Marcos “ARCEnssão”, como disse ontem Mauro Beting na transmissão da Rádio Bandeirantes.

Limitado em opções, o time verde vem surpreendendo e caminhando a passos largos rumo a um título internacional que não vem desde 1999. É um time que já tem a cara de Felipão.

É um time bem definido taticamente. De fibra, que vibra e vem cumprido as determinações do chefe. Ainda que as peças dispostas não sejam exatamente as que lá deveriam estar. Sem um centroavante de qualidade, Felipão ainda precisa tirar Kleber de sua função e lá colocar o esforçado, porém limitadíssimo Luan.

Opção com a qual eu não concordo muito, pois se Luan justifica sua presença pela força de vontade, a mesma não falta a Kleber, que se atuasse na função de Luan, que é a sua de origem, poderia render mais. Na falta de um centroavante de qualidade, mande Tadeu. Dentro da área, de repente a bola esbarra nele e entra. Em Luan isso não vai acontecer. E Kleber não é centroavante. Então acho que o Palmeiras perde duas vezes com essa atual configuração de ataque.

Na ausência técnica de Vitor, vai o coringa Márcio Araújo na lateral direita.

A identidade tática do Verdão esbarra na limitação técnica do elenco. Mas ganha força e projeção na fase espetacular de Assunção.

Ciente de sua importância ao time, Assunção travou desde os primeiros minutos um duelo particular com o goleiro Harlei. Aos 4 minutos o primeiro disparo de um bombardeio que se sucedeu. Esse longe do gol. Como se ainda estivesse calibrando a pontaria.

Depois mais duas faltas venenosas e que complicaram as defesas de Harlei. Depois um tiraço de fora da área que passou lambendo a trave. E limitava-se a isso as tentativas do Palmeiras. O Goiás, frágil, sem força para assustar mesmo em seus domínios, tentava algo atabalhoadamente e abria espaços para contra-ataques puxados por Luan. O que pode explicar a ausência de boas chances de ataque.

Se o 1º tempo do Palmeiras teve como característica o jogo de Luan, o 2º foi de Marcos Assunção. O que também deve explicar a melhora no jogo e o tento no placar.

Se de bola parada não estava acontecendo, então foi com bola rolando que ele marcou mais um dos tantos golaços na temporada. Logo aos 3 minutos. Na gaveta esquerda, um petardo indefensável.

Após a partida, um amigo deu a seguinte definição em minha página no facebook:
Wellington Romualdo "Gol do Apelão! Apertou quadrado e direcional pra baixo. haha"

O Goiás pouco produziu e quando o fez, Deola lá estava para confirmar sua ótima fase. Definitivamente o problema do Palmeiras não é a defesa.

E por enquanto os problemas ofensivos vão sendo sanados com os "tomahawks" de Assunção. É uma arma e tanto, mas não pode ser a única. Ainda que esteja sendo ela a condução verde rumo a cada vez mais próxima final da Copa Sulamericana.
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Deixo o camarada que me acompanha na cia do Alice in Chains, ainda com o saudoso Layne Staley nos vocais, em sua histórica passagem pelo Brasil em 1992 - Alice in Chains - Bleed The Freak:



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Cheers

16 de nov. de 2010

FUTECORE - AGORA É SÉRIO


.Texto: Leandro A. C. Rosa



Amigo feroz, amiga feroza, tudo batuta? Como foram de feriado?

O meu foi deveras excelente, obrigado. Depois de assistir uma vitória suada do Timão diante do Cruzeiro, em um barzinho aprazibilíssimo em companhia dos mais chegados e do meu nobre progenitor, fui fazer outras coisas legais e não tive qualquer contato com programas esportivos, sites, nada. Fiquei degustando aquela vitória e vibrei no dia seguinte quando meu pai falou que o Flu havia empatado. Deixei pra saborear mais um pouco essa vibe durante a semana, para balancear a expectativa pelo jogo contra o Vitória. Pois bem, quando volto ao mundo do futebol, percebo que voltei no tempo.

Estamos em 2005. De novo.

Eu gosto de FUTEBOL. Gosto de falar, comentar, cornetar, jogar. Antes de torcer para o meu time, eu torço pelo futebol. Mas alguns filhos da puta conseguiram estragar minha diversão, pelo menos por essa semana. É complô, é regra, mala-branca, entrega.
Então sem firulas, vamos falar sério.

Primeiro, eu desprezo essa mídia sensacionalista, que por preguiça ou burrice, prefere criar factóides, inflar discussões vazias, criar falsas polêmicas, do que falar dos jogos propriamente ditos. Uma coisa é entretenimento. Isso é outra, a chamada imprensa marrom.
"Profissionais" como estes, que insinuam, que incitam, jogam palavras ao vento e acabam por vezes acabando com carreiras de jogadores e árbitros, arranhando imagens de instituições, promovendo violências. Pois com um microfone na mão, são formadores de opinião, meu irmão.

O Sport Clube Corinthians Paulista é hoje, o maior clube do Brasil. Tem a segunda maior torcida. Alguns dizem que a maior é a de anti-Corinthians. Acho essa brincadeira muito séria.
Pelo perfil sócio-econômico de consumo dos seus torcedores, o Timão se põe a frente do Flamengo em termos de marketing. É a marca mais valiosa no futebol brasileiro hoje, desconsiderando a Seleção da CBF, claro. Marca que vem sendo muito bem trabalhada na gestão de Andrés Sanchez, gerando super exposição na mídia. Alguns alegam que existe uma "imprensa corintiana", algo que reconheço e repudio. Óbvio que jornalistas também são torcedores, e muitos são parte do "bando de loucos", assumidamente ou não. Se é pra ser caricato, um personagem, vá lá.
Mas não gosto quando veículos que deveriam ser parciais acabam sendo tendenciosos, dando mais espaço e prestígio para o "produto" que vende mais, o Corinthians.
Em contra partida, parece que para agradar as outras torcidas, a nível nacional até, cria-se um inimigo em comum, o culpado por todas as mazelas, um vilão em preto e branco.
E dá-lhe teorias de conspiração. "-Entrega logo a taça pros Gambá!"

Óbvio que o futebol é um meio sujo. O Brasil é um país extremamente corrupto.

Não me agrada a aproximação de Andrés Sanchez com Ricardo Teixeira.
Como cidadão, estou alerta em relação ao estádio a ser construído em Itaquera, e sua escolha como sede de abertura da Copa 2014. Acredito que gastos serão superfaturados, verbas serão desviadas e os porcos (não os amigos Palmeirenses) chafurdarão na lama mais uma vez. Me entristece saber que meu time do coração estará envolvido nisso de alguma forma.
Mas eu consigo separar o jogo político do "beautiful game", o de 11 x 11 dentro das quatro linhas.

