O Post it é um espaço onde darei alguns pontos de discussão acerca de determinado assunto, mas quem irá conduzi-la é o feroz leitor que nos acompanha. Começo hoje com a decisão da Copa do Brasil entre Internacional e Corinthians.
-O vice-presidente do Internacional, Fernando Carvalho, produziu e mostrou para a imprensa, um DVD com lances onde o Corinthians teria sido supostamente beneficiado pela arbitragem ao longo dos últimos tempos. Inclusive com o lance do pênalti não assinalado sobre Tinga, na partida entre o seu Internacional e o Corinthians, que acabou encaminhando o título do BR05 para o Pq São Jorge.
*Fernando Carvalho também trouxe a público uma suposta faixa preparada pelos corintianos, onde já consta o título da Copa do Brasil 09 como fato consumado.
*O árbitro escalado para apitar a decisão da Copa do Brasil é o mineiro Ricardo Ribeiro, que pertence ao quadro da FIFA. Os auxiliares serão Alessandro Matos, da Bahia e Roberto Braatz, do Paraná. O 4º árbitro será Leandro Vuaden. O detalhe fica por conta de Vuaden ser gaúcho.
*Ricardo Ribeiro tem somente 30 anos e é mais novo do que, por exemplo, Ronaldo e Guiñazu.
*Ricardo Ribeiro apitou a partida Coritiba 2X0 Palmeiras, na 1ª rodada do BR08. Após a partida ele foi suspenso pela comissão de arbitragem por 30 dias, por não ter usado dos mesmos critérios em lances semelhantes.
*Em coletiva concedida na última segunda-feira, Ronaldo disse ser contra o período de concentração usado no futebol brasileiro, citando inclusive os prazos estabelecidos por Mano Menezes. Comparou o regime ao utilizado na Europa e concluiu dizendo que torce para que as coisas mudem, caso o Corinthians conquiste a Copa do Brasil.
Fiquem a vontade.
30 de jun. de 2009
Post it - Decisão da Copa do Brasil
La Mano de Dios - O FFC diz: Fica, Pedrão!
O FFC diz: Fica, Pedrão!
Pedrão, "O Cara" do Barueri, recebeu mais uma proposta do exterior, e parece que dessa vez a coisa é séria.
Os Emirados Árabes querem levar o artilheiro do Paulistão e atual artilheiro do Brasileirão embora, deixando as arquibancadas brasileiras (para não dizer a torcida do Barueri) um pouco mais tristes.
Nós do FFC, que prezamos o futebol muleke, cheio de ginga e alegria, nos unimos às comunidades do Orkut e do Twitter nesse apelo: FICA, PEDRÃO! Porém, vamos mais longe: abaixo, algumas razões que podem convencer (assim esperamos) nosso atual ídolo futebolístico a abrir mão dos petrodólares. Confiram:
PORQUE NÃO IR JOGAR NOS EMIRADOS ÁRABES
- O clima da região apresenta temperaturas altas durante todo o ano, a umidade é alta e as chuvas escassas;
- o idioma oficial é o árabe;
- a cozinha dos Emirados tem como base a carne de cordeiro e outros pratos muito temperados com especiarias, um perigo para o atleta;
- os habitantes do país conservam com firmeza suas tradições, são muito zelosos perante os estrangeiros e não são de expressar muito suas emoções;
- um dos principais esportes é a CORRIDA DE CAMELOS.
Pedrão, nós do FFC esperamos que tudo isso seja o bastante para convencê-lo da roubada em que você vai estar se metendo. Lembre-se, nem todos os milhões do mundo valerão a pena quando você não ouvir mais os gritos de alegria da torcida do Barueri.
Fica, Pedrão!
La Mano de Dios - Chuta que é macumba!
Chuta que é macumba!
Desgraça pouca é bobagem... a bruxa tá solta mesmo pros lados do Morumbi e acaba de por de molho um dos jogadores que melhor vinha se apresentando... será que é a hora de Arouca emplacar?
Lesão no joelho afasta Richarlyson dos gramados por um mês
Carlos Padeiro
Em São Paulo
O volante Richarlyson só volta a defender o São Paulo provavelmente em agosto. O atleta de 26 anos sofreu uma lesão no joelho esquerdo durante a vitória por 2 a 0 sobre o Náutico, no último sábado.
Segundo a assessoria de imprensa do clube tricolor, parte dos ligamentos do joelho do meio-campista foi afetada, porém sem rompimento. Portanto, não há necessidade de uma intervenção cirúrgica.
Com Muricy Ramalho, Richarlyson atuou como zagueiro e lateral-esquerdo. Assim que Ricardo Gomes assumiu o comando da equipe paulista, o jogador voltou a ser volante, sua posição de origem.
O próximo adversário do São Paulo pelo Campeonato Brasileiro é o Coritiba, domingo, às 16h, no estádio Couto Pereira. Para substituir Richarlyson, Gomes tem como opções Jean, Jorge Wagner e Arouca.
No treino desta manhã no CT da Barra Funda, a comissão técnica promoveu um trabalho técnico em campo reduzido.
Chazinho de Coca - O fim de todos os ciclos de Luxemburgo no Palmeiras.
Acredito que a queda de Wanderley Luxemburgo do comando do Palmeiras tenha sido o ponto final de sua história com o clube.
Apesar de campeão paulista com o Bragantino, foi no Palmeiras que Luxa se firmou e passou a figurar entre os maiores treinadores do país. Com 4 passagens ao longo de todo esse tempo, ele é um dos mais vitoriosos na história do clube, ao lado de Felipão e Oswaldo Brandão.
Genial para muitos, bestial para tantos outros. Nessa última passagem pelo Palestra Itália, ele trouxe consigo a esperança de um regresso das vacas gordas vivida nos anos 90. No entanto, na comparação custo/ benefício o Palmeiras saiu perdendo.
É bem verdade que o clube voltou a conquistar um título paulista, que não vinha dede 1996, curiosamente conquistado com o próprio Luxa no comando. Mas o planejamento era para vôos muito mais altos. Foi eliminado vergonhosamente pelo Sport na Copa do Brasil. No BR08 viu a briga que era pra ser sua e do Palmeiras, ser polarizada entre São Paulo e Grêmio (este com um investimento infinitamente menor). A vaga na Libertadores só veio porque o Flamengo foi mais incompetente e a deixou de bandeja para o Palmeiras, na última rodada.
O desgaste do treinador com a torcida, porém, vem de muito antes. Para boa parte dela, Luxemburgo é o grande culpado pela queda do time em 2002.
Os seus mandos e desmandos, a sua postura arrogante ao não aceitar críticas e direcionar seus insucessos a terceiros, como a própria torcida, foram a gota d´agua.
Se Luxemburgo teve tempo de refazer o elenco e vislumbrar um 2009 melhor, foi única e exclusivamente pelo apoio de Belluzzo e Cipullo, que mesmo recebendo pressão de oposição e mais recentemente, da própria situação, bancaram o técnico e buscavam justificar o alto investimento, mesmo quando as justificativas eram escassas.
Os apuros foram muitos, as desavenças idem. Foram muitos os momentos onde bancar Luxemburgo parecia improvável. Mas curiosamente, a sua queda se deu em um momento onde a argumentação parecia mais complexa. Afinal, a posição adotada pelo treinador referente a situação de Keirrison não me pareceu absurda. Ou pelo menos não tão absurda quanto outras situações criadas por Luxemburgo.
Ninguém parece se lembrar, mas na sulamericana de 2008 Luxa deixou de comandar o time na Argentina e preferiu ser comentarista do jogo da própria equipe em transmissão pela Rede Globo. Muito mais grave ao meu modo de ver.
