Como essa é uma super-postagem, e uma super-postagem que se preze não é feita por uma só mão, viemos aqui mostrar como a coletividade dos Ferozes podem trazer um pouco da experiência que foi (pelo menos um dia) desse mega evento, o SWU.
Introdução por João Paulo Tozo
Texto por Dido Reis
Comentado por Rene Crema
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Enquanto alguns que lá não estiveram preferem espinafrar as possíveis e também as relatadas falhas na organização do evento, eu que também não compareci – estive no Credicard Hall conferindo o show do mítico Echo & The Bunnymen – prefiro pensar que é bom notar que o Brasil está entrando no hall dos grandes eventos musicais do planeta.
Houve falhas? Certamente, como em qualquer mega evento, uns com mais, outros com menos.
Nem todas as atrações são top no atual cenário musical? Ok. Mas grandes nomes lá estiveram.
É uma 1ª edição de um evento, que para o bem de quem sacia por esse contato com o cenário musical mundial, espero que finque suas raízes e organize muitas outras edições. Obviamente buscando as melhorias necessárias.
Sobre o Festival SWU, nossos correspondentes Dido e Rene contam com mais detalhes, desde o despertar, até o fechar de seus cansados olhos.
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Eu e Rene Crema fomos os correspondentes do Ferozes FC no Festival SWU, em Itu. Estivemos no 3º e mais aguardado dia do mega evento.
*Sim, estivemos. O barro em meu tênis ainda permanece nele como prova.
Um evento com uma mensagem bacana a respeito de sustentabilidade. No site havia um fórum sobre sustentabilidade e na fazenda MAEDA, local do evento, havia mensagens espalhadas por todos os cantos com dizeres como estes:
- Quando for dormir desligue a TV.
- Faça xixi no banho.
Entre muitas outras propostas de sustentabilidade como coleta de lixo e economia de energia.
Uma ótima iniciativa para um povo que não se importa muito com isso.
*Na verdade tenho minhas dúvidas se a organização do evento também se importa, mas vamos prosseguir
Desde o primeiro dia o evento foi recheado de grandes bandas, DJs e artistas plásticos.
No primeiro dia estiveram nos 4 palcos nomes como: Los Hermanos, Mutantes, The Mars Volta, The Crystal Method, Rage Against The Machine, DJ Mark, entre outros.
No segundo dia, subiu ao palco atrações como: O Teatro Mágico, Capital Inicial, Jota Quest, Regina Spektor, Dave Matthews Band, Joss Stone e Kings of Leon.
Mas o terceiro dia do evento era o mais esperado pelos nossos correspondentes, a ansiedade era tanta de seguir rumo ao show mais esperado do ano, que levantei às 08h00 da manhã, doido para sair. Como naquele dia de final de Libertadores, que o jogo começa às 22h00 e você tá grudado na TV desde as 17h00. Eis que chega o Rene (Crema) com os ingressos. Partimos para aquele dia que prometia muito.
*Sim, eu sei o que é uma final de libertadores! Oh maldade! [risos]
Depois de umas voltas desnecessárias, chegamos ao evento e nos deparamos com algumas situações não muito confortáveis para quem foi de carro:
-A primeira delas foi o estacionamento, que você pagava da seguinte forma: R$100,00 quando havia 2 pessoas no carro e R$50,00 quando havia 4 pessoas. Absurdo!
*Nunca me imaginei procurando gente que ia pro evento pra dar carona!
-O estacionamento era tão longe do 1º dos 4 portões que concordamos que eles deveriam ter colocado carrinhos de golfe para que chegássemos até o local. Mas tudo bem, essas barreiras foram quebradas com nosso bom humor e entusiasmo de ver o Queens of the Stone Age.
*A motivação de ver sua banda do coração, só se equipara ao grito de campeão pelo seu time dentro do estádio!
Depois de caminharmos por um tempo, chegamos ao 1º portão e nos deparamos com uma porrada de gente. Imagine a Sé às 07h30 da manhã e agora multiplica isso por 4. Era a quantidade de gente que aproximadamente se encontravam num cercado, sem muitas regras, era só chegar, se aglomerar com a galera e esperar a porteira abrir.
*Poucas vezes eu desejei tanto uma fila nessa vida!
