Contra o Avaí Felipão fez a sua estréia no banco de reservas do Palmeiras. Mas sua filosofia de jogo vem sendo aplicada desde o jogo contra o Santos, onde das tribunas deu as coordenadas para Murtosa comandar o time em campo. Contra o Peixe o time foi bem, o ataque funcionou. Contra o Avaí, não.
Não funcionou o ataque, porque o time teve a mesma postura, criou oportunidades que não foram concluídas.
A vitória do Avaí por 4X2 foi justa, do tamanho que foi. Não que tenha sido muito mais time. Mas foi muito mais fatal quando necessitou.
Logo aos 10 minutos Marcos Assunção cobrou falta venenosa, que Renan espalmou para o meio da área, onde Gabriel Silva finalizou. O Verdão abria o placar e era melhor em campo. Marcos Assunção é um jogador símbolo desse início de trabalho de Felipão. Ganhou definitivamente a vaga de titular e tem atuado como 2º volante, que de fato é a sua posição. Só que Felipão tem lhe dado liberdade para chegar a frente, até porque Assunção finaliza muito bem de fora da área. Uma deficiência há tempos inserida no jogo Verde, que tinha a solução dentro do próprio elenco mas não vinha conseguindo usá-la corretamente.
Aos 19 minutos Kleber entrou na área pela esquerda, driblou dois marcadores e caiu. Reclamou pênalti, que Gaciba não deu.
No que eu enxergo de futebol, coisa de contato e aquela coisa toda, não foi pênalti. Como não foram pênaltis os que Gaciba deu para Palmeiras e Avaí no decorrer do jogo. Mas se ele marcou os outros, o de Kleber também deveria te sido sinalizado. Faltou coerência ao juizão.
Na sequência o nome do jogo mostrou seu cartão de visitas. Caio encheu um canudo de fora da área, perfeitamente defensável, mas que Deola aceitou. 1ª falha do goleiro do Palmeiras. 1º êxito de Caio no jogo.
Equilíbrio no placar, restabelecido também em campo. O jogo ficou bom.
O Palmeiras foi novamente a frente pelo seu lado forte que é o direito.Vitor enfiou bela bola para Ewerthon, que dominou e rolou para Lincoln, que poderia ter finalizado, mas viu Kleber entrando livre, sem marcação e sem goleiro para evitar o gol certo. O meia deu o gol para o Gladiador, que finalizou, mas não contava com a intervenção sensacional, quase divina, de Patrick que surgiu como um foguete e tirou a bola em cima da linha.
O toma lá da cá continuou e o Avaí respondeu na mesma moeda. Rápido contra-ataque, triangulação perfeita, passe de Robinho para Roberto só desviar para o gol.
O equilíbrio acabou aí. O Avaí acendeu no jogo e o Verdão começou a se perder. Até que Pará fez falta forte em Márcio Araujo e foi expulso.
Com 3 volantes no time contra uma equipe com jogador a menos, Felipão sacou Marcio Araujo e mandou o centroavante Tadeu ao jogo. Poderia ter colocado Tinga no lugar de Pierre, que já tinha amarelo e não vinha bem no jogo. Araujo era o mais ofensivo dos 3 volantes naquele momento. Tinga poderia auxiliar o sobrecarregado Lincoln na armação.
Bem, fato é que Tadeu não entrou legal. Mas ainda assim o Verdão empatou. Kleber sofreu o pênalti e o próprio converteu. Marcou seu 1º gol no retorno ao time, mas seu 3º no campeonato, contabilizando aí os 2 que já havia marcado pelo Cruzeiro. Acabou também com a “má sorte” do time em cobranças de penalidades.
Ainda houve chances com o próprio Tadeu e depois com Assunção, em belo chute que Renan defendeu no canto.
Mas quem começava a ganhar o jogo era o Avaí de Caio. Ainda que com jogador a menos. Na medida em que o Palmeiras buscava a virada a todo custo e perdia gols, ainda abria espaços para as escapadas de Caio e Roberto.
Mesmo que com menor volúpia ofensiva, o time catarinense foi mais eficaz na hora de decidir.
Foi assim quando Roberto entrou driblando e sofreu pênalti de Leo. Caio bateu, Deola acertou o canto – ufa! – mas por azar a bola voltou limpa para Caio mandar pro gol. Leo ainda foi expulso ao receber 2º amarelo.
Deola voltou a ser protagonista no 4º, mas negativamente. Em rápido contra-ataque Roberto foi lançado livre de marcação, mas dois palmeirenses o acompanhavam de perto, podendo eventualmente interceptar a jogada. Mas Deola saiu atabalhoadamente do gol e foi até a intermediária para cortar o lance, foi driblado facilmente por Roberto, que depois só rolou para o gol vazio.
São outros tempos no Palmeiras. Uma derrota dessas com qualquer outro treinador e hoje os muros do Palestra amanheceriam pixados, haveria manifestação no CT e aquela coisa toda.
Mas de fato, apesar da derrota o time mostra sim uma postura diferente. Alguns jogadores começam a marcar a era Felipão, como Marcos Assunção, Vitor e Edinho. Parece haver confiança de que o trabalho será bem feito e trará resultados. Ainda que não sejam a um curto prazo. Ainda que sejam necessários os reforços que irão sim chegar. Ainda que a derrota para o Avaí tenha sido merecida.
E o Avaí mostra que não é azarão ao chegar a 2ª vitória consecutiva, contra dois times paulistas. São Paulo, no Morumbi e Palmeiras, em casa. Mais um bom trabalho do eterno Antônio Lopes.