Fato é que ficou muito explícita que a demissão de Luxemburgo estava convencionada a queda de Muricy do São Paulo. Afinal, demitir Luxemburgo e trazer quem? Pois depois da queda do tricampeão brasileiro essa pergunta teve resposta.
Sua demissão é um fato quase inédito em sua carreira. Sua última demissão se deu no Flamengo, em 1992. De lá para cá foi sempre o treinador quem decidiu sair dos clubes.
Sempre fui apreciador do trabalho do TREINADOR Luxemburgo. Sempre esperei que ele tirasse coelhos de sua cartola. Mas parece que sua auto “multifuncionalidade” adquirida lhe tirou do eixo, o fez perder seu horizonte e o fez perder o emprego, depois de quase 20 anos sem saber o que é isso.
Não o vejo comandando o Palmeiras num futuro próximo e ele já não é mais um menino. Até por isso acredito que o fim desse ciclo, tenha sido o fim de qualquer ciclo seu na Sociedade Esportiva Palmeiras.
São Marcos disse que Luxemburgo foi muito importante em sua carreira. Foi ele quem permitiu ao eterno ídolo alviverde a sua 1ª seqüencia debaixo das traves do time em 1996. Ano passado quando muitos davam a carreira do goleiro como encerrada, foi Luxemburgo quem o bancou e devolveu a titularidade a ele.
Enfim, futebol é momento e a sua queda se deu pelo seu mau momento. Mas futebol também é história, também é reverencia aos personagens importantes. Luxemburgo não terá um busto em sua homenagem, nem é o caso. Também não é o caso de desmerecer sua história junto ao clube. Ao fazê-lo, praticamente se dá as costas para alguns dos momentos de maior glória dessa Sociedade Esportiva.
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Adendo: Muricy conversou ontem com PVC e disse que só não assinou com o Palmeiras, primeiramente por ainda não ter assinado sua recisão com o São Paulo e também para não cair na vala comum dos técnicos, que assumem a vaga de outro profissional no dia seguinte a sua queda. Está muito mais ligado ao seu discurso de sempre e coerente, do que a qualquer outro motivo. Confira a íntegra:
http://espnbrasil.terra.com.br/pauloviniciuscoelho/post/58893_MURICY+NEM+ASSINEI+A+RESCISAO+E+NAO+POSSO+ASSINAR+COM+OUTRO+CLUBE
29 de jun. de 2009
Chazinho de Coca - A seleção que dá razão para todos.
Não tenho grandes simpatias pelo trabalho de Dunga no papel de técnico. Mas também não sou cego o suficiente para não enxergar que essa seleção dele tem, pelo menos, fibra. Além de valores individuais que conseguem suplantar qualquer falta de variação tática.
A 1ª etapa teve aquele Brasil que costuma dar razão as minhas cornetagens. Contra um verdadeiro ferrolho, pouca inspiração, pouca aproximação de meio campo e ataque e ligações diretas, cruzamentos exaustivos e pouco aproveitáveis. Sobrava um buraco na retaguarda brazuca que qualquer um conseguia enxergar. Aos 10 minutos, em rápida saída dos EUA pela direita, o cruzamento veio para Dempsey, que se adiantou a marcação e com um leve toque matou Julio Cesar. A coisa tava preta e o atabalhoado ataque brazuca, deixava cada vez mais exposta a zaga.
Aos 25, Davies recebeu de frente para a zaga, sem marcação e partiu pela esquerda, rolou para Donovan na meia lua, que limpou Ramirez com facilidade e marcou um belo gol. Tava fácil.
Com um eficaz posicionamento defensivo, os EUA frustraram todas as tentativas brasileiras até o fim da 1ª etapa.
Na volta do intervalo eu esperava por alguma alteração de Dunga, qualquer coisa, uma tentativa sequer. Robinho vinha mal, mas talvez abrindo ele pela esquerda e colocando Nilmar para, quem sabe, chamar a marcação e abrir espaços para a bola chegar até Luis Fabiano, que passou toda a 1ª etapa isolado. Mas nada disso. O time voltou o mesmo.
Mas a conversa deve ter sido boa, pois apesar das mesmas peças, a movimentação delas estava diferente. Bastou 15 minutos e o talento brasileiro se sobressaiu a aplicação tática dos EUA. Em um lance que não foi de cruzamento, não foi de ligação direta, mas de troca de passes. Com menos de 1 minuto, Maicon encontrou Luis Fabiano na área. O camisa 9 dominou e girou batendo, como um legítimo matador, não dando tempo nem do marcador entender o que se passava. Golaço!
As jogadas passaram a acontecer e oras bolas, vejam só – bastou acontecer troca de passes.
Tão simples quando se tem jogadores de alto nível. E dentro desse cenário, abrindo espaços na zaga adversária e com passagens dos laterais, os cruzamentos surgiam como boa opção e passaram a ser feitos com lucidez. E então o goleiraço Howard começou a trabalhar. 1º em cabeçada de Lúcio, depois ele tirou de dentro o cabeceio de Kaká. Outras chances por terra e ar aconteceram, até que aos 30, Luis Fabuloso marcou mais um. Depois de Robinho mandar no travessão, o iluminado camisa 9 estava no lugar certo para cabecear para dentro.
A essa altura o Brasil era dono do jogo. E já com Elano e Daniel Alves no time, tinha meio campo alugado. A alteração de Ramirez para entrada de Elano não me agradou. Assim como dava a impressão de que Daniel Alves entrará muito mais para tentar um novo gol espírita do que por convicção tática de Dunga. Mas deram resultado. Aos 39 minutos, escanteio que Elano colocou na cabeça de Lúcio, que testou firme para virar o jogo, para virar herói e para virar símbolo dessa equipe que pode ser muito mais do que costuma ser e do que muitos julgam já ser o suficiente.
A vitória não se trata de um cala boca nos que contestam. Ela própria dá argumentos para os críticos e para os entusiastas. Uma seleção apática no 1º tempo, merecedora de todas as críticas que recebe. Outra seleção no 2º tempo, digna dos elogios recebidos. Simples assim.
Cabe a ela agora mudar a escrita e ser a 1ª da história a ser campeã da Copa das Confederações e no ano seguinte, campeã do mundo.
Veja como foi o jogão:
Chulipa Campeão - Voa Canarinho, voa!
Campeão da Copa das Confederações de 2009
Algumas palavras sobre a Seleção
Um belo almoço em boa companhia, umas taças de vinho a mais e a bela vista em um Artacho Jurado no centro de São Paulo me impediram de assistir à final da Copa das Confederações “ao vivo”. Já conhecedor do resultado e da forma como ele foi construído, assisti ao VT no final da noite.
Mas não é exatamente sobre o jogo que pretendo escrever, mas sobre a seleção, em um contexto mais geral, e a relação da imprensa para com o escrete canarinho.
Dois comentários pós-jogo me chamaram a atenção. Primeiro: no Sportv um dos participantes do Troca de Passes (cujo nome, infelizmente, não vou me lembrar) disse que não vê a seleção brasileira sem Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho.
Bom, eu não entendo muito bem o apego da imprensa a certos jogadores. Pelé deixou a seleção bem antes de deixar os campos. Zico idem. Garrincha idem. Com Leônidas provavelmente também foi assim.
Em tempos atuais a mídia cria essa mitologia em torno de certas figuras e é a primeira a ser tragada por essa tal mitologia. Não consigo compreender alguém contestando a ausência de Ronaldinho Gaúcho hoje no time brasileiro. Quanto a Ronaldo... bem, ele está no caminho. Mas não tiraria Luis Fabiano da equipe para colocá-lo em campo.
