7 de jul. de 2010

Chazinho de Coca - Pensando como Ricardo Teixeira.


Discussão levantada em nosso programa de rádio na última segunda-feira -O novo técnico da seleção da CBF.

Sem “bla, bla, bla”, está na cara que Felipão é o favorito e o preferido da nação. Em minha mais recente coluna falei sobre o triangulo amoroso entre Palmeiras, Felipão e a seleção.

Depois surgiu a informação de que Leonardo era a bola da vez para assumir o ex-cargo dunguistico.

Ricardinho, “o Teixeira”, disse que quer um trabalho a longo prazo, até para que seja feita uma reformulação e coisa e tal. Ainda alfinetou a sua invenção, Dunga, ao dizer que de nada importa ganhar Copa América e das Confederações, se no que vale o time faz papelão.

Ele adora se eximir de culpa, né? O Dunga lá esteve porque ele escolheu. Assim como inventou o Lazaroni em 90. Lamentável!

Dunga teve 4 anos para trabalhar e o resultado está aí. Então esse papinho mole de que é necessário trabalho a longo prazo não me convence. Veja só como foi o trabalho de Felipão em 2002. Menos de 1 ano a frente da seleção e sucesso absoluto.

É óbvio também que a menina dos olhos dourados do Ricardinho da CBF é a Copa de 2014 e toda a politicagem que irá envolvê-la. Olimpíadas de 2012 deve estar na 4ª ou 5ª colocação na escala de prioridades. Mas a de 2016 não. A bendita será aqui no Brasil, dois anos após a Copa do Mundo que também será aqui. Ou seja, é a chance dourada do figura, além daquela rapaziadinha cheia de ginga do COI, tornarem-se heróis da pátria amada salve e salve.

Minha interpretação desses fatos?

Leonardo, um sujeito boa pinta, educado, o avesso do Dunga, mas ainda inventado e sem casca grossa, assume a seleção agora, conduz o escrete canarinho até as Olimpíadas de 2012 e se ganhar a medalha de ouro, trará uma dorzinha de cabeça extra ao Ricardinho, mas se não ganhar, como é tradicional da seleção brasileira em jogos olímpicos, a desculpa para derrubá-lo estará pronta. Mesmo que vença, derrubar Leonardo é bem menos traumático do que um Mano Menezes ou um Muricy Ramalho, que são os nomes cogitados caso Felipão não assuma agora.

Rodo dado em Leonardo, teriam então os nossos cartolas um novo ciclo de 4 anos. Um novo ciclo de 4 anos em que Felipão poderia conduzir a sua maneira, sem Palmeiras para dividir suas atenções.

“Tá bem louco, Jão? De 2012 para 2014 são apenas 2 anos”

Verdade. Mas para 2016 são 4 anos. Quatro anos que englobam a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, ambas aqui no Brasil.

Não é um cenário perfeito?

Até que pensar com a cabeça Ricardistica não é de todo mal. Eu mesmo faria isso se fosse ele.

Mais detalhes dessa epopéia sugerida podem ser encontrados em nosso programa da última segunda-feira. Acesse o podcast na lateral direita do blog.

Cheers,

3 comentários:

Beto Almeida disse...

Técnico gaúcho, não... Põe o Dorival Júnior e pronto, hehehehehe

Gustavo Nogueira disse...

Eu não tinha pensado assim heim. É uma ótima idéia "ricardista". Mas acredito que um técnico de peso será contratado. Sugiro uma enquete no Ferozes para escolher qual o melhor técnico.

João Paulo Tozo disse...

Boa sugestão, Gustavo. Deixa passar a final do domingo e eu subo uma enquete sobre o técnico da CBF.

Abraço.