Texto enviado pelo nosso correspondente em Recife, Tiago Pimentel.
------------
A Volta por cima!
Pois bem, rapaziada, não me peçam isonomia no presente momento, afinal, o “curinthians”, o time sem estádio e sem libertadores, da marginal sem número, voltou. Você pode até dizer que são muitos rojões para um mero paulistinha, mas não se esqueça, caro amigo, que o menosprezo não passa de uma forma arrogante de pensamento pequeno. E mesmo sem estádio e sem libertadores, pequeno é um adjetivo que nunca se aplicou ao Corinthians. Mesmo em seus momentos mais críticos (a fila de 23 anos e a queda para a Série B), o Corinthians jamais se permitiu diminuir. Diria que principalmente nestes momentos o Coringão se agiganta, como se encontrasse no sofrimento do seu torcedor – quando eu digo torcedor, refiro-me a você e eu, não ao marginal uniformizado – a razão de sua grandeza.
E nesta conquista, não há como não falar nele, que tantas vezes foi considerado acabado para o futebol. Ronaldo Nazário, o Fenômeno, sinônimo de superação, mais uma vez ridicularizado pelo tamanho da pança, e pelos percalços em sua vida pessoal, fez calar a inveja canhesta de seus críticos. Ele que tantas vezes caiu e se levantou para seguir em frente, mais uma vez provou (como se precisasse), que ninguém mais que ele merece ser chamado de Fenômeno. Diria que o dissimulado gesto obsceno feito na comemoração de seu gol contra o São Paulo, não foi dirigido à torcida são-paulina, e sim, a esses invejosos. E se me dão licença para fazer uso chulo do vernáculo pátrio, me filio ao Fenômeno num sonoro “Chupa”.
Mas seria injusto não falar de outros personagens deste grupo tão aguerrido. Chicão - que não disputou o último jogo, por estar suspenso - foi um guerreiro ao lado do capitão William. Jorge Henrique foi o carregador de piano que tanto personifica a garra corinthiana. Um grande destaque também foi André Santos, com gols importantes. E aquele, que na humilde opinião deste escriba, foi o melhor jogador deste Paulistão, Elias.
Vale falar também na determinação da equipe do Santos, principalmente na segunda partida da decisão, o que só fez engrandecer o espetáculo.
Sobre o campeonato Paulista, ganhou o clube que melhor se planejou para ganhar. É muito cedo ainda para dizer que a atrapalhada diretoria corinthiana aprendeu algo nesse sentido, mas um pequeno passo, não deixa de ser um grande ponto de partida.
E nesta conquista, não há como não falar nele, que tantas vezes foi considerado acabado para o futebol. Ronaldo Nazário, o Fenômeno, sinônimo de superação, mais uma vez ridicularizado pelo tamanho da pança, e pelos percalços em sua vida pessoal, fez calar a inveja canhesta de seus críticos. Ele que tantas vezes caiu e se levantou para seguir em frente, mais uma vez provou (como se precisasse), que ninguém mais que ele merece ser chamado de Fenômeno. Diria que o dissimulado gesto obsceno feito na comemoração de seu gol contra o São Paulo, não foi dirigido à torcida são-paulina, e sim, a esses invejosos. E se me dão licença para fazer uso chulo do vernáculo pátrio, me filio ao Fenômeno num sonoro “Chupa”.
Mas seria injusto não falar de outros personagens deste grupo tão aguerrido. Chicão - que não disputou o último jogo, por estar suspenso - foi um guerreiro ao lado do capitão William. Jorge Henrique foi o carregador de piano que tanto personifica a garra corinthiana. Um grande destaque também foi André Santos, com gols importantes. E aquele, que na humilde opinião deste escriba, foi o melhor jogador deste Paulistão, Elias.
Vale falar também na determinação da equipe do Santos, principalmente na segunda partida da decisão, o que só fez engrandecer o espetáculo.
Sobre o campeonato Paulista, ganhou o clube que melhor se planejou para ganhar. É muito cedo ainda para dizer que a atrapalhada diretoria corinthiana aprendeu algo nesse sentido, mas um pequeno passo, não deixa de ser um grande ponto de partida.
Acredito que sobre as partidas que decidiram o Paulistão, profissionais especializados são mais indicados para dar pareceres táticos, então o que cabe aqui para finalizar é o belíssimo samba de Paulo Vanzolini que dá nome a este texto: “Ali onde eu chorei qualquer um chorava/ Dar a volta por cima que eu dei/Quero ver quem dava”. Valeu, Corinthians.
------------
Pimentel é corintiano, maloqueiro e sofredor. Atualmente morando em Recife, disse que irá torcer contra o Sport na terça-feira. Contra o Sport, nunca a favor do Palmeiras.
4 comentários:
eeee, parabens, levaram o Paulistinha, mas do meu time nao ganham ja faz anos, kkk
Invictos. Histórico.
Desde 30 e tantos que o Timão não faturava invicto. Desde 72, quando o Palmeiras conseguiu o feito, que ninguém ganhava invicto.
Fez história o Coringão.
Acho que é o 5o. invicto da história dos Paulistas.
Postar um comentário