Porque fazê-lo? Porque o Fabuloso não faz propaganda de cerveja? Ou seria porque um jornal com sua imagem estampada tem tiragem menor do que o seria com a foto de um dos Ronaldos em destaque?
Outro comentário que me chamou atenção foi o de Flávio Prado no Mesa Redonda da TV Gazeta. Flávio Prado não gosta de Dunga e diz que “seleção, para ele, só importa em Copa do Mundo”... well well... talvez se a Seleção dirigida por Dunga não estivesse vencido a última Copa América, não estivesse em primeiro nas eliminatórias e não tivesse vencido Copa das Confederações as considerações do comentarista não seriam essas. É chato ver um desafeto tendo bons resultados. Ou será que se sustentaria o tal discurso de que “a seleção só importa na copa” se o resultado do primeiro tempo do jogo de ontem tivesse permanecido até o final da partida?
Não há como se contestar os resultados obtidos pelo time comandado por Dunga. O técnico teve peito de afastar os medalhões que nada vinham apresentando em campo, coisa que o Campeão Parreira não sustentou em 2006: tragado pela mitologia que a imprensa criou em torno de alguns jogadores, Parreira preferiu afundar com aquela seleção a promover mudanças. A grande maioria da imprensa, naquela ocasião, foi covarde. Alardeou o tal quadrado mágico e, depois do gol de Henry, deixou para a Parreira a pecha de cabeça-dura. Parreira cabeça-dura? Até hoje temos gente querendo a volta de Ronaldinho Gaúcho!
É certo que o time de Dunga não agradará a todos. Não conheço nenhuma seleção que o tenha feito. A que chegou mais perto disso, em todo tempo que acompanho futebol, foi a de 2006 – que contou, inclusive, com uma cobertura meio chapa-branca da imprensa em sua preparação para a Copa.
Talvez seja melhor assim: a imprensa jogando amendoim; o time se alimentando das críticas para produzir e ao final, com sorte, vencendo a Copa de 2010.
Tabela e Resultados - Brasileirão Série A, 8a. Rodada
FONTE: TERRA/UOL
PG J V E D GP GC SG %
01º Atlético-MG 17 8 5 2 1 19 11 8 71%
02º Internacional 17 8 5 2 1 10 6 4 71%
03º Vitória 16 8 5 1 2 13 8 5 67%
04º Barueri 13 8 3 4 1 17 12 5 54%
05º Palmeiras 13 8 3 4 1 12 10 2 54%
06º Corinthians 11 8 3 2 3 8 7 1 46%
07º Flamengo 11 8 3 2 3 10 13 -3 46%
08º Goiás 11 8 2 5 1 17 13 4 46%
09º Cruzeiro 10 8 3 1 4 9 13 -4 42%
10º Santos 10 8 2 4 2 17 15 2 42%
11º São Paulo 10 8 2 4 2 9 7 2 42%
12º Santo André 10 8 2 4 2 13 14 -1 42%
13º Fluminense 10 8 2 4 2 6 8 -2 42%
14º Grêmio 9 8 2 3 3 10 9 1 38%
15º Sport 8 8 2 2 4 13 13 0 33%
16º Atlético-PR 8 8 2 2 4 9 15 -6 33%
17º Náutico 8 8 2 2 4 9 15 -6 33%
18º Coritiba 7 8 2 1 5 12 16 -4 29%
19º Avaí 7 8 1 4 3 9 12 -3 29%
20º Botafogo 6 8 1 3 4 9 14 -5 25%
8ª RODADA - 27/06/2009
16h10 São Paulo 2 x 0 Náutico Morumbi São Paulo
16h10 Grêmio Barueri 4 x 2 Atlético-MG Arena Barueri Barueri
16h10 Atlético-PR 1 x 0 Corinthians Arena da Baixada Curitiba
18h30 Cruzeiro 1 x 0 Avaí Mineirão Belo Horizonte
18h30 Botafogo 1 x 4 Goiás Engenhão Rio De Janeiro
8ª RODADA - 28/06/2009
18h30 Palmeiras 1 x 1 Santos Parque Antarctica São Paulo
18h30 Internacional 3 x 0 Coritiba Beira-Rio Porto Alegre
18h30 Fluminense 0 x 0 Flamengo Maracanã Rio De Janeiro
18h30 Vitória 4 x 1 Santo André Barradão Salvador
18h30 Sport 3 x 1 Grêmio Ilha do Retiro Recife
9ª RODADA - 04/07/2009
18h30 Santos x Sport Vila Belmiro Santos
18h30 Santo André x Grêmio Barueri Bruno José Daniel Santo André
18h30 Flamengo x Vitória Engenhão Rio de Janeiro
9ª RODADA - 05/07/2009
16h00 Coritiba x São Paulo Couto Pereira Curitiba
16h00 Grêmio x Atlético-PR Olímpico Monumental Porto Alegre
16h00 Goiás x Cruzeiro Serra Dourada Goiânia
16h00 Atlético-MG x Botafogo Mineirão Belo Horizonte
18h30 Náutico x Internacional Aflitos Recife
18h30 Avaí x Palmeiras Ressacada Florianópolis
9ª RODADA - 08/07/2009
21h50 Corinthians x Fluminense Pacaembu São Paulo
28 de jun. de 2009
La Mano de Dios - Quem vai ficar com o Palmeiras?
27 de jun. de 2009
Do Populacho! - Blog do Luxemburgo.
Para complementar as informações sobre Luxemburgo, segue transcrito o 'post' de seu blog onde comenta o fato... --- Minha saída do Palmeiras Acabei de sair de uma reunião onde fui demitido do cargo de técnico da Sociedade Esportiva Palmeiras. O motivo alegado pela diretoria foi por eu ter quebrado a hierarquia do clube. Foi quando eu decalrei que por falta de profissionalismo e de respeito a mim e ao elenco por parte do atleta Keirrison, que ele, comigo como técnico, não jogaria mais no Palmeiras. Quero registrar meu agradecimento pela oportunidade que tive em dirigir mais uma vez o clube, e em breve, farei aqui, no meu blog, uma análise da minha trajetória no SEP. ---
La Mano de Dios - Traffic leva Keirrison ao Barcelona e Luxa abandona o barco
26 de jun. de 2009
Do Populacho! - Eba, outra Copa.
A Copa do Mundo do Brasil promete. Mas de promessas o balde está cheio. Cheio de elefantes brancos e, em sua maioria, voadores. Estes monstros da opulência capitalista são prometidos ao povo como um benefício vindouro que, como é exemplo brasileiro, quase nunca beneficiam realmente ao povo.
Chazinho de Coca - Todos os caminhos levam Muricy ao Beira-Rio.
Favorito a tudo o que disputa há pelo menos 3 anos, o Internacional vem se notabilizando por decepcionar seus torcedores que abraçam com fé e coragem a exaltação descabida de grande parte da mídia, e da própria mídia, que vem elegendo o colorado como time a ser batido ao longo dessas últimas temporadas. Estranho é que ele vem sim, sendo batido.
Em 2009 não foi diferente. Goleadas no campeonato gaúcho, boas e nada mais do que boas, partidas na Copa do Brasil e a rapaziada não teve dúvida em eleger o grande time do país.
A vitória no sufoco contra os reservas do Corinthians no começo do campeonato brasileiro já era um dos tantos sinais dados pelo Inter de que o time não era esse primor todo cantado pelos quatro cantos. Soma-se a isso a derrota na 1ª partida das finais da Copa do Brasil para o próprio Corinthians, além da “assombração” Muricy Ramalho, que deve estar desestabilizando uma meia dúzia de técnicos do país, dentre eles e principalmente Tite.
Ontem na 1ª partida da decisão da Recopa Sulamericana, nova derrota, mas dessa vez em casa, para a LDU.
