14 de jan. de 2009

Não deu tempo nem de virar novela - Kaká disse NÃO!


E o bambino do Milan ganha muitos pontos comigo depois dessa.

É raro nos dias de hoje ver um jogador, seja ele de que mercado for, abrir mão de um caminhão de dinheiro e, no caso de Kaká, era um ônibus espacial de dinheiro, para se fixar como ídolo de um clube, de uma torcida. Tudo bem que fica fácil dizer não, quando já se ganha mundo e fundos. Mas dizer não para 15 milhões de dólares anuais não é pra qualquer um. Basta ver o que aconteceu com Robinho, que saiu do gigantesco Real Madrid e foi para o mesmo Manchester City, atraído pelos petrodólares dos novos ricos do futebol.
Não está só no futebol a diferença entre Robinho e Kaká.

Tradição, grandiosidade e camisa não se compra com milhões de petrodólares.

Duvido que algum outro time tire Kaká do Milan algum dia. Ele deverá seguir o caminho de Maldini e tornar-se um dos maiores ídolos de todos os tempos da equipe milanesa.

Um verdadeiro golaço de Kaká.

11 comentários:

Rene Crema disse...

o Berlusconi que nao deve ter curtido ver tanto dinheiro virar fumaça, rs

da-lhe Kaka, ganhou pontos comigo tb

quem sabe essa atitude, nao faça alguns atletas pensarem !!

Fábio B. A. disse...

O Berlusconi não queria que o Kaká saísse...

Rene Crema disse...

vai saber ... tanto dinheiro em tempos de crise forte é tentador !!!

omegamary disse...

ele não queria até ouvir a última proposta feita...o clube disse sim. quem disse não foi o jogador.

Fábio B. A. disse...

O Berlusconi não apita em contratações, ele manifesta seus desejos e abre os cofres... tanto que quem disse sim em nome do clube foi o Galliani.

As palavras do Berlusconi sobre o caso estão em outras notícias em outros sites, procurem lá.

Bruno Caccavelli disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruno Caccavelli disse...

Caros,a sensação é que os desejos manifestos de Berlusconi são, digamos,escritos em pedra e buscados no alto de um iluminado monte por um certo senhor barbudo.

Quanto à Kaká, é o simples resultado de boa educação e convivência familiar. Creio que não adianta atacarmos malas feito robinho, ou outros, pelo motivo de que, quese sempere em esmagadora maioria, nossos e tantos outros jogadores não receberam uma base educacional, sócio-política e psicológica suficiente para lidar com altos salários e dessabores desta vida. Ora, se uma criança carente chega (quase que por milagre), quando adulto, à um emprego que paga, chutando alto, R$1000,00, já se deslumbra e se desfaz de antigos companheiros - algumas vezes muy mais honestos do que os bem nascidos, imagine um caráter defazado face à tantos milhões.

Bom, deixando de ser chato, vou dormir...
Abraços.

Bruno Caccavelli disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Concordo com o Bruno quanto a questão educacional. Mas a mesma falta de discernimento que pode ter faltado ao Robinho na troca do Real pelo Man. C, não lhe falta quando ele precisa criar panelas para derrubar técnicos (como já foi dito por mais de uma pessoa na passagem do Luxa pelo Real), mesmo na seleção brasileira.

Acho que existem sim, casos onde essa questão de formação possa ser aplicada. Na do Robinho, pelo menos pra mim, não cola.

abração,

Rene Crema disse...

Mas o Robinho tava mal no Real, sair, ele ia de qualquer forma, pra mim são casos diferentes, ele esquentava o banco, o Kaka é titular absoluto e nao tem conversa...

o caso do ex-santista era de escolher qual clube ia, o do Kaka é só pelo dinheiro mesmo ...

Anônimo disse...

O ex-atacante inglês Alan Shearer afirmou que o meia brasileiro Kaká, do Milan, é um dos melhores jogadores do mundo, mas não vale os 100 milhões de euros que o Manchester City ofereceu por seus direitos.

"Estamos falando de um jogador especial, provavelmente o melhor do mundo, mas ninguém pode me dizer que Kaká vale tudo isso", disse à "BBC".

Em 1996, Shearer foi vendido pelo Blackburn ao Newcastle por 22 milhões de euros, na maior transação do futebol até então. No entanto, o ex-jogador reconheceu que aquele valor também era exagerado.

"Para mim, foi uma honra pagarem tanto por mim. E eu lidei bem com a pressão que veio depois. Mas este dinheiro oferecido por Kaká é uma história diferente, algo nunca visto no futebol. Eu certamente não valia 22 milhões de euros em 1996, e Kaká não vale tudo aquilo. Estou certo de que Kaká será o primeiro a admitir isso", afirmou.

Para o ex-atacante da seleção inglesa, a decisão de um jogador sobre uma transferência deve ser influenciada pela possibilidade de conquistar títulos, e o dinheiro não pode falar mais alto. Shearer aproveitou para alfinetar o atacante Robinho, que se transferiu para o Manchester City em 2008.

"Títulos são mais importantes para um jogador do que dinheiro, sem dúvidas. Mas você não pode dizer que Robinho foi para o Manchester City para conquistar títulos. Neste momento, parece que ele mudou de clube por razões financeiras, pois o seu clube está a milhões de milhas dos que brigam pelas conquistas", afirmou. EFE plc/rd |Q:DEP:pt-BR:15054000:Esportes:Futebol| 01/15/16-21/09