Texto: João Paulo Tozo
Imagem: Miguel Schincariol (p/ o Lancenet)
Imagem: Miguel Schincariol (p/ o Lancenet)
Diferente de todas as previsões – ou omissões – dos médicos do Palmeiras, Valdívia foi a campo contra o Sucre da Bolívia.
Sem ser brilhante, mas brilhando o suficiente para ofuscar qualquer hipotético lampejo boliviano, o Mago ditou o ritmo do Palmeiras no 1º tempo.
Com Edinho postado a frente da zaga, Tinga espetado em uma direita sem lateral de ofício e tendo Marcio Araújo resguardando suas costas por aquele lado, além de Gabriel Silva alternando com Luan as espetadas pela esquerda – Gabriel Silva, esse sim lateral esquerdo de ofício e oficialmente acertando todos os cruzamentos que Armero não acertou em sua passagem pelo Palmeiras - Felipão deu total liberdade para Valdívia encostar em Kleber e articular as triangulações quase dentro da área boliviana.
Foi fácil demais. As limitações do adversário são gritantes. Mas gritante também foi a boa distribuição verde em campo. Afinal, o serviço precisava ser feitoi.
E nem foi necessário Assunção acertar um de seus Tomahawks.
Dois cruzamentos de Gabriel Silva, um na cabeça de Kleber e outra de Luan. Palmeiras 2X0, sem quase precisar suar.
O 2º tempo nem bem começou e as luzes da Arena Barueri apagaram-se. Lamentável. Mais ainda pelo horário ridículo da partida – claro, devido aos interesses da TV – e a desnecessária execução dos hinos dos países, que fez o jogo terminar na manhã dessa quinta-feira.
Em campo o Palmeiras voltou com a mesma formação. Lincoln deve estar mesmo muito em baixa com Felipão. Convenhamos, com jogo ganho e tendo o clássico contra o Corinthians no domingo, poupar o chileno seria boa coisa.
Se não rola comentar sobre o paralisado jogo, falemos da torcida do Palmeiras, que deu um show digno de comentários entusiasmados. Nas arquibancadas, com os celulares ligados. Não era SWU, não era Planeta Terra, não era Green Day e nem Echo & The Bunnymen, mas era show do Verdão – em campo e nas arquibancadas.
Apagão “desapagado”, a bola voltou a rolar, mas o Palmeiras esqueceu a sua bola no vestiário. O Sucre, muito mais por desatenção Verde do que por mérito próprio, descontou com Cirillo, que havia acabado de entrar.
A zebra não apareceria de qualquer forma, mas a coluna do meio já seria uma “zebrada” e tanto. Possibilidade descartada 7 minutos depois.
Assunção, sem “tomahawk”, mas com uma “bomba de efeito moral”, colocou a redonda na cabeça de Danilo, que testou forte e passou a régua na fatura alviverde. Foi o 9º jogo de invencibilidade do Verdão.
O Palmeiras encara agora o Atlético MG em um clássico caseiro e certamente mais complicado. A partida será na casa do Galo, no dia 27, quarta-feira da próxima semana. Antes, porém, tem o clássico contra o Corinthians pelo BR10.
Como se vê não haverá mais vida mansa no caminho do Verdão.
---------------
Despeço-me da camaradagem que me acompanha com um petardo do Echo & The Bunnymen – A Promise:
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CONVITE: Acesse a rádio web da Universidade Cidade de São Paulo e ouça o podcast do Programa Ferozes Futebol Clube. A 25ª edição já está disponível. Eu e meus comparsas comentamos as rodadas na Cia das boas sonoridades. Lembrando que o Programa vai ao ar toda segunda-feira, às 20:00, AO VIVO. Acompanhe pelo link:
http://comunicacidade.unicid.br/radiotape_ferozes.htm
Adicionem-me no twitter e vamos trocar boas idéias sobre futebol, música e cultura útil e inútil:
http://twitter.com/joaopaulotozo
Cheers,
Sem ser brilhante, mas brilhando o suficiente para ofuscar qualquer hipotético lampejo boliviano, o Mago ditou o ritmo do Palmeiras no 1º tempo.
Com Edinho postado a frente da zaga, Tinga espetado em uma direita sem lateral de ofício e tendo Marcio Araújo resguardando suas costas por aquele lado, além de Gabriel Silva alternando com Luan as espetadas pela esquerda – Gabriel Silva, esse sim lateral esquerdo de ofício e oficialmente acertando todos os cruzamentos que Armero não acertou em sua passagem pelo Palmeiras - Felipão deu total liberdade para Valdívia encostar em Kleber e articular as triangulações quase dentro da área boliviana.
Foi fácil demais. As limitações do adversário são gritantes. Mas gritante também foi a boa distribuição verde em campo. Afinal, o serviço precisava ser feitoi.
E nem foi necessário Assunção acertar um de seus Tomahawks.
Dois cruzamentos de Gabriel Silva, um na cabeça de Kleber e outra de Luan. Palmeiras 2X0, sem quase precisar suar.
O 2º tempo nem bem começou e as luzes da Arena Barueri apagaram-se. Lamentável. Mais ainda pelo horário ridículo da partida – claro, devido aos interesses da TV – e a desnecessária execução dos hinos dos países, que fez o jogo terminar na manhã dessa quinta-feira.
Em campo o Palmeiras voltou com a mesma formação. Lincoln deve estar mesmo muito em baixa com Felipão. Convenhamos, com jogo ganho e tendo o clássico contra o Corinthians no domingo, poupar o chileno seria boa coisa.
Se não rola comentar sobre o paralisado jogo, falemos da torcida do Palmeiras, que deu um show digno de comentários entusiasmados. Nas arquibancadas, com os celulares ligados. Não era SWU, não era Planeta Terra, não era Green Day e nem Echo & The Bunnymen, mas era show do Verdão – em campo e nas arquibancadas.
Apagão “desapagado”, a bola voltou a rolar, mas o Palmeiras esqueceu a sua bola no vestiário. O Sucre, muito mais por desatenção Verde do que por mérito próprio, descontou com Cirillo, que havia acabado de entrar.
A zebra não apareceria de qualquer forma, mas a coluna do meio já seria uma “zebrada” e tanto. Possibilidade descartada 7 minutos depois.
Assunção, sem “tomahawk”, mas com uma “bomba de efeito moral”, colocou a redonda na cabeça de Danilo, que testou forte e passou a régua na fatura alviverde. Foi o 9º jogo de invencibilidade do Verdão.
O Palmeiras encara agora o Atlético MG em um clássico caseiro e certamente mais complicado. A partida será na casa do Galo, no dia 27, quarta-feira da próxima semana. Antes, porém, tem o clássico contra o Corinthians pelo BR10.
Como se vê não haverá mais vida mansa no caminho do Verdão.
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Cheers,
Um comentário:
jâo com mago em jogo k venha os curintia...
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