Tenho batido na tecla de que a seleção do Dunga encontra sérios problemas para atuar contra times que se fecham. Ontem o Inter mostrou que padece do mesmo problema. Bastou o LDU trancar o meio campo que o time gaúcho não conseguia levar perigo ao adversário. Passou a apelar com bicões para frente, assim como a seleção do Dunga faz quando o adversário se fecha. Mas ao contrário da seleção Teixeiristica, o Inter não conta com valores individuais da magnitude de um Kaká, um Luis Fabiano e outros canários, o que torna as missões de Tite mais complicadas e suadas que as de Dunga. E o Dunga ainda levou Nilmar para ornar no banco, deixando Tite sem o seu grande e único diferenciado jogador.
O Inter ainda pode reverter as adversidades diante de Corinthians e LDU e nesse caso pagarei pela língua. Mas pelo que vem jogando o Inter, acho pouco provável que isso aconteça.
E todos os caminhos levam Muricy ao Beira-Rio.
Veja o que rolou na partida:
Chulipa em luto - RIP MICHAEL JACKSON
E ontem dia 25 de junho de 2009 faleceu um mito!
25 de jun. de 2009
Chazinho de Coca - Males que vem para o bem.
Ontem poucos minutos antes do jogo entre Espanha e EUA, meu camarada de blog, bares e outras empreitadas, Gustavo, chamou a mim e ao nosso outro comparsa , Rene e lançou um rápido bolão acerca do jogo. Com os seguintes chutes:
João Paulo Tozo: Espanha 4X0 EUA
Rene Crema: Espanha 4X1 EUA
Gustavo Dean: EUA vence a Espanha.
Salvo a “Chicolanguiada” nos placares arriscados por mim e pelo Rene,já que estávamos em um momento de descontração, a vitória Espanhola era certa para 99, 999999999% das pessoas, menos para o Gus (risos).
E não quero aqui falar sobre a forma com que a vitória estadunidense foi construída, mas falar do resultado em si e do que se sucedeu após o surpreendente resultado.
Do dia pra noite a Espanha deixou de ser o assombro do planeta e voltou a ser a eterna amarelona. Não é para tanto, meus caros. Por poucos eles não superam o recorde de invencibilidade que hoje é do Brasil. Isso é muito significativo.
Esqueçam a Grécia campeã da Eurocopa, na maior zebra do futebol de todos os tempos. Ninguém vence o 2º mais importante torneio de seleções por acaso. É lógico que cair do cavalo como caíram os espanhóis ontem não é lá uma delícia. Mas seria muito pior cair quando de fato a coisa estiver valendo, lá em 2010.
Essa Copa das Confederações não quer dizer muita coisa não. Pegando apenas 2 exemplos bem vivos para nós. A França campeã do Mundo em 98, campeã da Eurocopa em 2000, o bicho papão do mundo. Chegou na Copa das Confederações em 2001 com toda a soberba que o seu favoritismo lhe permitia ter, sem Zidane. Atropelou todo mundo, com direito a eliminar o Brasil, (para variar) nas semifinais e vencendo o anfitrião Japão na final. Marcou 11 gols e sofreu apenas 2. Robert Pires jogou muito naquela edição.
Em 2002, com Zidane no time, era a favorita ao bi na Copa do Mundo. Zidane, machucado, participou somente do 3º jogo e só com uma perna, e a França deu adeus na 1ª fase sem marcar um golzinho sequer.
Em 2005 o assombro da vez era o Brasil, atual campeão do mundo, campeão da Copa América, trouxe na bagagem a vice-campeã Argentina para ser a representante sulamericana naquela edição. Quarteto mágico, super time, tudo quanto é tipo de Ronaldo. Classificou-se em 2º no seu grupo, deixando a liderança para o México. Nas semifinais despachou os alemães, donos da casa e na final massacrou os pobres hermanitos por 4X1. Terminou com 12 gols marcados e 5 sofridos.
Em 2002, a preparação para a Copa foi patética, um circo completo. O tal do quarteto mágico desandou e mais uma vez fomos eliminados pela França de Zidane.
Tivessem França e Brasil caído de seus esbeltos cavalos nas Copa Das Confederações que venceram e talvez tivessem detectado as falhas que o mundo todo enxergou e se preparou para atacar nas Copas em que ambas prestaram papelote frente aos olhos atônitos dos fãs da bola.
Seriam males muito bem vindos.
Ontem a Espanha mostrou que não é imbatível, mas não deixou de ser um timaço e favorita em 2010 por causa dessa derrota. Da mesma maneira que o Brasil não é essa 8ª maravilha do mundo só porque bateu nas secundárias seleções uruguaia, egípcia e paraguaia e porque se aproveitou de uma desesperada Itália, que precisou fazer o que não sabe, atacar. Justamente o que não pode fazer nenhuma seleção quando o oponente é o Brasil de Kaká, Ramirez, Luis Fabiano e Robinho, a não ser a Espanha, que tem efetivamente uma característica e muita qualidade ofensiva.
Alguém realmente acha que em um hipotético reencontro com os brasileiros em 2010, a Itália irá se atirar toda ao ataque e deixar o seu campo aberto para o passeio das individualidades brazucas? Pense bem.
Hoje, se a África do Sul se meter a besta e partir pra cima, a seleção Teixeiristica mete uns 4 no time do Natalino. Se ficar na sua, fechadinha e esperando uma atitude do time do Dunga, poderão se valer da falta de visão do técnico verde e amarelo e, quem sabe, arrancar um empate, levar para os pênaltis. Quem sabe repetir o feito estadunidense? Acho difícil. Mas o impossível não existe no mundo da bola. Vide a Espanha.
Chulipa Castiga - A derrota da soberba!
24 de jun. de 2009
La Mano de Dios - Copa 2014 e a novela Morumbi
Copa 2014 e a novela Morumbi
Direto do blog do Juca Kfouri:
Morumbi, o pomo da discórdia
O presidente Lula visitou o Morumbi ontem à noite.
E diante de não poucas testemunhas, virou-se para o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, e ralhou:
"Diga ao Ricardo para parar de falar merda. É preciso abaixar a crista dele. O Morumbi é o estádio de São Paulo para a Copa do Mundo".
O Ricardo, no caso, é esse mesmo que você pensou, o Teixeira, presidente da CBF.
Com quem o presidente da República anda meio desgostoso desde que Manaus foi escolhida em lugar de Belém.
Mas se Lula quer o Morumbi, não é só Ricardo Teixeira que não o quer.
O presidente da FPF não quer e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab tem outra opção, a mesma de um grupo de empreiteiros e do presidente da FPF, Marco Polo Del Nero: o estádio em Pirituba, parte de uma grande obra com centro de exposições, edifícios residenciais etc.
Que depois seria utilizado pelo Corinthians, mesmo que seu presidente, Andrés Sanchez, subitamente, tenha ontem dito que apóia o Morumbi.
Coisa só para Lula ver.
(Fonte foto: http://esporte.ig.com.br/futebol/2009/06/23/em+campanha+por+copa+2014+sao+paulo+recebe+lula+no+morumbi+6912911.html)
23 de jun. de 2009
La Mano de Dios - Agora que a poeira está baixando...
Agora que a poeira está baixando...
Depois de três dias, a demissão de Muricy parece já ter sido digerida. É a hora de pensar mais calmamente e ver as coisas sem as nuvens da emoção deixando as coisas um tanto obscuras. Muita abobrinha foi dita nesses três dias, mas também foram escritos belos textos, menos emotivos e mais inteligentes. Destaco aqui o melhor dos que li. A parte em negrito é destaque meu.
