7 de dez. de 2010

CHAZINHO DE COCA - CARTA DE UM AMIGO TRICOLOR

João Paulo,

Lendo seu texto me veio à cabeça um filme, daqueles épicos. Tudo começou em 2009 após aquela arrancada magnífica, de um time que ficará marcado para sempre como "time de guerreiros". Pode ser uma alcunha de quem apenas é esforçado e não se tem técnica para ganhar os jogos, mas não, apenas é uma forma de mexer com o brio daqueles jogadores que tanto sofreram, apenas uma forma de dizer que sem garra não se vai a lugar algum e depois de 26 anos chegamos. São caras que jamais irão ser esquecidos pelos torcedores que tanto comeram o pão que o diabo amassou.

Chorei a Libertadores. Chorei também em silêncio na Sulamericana, mas hoje eu choro, de uma emoção enorme, de uma felicidade, pois “quem espera sempre alcança" e alcançamos.

Mas lembrando que tudo começou ano passado, naquela virada fenomenal, onde pouquíssimos acreditavam, apenas aqueles que sofreram em silêncio.

Hoje fez 1 ano daquela batalha em Curitiba. Hoje faz 1 dia após a tremenda conquista do campeonato brasileiro. Pois é, ser tricolor é sofrer com gosto, é sentir marcas profundas num céu tão alto.

Assim se faz Fluminense, aquele clube que me orgulha pelos feitos, que me fez virar cidadão e saber exatamente o que é a palavra amor.


Obrigado pela homenagem, pelo reconhecimento e principalmente, por saber que este clube, este que ganhou o título nacional ontem, figura entre os grandes, porque ele nasceu assim, ficou num profundo coma, mas jamais deixou de ser gigante!


Abraços e saudações tricolores

Roberto Borati. 1970/1984/2010.
-------------------------------------

Resposta:

Bob meu velho, sem palavras. Quem agradece aqui sou eu. O que fiz foi pouco perto da significância que sei que essa conquista tem pra você e os seus iguais. Torcemos por agremiações distintas, com histórias distintas, mas que co-existem, se completam e tornam o futebol brasileiro essa coisa fantástica e cheia de cores.

Parabéns e obrigado,

Um comentário:

Roberto B. disse...

e ainda continuo no paraíso! obrigado, meu velho!