Por isso, quando se fala em complôs, em juízes comprados, esquemas favorecendo um ou outro, me causa profunda irritação. É trapaça. É sujeira. Mas não é novidade.
Se tiveram a moral de macular uma coisa tão sagrada (pra mim) como a Copa do Mundo, em 2002, com o mundo inteiro como testemunha, pode acontecer em qualquer lugar. Quem aqui lembra dos jogos da Coréia do Sul contra Espanha e Itália? Meteram a mão em duas seleções tradicionalíssimas em prol da empolgação de um dos países sede. Esse é o exemplo mais claro na minha memória, de um jogo realmente "armado".

E quem lembra de 2005? Um campeonato eletrizante como o de agora, Inter jogando muita bola, Corinthians com um timáço... até André Rizek desmascarar Edílson Pereira de Carvalho. Que broxante. Acho que todo mundo lembra, Edílson estava envolvido em um esquema de sites de aposta, atuava manipulando resultados sutilmente. Não em benefício de um ou outro time, mas sim do próprio. Farsa descoberta, capa da Veja, Edílson preso. ANULARAM todos os jogos que o pilantra apitou, e os times jogaram novamente. Simples assim. Sim, houve um erro grave de um juiz historicamente fraco, no jogo "supostamente" decisivo, Corinthians x Inter. ERRO GRAVE, mas para mim, nada de esquema. O Corinthians é o campeão legítimo de 2005. Um campeonato onde a disputa era empolgante, mas no qual o futebol passou para segundo plano, infelizmente.
Na época presidido por gente como Dualib e Kia, o Timão era alvo fácil de acusações e especulações. Porém, tanto na reportagem de Rizek quanto nas muitas investigações que sucederam, NADA dava indícios de uma possível COMPRA de campeonato.
Entretanto, para muitos, este título tem um "asterisco". Criou-se a famigerada lenda do "apito amigo" corintiano, fomentada novamente pela parte mais marrom da imprensa esportiva.

Defendo a profissionalização dos árbitros, bem como o uso de tecnologia para auxilia-los.
Acredito que erros acontecem em demasia, e podem acabar sendo decisivos.
Mas assim como não vejo favorecimento há cinco anos atrás, acho ainda mais absurdas as hipóteses levantadas por aí, após o jogo de sábado.
Dizem que foi o Cruzeiro que escolheu o árbitro. O mesmo foi elogiado por cartolas mineiros antes do jogo. Um amigo Feroz me recomendou cuidado. Agora o juizão pegou uma geladeira de dois jogos. Por quê?
Querem fazer do BR2010 um fantasma de 2005, trocando o futebol jogado por suspeitas e especulações.


FOI PÊNALTI!

Para mim, o lance é claro, só da margem para interpretação se você brigar com a imagem.
Paulo Calçade, jornalista sério da ESPN, explica em seu blog: http://espnbrasil.terra.com.br/paulocalcade/post/159980_MAIS+SOBRE+A+REGRA+12+E+O+PENALTI+DE+GIL+EM+RONALDO

Veja bem amigo, essa é a minha opinião. Se você discorda, pense comigo:
Se de fato houvesse favorecimento ao Corinthians no BR 2010, não seria mais fácil "operar" contra times de menos expressão, em jogos supostamente menos decisivos e com menos holofotes? O que dizer do jogo com o Guarani, em que tivemos DOIS gols anulados? Será que o Brugre comprou sua permanência na série A?

Sinceramente, acho essas discussões muito pequenas, e peço desculpas se o texto estiver chato. É que pra mim o assunto também o é.

Acabei de ver que fizeram novamente um "Dossiê" contra o Corinthians. E em resposta, fizeram outro contra o Cruzeiro. Erros ocorrem pra todo mundo, meu povo. O problema é que virou inconsciente coletivo achar que erram mais para o Corinthians.

Quanto ao cotejo em si, o Cruzeiro foi mais perigoso, jogando melhor no segundo tempo. Júlio César, que diferentemente de Fábio Costa não cometeu pênalti algum, foi o destaque do jogo, de novo.

O Timão só depende das próprias forças pra ser campeão. Acreditem ou não.



PS: Se alguém um dia provar que o Corinthians comprou algum campeonato, eu queimo minhas camisas, bandeiras, cuecas e memoriabilias, espero que o time seja rebaixado e os responsáveis punidos, e nunca mais volto a assistir a um jogo de futebol. Grato.

POST IT - A ARBITRAGEM EM QUESTÃO. CORINTHIANS, FLUMINENSE, CRUZEIRO.



Acerca da nervosa rodada do final de semana do BR10, escalei os ferozes que me acompanham em minha página no Facebook e perguntei:

Estive fora e alheio a tudo o que aconteceu na rodada do final de semana do BR10. Diz a boca pequena que houve assalto no Pacaembu, confere? Favorecendo a quem? No RJ o Fluminense amarelou? Contem, Ferozes.

Seguem as devidas interações.

Roberto Borati assalto foi pouco o que aconteceu no paca, oras, quem seria o beneficiado com o décimo nono pênalti a seu favor no BR10? e o flu deu mole, mas ainda está na briga!

João Paulo Tozo hahahaha. caceta, preciso ver os lances.

João Paulo Tozo Velho, to vendo aqui o pênalti no Ronaldo. Sendo isento. Acho que eu marcaria tbm. Bichão não visa bola. Ele vai direto nas costas do Gordo.Preciso agora ver o do Cruzeiro.

Roberto Borati cara, discordo, aquilo não foi pênalti....para mim um encontrão normal como acontece em vários e vários lances...e teve um pênalti clamoroso para o cruzeiro, além dos "impedimentos"

Roberto Borati raposa foi operada

João Paulo Tozo não vi ainda esse do cruzeiro. mas do Corinthians não acho que foi encontrão não. o gordo tava de costas e subiu pra cabecear a bola. o zé mané do cruzeiro, por inocência ou não, sobe de cabeça encolhida, o que mata a idéia de que ele sobe pra disputar a bola no alto. Mas ao mesmo tempo ele vai de encontro às costas do Gordo. Dai se ele faz cena ou não, não sei.

Roberto Borati essa arbitragem tá foda, 19 pênaltis para o Corinthians, todos muito suspeitos.

Rene Luis Crema CPI do Brasileirão JA!

João Paulo Tozo ‎2 lances de pênaltis no Tiago Ribeiro do CRU. O 1º que o JC sai com os pés e "pega" o atacante, não foi. O 2º, que o JC sai com as mãos, foi. Claríssimo.