Muricy, o vizinho do 74
por José Trajano, especial para o ESPN.com.br
Somos vizinhos há mais de dez anos. E raramente nos vemos no condomínio. Moramos em prédios diferentes, e jamais fora a seu apartamento. Nossos filhos, porém, são amigos. Jogam bola e participam de torneios de videogame no salão de festas. Na noite de sexta-feira, o vizinho do 74 era o nome mais falado da cidade. Todos os telejornais e sites divulgavam com alarde que ele havia sido demitido do emprego. Um emprego e tanto! E, então, decidi visitá-lo.
Resolvi interfonar para não usar a prerrogativa de ser vizinho. Ele não estava, mas deixei recado com sua mulher que se chegasse e estivesse disposto a conversar, me telefonasse. Poucos minutos depois, ele ligou e pediu que fosse até lá. No caminho, fiquei pensando que deveria estar cercado de gente, de amigos, ex-companheiros de clube ou coisa parecida. Qual não foi a minha surpresa quando me recebeu com a porta já aberta e sozinho na sala.
Ao contrário do que imaginava, estava tranquilo e sereno. Sem nenhuma ponta de mágoa, rancor, bronca. Parecia ter tirado um peso das costas. Seu rosto revelava a certeza de que havia saído de cabeça erguida e com a sensação do dever cumprido. Fora o momento que se queixou de Cuca, por ter ligado ao presidente Juvenal para pedir conselho se deveria sair ou continuar no Flamengo, atitude que ele enxergou como falta de ética, o vizinho conversou sobre tudo com muita tranquilidade.
Para ele, a diretoria anda mais preocupada com o Morumbi do que com o time. Os cartolas só pensam no estádio, na Copa do Mundo de 2014, e os problemas do time ficaram em segundo plano. E havia problemas no elenco. Falta de parceria, disse. Que eu entendi como ciumeira de alguns jogadores com os novos que chegaram este ano.
Sem levantar a voz ou tentar se desculpar pelos maus resultados, o vizinho lamentou não ter conseguido Conca como reforço. “Ele esteve duas vezes aqui, mas o negócio não vingou”, disse. Um bom meia de ligação teria feito o time jogar diferente, com mais liga entre a defesa e o ataque, sem precisar jogar à base de lançamentos longos para o setor ofensivo.
O vizinho desconfiava que, mais cedo ou mais tarde, a demissão iria acontecer, porque ele não tem o jeitão que alguns dirigentes imaginam para um técnico do São Paulo. Não é de frequentar bons restaurantes para fazer companhia aos cartolas, não gosta de interferências na contratação de reforços e acredita até que a maneira de se vestir deixava essa turma incomodada. “É o meu jeito, simples, sem frescura, sem afetação, que as vezes eles não gostam.”
Toquei na decisão que tomamos em não mais ouvi-lo depois de uma entrevista que achei grosseira . Ele disse que não guardou mágoa e que somos meio parecidos na defesa de quem trabalha com a gente. Até os filhos brincaram com ele, achando que andava meio rabugento.
Já era de madrugada quando fui embora. Um pouquinho antes de sair, chegaram Pi e Fabinho, dois de seus três filhos. O vizinho me contou que o Pi (sou testemunha que joga muita bola) voltou muito irritado do Morumbi depois da derrota para o Cruzeiro e prometeu não torcer mais pelo São Paulo. O vizinho discordou do filho e disse que não podia abrir mão de sua paixão, que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Voltei para casa com a impressão de que meu vizinho é mesmo aquilo que diz. Gosta de ficar em casa, em companhia da família, dos cachorrinhos que leva sempre para passear, de lavar louça para passar a ansiedade e de ir ao sítio em Ibiúna para descansar. É um cara simples, um trabalhador do esporte. Sem banca, sem arrogância, não tem nada de “professor”.
Ele sabe que foi a derrota da arquibancada para a numerada. Mas sabe também que saiu por cima. A torcida gritou seu nome a todo instante, e isso ele não esquecerá nunca. Quer dar uma parada, já jogou no lixo tempos atrás uma proposta milionária do Catar, mas não creio que fique parado por muito tempo. Continuo achando que precisa ter mais educação nas entrevistas, após uma partida, mas me conquistou pela sinceridade e autenticidade.
É um bom sujeito o vizinho do 74. Boa sorte para ele.
22 de jun. de 2009
Do Populacho! - Um dia de Pacaembu.
A saída de Muricy não salva um grupo desmotivado e infeliz. Expiaram o bode errado.
O Corinthians abriu o placar com Cristian, em uma tabela bem feita com Douglas (e que passe de Douglas) que deixou o volante na cara do gol e, com um fino toque, deslocou o goleiro. Depois veio o gol de Chicão, novamente de falta, mais uma pegada boba, mais uma falta bem batida, levando o zagueiro a 12 gols. Por falar em falta, ela foi cometida em cima do novato Marcelinho, camisa 17, estreante no time principal e egresso do time de base do Corinthians, campeão da ‘Copinha’. O terceiro gol veio em cobrança de escanteio com Jucilei, que cabeceou para o chão e a bola entrou no ângulo. O São Paulo, no entanto, marcou seu primeiro gol no fim do jogo com Richarlyson, após grande jogada do garoto Oscar.
Espaço aberto para os grandes: Tostão e Mauro Cezar Pereira
Coluna do Tostão:
Tostão - Professor Dunga continua bem
...Dunga vai bem porque, mesmo sem nunca ter sido um treinador, tem mostrado que é capaz de fazer o que outros bons e experientes treinadores fariam.
Isso é mais uma evidência de que os técnicos não têm a enorme importância que eles e a maior parte da imprensa acham que têm. Outro bom treinador teria, na Seleção, mais ou menos a mesma média de bons resultados.
Os técnicos são importantes, mas nem tanto. Luxemburgo é apenas um excelente treinador, como outros. Mesmo se fosse capaz de ganhar as partidas, seria absurdo um clube brasileiro pagar ao técnico o que ele ganha. O presidente do Palmeiras, Belluzzo, como um grande economista, deveria saber disso.
Volto à Seleção. Em 2005, o Brasil ganhou a Copa das Confederações com brilhantes atuações contra Alemanha e Argentina. Na Copa de 2006, foi um fracasso. Isso não quer dizer que, se o Brasil ganhar o atual torneio, vai fracassar na Copa. Nem o contrário.
O que não se pode é achar que está tudo ótimo nas vitórias e péssimo nas derrotas. Galvão Bueno, porta-voz da TV Globo, que exerce grande influência na imprensa e no público, tem sempre um discurso pronto para a vitória e outro para a derrota, de acordo com a audiência. Seus conceitos mudam em poucos minutos.
A festa em Weggis, local de treinos da Seleção antes da Copa de 2006, considerada um dos fatores para o fracasso brasileiro, não foi só festa da Seleção. A maior parte da imprensa presente na Suíça estava deslumbrada com a equipe. As entrevistas de Parreira eram mais para elogiar que para perguntar. A turma do oba-oba estava eufórica. Parecia uma Seleção perfeita. Não poderia dar certo.
Fonte:
http://jbonline.terra.com.br/leiajb/noticias/2009/06/21/esportes/tostao_professor_dunga_continua_bem.asp
Coluna do Mauro Cezar Pereira:
Arrogância explica saída de Muricy. Novo técnico vem de clube coadjuvante.
Muricy Ramalho foi mandado embora do São Paulo. Qual a diferença entre a demissão do técnico tricampeão brasileiro para o pé no traseiro tão comum dos clubes em treinadores durante fases não muito boas? A diferença é que os cartolas do São Paulo dispensaram um profissional que há seis meses conquistava seu terceiro título brasileiro seguido. Reflexo de quem se acha mais do que realmente é.
