Imagem cedida pelo blog do Perrone
Libertadores com garra
Morumbi cheio, a chance do São Paulo botar os dois pés na próxima fase da Libertadores, jogo contra o adversário mais difícil da chave, o encardido Defensor do Uruguai. Até aí tudo bem, Libertadores é o tipo de campeonato repleto de adversários encardidos, duros, a copa dos resultados improváveis (vide a LDU campeã do ano passado), e o São Paulo já está mais do que vacinado.
Mas ninguém esperava que fosse tão difícil. O Tricolor foi pálido no primeiro tempo, errando muitos passes e com muitos problemas na saída de bola. Além disso, Washington não estava inspirado, e o São Paulo limitava-se a cruzamentos para o atacante, que não estava resolvendo.
Isso não quer dizer que o Defensor era um timaço em campo. O time uruguaio não teve uma real jogada ofensiva no primeiro tempo, claramente mais preocupado em garantir um empate. E o gol dos uruguaios foi uma surpresa para todo mundo, inclusive para eles. Cobrança de falta, uma tentativa de levantamento na área, dois jogadores uruguaios impedidos e uma falha bisonha de Rogério Ceni. 1x0 para os uruguaios no fim do primeiro tempo.
Na segunda etapa, vimos o São Paulo que os mais de 50 mil torcedores foram para ver. Um time ofensivo, compacto, bem postado em campo. Com jogadas rápidas de linha de fundo (principalmente pela esquerda com Junior César) e muito talento no meio de campo. O gol era questão de tempo. Mas não saía. E dá-lhe bola na trave, de Washington e de André Dias, e dá-lhe chute de fora da área. E a bola parecia não querer entrar.
Mas o São Paulo tem Borges, atacante que cada vez mais vem resolvendo a fatura. Falha da zaga uruguaia e Borges empatou, num impedimento difícil de ser marcado (justiça dos gramados, talvez). Quatro minutos depois e ele - novamente ele - vira o jogo com um gol suado, daqueles de bater no peito. Poderia ter sido mais, mas ficamos no 2x1.
O São Paulo do segundo tempo é o time que todos queremos na Libertadores. É um time de raça e talento, bem armado em campo e dando o sangue pela camisa. É um time com garra.
Ao som de Cream - Sunshine of Your Love. E viva os power trios!
Rapidinhas: Junior César e Arouca encaixaram direitinho no time de Muricy. Ambos hoje são indispensáveis ao Tricolor. A esquerda Tricolor está afiada. E caindo pela direita, o valente Zé Luís e o talento de Hernanes, incontestável.
E que venha o Corinthians! Presentão de Páscoa para todos que gostam de futebol, garantia de um belo jogo no domingo!
10 de abr. de 2009
La Mano de Dios - Libertadores com garra
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2 comentários:
Aposenta Rogério!
Forza Palestra.
Puta merda, depois da contusão de hoje seu comentário vai entrar para a história como a urucubaca-mor, hahahahahahhaha!
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