Roberto Borati pois é, cara....esse campeonato tá perdendo a graça...a vitória vai jogar contra o Corinthians e principalmente contra terceiros...

Rogério Real alguém aqui é cruzeirense?

Rene Luis Crema ‎#2005feelings

João Paulo Tozo o que muda isso, Real?

Rogério Real
é que a galera que ta cornetando nem assistiu ao jogo, nem torce pro cruzeiro, nem nada... porra, o mano só visou o corpo do gordo. só. dentro da área? pênalti e bem marcado e melhor ainda convertido. pq ninguém fala da incompetência dos atacantes do cruzeiro que não concluíram em gol, 2 oportunidades CLARAS de gol? preferem denegrir o Corinthians, que nada teve a ver com isso!Ver mais

João Paulo Tozo real, o Borati é fluminense. e nem acho que precise estar envolvido para se ter opinião formada.
eu acho que foi pênalti no gordo. como foi tbm, claríssimo, no Tiago ribeiro. simples. o do Corinthians foi dado. o do cruzeiro não.

Roberto Borati denegrir o que, cara? o Corinthians está sendo beneficiado, isso é FATO!

Rogério Real Borati, teu atacante é o Washington. não tem moral pra reclamar...

Rogério Real Tozo, é isso. Não se tem o que falar. O fator jogar em casa tem dessas vantagens. quem souber tirar proveito, tira!E sem contar que o goleirão falou o canto pro Ronaldo bater.

Roberto Borati pois é, um pena não ter um apito amigo no fluminense, não é mesmo?

Rene Luis Crema Ele tem razão, Washington é um argumento foda, hauahauhauahauahauhauaha

João Paulo Tozo Real, não acho uma justificativa plausível esse papo de "tirar vantagem por jogar em casa". prefiro o merecimento técnico ao merecimento na malandragem.

Roberto Borati assino embaixo, Rene.

Rogério Real kkkk chororo... kkkko teu time empata com um time rebaixado e vc me vem falar de apito amigo? e a competência, onde fica? rs. era obrigação ganhar ontem... e não ganhou! ai vem falar de apito e bla bla bla? Chorão, kkk

Roberto Borati assino embaixo, João!

Roberto Borati chorão não, até porque não sou botafoguense...bicho, o flu deu mole e aí? ao menos tenho orgulho de não ser ajudado pelo apito amigo, já você, né.....

Rene Luis Crema Calma Borati, ta certo que o curinthia é um time suspeito, mas o seu tb não é santo não hein, rsrs >D

Roberto Borati cara, aí vamos ter muito a conversar....se está se referindo a João Havelange, lembre-se que temos que botar na conta do Corinthians....afinal, lembra do caso ivens mendes? pois é...."timão" e patético paranaense....

Rene Luis Crema isso vai longe

Roberto Borati sim, vamos marcar um botecão quando eu chegar ae! vamos fazer uma mesa redonda feroz ?

Rene Luis Crema mas coommmm certeza!

Rogério Real
tozo, se for por merecimento técnico, então pode entregar a taça pro Coringão! Qual time ta jogando melhor nesse campeonato?E no jogo em questão, um empate seria injusto pq ambas as equipes jogaram muito. Se o cruzeiro ganhasse, não iria ficar puto da vida. Vi o jogo. Iria vir aqui e falar: Mereceu! ponto.Ver mais

Roberto Borati o Corinthians melhor time? não concordo nem um pouco....o fluminense também não acho, se for por questão puramente técnica é óbvio que o cruzeiro do cuca levaria, mas sabe como é...apitos....

João Paulo Tozo
Flu e Cor merecem mais que os outros, Real. Mas não vejo um melhor que o outro. E não entendo seu ponto de vista. Se Cor e Cru jogaram igualmente muito, então o empate seria sim o mais justo, oras. Não vi o jogo. Vi lances. Pelos lances,... o Cruzeiro teve mais chances. Mas não cravo merecimento de um ou de outro.

Thiago Cappi não foi pênalti no Ron Aldo, nem pro flu, a torcida do flu mais atrapalhou que ajudou, time nervoso, segue o jogo, semana que vem decidi o campeonato acho.

Roberto Borati cara, o que atrapalhou foi aquele estádio...ele é muito esquisito...a torcida foi ontem, estive lá no meu lugar de sempre, na visão fifa 94, concordo com o Muricy quando diz que é muito estranho terem tirado o maracanã do flu nesse campeonato, até porque sabemos como está sendo tão rápidas essas obras para a copa....

Rene Luis Crema Alias, já podemos dizer que essa será a maior copa de todos os tempos ?rs

Roberto Borati ô! podemos dizer que termos um super time de Manaus para utilizar o moderno estádio?

Thiago Cappi Deu pra sentir o time ansioso, se fosse um jogo da décima quinta rodada tinham levado. eu to torcendo pro Flu e acho que o Vitoria lá não vai ser fácil pro coríntia.

Rene Luis Crema O Grande Yanomami Futebol Clube!

Roberto Borati também acho que não será, mas o time de Sampa tem um amigão.....

O que acham os demais ferozes que acompanham a discussão agora aqui no Ferozes FC?

12 de nov. de 2010

A HISTÓRIA DO GOL OLÍMPICO

Ainda empolgado com o gol olímpico de Marcos Assunção na partida em que o Palmeiras eliminou o Atlético MG e classificou-se para as semifinais da Copa Sulamericana, resolvi trazer para o Ferozes FC um texto sensacional e que conta a história acerca da origem do “GOL OLIMPICO”.

De autoria do grande Alexandre Aníbal, do ótimo site Futebol Portenho.

A história do gol olímpico

No dia 2 de outubro de 1924, mais de 30.000 pessoas testemunharam um feito que se transformou num marco do futebol argentino e mundial. Cesáreo Onzari, um ”interior” esquerdo que jogava no Huracán, marcou um gol diretamente da cobrança de um escanteio. Foi num amistoso entre Argentina e Uruguai, o então campeão olímpico. O gol inédito ficou marcado e, desde então, cada gol feito como "Onzari nos olímpicos" passou a ser denominado “gol olímpico” em toda a América e em alguns países da Europa.