Sim, há são-paulinos que acreditam pertencer a algo superior. Como se o clube do Morumbi trafegasse numa esfera acima no futebol brasileiro, a ponto de ser uma vergonha não ganhar a Copa Libertadores por quatro anos seguidos. Soa patético se lembrarmos que entre 1995 e 2004 o clube sequer se classificou. E convenhamos, é absurdo cair diante de Internacional, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro???
A demissão de Muricy mostra que São Paulo é dirigido por cartolas, termo definido como de uso pejorativo pelo dicionário Houaiss. Gente que, à frente de um clube de futebol, não assume responsabilidades quando a coisa vai mal. Eles apenas demitem uma pessoa, atribuindo a ela a culpa. Onde está a decantada diferença entre a postura dos dirigentes são-paulinos e os de outros clubes?
Claro que ao longo de sua história o São Paulo se estruturou, o que explica em parte sua trajetória de sucesso. Mas ter um Centro de Treinamentos bacana não assegura que determinado clube tenha administração moderna. Um exemplo? O Atlético Paranaense possui ótimo CT, mas Mário Celso Petraglia jamais foi um dirigente de vanguarda. O mesmo vale para o Cruzeiro com os irmãos Perrela.
É evidente que há diferenças entre esses nomes e os que comandam o São Paulo, mas há pontos em comum entre eles e vários outros cartolas que há décadas se espalham por aí. Quando as coisas não transcorrem exatamente como se esperava, demite-se o técnico e ponto final.
No caso tricolor, uma atitude arrogante de quem não suporta a realidade que mostrou, nas quatro últimas Libertadores, que o São Paulo não é tão poderoso quanto pensava ser. Ou o time não venceu esses quatro confrontos só por causa de Muricy? Entre analisar os erros e tentar de novo em 2010, melhor jogar tudo nas costas de um homem só. Clique aqui e veja comentário em vídeo.
Quanto a Ricardo Gomes, que foi contratado para o cargo vago, teve começo de carreira como técnico animador. Ganhou a Copa da França pelo Paris Saint-Germain há 11 anos, depois uma Copa do Nordeste pelo Sport, em 1999, e a secundária Copa da Liga Francesa em 2007 pelo Bordeaux.
Volta ao Brasil após modesta campanha do Monaco no último campeonato francês, quando foi 11º colocado. O clube é mero coadjuvante naquele esquálido catorneio, tanto que foi 12º em 2008, 9º em 2007 e 10º em 2006. Gomes chega com obrigação de ser campeão, algo novo para ele. Não é um nome animador, vale só pela tentativa.
PS 1: é óbvio que o São Paulo vinha mal. A questão é, se no Morumbi o técnico é demitido quando as não coisas vão bem, onde está a tão propalada diferença dos dirigentes são-paulinos?
PS 2: Alguns dizem que o São Paulo é diferente porque demitiu seu treinador, mas depois de três anos e meio no cargo. Ora, o cara ganhou TRÊS títulos brasileiros neste período, ou seja, os três torneios nacionais que disputou. Só 100% de aproveitamento!!! Seria menos estranho demitir Muricy no final de 2007, como castigo por ter se tornado campeão do Brasil jogando feio, como aconteceu no mesmo ano com Fabio Cappelo no Real Madrid.
Fonte: http://espnbrasil.terra.com.br/maurocezarpereira/post/57055_ARROGANCIA+EXPLICA+SAIDA+DE+MURICY+NOVO+TECNICO+VEM+DE+CLUBE+COADJUVANTE
Chulipa Canarinho - Reluz Seleção Brasileira!
Parabéns Seleção Brasileira, faz muito tempo que eu não me encantava com a canarinho, sim, ela esta definitivamente de volta, não se pode mexer com os brios dessa camisa, viu seu Buffon, não da pra ignorar os numeros do Técnico Dunga, tão criticado, inclusive por mim, sim, e bastante.
Mas a mão que apedreja tambem afaga, então estou aqui pra enaltecer a partida tão cativante que tive o prazer de ver ontem! Não ouso criticar ninguem, o time (sim, um TIME) fez 3 gols e não tomou nenhum
Tenho sim é que demonstrar agora todo meu agradecimento, que honra temos em ter essa seleção que conta com zagueiro como Lúcio, um monstro, senhor do jogo, defendeu muito e ainda por cima fez miséria como um atacante de extrema habilidade na frente, um jogo primoroso, deste que me arrisco a dizer, um dos maiores zagueiros que ja tivemos! Não esquecendo de todo o sistema defensivo, que ainda tem Juan, outro mestre, que infelizmente por uma lesão, está fora dos proximos jogos, mas tambem temos Luisão, outro que não deu espaços para os atacantes (atacantes?) italianos.
Tambem merece nota, Maicon, mais uma vez deixando todos os amantes do esporte com uma duvida muito chata, escolher entre ele e Daniel Alvez, é de deixar qualquer técnico rindo átoa diante desse "problema".
Após as vitórias sobre Uruguai e Egito, enquanto muita gente já começava a achar brilho em seu trabalho, eu ainda estava reticente. Afinal, atualmente o Uruguai é uma seleção da 2ª divisão do futebol mundial e o Egito está em situação complicadíssima na empolgante eliminatória africana, e nem para a Copa deverá ir. Tanto é que ontem levaram um nabo dos estadunidenses.
Mas não sou bronco o suficiente para não enxergar evolução no trabalho do rapazote. Só de finalmente ter se convencido de que Kleber não tem condições de ser titular nem em seu clube e de que Ramirez é MUITO mais jogador do que Elano, já dou meu braço a torcer.
A Itália bem que tentou começar o jogo pressionando com suas jogadas aéras. Mas pobre a Azurra que depende da cabeça de um Luca Toni para conseguir algo. Pelo ar a coisa não acontecia, pelo chão era uma tristeza só. Atirando-se ao ataque, a Itália abriu espaços suficientes para que o letal contra ataque canarinho fizesse seu trabalho. Luis Fabiano em fase exuberante matou o jogo aos 37 e aos 43, sendo o 2º gol uma pintura ao melhor estilo brazuca de ser. Luis Fabiano para Robinho, que achou Kaká pela direita, que cruzou para Robinho, que com um corta luz inteligentíssimo, deixou Luis Fabiano livre para destroçar o jogo italiano. O mesmo Robinho que tentou cruzar da direita na jogada seguinte e achou o pobre Dossena, tentando cortar e colocando para dentro do próprio gol.
Nem as entradas de Pepe e Gillardino no 2º tempo (muito mais jogador que Luca Toni) deram alguma esperança à combalida seleção italiana com seu uniforme e o futebol que lembram o Uruguai.
A seleção brasileira pouco buscou a ligação direta da zaga ao ataque. As acertadas efetivações de André Santos e Ramirez deram a Kaká a companhia adequada para que o jogo brasileiro ganhasse condição boa no passe e no apoio ao ataque. Ainda que o meio conte com Gilberto Silva, que até desarma, mas toca de lado. De toda forma essa seleção ganhou uma cara, ganhou um padrão e que não é do bicão pra frente e seja o que Deus quiser. Ela agora passa de pé em pé e por pés que sabem o que fazer com a redonda.
Dou meu braço a torcer para o Dungão. Pelo menos por enquanto.
20 de jun. de 2009
La Mano de Dios - São Paulo despede-se de Muricy
São Paulo despede-se de Muricy
Era uma história anunciada. Depois da derrota incontestável para o Cruzeiro na quinta-feira, o clima ficou insustentável para Muricy.
O técnico que em quase 4 anos à frente do São Paulo trouxe o tri-campeonato brasileiro parecia já vir sofrendo de um desgaste de relacionamento que culminou em mais uma eliminação frente a brasileiros na Copa Libertadores.