Já no segundo portão, a organização da fila era a mesma, ou a falta dela, a não ser aqueles pequenos corredores que forçam com que a fila se forme.
Mas, e pra entrar nessas filas? Todo mundo querendo entrar ao mesmo tempo. Foi demorado esse processo. Mas a expectativa era grande e nós vencemos mais esse zagueiro em nosso caminho até o gol.
*Parecia Libertadores! Olha ela ai de novo!
Nesse portão, era onde se verificavam as mochilas e bolsas, para ver se ninguém estava com bebidas e comida. Nem com balas, chicletes e pirulitos podiam entrar. Então a galera distribuía o que tinha para todo mundo comer e não ter que jogar fora. Eu e o Rene, que estávamos sem mochilas, tivemos que esperar eles olharem as mochilas até nossa vez, porque não existia uma organização do tipo, “quem está com mochila pro lado esquerdo e quem não está de mochila pro lado direito”.
A fila seguinte era logo à frente e era onde acontecia a revista policial que foi demorada, mas não tanto como as outras. Depois era a fila para entregar o ingresso para uma pessoa rasgar e te devolver. Fomos direto ao banheiro, afinal demoramos 2 horas para entrar, compramos brejas e fomos rumo aos palcos.
*Poderia usar a palavra “bagunça” ao invés de “fila” no texto! (risos)
Andamos por todos os cantos, na tenda da Heineken onde rolava música eletrônica, e nos palcos principais.
Muito bem montado, um ao lado do outro, o Palco Água e o Palco Ar, onde ficamos a maior parte do tempo. Nós nos colocamos entre os dois palcos, assim podíamos virar o pescoço e ver os shows sem quase nos mexer.
*Muito espertos!
O dia começou com a banda Glória, que confesso fez com que a gente ficasse longe dos palcos por um tempo. Em seguida a banda Crashdiet que tocava algo parecido com Hard Rock, ficamos e ouvimos. Depois o Razhel mandou muito bem com seu Hip Hop e Beat Box. Yo la Tengo entrou em seguida e fez um ótimo show. A partir daí o peso começou a rolar. Puxando a caravana entra no palco Cavalera Conspiracy, sem muito que dizer... Para alegria do palmeirense ao meu lado no show, Igor Cavalera entra no palco vestindo a camisa do Palmeiras, como em muitos shows que faz pelo Brasil.
*Que emoção minha gente, quantos palestrinos devidamente representados! Claro, ainda gostaria de adicionar que foi a banda que nos deu a real impressão de que o espetáculo havia começado realmente!
Sublime, porrada em nossos ouvidos! Os caras mandam muito!
Em seguida a Banda Avenged Sevenfold, uma mistura de Sepultura com Guns N’ Roses, desonrando o pedal duplo de Igor no show anterior e acabando com meus ouvidos.
Incubus trouxe meus tímpanos de volta para a realidade da boa música. Um show bem performático do vocalista.
*Achei o Crashdiet mais legal que o Avenged Sevenfold!
Daí a confusão:
Pensando que o show do Palco Ar era Pixies e que o Show do Queens fosse acontecer no Palco Água, quase não nos mexemos para ficar em uma posição boa durante o show do Queens. Mas eis que o então "show do Pixies" atrasou por problemas técnicos nos equipamentos e enquanto conversávamos, a luz do Palco Ar se acende e então começamos a escutar Feel Good Hit of the Summer, do QOTSA. Saímos correndo, empurrando a todos que atrapalhavam nossa passagem, não ficamos tão próximos, mas sem dúvida nenhuma um show memorável, que deixou aquele gostinho de quero mais.
*Aqui a emoção toma conta do meu ser, prefiro não comentar, só sei que quero mais!
Clássico absoluto
O Pixies entrou e logo após, fechando o evento, Linkin Park. Ótimos shows, mas nenhum deles deixou a sensação arrebatadora que o Queens of the Stone Age deixou.
*Queria ter ouvido Alec Eiffel, mas Frank Black, Kin Deal e cia também foram excelentes!
Fomos embora exaustos e bobos com tanta qualidade e afinação.
*No final das contas, posso dizer que a aventura foi ótima! Muito rock, futebol, e sustentabilidade verdadeira! É disso que todos precisam!
2 comentários:
aaaaaa que inveja boa!!!!!!!
Vai ter outros Lari!
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