O clássico do Rio da Prata teve sua importância ainda mais aumentada depois que o Uruguai conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Logo após a chegada dos uruguaios em sua terra natal, a Associação Uruguaia de Futebol organizou dois amistosos com a Argentina. O primeiro jogo foi realizado no dia 21 de setembro em Montevidéu e terminou empatado por 1 a 1. Uma semana depois, o segundo jogo foi disputado em Buenos Aires. O estádio do à época poderoso Sportivo Barracas tinha capacidade para 40.000 pessoas. No entanto, a expectativa gerada pela partida superou as expectativas e foram vendidos 42.000 ingressos. Com os convidados, sócios e afins, o número de presentes no estádio chegou a quase 60.000. Assim, o jogo começou com muita gente na beira da linha lateral. Com apenas quatro minutos de jogo, o árbitro da partida decidiu suspender a partida. Houve incidentes de violência e alguns feridos.

Uma nova partida foi marcada para o dia 2 de outubro, com algumas medidas de segurança. Entre elas, cercar o campo com um alambrado de um metro e meio de altura, diminuir a quantidade de ingressos à venda e aumentar o preço das entradas. Com isso, o público estimado ficou em 30.000 pessoas.


Onzari anotou o mítico gol aos 15 minutos do primeiro tempo. Cea empatou para os uruguaios aos 29 e Tarasconi fez o segundo para os argentinos aos oito minutos do segundo tempo. A Argentina ganhou por 2 a 1, mas o jogo não acabou porque a equipe uruguaia se retirou do campo faltando quatro minutos para o término da partida. Os argentinos acusaram os uruguaios de jogo violento, do qual foi vítima Adolfo Celli, que sofreu uma fratura na tíbia e na fíbula. Os uruguaios também reclamaram, mas da falta de educação do público presente no estádio, que atirou pedras e garrafas nos jogadores. O uruguaio Héctor Scarone deu um chute num policial e foi parar na delegacia.

O curioso nessa história é que até junho daquele ano não eram permitidos gols marcados diretamente da cobrança de escanteio. A regra foi modificada pela International Board, órgão que define as regras do futebol, no dia 14 de junho de 1924. E segundo relatado pelo árbitro da partida, a mudança na regra ainda não chegara ao conhecimento da Associação Uruguaia. No entanto, um jornal da época assinalou que a mudança já era conhecida há 15 dias pelos dirigentes do futebol argentino. Portanto, o gol foi validado sem que o árbitro conhecesse a mudança na regra.
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Alexandre Anibal é radialista, faz pós-graduação em Jornalismo Esportivo pela FMU e é locutor esportivo do site STI Esporte (www.stiesporte.com.br). Acompanha o futebol argentino desde os tempos de Roberto Pétri na Jovem Pan TV, é membro do Memofut brasileiro (Grupo de Literatura e Memória do Futebol) e CIHF argentino (www.cihf.org.ar) e já escreveu para os sites Trivela e Distintivos.com.br.
Site Futebol Portenho
www.futebolportenho.com.br

11 de nov. de 2010

FUTECORE: PITACOS E BOTINADAS



Texto: Leandro A. C. Rosa

Olá feroz, olá você! O Pacaembu é logo ali, mas enquanto sábado não vem, permitam-me discorrer sobre os assuntos mais (ir)relevantes da semana até então.

ADÍLSON BATISTA NO PEIXE: Aproveito a deixa do colega Gregório para que eu Possa exorcizar esse fanfarrão de uma vez. Apesar de não considerar o Santos FC um rival (acho o time simpático), comemorei como um reforço a confirmação deste pseudo técnico como comandante da peixada na temporada vindoura. O Peixe sem dúvida continua como principal postulante ao título da Libertadores 2011, mas a possibilidade de ver Neymar escalado como lateral direito e Ganso como centro-avante trombador faz este que vos escreve sorrir de lado com maldade.

Sobre o curriculum de Louco Batista, recomendo o excelente post do não menos excelente Caio Maia, no blog do Trivela:
http://trivela.uol.com.br/blog/de-onde-vem-a-moral-de-adilson-p1.aspx

Já sobre sua desastrosa passagem pelo Corinthians, dou meu veredito com ares de terapia, pois nos meses em que ele por cá esteve, falar de futebol era falar mal de Adíl Filho. E caso o Timão não leve o penta esse ano, já elegi meu culpado.

Adílson foi demitido do Cruzeiro principalmente por desgaste com a torcida, essa é a versão que chegou a SP. Parece que por lá, não aguentavam mais ver jogadores escalados fora de posição, e insistência em figuras contestadas. Seu momento mais emblemático foi uma destemperada e insana voadora nas placas de publicidade, em um jogo decisivo. O tempo que ficou parado não lhe serviu de reflexão ,parece.

Batista chegou e encontrou um Timão redondo, em primeiro lugar no BR, jogando um futebol sólido e consistente (mais sobre isso no meu post anterior). Achou que não estava bom. Arrogante, impôs seu estilo de jogo ofensivo e incosequente, muito diferente de seu antecessor Mano, o Menezes. Tal esquema não foi assimilado por completo pelos jogadores, que viram-se escalados fora de suas posições. Elias adiantado pra meia-atacante, junto com Jorge Henrique. Roberto Carlos como um ala, "armando" o jogo pela esquerda. Peraí, mas o Corinthians não tinha um meia, canhoto, artilheiro do campeonato até então? Pois é amigos, B. Cézar na ponta-direita foi a pior invenção do Prof. Pardílson.

Há ainda indícios de mal estar com os líderes do grupo (Ronaldo, William, R. Carlos...), a contratação (desnecessária) do zagueiro Thiago Heleno, a escalação do mesmo (desastrosa), a desvalorização pública de DVDerico e a libertação de um mal antigo, que novamente pairou sua maldição sobre nós, o ressuscitado MOACUMBACIR, galinha-preta do nordeste.

O resultado, sagaz leitor, todo mundo sabe. SETE jogos consecutivos sem vitória. Crise pela primeira vez em muito tempo. Nem mesmo a eliminação na para o Flamengo causou tamanha revolta no Pq. São Jorge. Não vamos aqui entrar em méritos de "se minha mãe fosse homem", mas é fato que se tivéssemos conquistado metade desses pontos, neste exato momento crianças chinesas estariam confeccionando faixas de Campeão Brasileiro 2010 em preto e branco. Esperemos que, apesar de Batista e dos direitos humanos, elas ainda o façam.