O São Paulo precisava respirar novos ares, e parece que Muricy não se viu como a pessoa certa para fazer essa renovação. Sua saída foi de comum acordo com Juvenal Juvêncio.
Muricy deve sair pela porta da frente, de cabeça erguida e orgulhoso de um trabalho de gande sucesso no cenário nacional. Ao que tudo indica, inciará um trabalho frente ao América, do México.
Ricardo Gomes é o novo técnico do São Paulo.
Mal terminou o casamento de 3 anos com Muricy Ramalho e o São Paulo já anunciou o seu novo comandante - Ricardo Gomes.
19 de jun. de 2009
La Mano de Dios - O São Paulo precisa de novos ares
O São Paulo precisa de novos ares
A derrota de ontem para o Cruzeiro em pleno Morumbi deixa claro algo que há tempos vem se avolumando cada vez mais: o São Paulo é um time sem criatividade.
O Tricolor está preso a um esquema tático previsível, repetitivo e pragmático que já não gera resultados. O time hoje é um festival de bolas cruzadas por laterais afobados, um meio de campo sem liga, sem alguém que segure a bola e arme uma jogada, sem criatividade na frente e duro na defesa.
As reações de Eduardo Costa e André Dias só mostram o quanto o São Paulo está descompensado, sufocado pela falta de renovação tática. Muricy precisa urgentemente renovar, buscar novas saídas, se quiser ver seu time continuar sendo, pelo menos, o melhor do Brasil.
Ontem contra o Cruzeiro, venceu o melhor. O São Paulo está muito longe do melhor do mundo que foi em 2005 e ainda distante do campeão brasileiro do ano passado.
Ao som de Airto Moreira - Return to Forever. Uma versão do clássico de Chick Corea cheia de percussão...
Rapidinhas: até 2008, a pressão sobre o Tricolor era aliviada pela conquista do Brasileirão no fim do ano. Acredito que esse ano nem ela resolva. Até porque, do jeito que a coisa anda, a taça do BR-09 não virá.
Chulipa Africana! - Egito cabeceia a zebra pro fundo do gol!
18 de jun. de 2009
Do Populacho! - E que jogão!
A vitória do Corinthians por 2x0, contra o Internacional - RS, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, se deu em um dos mais empolgantes jogos (nacionais) do corrente ano.
Jogo franco, aberto, onde nenhum dos times, principalmente o Internacional, que jogava fora de casa, se propôs a defender somente.
Impressionante foi a ‘blitz’ alvi-negra no início do jogo e as criações de jogadas pelos flancos. Pelos flancos também o Inter atacava, quase sempre com Taison, que deu trabalho à defesa corinthiana e ao lateral Alessandro que, ainda em ótima fase, apoiou bem a defesa.
O jogo mais perecia uma queda de braços, sendo forçado ora por um, ora por outro ataque, sem que as defesas se perdessem.
Os gols do Corinthians saíram, com Jorge Henrique, após passe de Marcelo Oliveira, que fez um bom jogo, e Ronaldo, lançado por Elias, após episódio polêmico. Puro detalhe.
E, se o time Colorado não marcou, muito se deve ao goleiro Felipe, em noite inspirada no Pacaembu, onde operou verdadeiros milagres.
Agora é esperar o próximo jogo, o segundo desta final que já começa eletrizante.
P.S: É muito provável que nesse segundo jogo os times já contem com seus jogadores que estão servindo a seleção. Jogão.
Chazinho de Coca - Em clima de amistoso, Palmeiras dá tchau para a Libertadores...
No 1º tempo o jogo parecia um amistosão internacional. Não se viu a disposição esmeraldina de outras missões impossíveis e alcançadas na mesma Libertadores. Não se viu o 3-5-2 que tanta velocidade emplaca no time de Luxemburgo funcionar dessa vez. Não se viu um Diego Souza aceso como o meia costuma ser em jogos dessa envergadura.
Dentro desse cenário, a bola pouco chegava em Keirrison e ele também pouco a buscava. Williams não foi agudo como costuma ser, mas sacá-lo na 2ª etapa não acho que tenha sido a opção mais acertada. As entradas de Ortigoza, que sempre traz fôlego ao time, sim. Assim como a de Obina, que teve duas chances para entrar no hall de heróis palestrinos na Libertadores. Posto que Cleiton Xavier já ocupa desde o petardo contra o Colo-Colo. Mas exatamente por ocupar esse posto, o camisa 10 parece ter achado que poderia mandar mais um pombo sem asa como aquele e arriscou chutes, alguns pavorosos, em momentos onde trabalhar a bola era a melhor opção.
O Juiz foi bem fraquinho. Houve 2 lances de pênalti na 1ª etapa, um para cada lado. Claríssimos? Não necessariamente. Fez certo ao usar do mesmo critério para não assinalar nenhum deles. Mas tivesse dado e a probabilidade de assinalação de ambos levaria o jogo para as penalidades.
Na 2ª etapa houve pênalti em Obina no lance em que o centroavante perdeu gol feito. Houve também um lance de pênalti em Marcos, num dos tantos momentos em que o santo tentou transformar-se em Deus arriscando-se na área adversária. Foram PENALTIS? Escandalosos não, mas foram lances assinaláveis. Justificam a eliminação? De maneira nenhuma.
Mesmo abaixo do que pode ser, Palmeiras foi mais time ontem. Aliás, o Nacional é de um nível técnico baixíssimo. Mas a melhor condição técnica do Verdão esbarrou na bem armada retranca uruguaia. Além das 2 chances claríssimas de Obina, Cleiton Xavier mandou bola na trave em cobrança de escanteio. Keirrison desviou chute de Diego Souza e por pouco não colocou pra dentro. Danilo quase marcou o seu aos 14. Cleiton Xavier quase faz o seu de cobertura, lance salvo em cima da linha pela zaga uruguaia. Antes disso, o Nacional quase liquida de vez em chute para fora de Garcia.
Em um jogo onde o time da casa fez uma cera danada, menos de 5 minutos seria absurdo e ele deu apenas 2. Enfim, fatos, passagens, situações que tentam, mas não explicam e não justificam a eliminação palmeirense de mais uma Libertadores.
Para o Palmeiras sobrou o BR09 e a certeza de que não será fácil criar um clima de paz pelos lados do Palestra. Hoje os muros já estão pichados e a cabeça de Luxemburgo é pedida.
Mudar o comando agora não será inteligente. Mas há de se convir de que os frutos colhidos até agora com a milionária comissão técnica luxemburguiana não tem sido dos mais polpudos.
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Fonte/ Imagem (lancenet!)
17 de jun. de 2009
La Mano de Dios - Crise? No futebol brasileiro tem.
Quarta – feira gigantesca do futebol.
Os domingos são os principais dias para o futebol brasileiro, certo? Errado. Ao menos nessa época do calendário.
A Taça Libertadores e a Copa do Brasil monopolizam as atenções da ferocidade boleira no Brasil e no continente. Hoje então as duas competições se cruzam em decisões que prometem arrepiar a espinha até de torcedor de badminton.
Taça Libertadores da América - Nacional X Palmeiras
Pela Libertadores, o Palmeiras já está no Uruguai para enfrentar o Nacional. Na 1ª partida o placar apontou 1X1, no Palestra Itália. O Verdão precisa de gols, não necessariamente da vitória. 0X0 dá Nacional. 1X1 a decisão vai para o drama das penalidades. Empates a partir de 2X2, levam o Palmeiras às semifinais. A vitória por qualquer placar serve para ambos.
