25 de nov. de 2010

CHAZINHO DE COCA - NAS LÁGRIMAS DOS QUE TE QUEREM BEM

Texto: João Paulo Tozo

Havia pensando em usar o termo “pacaembuzaço” como ponto de partida para minha coluna sobre a tristeza de ontem, mas Mauro Beting e Milton Neves, mais do que eu em tudo quando se pensa em textos, em termos, em palavras do jogo jogado com a bola nos pés, já usaram a referência em suas inserções no rádio e internet.

Pensei então em focar no jogo do campo, no jogo dos números, no jogo dos erros, dos acertos, dos erros e dos erros, dos erros e dos erros incessantemente corriqueiros . No jogo da superação. No jogo da decepção.

Referências chegam aos montes. Na tristeza meu cérebro parece trabalhar melhor. Intrigante. Preferia então ter sempre dificuldades ao pensar no que escrever.

Penso...

Os dois são verdes. Um Verdão de cada lado. Um maior na história. Outro maior ontem no campo. Um maior na superação. Outro maior na decepção.


Paralelos básicos demais.

Pensei então em evocar a minha linhagem, minha estirpe, minha família verde dentro da família de sangue e verter algumas lágrimas enquanto escrevo. Mas já fiz uso desse artifício em algum outro momento de tristeza gerada pelo mesmo agente causador.

As enxugo...

Os velhos de velhas idéias que tornam a esperança Verde de dias melhores em desgosto nos tristes dias que nunca melhoram poderiam ser alvos de uma raiva canalizada há tempos. Mas acho que já direcionei minha voadora imaginária a eles em algum momento.

Pensando...

Cara, quantas razões e momentos já tive para escrever sobre tristezas e decepções pintadas em verde e branco. Até quando me darão munição?

Já virou arsenal.

A postura blasé na derrota não é nosso forte. Ser blasé em momento algum nos parece ser postura digna de quem diz torcer. O verde de alma derrama sua lágrima na tristeza. Mas também na alegria. Faz tempo, mas lembro-me de muitas que derramei por motivos de nobreza verde. Nós as derramamos. Simplesmente.

E que assim continuemos. Por que por mais que existam velhos de velhas e cretinas idéias dos quintos dos infernos. Jogadores sem vinculo, sem paixão, sem respeito, sem condição. Por mais que sacanas oportunistas tentem demover do imaginário popular a sensação cheia de razão de que naquela sociedade esportiva reside um gigante, ferido é verdade, mas gigante na história dos campos e dos cantos. Enquanto houver quem por ele derrame lágrimas de alegria ou tristeza, o Gigante Verde permanecerá.

“Melhor do que vencer é ter um time pelo qual torcer” (Mauro Cezar Pereira)

Um comentário:

Gregório Possa disse...

'' João Paulo Tozo disse...

Peixe, deixa o Pierre e o Assunção onde estão pois estão bem e ano que vem tbm disputarão a Libertadores. hahaha

Abraços ''


POR FALAR NISSO, O SORTEIO DA LIBERTADORES FOI SENSACIONAL, PENA VOCÊ NÃO PODER ACOMPANHAR :D

abraçooo meu amigo !