SOBRE ADRIANO: Ronaldo indicou, nosso mestre JP indagou: Adriano no Timão, carimba?
Minha opinião é que Adriano tem massa encefálica proporcional a sua capacidade de marcar gols. Não tem a cara do Timão não, mas foi um dos melhores centro-avantes que já vi por aí, e ainda o pode ser se assim o quiser. Carimbo fácil! Ainda mais devido a carência de um goleador nato na ausência de Ronaldo. Mas deixo as especulações pra depois, após a comemoração do título. \O/

STJD: Bom, quer dizer então que eu vou ao estádio do meu rival, no setor visitante, causo tumulto e prejudico-o, fazendo perder mando de campo na reta final de campeonato? Acho que essa moda pega hein, STJD! Precedente perigoso. Vamos recorrer!
E porcada, por obséquio, voltem pro chiqueiro. ATUALIZAÇÃO: O Corinthians conseguiu o efeito suspensivo e jogará contra o Vasco no Pacaembu. O Palmeiras ainda não recorreu.

A "FINAL" DE SÁBADO: A volta de São Jorge Henrique é motivo de celebração, mas o Romarinho de Pq. São Jorge deve começar no banco. Acredito em um jogo truncado no primeiro tempo, mas mantendo-se a igualdade, a promessa é de um segundo tempo épico, já que o empate só interessa ao Fluminense. VAAAAAI CORINTHIANS!


TRILHA SONORA: Putz, depois que eu vi que o link do primeiro post tava quebrado. Então segue agora o correto, porque valorizo muito. Guy Ritchie + EODM + Nike

CHAZINHO DE COCA - INSIGHTS ALVIVERDES E O PALMEIRAS NA SEMIFINAL DA SULAMERICANA




Texto: João Paulo Tozo
Imagem: Tom Dib (p/ o Lancenet)

Lembro-me que na infância o meu grande sonho era ser uma daquelas crianças que entram com os jogadores do Palmeiras antes do início das partidas. Nunca cheguei nem perto disso.

Fui ter meus primeiros contatos com ídolos alviverdes depois de “velho”, devido, sobretudo, as minhas atividades junto ao Ferozes FC. Ademir da Guia, Dudu, Cesar Maluco. Gênio e Craques bandeiras da instituição, da nação. Momentos de raríssima felicidade. Mas “ultrajados” pela maturidade da idade. Deixar a “furtiva lacrima” escorrer diante do ídolo é aceitável para um trintão. Mas puxá-lo pelo braço e implorar para que ele demande toda sua atenção somente a você, não. Isso é aceitável somente se você for uma criança. Há 2 décadas deixei de ser. Perdi a chance, deixei o bonde passar. Posso, em algum tempo, com a minha futura prole, permitir que sintam o que eu não senti. Certamente o farei.

Como a molecada de ontem. Como um deles em especial. Não sei seu nome. Não sei quem ele é. Não sei nem porque eu estava atento ao seu clamor por atenção. Agarrado ao braço de Tinga, que apesar de ter condições de tornar-se ídolo, não é ainda um personagem histórico do Palmeiras. Mas ali, naquele momento, para aquele garoto, Tinga era Divino. Nunca será o Divino. Mas foi para o garoto. Na realidade Tinga era “apenas” o portador de uma paixão alheia. Da paixão do garoto. E o garoto era o que eu sempre quis ser quando criança. Ainda sozinho, sentado na mesa do L´osteria Palestra Italia, tomando a primeira de tantas cervejas que me fizeram companhia. Inflamei meu orgulho de pertencer a essa estirpe. De ficar feliz pelo meu próximo. Minha noite estava ganha. Meu palestrinidade estava enorme. Mais um dos meus tantos insights esmeraldinos.

A noite foi de festa. A classificação já estava bem encaminhada. O Palmeiras completo. O Pacaembu repleto.

A triste constatação de que o craque Valdívia tem certamente algo além de uma mera fibrose preocupa. Não por ontem. Pelo que está por vir. Ele é o diferente do time. É dele que se espera a jogada improvável, o fator decisivo no momento de dificuldade.

Contra Goiás ou provavelmente Avaí - ambos os times próximos de deixar de pertencer a elite – talvez Valdívia possa ser substituído por Lincoln que, em conjunto com Marcos Assunção, gera um eficiente nível de qualidade no setor de criação do time. Vide a partida de ontem, diante do bom mistão do Galo. A belíssima jogada do segundo gol, marcado pelo esforçado Luan, foi articulada por Lincoln.

Mas Lincoln é inconstante. A atuação destacada de ontem é conflitante com as anteriores, onde esteve mal. Bom de bola ele é. Mas não é Valdívia. E em uma provável final contra LDU ou Independiente (ou Tolima) é do Valdívia que o time irá precisar. Quem sabe, ao lado de Lincoln. Quem sabe, com Assunção metendo bolas na gaveta em cobranças de falta como as oito anteriores. Como ontem e seu 1º gol olímpico na carreira.

Contando com o ótimo setor defensivo dos bons Maurício Ramos e Fabrício, do excelente Danilo e do sensacional Deola, legítima cria da melhor escola de goleiros do planeta bola . Um setor que quase não é vencido. Que dificilmente leva mais que um gol. Que é o 2º melhor índice do BR10.

Felipão, “o cara” das decisões, “o cara” dos mata-matas, tem em mãos um time qualificado para levantar a 1ª Taça Internacional do Palmeiras desde a Libertadores de 1999. A sonhada Libertadores, que pode e deve chegar através da revitalizada Sulamericana. Assim como em 1998, quando juntos, Palmeiras e Felipão ergueram a Mercosul e pavimentaram o caminho rumo ao título da Libertadores seguinte.

Pode o clube repetir o feito agora. Mas a trajetória começa em 2010, com a Sulamericana e necessariamente passa pela presença e pelos pés habilidosos de Valdívia, o “diferente”.

E ele é tão diferente que até canta o hino do Brasil. Mano Menezes deve se coçar para não convocá-lo (risos).
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Despeço-me dos camaradas que me acompanham ao som de um petardo do Oasis. Uma releitura do clássico dos Beatles: Oasis – I am The Walrus:

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CONVITE: Acesse a rádio web da Universidade Cidade de São Paulo e ouça o podcast do Programa Ferozes Futebol Clube. A 26ª edição já está disponível. Eu e meus comparsas comentamos as rodadas do futebol na cia das boas sonoridades. Lembrando que o Programa vai ao ar toda segunda-feira, às 20:00, AO VIVO. Acompanhe pelo link:
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Cheers

9 de nov. de 2010

Folha seca: Só nos resta torcer

Texto: Gregório Possa

Dois dias após o empate contra o Atlético-MG (2×2), a diretoria santista anunciou a contratação do novo técnico para a temporada 2011. O ”grande” nome anunciado foi: ADILSON BATISTA. Isso mesmo amigos, o mesmo que quase acabou com as chances de título do nosso rival e que anteriormente conquistou 2 títulos mineiros com o Cruzeiro em dois anos de trabalho.

