Texto: Gregório Possa
Foto1: Globoesporte.com
Foto2: Terra
Paraguai e Nova Zelândia entraram em campo de olho em uma vaga nas oitavas de final, mas só os sul-americanos obteram êxito e mantiveram a invencibilidade do continente na Copa e de lambuja ainda ficaram com o primeiro lugar no grupo, que teve a atual tetra-campeã mundial eliminada. A Nova Zelândia volta para casa mais cedo, porém de forma honrosa, por terminar na frente da Azurra.
Em um dos piores confrontos da Copa, o Paraguai dominou a maior parte do jogo e apesar das raras chances de gol, fez o suficiente para garantir a classificação. Os neozelandeses não tinham forças para buscar o gol paraguaio, já que a falta de qualidade técnica de seus jogadores, limitava suas ações ofensivas. A melhor chance do jogo ocorreu no segundo tempo, aos 16 minutos, Riveros recebeu bom cruzamento e tocou de cabeça, obrigando o goleiro da Nova Zelândia, executar uma bela defesa. A equipe da Oceania se lançou ao ataque de forma desesperada, já que necessitava de um gol apenas para alcançar a classificação. Os paraguaios apenas se defenderam até o final da partida e contaram com a falta de técnica e objetividade do adversário para conquistar a vaga na próxima fase.
Com a classificação do Paraguai, o continente sul-americano mostra sua força e de forma invicta coloca mais um representante na fase de mata-mata da Copa do Mundo. A equipe agora tenta fazer história, já que nunca passou das oitavas de final. A Nova Zelândia apesar da eliminação, comemorou a honrosa participação e voltou para ''terra das ovelhas'' (animal muito comum no país) de forma invicta.
A nota triste da partida ficou por conta de alguns torcedores neozelandeses que entraram em confronto com a polícia, o motivo ainda é desconhecido, mas os ânimos foram contidos rapidamente pelos policiais sul-africanos que faziam a segurança nas arquibancadas.
Villar, Caniza, Julio Cesar Caceres, Da Silva e Morel Rodriguez; Victor Cáceres, Riveros e Vera; Roque Santa Cruz, Valdez (Benitez) e Cardozo (Lucas Barrios) | Paston, Reid, Nelsen e Smith; Elliott, Vicelich, Bertos e Lochhead; Killen (Brockie), Smith e Fallon (Wood) |
Técnico: Gerardo Martino | Técnico: Ricki Herbert |
Cartões amarelos: Victor Caceres, Roque Santa Cruz (PAR) Nelsen (NZL) | |
Estádio: Peter Mokaba, em Polokwane (FS). Data: 24/06/2010. Horário: 11h (de Brasília). Árbitro: Yuichi Nishimura (JAP). Auxiliares: Toru Sagara (JAP) Jeong Hae Song (COR) |
4 comentários:
me surpreende muito essa força Sul-americana, enquanto nossos times podem nâo encantar, mas vencem e classificam os europeus tradicionais pulam fora, nâo encantando e pior ainda nao classificando.
isso é por que os americanos (sul, e norte tb) estao se doando muito mais, mostrando muito mais uniao e dedicação que os Europeus, que parecem nao estar ligando muito pra Copa, esnobando mesmo...
Talvez a culpa da grande presença desses americanos em seus campeonatos, a Inter de Milao por exemplo é um combinado Brasil/Argentina com uns toques de Holandes e Camarones, rsrs ... assim não ha muita renovação de jogadores, o mesmo vale pra França!
A Espanha deu sorte, os poucos que surgiram jogam muito! Alem deles darem bastante chances para os nativos jogaresm, vide Barcelona, que esta sempre lançando jogadores!
Pena que o Chile perdeu pra Espanha, com isso acabou a invencibilidade Sul Americana e Chile pega o Brasil, dai uma outra Seleção do nosso continente vai sair fora.
Provavelmente teremos uma semi-final com 3 sul-americanos
Brasil x Uruguai
Argentina x Espanha, mas quem sabe o Paraguai ?
seria uma mini copa américa
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