Despeço-me da ferocidade que nos acompanha com o saborosissimo som da Kate Nash – I Just Love You More:
Cheers,
Não funcionou o ataque, porque o time teve a mesma postura, criou oportunidades que não foram concluídas.
A vitória do Avaí por 4X2 foi justa, do tamanho que foi. Não que tenha sido muito mais time. Mas foi muito mais fatal quando necessitou.
Logo aos 10 minutos Marcos Assunção cobrou falta venenosa, que Renan espalmou para o meio da área, onde Gabriel Silva finalizou. O Verdão abria o placar e era melhor em campo. Marcos Assunção é um jogador símbolo desse início de trabalho de Felipão. Ganhou definitivamente a vaga de titular e tem atuado como 2º volante, que de fato é a sua posição. Só que Felipão tem lhe dado liberdade para chegar a frente, até porque Assunção finaliza muito bem de fora da área. Uma deficiência há tempos inserida no jogo Verde, que tinha a solução dentro do próprio elenco mas não vinha conseguindo usá-la corretamente.
Aos 19 minutos Kleber entrou na área pela esquerda, driblou dois marcadores e caiu. Reclamou pênalti, que Gaciba não deu.
No que eu enxergo de futebol, coisa de contato e aquela coisa toda, não foi pênalti. Como não foram pênaltis os que Gaciba deu para Palmeiras e Avaí no decorrer do jogo. Mas se ele marcou os outros, o de Kleber também deveria te sido sinalizado. Faltou coerência ao juizão.
Na sequência o nome do jogo mostrou seu cartão de visitas. Caio encheu um canudo de fora da área, perfeitamente defensável, mas que Deola aceitou. 1ª falha do goleiro do Palmeiras. 1º êxito de Caio no jogo.
Equilíbrio no placar, restabelecido também em campo. O jogo ficou bom.
O Palmeiras foi novamente a frente pelo seu lado forte que é o direito.Vitor enfiou bela bola para Ewerthon, que dominou e rolou para Lincoln, que poderia ter finalizado, mas viu Kleber entrando livre, sem marcação e sem goleiro para evitar o gol certo. O meia deu o gol para o Gladiador, que finalizou, mas não contava com a intervenção sensacional, quase divina, de Patrick que surgiu como um foguete e tirou a bola em cima da linha.
O toma lá da cá continuou e o Avaí respondeu na mesma moeda. Rápido contra-ataque, triangulação perfeita, passe de Robinho para Roberto só desviar para o gol.
O equilíbrio acabou aí. O Avaí acendeu no jogo e o Verdão começou a se perder. Até que Pará fez falta forte em Márcio Araujo e foi expulso.
Com 3 volantes no time contra uma equipe com jogador a menos, Felipão sacou Marcio Araujo e mandou o centroavante Tadeu ao jogo. Poderia ter colocado Tinga no lugar de Pierre, que já tinha amarelo e não vinha bem no jogo. Araujo era o mais ofensivo dos 3 volantes naquele momento. Tinga poderia auxiliar o sobrecarregado Lincoln na armação.
Bem, fato é que Tadeu não entrou legal. Mas ainda assim o Verdão empatou. Kleber sofreu o pênalti e o próprio converteu. Marcou seu 1º gol no retorno ao time, mas seu 3º no campeonato, contabilizando aí os 2 que já havia marcado pelo Cruzeiro. Acabou também com a “má sorte” do time em cobranças de penalidades.
Ainda houve chances com o próprio Tadeu e depois com Assunção, em belo chute que Renan defendeu no canto.
Mas quem começava a ganhar o jogo era o Avaí de Caio. Ainda que com jogador a menos. Na medida em que o Palmeiras buscava a virada a todo custo e perdia gols, ainda abria espaços para as escapadas de Caio e Roberto.
Mesmo que com menor volúpia ofensiva, o time catarinense foi mais eficaz na hora de decidir.
Foi assim quando Roberto entrou driblando e sofreu pênalti de Leo. Caio bateu, Deola acertou o canto – ufa! – mas por azar a bola voltou limpa para Caio mandar pro gol. Leo ainda foi expulso ao receber 2º amarelo.
Deola voltou a ser protagonista no 4º, mas negativamente. Em rápido contra-ataque Roberto foi lançado livre de marcação, mas dois palmeirenses o acompanhavam de perto, podendo eventualmente interceptar a jogada. Mas Deola saiu atabalhoadamente do gol e foi até a intermediária para cortar o lance, foi driblado facilmente por Roberto, que depois só rolou para o gol vazio.
São outros tempos no Palmeiras. Uma derrota dessas com qualquer outro treinador e hoje os muros do Palestra amanheceriam pixados, haveria manifestação no CT e aquela coisa toda.
Mas de fato, apesar da derrota o time mostra sim uma postura diferente. Alguns jogadores começam a marcar a era Felipão, como Marcos Assunção, Vitor e Edinho. Parece haver confiança de que o trabalho será bem feito e trará resultados. Ainda que não sejam a um curto prazo. Ainda que sejam necessários os reforços que irão sim chegar. Ainda que a derrota para o Avaí tenha sido merecida.
E o Avaí mostra que não é azarão ao chegar a 2ª vitória consecutiva, contra dois times paulistas. São Paulo, no Morumbi e Palmeiras, em casa. Mais um bom trabalho do eterno Antônio Lopes.
Despeço-me da ferocidade que nos acompanha com o saborosissimo som da Kate Nash – I Just Love You More:
Cheers,
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