Agora eu te pergunto, será que esse é o comandante ideal para nos guiar rumo ao terceiro título da América ?
Bom, prefiro não me precipitar. Afinal de contas, não adianta nada trazer um técnico se somado a isso não vierem reforços. Portanto, é mais racional aguardar os nomes prometidos pela diretoria e avaliar qual será o plantel para um dos anos mais importantes da história do Santos.

Em relação aos próximos jogos não há muito o que comentar, daqui pra frente a única coisa que a torcida espera é que o reduzido elenco honre as tradições e o manto sagrado do Santos, já que não almejamos mais nada na temporada.

Segue um pequeno histórico do nosso mais novo técnico:

Ficha Técnica
Nome:
Adilson Dias Batista
Data de Nascimento: 16 de março de 1968
Naturalidade: Adrianópolis (PR)
Clubes como jogador: Atlético-PR, Cruzeiro, Internacional, Atlético-MG, Grêmio, Jubilo Iwata (Japão) e Corinthians (2000)
Títulos como jogador: Campeonato Paranaense (1988), Campeonato Mineiro (1990 e 1992), Supercopa da Libertadores (1991 e 1992), Libertadores da América (1995) Campeonato Gaúcho (1995 e 1996), Campeonato Brasileiro (1996), Recopa Sul-Americana (1996), Supercopa da Ásia (1998 e 1999) e Mundial de Clubes (2000)
Clubes como treinador: Mogi Mirim, América-RN, Avaí, Paraná, Grêmio, Paysandu, Sport, Figueirense, Jubilo Iwata (Japão), Cruzeiro e Corinthians
Títulos como treinador: Campeonato Potiguar (2002), Campeonato Catarinense (2006), Campeonato Mineiro (2008 e 2009) e Torneio de Verão no Uruguai (2009)

POST IT - ADRIANO NO CORINTHIANS?


Ronaldo Nazário, o “Fenômeno”, disse que Adriano, o “Imperador”, é sem dúvidas o seu sucessor ideal no Corinthians.

Sucessor? Nazário não disse que irá empurrar sua carreira por mais uma temporada?

Seja para sucessor ou companheiro de ataque, fato é que Ronaldo já iniciou junto ao Corinthians o lobby pela contratação do ex-atacante de Inter de Milão, São Paulo, Flamengo e atual Roma – onde vem sendo pouco aproveitado.

Sem debruçar por qualquer que seja o aspecto dessa possível contratação corintiana para o ano de seu 101º aniversário, levantei em minha página na rede de relacionamentos “Facebook” algumas opiniões de amigos alvinegros (ou não) acerca da possibilidade. Como título de curiosidade segue a interação entre eu e meus camaradas:

João Paulo Tozo Ronaldo disse que o Adriano é o seu sucessor natural no Corinthians. O que acham disso os nobres camaradas alvinegros?

Marcio Costa Custodio acho bom! o corinthians eh a cara dele! acho q ele pode aumentar de rendimento no corinthians. fora a campanha de marketing, podemos gerar muito $$$ em cima dele. e ele tem ainda 28 anos. pode jogar mais uns tres anos no coringao.

João Paulo Tozo o que é ter "a cara do corinthians"?os problemas recentes dele e a falta de futebol, não interferem em todo esse cenário maravilhoso desenhado?

Marcio Costa Custodio ter raça... calor da torcida... ser o xodó da fiel... acho q ele pode melhorar tanto psicologicamente quanto fisicamente no corinthians... ele ja deu exemplos antes de "redencao"...

João Paulo Tozo
deu? no flamengo? por 6 meses apenas? vale? garra, calor de torcida, xodó. são caracteristicas de quase todas as grandes massas, não é privilégio de uma delas. e o adriano não tem esse perfil.a análise sobre ele é técnica. como ele não vem ...sendo utilizado na roma. essa análise acaba não tendo sustentação. é apostar em um nome que já foi forte no mundo da bola. uma aposta, apenas.

Marcio Costa Custodio vale sim! eh uma aposta sim, como qualquer outra contratacao! sou a favor dessa aposta! tem que correr riscos!! se ele ganhar um titulo de expressao ao corinthians, ja vale!

Karen Bachega Neste momento não acho interessante a contratação dele, sem falar no quanto ele é displicente

Tiago Pimentel adriano, quando no auge, foi um dos melhores centroavantes brucutus (no bom sentido) q eu já vi jogar. mas na atual conjuntura, deixa para lá

Márcio Maganha sucessor no papel de come e dorme? Acho ótimo.

Silvio Luiz Stanzani já sabe né. vai ter sacanagem.

João Paulo Tozo neste caso a análise a se fazer é se o risco vale o altissimo valor empregado.mas bacana. em principio achei que os corintianos fossem ser contra.

Karen Bachega eu sou contra, na atual fase

E você corintiano amigo, já tem uma opinião formada a respeito?

8 de nov. de 2010

CHAZINHO DE COCA - DEU CORINTHIANS NO CLÁSSICO




Texto: João Paulo Tozo

Do alto de toda a isenção que a situação me propiciava, às 17:00 horário de Brasília me sentei diante da TV para acompanhar ao clássico São Paulo X Corinthians.

Surpresa só no narrador escolhido pela detentora dos direitos de transmissão dos jogos – Milton Leite. Milton é hoje, ao lado de João Palomino e Paulo Andrade, ambos da ESPN Brasil, o melhor narrador esportivo de televisão no país. Bacana, gostei.

Encerraram-se aí as surpresas. Em campo o aguardado aconteceu.

O São Paulo que por pouca coisa poderia brigar nesse BR10, tornou-se agora praticamente mais um dos muitos “espectadores” do campeonato. As chances existem, mas são remotas.

Mais remotas ainda pelo futebol tricolor ao longo de toda a temporada. A hegemonia exercida nos últimos 7 anos acabou. Daquele time, só a figura ainda imponente de Rogério Ceni.

O meio campo são paulino carece de alguém pensante. Que até poderia ser Jorge Vagner, mas é por vezes do ainda inconstante Lucas. Quando o garoto não consegue ser decisivo, a acefalia mostra-se presente. Fernandão é só uma sombra do ótimo jogador que já foi. Ricardo Oliveira está mais preocupado em reclamar de passes de letra dados pelo adversário e que resultam em gol, do que tentar ele fazer o mesmo. Dagoberto briga, tenta e continua tentando. Sozinho pouco pode fazer.

Contra um Corinthians quase completo é muito pouco.

Completo não, com um jogador a menos. Ronaldo merece meu respeito pelo histórico, mas hoje mais atrapalha o esquema do que ajuda.

