Final de semana esportivo com jogo da seleção e F1 e alguns jogos ainda do Brasileirão. Iniciando essa nova coluna no clima "eu sou velho mas gosto de viajar" (Arnaldo Baptista) vai nossa dica, o saboroso e ultraviajante Grateful Dead.
Até hoje pode-se dizer com certeza que o GD é uma das bandas mais populares dos EUA, uma das únicas que forjou um lifestyle e que tem fãns devotos, mesmo tendo se extinguido há mais de dez anos.
Curiosamente nunca fizeram sucesso algum no Brasil, sendo raramente citado na cena do rock, seja do classico, seja do alternativo. Por aqui só os connesieurs são iniciados na obra da Banda de Charlie Garcia.
Uma das provaveis explicações para isso é que o GD nunca gravou um disco DAQUELES. Fizeram ótimos discos, que etarão recomendados ao final, mas o lance dos caras era shows. Ou maratonas. Os caras, no auge, eram capazes de ficar tocando por 6 horas para uma hipnotizada plateia, que ia sabe lá deus pra onde no meio dos improvises guitarristicos de Garcia e Bob Weir. Aliberavam a mesa de som para que os f~ças fizessem gravações do concertos e incentivavam a troca dos tapes com suas apresentações. Nota: a troca, pois a ética Deadhead não permitia a venda de tal material.
O GD surgiu em San Francisco em meados dos anos 60 e se dissolveu com a morte de Garcia, em meados dos 90.
Discografia recomendada:
Estúdio:
Antehm of the sun, 1968 (totalmente viajante, psicodelia braba)
American beauty, 1969 (rock)
Workingman's dead, 1970 (folk)
In the dark, 1987 (rock-pop)
Ao vivo:
Live/Dead, 1969 (o melhor pra quem quer entnder o espirito da banda)
Dick's Picks Vol. 8 (os lados acustico e eletrico da banda em registro ao vivo)
5 de set. de 2008
Fim de Semana Sonoro : Grateful Dead
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