20 de ago. de 2010

CHAZINHO DE COCA - É PALMEIRAS. E BASTA!




Texto: João Paulo Tozo
Imagem: Ari Ferreira (p/ o Lancenet!)

Rivais tentaram diminuir o feito nas mídias sociais - “É só a 1ª fase da Copa Sulamericana”. Tentaram, em vão, tripudiar em cima do épico êxito – “palmeirense acha que venceu o Real Madrid”.

Tentarão, em vão, sempre que algo gigantesco como o de ontem ocorrer, usar o “não” como ferramenta de desapropriação da alegria coletivamente verde.

Estão certos – eles . Estão certos os palmeirenses.

Cada um na sua. Cada um com a sua paixão. Cada um com o seu costume.

Alguns gostam de comemorar suas vitórias sobre o Real Madrid. Esses, pobres torcedores, pouco comemoram, pouco vivenciam o cenário sugerido – se é que houve um dia. Mas se assim são, vamos respeitá-los.

Outros tripudiam vociferando feitos do passado nem tão remoto de sua agremiação, mas ainda assim, passado. Sinto por eles. Mas de toda forma, devemos respeitá-los.

A vida é assim, ou deveria ser assim. Um mútuo respeito. O pleno entendimento das diferenças que nos cercam. Que nos tornam indivíduos coletivamente associados à determinada causa.

“Diminuir” é uma palavra que não rima com os personagens do épico. Com o cenário da epopéia.

“Diminuição”, quando tentada pelo piadista oportunista, ainda que rimando em sua terminação, cai em desuso quando se tenta associá-la a Marcão, a Felipão, a Verdão – a Paixão, a Coração.

Sinto por eles que não vibram com uma virada de seu time. Sinto pelos que não enxergam em atos, em fatos, em pactos, algo muitas vezes maior do que vencer a final do campeonato.

No dia em que o Palmeiras voltou a ser Palmeiras – e chutou para o canto o frágil discurso dos que buscam cunhar a “Lusinha do séc. 21” a todo custo e que com isso desmerecem não só o gigante, mas também a Associação que cede seu nome e sua história à essa piada sem graça – no dia em que Felipão resgatou o espírito de seu Verdão vencedor e campeão. Que o Bigode, diferente de qualquer outro treinador, comandou não só time em campo, mas regeu magistralmente sua filarmônica de arquibancada – no dia em que um Santo de pluralidade inquestionável comemorou mais uma de suas datas marcantes e associáveis a cada Marco que se tornam Marcos – Esse foi o dia em que o palmeirense deve ter sentido pena. Pena do seu amigo que não entende essas coisas, que não vive essas situações – ou não gosta delas. Pena do rival que, na encolha, sentiu inveja do amigo palmeirense.

É uma pena – para eles – que seu sangue não ferva ao “menor” êxito de seu time. Que seja preciso algo “grande”, como um Real Madrid (sic), aparecer em sua vida para que sua alcunha de torcedor torne-se válida da boca para dentro.

E é e sempre será uma delícia para o palmeirense o fato de que o Palmeiras é grande o suficiente para se bastar. Sem que sejam necessárias terminações, complementações.

É Palmeiras. E basta!

Mas eu não espero que “eles” entendam isso.

Um comentário:

Prateleira Fashion disse...

Tozo!!!
Quanto tempo!!!
Não esqueci do blog hein!
Nosso palmeiras não abandono jamais! Ainda mais com o Valdivia na áreaaaa!!!!
Maroto,ve se não some hein! estou trabalhando demais, mas me manda um e-mail pô, dá noticias! nathalialm3@gmail.com
Beijão! Se cuida!!!