Ainda assim deu Corinthians e com sobras. Elias e Jucilei estão sobrando e cobrem a “ausência” de Ronaldo em campo.

Alessandro, que não vinha bem, ontem teve atuação tática importante. Resignou- se muitas vezes a fazer a cobertura para as subidas de Elias e Bruno Cesar. Por ali o São Paulo pouca coisa fez.

Digo isso há tempos. O time do Corinthians é muito forte. Falta elenco, faltam peças de reposição. E isso ficou muito claro no momento conturbado do time sem vitórias, com futebol pífio. Mas com a volta de todos complica e é difícil batê-los.

Ao São Paulo sobra o papel de “fiel da balança”. Pega ainda o Fluminense, o principal rival corintiano ao título. Sem ter pelo que brigar no ano, pode se dar “ao luxo” de demandar “pouca atenção” ao jogo. Não acredito em entregas de jogos. Mas que a volúpia não é a mesma não é. E nem se pode esperar o contrário.

A Copa do Brasil em 2011 pode servir para o SP rever seus conceitos, seus sobressaltos, seu elenco.

Ao Corinthians resta a opção de vencer e torcer muito contra o Fluminense, que como ele voltou a se acostumar com as vitórias.

Cheers,

FUTECORE - SÓBRIO


Texto: Leandro A. C. Rosa

Ferozes e felinas do Brasil, loucos e loucas da República Popular do Corinthians, é com prazer quase sexual que retorno aos gramados do FFC, para um segundo post de muitos vindouros. O tema é a vitória do Timão no majestoso, o passado, a cerveja e o futuro, não necessariamente ordem nessa.

O Timão aumentou o tabu, que perdura desde os remotos tempos de Betão Eterno, teve direito a picardilha de Dentinho e provocação no site oficial (CPF na nota?). O SPFC bambiou mais uma vez.

Apesar da freguesia recente, vale salientar que o escréte do Jardim Leonor é um adversário que impõe respeito, mesmo não estando aonde mais gostaria, nas cabeças. O Majestoso quase sempre é um duelo tático estudado, e assim o foi mais uma vez.

Clássico é clássico e vice-versa, já dizia o outro, e a ansiedade pelo duelo havia começado na quarta-feira, após a goleada em cima do Avaí. Domingo de sol, as geladas imploravam pela minha garganta enquanto ensaiava ferozmente com a minha banda. Sessada a explosão musical, vesti a farda e parti de encontro ao campo de batalha, um buteco deveras agradável na Av. Robert Kennedy em minha SBC natal. Frituras e geladas avançavam incisivas como o ataque Tricolor, mas encarnei nosso Júlio Cesar Kurilin e não deixei escapar uma.

Perto dos 40 min do primeiro tempo, a felicidade transbordou das mesas alvi-negras e a garganta rouca gritou GOOOOL e outros impropérios impublicáveis. Bolão de Jucilei, o MONSTO Jucilenda, Jucilampard, Juci-lei-do-mais-forte. Elias Corinthians penetrou a pequena e mandou uma bomba por cima de um goleiro de pijamas, que se ajoelhou como de costume.

1x0 Timão e embriagado como nosso camisa 7 parece estar na foto que abre o post, tive uma emoção de quem revê um velho amigo perdido na madrugada. Era o MEU Corinthians que havia voltado. O time que joga o melhor futebol do Brasil desde 2009. O time montado por Mano, campeão paulista e da Copa BR, 100% de aproveitamento na primeira fase da Libertadores. Time que joga com a bola no pé, que controla o jogo e explora o erro do adversário. Esse Corinthians tinha sumido com o famigerado Adílson "Burro" Batista, que inexplicávelmente ainda tem crédito com parte da imprensa e público. Ao impor seu estilo "bumba meu boi", o ex-zagueiro campeão mundial conseguiu perder jogos incríveis, até em casa, contra potências como Atlético de Goiás e Ceará de Ceará. Aos que culpam as lesões, eu culpo novamente Adíl Filho. Com sua cara de bêbado e voz embargada, conseguiu fazer nossos heróis jogar com o R1 do video-game sempre apertado, estourando jogadores e a paciência deste que vos escreve. Tivéssemos nós conquistado metade dos pontos que disputamos sob a batuta de Louco Batista, seríamos líderes isolados.

Não choremos sobre a cevada derrubada porém. Trouxemos de volta o gelado Tite, que com frieza de ânus de foca gaúcha, retomou o estilo sóbrio, cadenciado e vencedor de seu conterrâneo Mano, o Menezes. O clássico com o SPFC continuou quente, elas tendo maior volume de jogo, parando porém no paredão poderoso do Time do Povo. Nos contra-ataques, ou nas jogadas bem trabalhadas, o Timão chegava, e assim o fez novamente, depois de jogada iniciada por Dentinho, passando por Paulinho até chegar em Alessandro, que cruzou pra trás e correu pro abraço. Dentinho havia completado. 2x0 e caixão fechado. O garçon corinthiano trouxe a conta. Paguei feliz. Fim de um domingo excelente.

Agora o futuro continthiano parece mais azul.
Em uma semana decidiremos com o Cruzeiro quem segue à caça do ainda líder Fluminense.
Com a possível volta de São Jorge Henrique, acredito ainda mais no time que voltou a jogar o futebol mais consistente do Brasil. O Coringão voltou. E voltou para ficar!

TRILHA SONORA: Ska-core maroto do saudoso REEL BIG FISH - BEER.

5 de nov. de 2010

FUTECORE - ALTANEIRO



Texto: Leandro A. C. Rosa


Ferozes e felinas do Brasil, é com grande honra e orgulho que debuto minha coluna aqui no mundialmente famoso Ferozes F.C., espaço qual sempre fui leitor, e hoje tenho prazer de fazer parte.
Convidado pelo ilustríssimo amigo JP Tozo, debaterei com os ferozes acerca do Sport Clube Corinthians Paulista, paixão centenária desse que vos fala.

O Time do Povo, que traçou um projeto grandioso como havia de ser, sofreu uma eliminação precoce na competição que é sua obsessão maior, a Taça Libertadores da América, decepção que este ecriba sofreu in loco e que causa pesadelos em noites de chuva.

Restou a busca pelo pentacampeonato nacional, e desde o começo do certame até agora, impressionantes trinta e três rodadas passadas, o Timão sempre esteve entre as três primeiras colocações. Mesmo sem Ronaldo por quase todo o campeonato e enfrentando sérias turbulências sob o comando do (des)treinador Adílson "louco" Batista, a equipe chega ao clássico com o SPFC a um ponto do líder Fluminense, faltando quinze a serem disputados.