O gramado horroroso do Centenário preocupa. Mas para quem jogou 317 partidas contra o Sport na Ilha do Retiro, o Centenário pode até não ser aterrorizante.
Luxa deverá repetir a escalação da vitória contra o Cruzeiro. No 3-4-1-2, com Marcão na zaga, Williams no ataque ao lado de Keirrison, Diego Souza livre para armar o jogo e Cleiton Xavier como um falso 2º volante. O time parece muito confiante, mas em caso de eliminação, a cornetagem volta a soar como um estrondo pelos lados do Palestra. Pelos lados do Nacional, um surto de gripe (comum) pegou muitos dos jogadores do time, chegando a deixar alguns como dúvida para o jogo. O zagueiro Federico Dominguez e o meia Angel Morales, além do zagueiro Matías Rodriguez, e o meia Nicolás Lodeiro, tido como o destaque do elenco, são alguns dos gripados.
Taça Libertadores da América - Grêmio X Caracas
Também pela Libertadores, mas no estádio Olímpico, o Grêmio tenta confirmar seu favoritismo contra o Caracas. A situação é a mesma do jogo entre Palmeiras X Nacional. No confronto de ida, o tricolor dos pampas empatou em 1X1 e agora leva as mesmas vantagens que o Nacional tem sobre o Palmeiras.
Em relação ao jogo contra o Fluminense, 2 possíveis alterações. Revér volta a zaga e Ruy retoma a camisa 2.
Os dirigentes gremistas têm salientado a contagem regressiva para o tri continental. Se for levar em consideração o pessimismo da imprensa venezuelana em torno de seu representante, os dirigentes sulistas já podem refazer a conta.
Copa do Brasil - Corinthians X Internacional
Já pela Copa do Brasil teremos hoje o início das finais. O Corinthians recebe o Internacional no Pacaembu, numa final mais do que anunciada desde o princípio.
Há 3 anos apontado como favorito a tudo, o Internacional precisa finalmente fazer valer esse favoritismo que quase todo mundo dá a ele ao longo de todo esse tempo, coisa que não tem feito. Basta ver que para o ano de seu centenário, o colorado não conseguiu nem a vaga para a principal competição do continente. Até por isso tenta impedir que o rival da final consiga realizar o mesmo sonho.
Pelos lados do Parque São Jorge ninguém esconde que a grande obsessão do clube é a vaga para a Libertadores de 2010, ano de seu centenário.
Para impedir o feito corintiano, o Inter vem a São Paulo com sérios desfalques. Kleber está na seleção (mas atualmente esse é mais um ganho do que perda), assim como Nilmar, principal estrela do time. O carrasco corintiano na libertadores de 2003 também não irá a campo. D´Alessandro não se recuperou de uma tendinite e já foi vetado. E na lateral direita Tite não poderá escalar Bolivar, suspenso. Marcelo Cordeiro, Alecssandro, Andrezinho e, possivelmente Danilo Silva deverão assumir seus postos, respectivamente. Magrão que era dúvida, está liberado.
O Corinthians também tem seu desfalque – André Santos, que também defende a seleção do Dunga. Para sua vaga Mano faz mistério, mas numa coisa eu aposto, Wellington Saci não será o escolhido. Atacante de ofício, Mano inventou o garoto na lateral e viu Saci fazer péssimo papel. Marcelo Oliveira ou Diego deverão sair jogando na esquerda. Ronaldo que se recupera de forte gripe está confirmado. O camisa 9 deu seu recado ao afirmar que o Inter não é um bicho de 7 cabeças como quase todo mundo diz. Nessa eu to com o Fenômeno.
Meus palpites para os jogos da quarta barriguda do futebol:
Nacional X Palmeiras – Palmeiras com vitória.
Grêmio X Caracas – Grêmio com goleada.
Corinthians X Internacional – vitória corintiana e sem levar gols.
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Malandro, se o coração estiver em dia e você não puder ir ao jogo do seu time, coloque sua cerveja para gelar meia hora antes, deixe o tremoço e o picles já no jeito, escolha a melhor transmissão pelo rádio e a melhor imagem da tv. A noite dessa quarta promete.
16 de jun. de 2009
Dia 16 de junho de 1999
Todo dia 26 de agosto, desde 1914, a comunidade alviverde espalhada pelo país e pelo mundo comemora a data de fundação de sua agremiação tão querida.
Desde o dia 20 de setembro de 2005, quando a Câmara Municipal de São Paulo aprovou tal data como O Dia do Palmeiras, a mesma comunidade exalta a sua palestrinidade tão latente.
Nem todos se lembram, mas no dia 14 de setembro comemora-se o dia em que a Societá Palestra Itália tornou-se Sociedade Esportiva Palmeiras. Naquele longínquo 14 de setembro de 1942, o Palestra Itália morreu líder, e uma semana depois deu lugar ao gigante Palmeiras, que já nasceu campeão. Exatamente no dia 20 de setembro de 1942.
Anos, títulos e histórias se passaram ao longo dos anos que sucederam esse 14/09/42, até que uma nova data entrou para a história desse alviverde tão imponente:
Dia 12 de junho de 1993. O dia dos namorados mais doce da vida de qualquer palmeirense. A data que marca o fim da agonia, o fim de uma fase de trevas, o fim da angustiante fila de 17 anos, justamente contra o maior rival. O Palmeiras iniciava uma nova fase de glórias e conquistas, enchendo uma vez mais o seu já abarrotado salão de troféus com quase tudo o que era possível conquistar. E eu disse quase tudo.
Faltava algo. Faltava aquela taça. A obsessão em torno daquele feito pendente era devastadora, principalmente a cada insucesso nas trajetórias em busca dessa tão sonhada conquista. Ela não faria do Palmeiras maior, assim como não o fazia menor antes de tê-la. Ela era simplesmente a somatização dos sonhos de tantos outros palestrinos que tantas vezes bateram na trave dessa conquista. Dos esquadrões esmeraldinos de 1961 e 1968, que ficaram a uma mãozinha de erguer a tão dignificante conquista. E depois, de outros esquadrões que naufragaram muito antes do que suas condições lhes condicionavam.
E então foi realizado, enfim, um planejamento focado nesse objetivo. Alguns craques, outros guerreiros, um líder agregador e um santo.
As muralhas a serem vencidas, muitas vezes pareciam intransponíveis. Poderiam ser para muitos, não para aquela linha com atacantes de raça. Os inimigos eram poderosos, mas tornavam-se cada vez menos eficazes diante daquela defesa que ninguém conseguia passar de forma mortal.
E então surge diante desse grupo tão diversificado com elementos humanos e divinos, o grande rival, o mesmo do 12 de junho de 1993. Mais uma vez eles, fortíssimos, tão poderosos quanto, tão ambiciosos quanto. Um épico foi escrito na história do futebol. Ali foi disputado um campeonato à parte, onde o campeão ganhou a credencial necessária para se sentir realmente invencível e partir forte rumo ao grande objetivo. Foi naquele épico que um humano tornou-se santo. E que o general do esquadrão transformou um time de futebol em família.
Uma data que completa hoje 10 anos. Que faz do mês de junho tão especial quanto o de agosto, quanto o de setembro. Que ao lado daquele dia dos namorados de 1993, adoçou a alma da coletividade, da torcida que canta e vibra, pelo seu alviverde inteiro e imenso, brasileiro desde 14 de agosto de 1914, condição afirmada e destacada em 12 de setembro de 1942.
16 de junho de 1999 é a data. A Taça Libertadores foi a obsessão alcançada. E benditos sejam:
Santo, Arce, Júnior Baiano, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio, Rogério, Zinho e Alex (Euller);Paulo Nunes e Oséas (Evair). Uma família comandada pelo General: Felipão.
Cheers,