Após a goleada de quarta-feira última sobre o Avaí de Haway, o Coringão vive um momento decisivo no campeonato, quando pode alçar vôo altaneiro em busca do título, em caso de vitórias no Majestoso de domingo e no confronto direto com o Cruzeiro na próxima semana. Assim como a ave que dá nome a principal torcida, o corinthiano espreita os próximos asversários e, tal qual o gavião, espera voar mais alto na hora certa, rumo à vitória.

Como trilha sonora inaugural, a união do que une todos nós: Futebol e música.
Direção de Guy Ritchie, música de Eagles of Death Metal - (Don't Speak) I Came to Make a Bang!

CHAZINHO DE COCA - SULAMERICANA É O OBJETIVO


Texto: João Paulo Tozo

Enquanto o Palmeiras sonha com o retorno do meia Alex para a temporada 2011, na atual temporada o time praticamente despediu-se das chances de brigar pela vaga na próxima Libertadores através do Brasileirão.

Sejamos francos. Mesmo que vencesse ontem e chegasse aos 50 pontos, a classificação dentro do G3 já era bem pouco provável. Mesmo que matematicamente ainda possa acontecer. O G4 é hipotético e é exatamente pela possibilidade dele próprio colocar essa 4ª vaga no bolso através da Sulamericana, onde, por outro lado, tem todas as chances e é apontado como favorito (ou um deles). Então Felipão já deu o recado: Vai poupar jogadores contra o Guarani já na próxima rodada.

Que assim seja!

Na partida de ontem pelo Brasileirão, um 1º tempo muito bom. Incrível como Palmeiras e Atlético PR sempre encaixam bons jogos, sobretudo na Arena.

Mas as deficiências de elenco de ambos já eram flagrantes.

Sem Kleber e Valdívia, Felipão mandou Lincoln na armação e apostou na dupla Luan e Tadeu – muito pouco para um time como o Palmeiras. Mas na base da empolgação e nas boas tramas pelo meio o time chegava.

Mas perigo mesmo quem levou foi o Furacão. Só que aí a grande fase de Deola foi mais uma vez notória. O goleiraço, que começa a pavimentar a sua possível longa trajetória como titular alviverde, só foi vencido quando Nieto acertou um canudo, no ângulo e dentro da pequena área, já nos minutos finais da partida. Antes os donos da casa haviam tentado todo tipo de disparo, mas sem sucesso contra o ótimo sucessor de São Marcos.

Antes, ainda na 1ª etapa, o juiz Wallace Nascimento e os auxiliares Dibert Pedrosa e Fabiano Silva tiveram tempo suficiente para voltar a dar razão as reclamação do planeta bola em relação ao péssimo e lamentável momento da arbitragem nacional. 1º com gol de Tadeu mal anulado e depois com um de Paulo Baier, também muitíssimo mal anulado.

Afastá-los como fizeram com o arbitro de Cruzeiro e São Paulo vai adiantar? Vai nada!

No lugar entra outro com as mesmas deficiências. A mudança tem que acontecer lá em cima, em quem manda e forma esses árbitros. Mas lá ninguém é suspenso.

Voltando ao jogo e já ao 2º tempo. A impressão foi de que só os donos da casa acreditavam na possibilidade de ainda brigar por algo na competição. De fato, para eles, só sobrou a remota esperança via BR10.

Mas o Verdão voltou apático. Lincoln mostrou sua recorrente omissão, enquanto Luan e Tadeu tropeçavam nas próprias pernas. Sem faltas cometidas próximas da área atleticana para um possível petardo certeiro de Assunção, o time de Felipão sucumbiu a pressão quase que por osmose do Atlético e não fosse pela fase fantástica de Deola e pela dura marcação da natureza em cima, principalmente de Iván González, e o placar poderia ter sido mais elástico pelo que foi a 2ª etapa.

Com Valdívia e Kleber em campo o Palmeiras é outro. É aquele que encaixou uma sequencia de 9 jogos de invencibilidade. Agora pode contar com o retorno de Everthon, que bem ou mal é muito superior a Luan, por exemplo.

Que Felipão deixe de lado o entrevero com a imprensa e foque todas as ações do time na Sulamericana. Discussãozinha com imprensa é coisa de Dunga e do time da CBF. E nós sabemos bem no que isso deu. Felipão sabe também. Mestre que é, saberá dar ao time a característica brigadora que uma competição mata-mata como a Sulamericana necessita ter.

Que venha a Sulamericana e a vaga à Libertadores através dela.

Vou me despedindo do feroz que me acompanha ao som do Muse - Undisclosed Desire:


CONVITE: Acesse a rádio web da Universidade Cidade de São Paulo e ouça o podcast do Programa Ferozes Futebol Clube. A 26ª edição já está disponível. Eu e meus comparsas comentamos as rodadas do futebol na cia das boas sonoridades. Lembrando que o Programa vai ao ar toda segunda-feira, às 20:00, AO VIVO. Acompanhe pelo link:
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Adicionem-me no twitter e vamos trocar boas idéias sobre futebol, música e cultura útil e inútil:
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Cheers

4 de nov. de 2010

Folha seca: Feliz 2011 !

Texto: Gregório Possa

Sinceramente a minha vontade era não postar nada sobre o jogo Santos x Vitória, mas estou eu aqui como fiel torcedor interagindo com os meus leitores alvinegros que devem estar tão atordoados quanto eu. As duas equipes agrediram a bola e o empate apenas ilustrou a pífia partida.

O caixão está completamente lacrado e nos despedimos do excelente ano de 2010 de uma forma ligeiramente melancólica, mas nada que seja motivo de desespero, pois ainda assim estamos entre os 5 melhores no Brasileirão, praticamente sem elenco.

Muitos torcedores estão crucificando o técnico Martelotte. Pra falar a verdade, ele é o que menos tem culpa. Considere um time todo desfalcado sem 4 das 6 principais peças da equipe durante o inesquecível primeiro semestre e com a vaga na Libertadores já garantida. A acomadação é inevitável.

É claro que nós torcedores somos sedentos por vitórias, mas deixando de lado o fator ''emoção'' e focando nossas ideias no fator ''razão'' podemos nos dar por satisfeitos com o que foi conquistado.

Devemos lembrar que no começo da temporada éramos postulantes a queda e apontados como 4° força do futebol paulista e agora no fim desta, somamos 2 títulos, vaga na Libertadores e uma base muita boa para 2011.

Ao final do campeonato, farei um balanço completo da temporada que se não foi perfeita, foi ao menos surpreendente.